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sexta-feira, dezembro 21, 2012

Rikki: não perca esse número!

Sobre o facto de Ricardo Salgado ( sim, o principal do BES, o Rikki nº 1) ter ido ao DCIAP prestar depoimento e batatinhas, o DN noticiou como deve ser:

O banqueiro foi chamado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal a prestar declarações como testemunha no processo 'Monte Branco', devido a transferências de milhões de euros para o estrangeiro, não declaradas ao fisco.
As declarações, prestadas na terça-feira, visavam esclarecer os milhões de euros que colocou no estrangeiro até 2010 e que não declarou ao fisco. Os capitais foram movidos através dos serviços da Akoya Asset Management e do seu líder, o suíço Michel Canals, noticia o semanário Sol.
Ricardo Salgado foi instado a explicar, ao longo do seu depoimento, as suas relações com a Akoya e o modo como esta funcionava. No caso de Salgado estão em causa capitais próprios e a sua aplicação no estrangeiro sem pagar impostos, sendo um dos cerca de 400 clientes que se estima terem usado os serviços da Akoya.
O presidente do BES foi notificado e ouvido apenas na qualidade de testemunha pois, entretanto, já declarou e pagou os impostos em falta relativos a esses capitais. Este facto anulou qualquer possibilidade de o MP o constituir arguido. 


O Público em vez disso pôs- se a inventar. Contou que o Rikki nº 1 tinha lá ido por iniciativa própria e que foi voluntariamente e que até foi acompanhado pelo advogado do costume das crises graves do regime que temos, Proença de Carvalho.
Resultado: o advogado das crises agudas das figuras mediáticas e de poder instalado em crise permanente, há dezenas de anos, lá desmentiu hoje o Público. Não foi lá, não esteve presente e portanto o esclarecimento vale para se saber que não houve crise grave e aguda para este nosso Rikki nº 1.
O Público da senhora Reis ( que nunca pediu para ser directora do jornal) lá teve que dar a mão à palmatória e esclareceu o que é um tiro no pé, perdão, credibilidade:  tentou saber das fontes limpas, ou seja, dos próprios e do DCIAP como foi e como não lhe disseram nada, pôs-se a adivinhar.

Aprendam com o DN...

ADITAMENTO a propósito:

O livro que ando a ler, Novembro, de Jaime Nogueira Pinto, nas primeiras cem páginas ( é onde vou) é essencialmente sobre a família Espírito Santo.  Vale a pena ler e está bem escrito, quer dizer de modo escorreito. Não sei se a prosa do compadre do dito será assim, mas desconfio que não andará longe. Ainda assim...recomendo vivamente, outra vez.

8 comentários:

  1. ...ainda há-de haver lixo em Portugal sem que os nomes de Relvas e do BES se encontrem envolvidos...

    Eu tenho esperança!

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  2. a republiqueta socialista do 'flatus vocis' em que sou obrigado a viver tem por lema o do portão de Auschwitz
    'Arbeit macht Frei'

    é como o Buroboros que morde a própria cauda

    tinha razão Vittorio Alfieri em Della Tirannide
    'escrevo porque estes tristes tempos em que vivo me impedem de agir'

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  3. Kaiser Soze disse...

    ...ainda há-de haver lixo em Portugal sem que os nomes de Relvas e do BES se encontrem envolvidos...

    Infelizmente há.
    Por todo o lado.

    Há o lixo do Sócrates, do Vara, do BPN, do BCP, do Isaltino, do Dias Loureiro, de algumas sociedades de advogados e de algumas construtoras...

    Assim de repente, em 15 segundos, é o que me ocorre...

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  4. E do Duarte Lima,,,. o tal que não viu nem 'desviu' Rosalina Ribeiro depois de a deixar junto de uma tal Isbelda?, Joselda?, parece que de cabeleira loura, que nunca existiu. Pois não, nem podia, já estava morta. Depois de a matar, possìvelmente com uma cabeleira postiça loura, passando a ser a tal Isbelda, voou para Hong Kong, lá apanhou um barco qualquer (segundo as notícias) tipo Ferry, deitou a pistola ao mar e voltou nas calmas para Portugal. Nem pensou vir directamente, achou melhor ir dar uma volta ao globo para descontrair. É claro que a arma do crime nunca mais poderia aparecer. Está no fundo do Pacífico.

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  5. JC,

    tem razão, referia-me ao lixo mais recente.
    Contudo, nos casos em que citou, não me admiraria (até acredito que assim seja) que uma das ou ambas as "entidades" que referi estajam metidas.

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  6. Não acredito neste governo. Quando tomou posse, devia ter feito auditorias a tudo e mais alguma coisa, saber para onde foi o dinheiro dos bancos, alé m de comprar divida pública e emprestar aos amigos, as ppp´s, enfim o que qualquer merceeiro faz, quando toma conta da loja. Este não, ou não quis ( porquê? ), ou não o deixaram ( quem? ), estamos num paíszeco, onde todos governam, o parlamento, os sindicatos, os estivadores, os banqueiros, o tribunal constitucional, o presidente, o concelho de estado e á trinta anos que não saímos disto, com um povo analfabeto, a pagar para isto tudo.
    Se o sr Passos Coelho, fosse um politico, com eles no sítio e não andasse a fazer fretes, e no caso de este orçamento fosse chumbado pelo tribunal constitucional, devia demitir-se, porque foi eleito para governar e não o deixam, os morgados do regime, claro. Das duas uma, ou o presidente nomeva um governo baseado na maioria na assembleia, e essa maioria, limitava-se a abster-se, em tudo o que fosse votação, com a recusa de alguém deste governo, fazer parte do outro.
    Ou eleições, onde a esquerda ganharia, e nos iria conduzir ao socialismo, sem austeridade e cantando hosanas.
    Eram dois meses, até á bancarota, gostaria de saber quais as alternativas dessa mesma esquerda, agora tão papagaios e tão certos da sua certeza, e vendo a saída na constituição.
    Claro que o paulo portas, era até capaz de fazer uma aliança, com o bloco, em nomo, claro, da estabilidade politica e da soberania nacional. Pagar por pagar,pagava para ver.

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