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segunda-feira, novembro 19, 2012

Laborinho Lúcio sobre os sérios

O jornal i entrevistou Laborinho Lúcio. Essencialmente, repete-se, Laborinho. Mas há um ou outro aspecto interessante. Diz que preza muitíssimo a sua independência e que agora tem muita liberdade. Vejamos.
Quando lhe perguntam se Noronha Nascimento enquanto juiz de instrução no Face Oculta, salvou Sócrates diz que " não faço a menor ideia". Não acredito que não faça e por isso não me parece mesmo que tenha agora a maior liberdade, como diz.
Quando lhe falam em Pinto Monteiro, refere uma discordância pontual, vincando no entanto ter do mesmo uma ideia de ser uma pessoa séria. Neste contexto, não sei o que é mesmo isso de se ser uma pessoa séria. A sério que não sei. Será uma pessoa honesta? Honrada? Proba?  Tudo isso ou só parte?

Por outro lado, a uma pergunta do jornal sobre o caso Freeport, respondeu assim:

jornal i- Em 2009 defendeu que o MP devia esclarecer o que tinha acontecido no Freeport. Ficou surpreendido com o desfecho?

Laborinho Lúcio- Com o desfecho, não. Fiquei foi surpreendido por nunca ter havido esclarecimento. Da mesma maneira que devemos preservar o segredo de Justiça devemos dar informação ao cidadão sobre situações reais dos processos. As pessoas têm o direito de saber porque é que um processo esteve parado quatro anos.

Ora bem.  Sobre o caso Freeport, a tal pessoa séria já se pronunciou várias vezes. A última foi para dizer que era o exemplo do processo político.  Laborinho Lúcio achará isso sério? 
Por outro lado, a explicação do processo ter estado parado durante quatro anos também já foi apresentada in illo tempore: foi investigado pelo próprio CSMP e a resposta, se ficou na gaveta tal se deve ao mesmo indivíduo sério.No entanto foram produzidos comunicados. Pela PGR, em 10 e 29.1.2009.
Laborinho não sabe disto? Então se tem tanta liberdade como diz, porque não diz o que sabe? Tem medo? Então não tem liberdade. É tão simples como isso.
E continua a considerar estes procedimentos sérios?

3 comentários:

  1. o único lúcio que conheço é um peixe de água doce com dentes afiados.
    mais um miasma do 'centrão'

    faz-me lembrar um poema que podem ler na Net e tem por título
    « o peido que a nega deu quase não cabia no cu »

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  2. esse laborinho nunca labora em vão; esperto, surfista como não há outro, mas com cabecinha de surfista, claro

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  3. É,quem engole um avental fica assim..

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