com ou sem governo a Itália funciona sempre. por vezes por baixo da mesa
disse na altura a um Amigo juiz que a badalada 'mani pulite' ia ser desastrosa porque a Itália não é um país, mas um conjunto de regiões com costumes, língua própria,e economias diversificadas: norte industrializado e sul da 'porca miseria'.
o palhaço da esquerda é sub-produto passageiro fabricado pela austeridade de Monti. quer e não quer. baralha-se.
o finório da direita é a personagem com que todos os Italianos se identificam, mas nunca serão.
Napolitano está velho e vai sair em breve.
os desempregados que vivem à custa dos contribuintes devem lembrar-se que: se há demasiados ricos à porta dum pobre ficam todos sem esmola
Também estamos muito bem servidos de "direita" que a única coisa que faz é a sua diatribe anti-comunas. Sair do armário e propor alguma coisa é que "está quieto"... Com medo de alguma coisa?
Quanto aos palhaços em questão (não os da direita): um é muito bem visto pelos neofachos da Casa Pound e o outro por sectores da extrema-direita.
Os italianos sempre gostaram de palhaços, já os portugueses têm um fraco por sacristãos patriotas "honrados".
A Itália teve a sorte de ter um Enrico Berlinguer. Aqui tivemos a desgraça de apanhar com um estalinista que deixou a herança em boas mãos. É por isso que estamos como estamos.
Palmiro togliati esteve refugiado no Vaticano o homem que editou 'Jivago' morreu ao fabricar um bomba o Marquês de Berlinguer presidia a um comité central onde só havia um operario em 150 camaradas
por cá destruiu-se todo o tecido produtivo no prec e nunca conseguiremos ir a parte nenhuma. a esquerda não deixa governar e quando governa vamos à falência
Não são as pessoas...e a ideologia. Os comunas italianos perceberam há muitos anos, mais que os que levamos de 25 de Abril que o comunismo era um embuste. E social-democratizaram-se.
A questão é outra, em Itália há muito, mas mesmo muito tempo que não há comunas. E os que havia e que até poderiam ter ganhado o poder eram mais ou menos ... católicos. O Don Camillo de Giovanni Guareschi explica tudo. O padre e o prefeito comuna acabaram a discutir metafísica: procurem no youtube o belíssimo debate entre um dos cardeais papabili, Angelo Scola, arcebispo de Milão, depois de ser patriarca de Veneza, e Massimo Cacciari, ex-comuna, filósofo reputadíssimo e ex-prefeito de Veneza, em dois mandatos.
Os comunistas caseiros e afins estão a dar ao zé povinho só cá dentro aquilo que já tiveram lá fora:um império.Só que agora é de "novo tipo" por ser totalmente subsidiado pelo "contribuinte" e em que os "ricos" já vão em 1350 euros/mês... Ainda nos últimos 2 anos nacionalizaram mais 170000 uma minudência para o quase milhão e meio de desempregados.Uma verdadeira riqueza a cada dia que passa com muito meninos um dia a precisarem de tudo o que o "Estado social Internacionalista" não pode deixar de providenciar e com "discriminação positiva", até colocá-los a governar... Depois quando se vão ver as "reciprocidades" lá fora é que é uma chatice escondida para debaixo do tapete. Se globalmente isto não é traição digam-me lá como é que se deve chamar...
O comunismo é um embuste e o ultra-liberalismo outro embuste. Nenhum apresenta soluções sustentáveis.
O braço de ferro a que assistimos na EU já era esperado: a querela entre o federalismo supra-nacional e os interesses soberanos dos Estados-nação. Parece de La Palice mas não é!
Claro que os democratas pouco se importam se os Portugueses legítimos sejam obrigados a partir para a Europa com poucos euros no bolso e andarem a pedir esmola ou a dormir debaixo das pontes.O que eles querem, caso haja "sucesso" é que eles "remetam" para fazer sobreviver o sobado em construção...depois da entrega, com confisco geral,de tudo o que tinha preto e não era nosso. Curiosamente o zé povinho alienado pelos baladeiros não se interroga acerca destes milagres progressistas e das "solidariedades" de gajos que ganham 20000 euros/mês e pagam 10% de impostos como o caso da Ana Gomes que anda farta com a "direita"...
E deveriam importar-se por verem os seus melhores quadros a emigrar por vigorar cá dentro a máfia do cartão partidário que tudo come e nada deixa, mesmo nas "privadas" onde supostamente o mérito na obtenção de lucro deveria ser recompensado.É muito melhor apostar nos "bons genes" de quem governa em alternância.Assim as rendas serão perpétuas...sim porque por cá o que vinga são monopólios...
A cassete é sempre a mesma, por isso o antigamente está fossilizado.
O nosso problema não são apenas os grandoleiros. Estes são como os meninos mimados que nunca se habituaram a trabalhar e acham que o dinheiro cresce nas árvores. Para muitos foi literalmente assim, com as patacas.
O problema maior é a incultura travestida de cultura de esquerda.
Em 75 tiveram todo o poder na mão, incluindo o económico. Viu-se no que deu o "sistema": bancarrota.
A até podiam imprimir notas...pelo que o dinheiro nascia mesmo das árvores do Banco de Portugal. Nem assim.
Os grandoleiros sobre isto nada sabem dizer porque nada sabem de coisa alguma
A única coisa que sabem fazer é berrar pela "mama". É um síndroma antigo e bem arreigado.
O autor da Grândola foi casado com uma empregada doméstica, em Coimbra. Como não queria trabalhar, a não ser nas cantigas, quem tinha que trabalhar era a pobre da mulher. Quando engravidou do cantor, as coisas pioraram e tiveram que empenhar coisas de valor para chegarem ao fim do mês, com dinheiro suficiente. Um dia, tal como é contado por uma testemunha dos factos, a única coisa de valor que tinham era uma fruteira com base em latão ou cobre ou coisa assim. Quem é que foi ao prego com a fruteira embrulhada em vergonha?
A pobre da empregada que era mulher mas nunca deixou a condição de classe, nem sequer com um esquerdista cantor em prol dos desgraçados.
E o intelectual ficava na janela a vê-la na rua, embrulhada na vergonha ao mesmo tempo que o amigo que foi testemunha dos factos, comentava o assunto...
Quem não consegue ser Homem em casa não tem nada a ensinar seja a quem for.
A Itália tem um substracto intelectual e cultural a milhas do que temos por cá, por isso no liceu as criancinhas estudam Dante ou a Antiguidade Clássica com grande detalhe. Há uns anos, quando o agora residual Fini fez o seu aggiornamento e preparou a liquidação do MSI, foi entrevistado pelo Unità.
Imaginam por cá o Avante ou o Militante a entrevistarem o Portas ou o Pinto Coelho? Mas não se deve esquecer que em Itália continua a haver muitos fósseis comunistas, muitas Rifondazioni e muitos e variados radicalismos esquerdistas. Há uns anos tive a "pontaria" de ter um dia livre em Roma e o mesmo coincidir com a visita de George Bush, que iria ser recebido por Napolitano (ex-comunista...); aterrei na Praça da República no meio da trupe mais Syriza que possam imaginar: militantes, muitos drogados, a ouvir música em altos berros, bandeiras vermelhas a rodos, t-shirts de Estaline, bandeiras de Cuba e da Coreia do Norte: um fartote.
A título ainda de exemplo, de recordar que há uns anos essa malta ofendeu e chegou a agredir as pessoas que se acumulavam à porta do Scala de Milão porque a ópera era vista como uma manifestação cultural da burguesia!
É verdade o que diz, José. Sintetizando o essencial da actuação das esquerdas um pouco por todo o lado, eu diria: São correntes de pensamento que se querem donas do progresso e que pretendem impor o seu pensamento muitas vezes ao arrepio da institucionalidade. Para elas, a estrutura jurídica que garante direitos universais pode ser rompida pelos grupos que se apresentam como vanguarda das lutas sociais – elas próprias.
Assim, repudiam essencialmente a sociedade de direito em benefício do que entendem ser o direito da sociedade, em nome da qual falam, ainda que não tenham mandato para tal. Como se assumem como “expressão do povo”, a agenda que defendem – o conteúdo propriamente – não tem grande importância; ela é móvel e pode mesmo ser contraditória ao longo do tempo. Isso é irrelevante. Vivem num mundo de realidade auto-outorgada.
o parque jurássico do comunismo italiano tem constantes manifestações, mas sempre teve cagaço da VI esquadra Americana sediada em Nápoles.
Atrida conhece a diferença cultural entre Itália e o rectângulo, onde ser cretino e ignorante é um direito inalienável da esquerda. os partidos mudam de no mas não de ideologia: PCI, Movimento Social (mussolínico)
José sabe o que diz a respeito da Amália, a infeliz companheira de Zeca
A Democracia Cristã em Itália tinha um conjunto de instalações preparadas secretamente para receber os comunas caso eles tentassem algo Por cá no país das amplas liberdades tanto se descoloniza como a seguir somos colonizados.E ai de quem reclame.Tem tantos rótulos preparados...e a carteira para pagar evidentemente...
Ao ler alguns comentários pergunto-me se vivemos todos no mesmo país...
Quando ouço falar em mama e gandoleiros, generalizando o que, agora, é ingeneralizável, vejo gente de binóculos e não com os pés na estrada.
Há uns anos atrás, nem sequer muitos, havia uma classe de caloteiros; um conjunto de passoas, sem cara, que se dedicavam a pregar calotes porque eram assim mesmo, sem desculpa ou enquadramento. Desde há uns tempos para cá, houve um imenso número de pessoas que sempre foram sérias e cumpridoras e que deixaram de o poder ser! Isto dá em profundas depressões e, eventualmente, suicídios.
Deixou de ser um ofício, o incumprimento, para passar a ser uma necessidade que arrasta ordas de pessoas para a miséria e desemprego.
Não. Não é nada anti-feminista. Antes pelo contrário.
A mulher de José Afonso era uma empregada doméstica pobre e que tinha de seu o que os proletários têm: a beleza natural dos olhos, particularmente, segundo conta a lenda.
Mas era uma empregada doméstica. E José Afonso percebeu que era isso mesmo e quando precisava de ir ao prego no fim do mês, era ela quem ia, com a vergonha a embrulhar a fruteira, porque não tinham dinheiro. José Afonso não trabalhava porque foi expulso do ensino eventualmente por ser mau profissional. E não trabalhou em mais nada senão nas cantigas. Ora as cantigas não davam nada nessa altura, apesar da sua genialidade musical.
Estou a ler a biografia de Frank Zappa, um iconoclasta que também nada tinha. Mas nunca tratou a mulher Gail, com quem casou e de quem teve quatro filhos, do mesmo modo. É degradante ouvir a história da fruteira contada pelos amigos do mesmo José Afonso.
Portanto ser Homem em casa é ser responsável pelo destino que se toma. E tal implica fazer pela vida e assumir a hombridade de sustentar os seus quando é essa a obrigação por divisão de tarefas.
A história do José Afonso não me interessa particularmente, o seu carácter parece-me manifestamente secundário ou de importância nula para os Grandoleiros, como lhe chama.
A música "Alive" dos Pearl Jam foi escrita como de sofrimento, pelo autor, e passou a celebração, pelos ouvintes. O João Gilberto é muito mais insuportável e "menos homem" do que o José Afonso e isso interessa, a quem gosta de Bossa, nada.
Se o que retirou do que escrevi como mensagem o eventual machismo retirou o menos importante, sendo certo que "ser Homem...implica fazer pela vida e assumir a hombridade de sustentar os seus quando é essa a obrigação por divisão de tarefas"...bem, feminista não é de certeza.
"O autor da Grândola foi casado com uma empregada doméstica, em Coimbra. Como não queria trabalhar, a não ser nas cantigas, quem tinha que trabalhar era a pobre da mulher. Quando engravidou do cantor, as coisas pioraram e tiveram que empenhar coisas de valor para chegarem ao fim do mês, com dinheiro suficiente."
Pode ser de porteira mas foi contada na tv num programa dedicado ao autor da Grândola. E aparece num livro fotobiográfico, de Joaquim Vieira.
Sobre o feminismo ou anti-feminismo, nada mais a dizer.
Citei o Zappa de quem estou a ler a biografia.
Quando casou, em 67, nem aliança tinha. A mulher ia grávida e serviu como aliança a caneta esferográfica que comprou para assinar os papéis. Pô-la numa fita por cima do vestido de grávida.
Com isto quero dizer que os esquerdistas comportam-se de modo grandiloquente nos princípios que proclamam mas em privado, alguns deles nem merecem consideração pelo carácter que revelam.
E enquanto uns peroram "fassista" e outros "comunista" a parte em que um tipo cuja ideologia, em fundo, se desconhece, que se recusa a qualquer tipo de debates, coligações ou, sequer, discussão, ganha 25% de um país tão insignificante como itália.
Enquanto a democracia partidária entra num declínio que, de momento, ainda é recuperável discute-se 25 de Abril, o machismo/feminismo e a vida do José Afonso quando se devia dar uma olhadela pelo retrovisor para ver onde desemboba o nascimento da deificação de um ou outro tipo.
É perigoso, mas as nossas "elites" - arranque de vómito - são isto.
"Enquanto a democracia partidária entra num declínio que, de momento, ainda é recuperável discute-se 25 de Abril, o machismo/feminismo e a vida do José Afonso quando se devia dar uma olhadela pelo retrovisor para ver onde desemboba o nascimento da deificação de um ou outro tipo."
Já escrevi acima: quem esquece o passado ou não sabe o que foi pode condenar-se a repeti-lo.
Pode não parecer mas a lembrança do que foi o PREC por cá e as raízes que fundou devem ser mostradas e lembradas, como os judeus gostam de lembrar a shoa.
É uma questão vital para a democracia tal como a entendemos ou poderíamos entender.
com ou sem governo a Itália funciona sempre. por vezes por baixo da mesa
ResponderEliminardisse na altura a um Amigo juiz que a badalada 'mani pulite' ia ser desastrosa porque a Itália não é um país, mas um conjunto de regiões com costumes, língua própria,e economias diversificadas: norte industrializado e sul da 'porca miseria'.
o palhaço da esquerda é sub-produto passageiro fabricado pela austeridade de Monti. quer e não quer. baralha-se.
o finório da direita é a personagem com que todos os Italianos se identificam, mas nunca serão.
Napolitano está velho e vai sair em breve.
os desempregados que vivem à custa dos contribuintes devem lembrar-se que:
se há demasiados ricos à porta dum pobre ficam todos sem esmola
Também estamos muito bem servidos de "direita" que a única coisa que faz é a sua diatribe anti-comunas. Sair do armário e propor alguma coisa é que "está quieto"... Com medo de alguma coisa?
ResponderEliminarQuanto aos palhaços em questão (não os da direita): um é muito bem visto pelos neofachos da Casa Pound e o outro por sectores da extrema-direita.
Os italianos sempre gostaram de palhaços, já os portugueses têm um fraco por sacristãos patriotas "honrados".
A Itália teve a sorte de ter um Enrico Berlinguer. Aqui tivemos a desgraça de apanhar com um estalinista que deixou a herança em boas mãos.
ResponderEliminarÉ por isso que estamos como estamos.
Ainda vivem nos anos 40
ResponderEliminarPalmiro togliati esteve refugiado no Vaticano
ResponderEliminaro homem que editou 'Jivago' morreu ao fabricar um bomba
o Marquês de Berlinguer presidia a um comité central onde só havia um operario em 150 camaradas
por cá destruiu-se todo o tecido produtivo no prec
e nunca conseguiremos ir a parte nenhuma.
a esquerda não deixa governar e quando governa vamos à falência
a mentalidade não muda por decreto.
'a ver vamos' dizia o cego
Ah então há bons comunas... e todos os comunas portugueses são estalinistas, que rica conclusão.
ResponderEliminarNão são as pessoas...e a ideologia. Os comunas italianos perceberam há muitos anos, mais que os que levamos de 25 de Abril que o comunismo era um embuste. E social-democratizaram-se.
ResponderEliminarPor cá fossilizaram.
E se so deixarem voltam a repetir os mesmos slogans de 75.
ResponderEliminar"A banca é do povo"!
" A terra a quem a trabalha!"
ResponderEliminar"25 de ABril sempre, fassismo nunca mais!"
ResponderEliminar"25 de ABril sempre, fassismo nunca mais!"
ResponderEliminarVai mais uma vez:
ResponderEliminar"25 de Abril sempre, fassismo nunca mais!"
A questão é outra, em Itália há muito, mas mesmo muito tempo que não há comunas. E os que havia e que até poderiam ter ganhado o poder eram mais ou menos ... católicos. O Don Camillo de Giovanni Guareschi explica tudo. O padre e o prefeito comuna acabaram a discutir metafísica: procurem no youtube o belíssimo debate entre um dos cardeais papabili, Angelo Scola, arcebispo de Milão, depois de ser patriarca de Veneza, e Massimo Cacciari, ex-comuna, filósofo reputadíssimo e ex-prefeito de Veneza, em dois mandatos.
ResponderEliminarA Italia tem duas revistas de intelectuais de esquerda: Limes e Micromega.
ResponderEliminarPor cá nem se vendem porque a Tema ( nos Restauradores) já nem as tem.
Há dez anos, o então cardeal Ratzinger aceitou discutir com o Paolo D´Arcais e outro questões religiosas.
Por cá o jacobinismo nem isso permite.
Somos um país intelectualmente pior que no tempo de Salazar.
E há ainda o famoso diálogo Martini-Eco.
ResponderEliminarPão e Circo , José : Roma Victor.
ResponderEliminarFeltrinelli, editor de Jivago, pertencia ao anti-partido
ResponderEliminaros comunas Italianos viveram sempre no pavor de ganhar eleições, com receio dos Americanos.
em 59 fiz um curso teórico~prático de sindicalismo no PCI
Berlusconi para cursar direito rm Milão era entretainer nos cruzeiros de luxo durante o verão. por essa razão faz tudo com o maior à vontade.
em 2005, durante uma entrevista chamou parva e outros elogios à entrevistadora, levantou-se, foi-se embora e a dama ficou com as cuecas na mão
por cá temos a palhaçada na ar e a desfilar nas ruas.
eram pelos menos 300 milhões de gordos e anafados sugadores dos contribuintes
Os comunistas caseiros e afins estão a dar ao zé povinho só cá dentro aquilo que já tiveram lá fora:um império.Só que agora é de "novo tipo" por ser totalmente subsidiado pelo "contribuinte" e em que os "ricos" já vão em 1350 euros/mês...
ResponderEliminarAinda nos últimos 2 anos nacionalizaram mais 170000 uma minudência para o quase milhão e meio de desempregados.Uma verdadeira riqueza a cada dia que passa com muito meninos um dia a precisarem de tudo o que o "Estado social Internacionalista" não pode deixar de providenciar e com "discriminação positiva", até colocá-los a governar...
Depois quando se vão ver as "reciprocidades" lá fora é que é uma chatice escondida para debaixo do tapete.
Se globalmente isto não é traição digam-me lá como é que se deve chamar...
O comunismo é um embuste e o ultra-liberalismo outro embuste. Nenhum apresenta soluções sustentáveis.
ResponderEliminarO braço de ferro a que assistimos na EU já era esperado: a querela entre o federalismo supra-nacional e os interesses soberanos dos Estados-nação. Parece de La Palice mas não é!
Claro que os democratas pouco se importam se os Portugueses legítimos sejam obrigados a partir para a Europa com poucos euros no bolso e andarem a pedir esmola ou a dormir debaixo das pontes.O que eles querem, caso haja "sucesso" é que eles "remetam" para fazer sobreviver o sobado em construção...depois da entrega, com confisco geral,de tudo o que tinha preto e não era nosso.
ResponderEliminarCuriosamente o zé povinho alienado pelos baladeiros não se interroga acerca destes milagres progressistas e das "solidariedades" de gajos que ganham 20000 euros/mês e pagam 10% de impostos como o caso da Ana Gomes que anda farta com a "direita"...
E deveriam importar-se por verem os seus melhores quadros a emigrar por vigorar cá dentro a máfia do cartão partidário que tudo come e nada deixa, mesmo nas "privadas" onde supostamente o mérito na obtenção de lucro deveria ser recompensado.É muito melhor apostar nos "bons genes" de quem governa em alternância.Assim as rendas serão perpétuas...sim porque por cá o que vinga são monopólios...
ResponderEliminarcomeu e não quer pagar a conta?
ResponderEliminarnão foi passear na avenida?
descarregue a sua frustração aqui e noutros postes.
ou pagam ou fazem dieta
o povo que mais ordenha
acabou ou ordenhado
ou sem ordenhado
adoro que me façam rir
Huummm!...
ResponderEliminarAntigamente, quando os comunas falavam, era a "cassete".
Aqui, quando o José, "posta" a sua raiva (cega)é só caceteiros!
Com que então o nosso problema são os "grandoleiros"!?
"Oh senhor lá do vosso alto império, que fazeis pelo mundo novo, utilizai a vossa profissão e dai uma lição ao povo".
Quanto ao resto é como dizia o outro: "eles falam, falam, falam, mas não fazem nada"
...tendências!
A cassete é sempre a mesma, por isso o antigamente está fossilizado.
ResponderEliminarO nosso problema não são apenas os grandoleiros. Estes são como os meninos mimados que nunca se habituaram a trabalhar e acham que o dinheiro cresce nas árvores. Para muitos foi literalmente assim, com as patacas.
O problema maior é a incultura travestida de cultura de esquerda.
Em 75 tiveram todo o poder na mão, incluindo o económico. Viu-se no que deu o "sistema": bancarrota.
A até podiam imprimir notas...pelo que o dinheiro nascia mesmo das árvores do Banco de Portugal. Nem assim.
Os grandoleiros sobre isto nada sabem dizer porque nada sabem de coisa alguma
A única coisa que sabem fazer é berrar pela "mama". É um síndroma antigo e bem arreigado.
ResponderEliminarO autor da Grândola foi casado com uma empregada doméstica, em Coimbra. Como não queria trabalhar, a não ser nas cantigas, quem tinha que trabalhar era a pobre da mulher. Quando engravidou do cantor, as coisas pioraram e tiveram que empenhar coisas de valor para chegarem ao fim do mês, com dinheiro suficiente.
Um dia, tal como é contado por uma testemunha dos factos, a única coisa de valor que tinham era uma fruteira com base em latão ou cobre ou coisa assim.
Quem é que foi ao prego com a fruteira embrulhada em vergonha?
A pobre da empregada que era mulher mas nunca deixou a condição de classe, nem sequer com um esquerdista cantor em prol dos desgraçados.
E o intelectual ficava na janela a vê-la na rua, embrulhada na vergonha ao mesmo tempo que o amigo que foi testemunha dos factos, comentava o assunto...
Quem não consegue ser Homem em casa não tem nada a ensinar seja a quem for.
Esse episódio da vida real retrata muito bem o típico esquerdista...
ResponderEliminar«Quem não consegue ser Homem em casa não tem nada a ensinar seja a quem for.»
ResponderEliminarEm grande.
A Itália tem um substracto intelectual e cultural a milhas do que temos por cá, por isso no liceu as criancinhas estudam Dante ou a Antiguidade Clássica com grande detalhe. Há uns anos, quando o agora residual Fini fez o seu aggiornamento e preparou a liquidação do MSI, foi entrevistado pelo Unità.
ResponderEliminarImaginam por cá o Avante ou o Militante a entrevistarem o Portas ou o Pinto Coelho?
ResponderEliminarMas não se deve esquecer que em Itália continua a haver muitos fósseis comunistas, muitas Rifondazioni e muitos e variados radicalismos esquerdistas. Há uns anos tive a "pontaria" de ter um dia livre em Roma e o mesmo coincidir com a visita de George Bush, que iria ser recebido por Napolitano (ex-comunista...); aterrei na Praça da República no meio da trupe mais Syriza que possam imaginar: militantes, muitos drogados, a ouvir música em altos berros, bandeiras vermelhas a rodos, t-shirts de Estaline, bandeiras de Cuba e da Coreia do Norte: um fartote.
A título ainda de exemplo, de recordar que há uns anos essa malta ofendeu e chegou a agredir as pessoas que se acumulavam à porta do Scala de Milão porque a ópera era vista como uma manifestação cultural da burguesia!
ResponderEliminarÉ verdade o que diz, José. Sintetizando o essencial da actuação das esquerdas um pouco por todo o lado, eu diria: São correntes de pensamento que se querem donas do progresso e que pretendem impor o seu pensamento muitas vezes ao arrepio da institucionalidade. Para elas, a estrutura jurídica que garante direitos universais pode ser rompida pelos grupos que se apresentam como vanguarda das lutas sociais – elas próprias.
ResponderEliminarAssim, repudiam essencialmente a sociedade de direito em benefício do que entendem ser o direito da sociedade, em nome da qual falam, ainda que não tenham mandato para tal.
Como se assumem como “expressão do povo”, a agenda que defendem – o conteúdo propriamente – não tem grande importância; ela é móvel e pode mesmo ser contraditória ao longo do tempo. Isso é irrelevante. Vivem num mundo de realidade auto-outorgada.
Tendências!
ResponderEliminarO José, parece ter parado em 1975. Ou, se calhar, está mesmo encalhado em 1973!?
o parque jurássico do comunismo italiano tem constantes manifestações, mas sempre teve cagaço da VI esquadra Americana sediada em Nápoles.
ResponderEliminarAtrida conhece a diferença cultural entre Itália e o rectângulo, onde ser cretino e ignorante é um direito inalienável da esquerda. os partidos mudam de no mas não de ideologia: PCI, Movimento Social (mussolínico)
José sabe o que diz a respeito da Amália, a infeliz companheira de Zeca
A Democracia Cristã em Itália tinha um conjunto de instalações preparadas secretamente para receber os comunas caso eles tentassem algo
ResponderEliminarPor cá no país das amplas liberdades tanto se descoloniza como a seguir somos colonizados.E ai de quem reclame.Tem tantos rótulos preparados...e a carteira para pagar evidentemente...
"O José, parece ter parado em 1975. Ou, se calhar, está mesmo encalhado em 1973!?"
ResponderEliminarPara observar melhor as raposas é preciso ir às tocas...e estas estão fossilizadas em 1975. Será por isso que alguns as reconhecem tão bem...
Quem não conhece a História ou faz de conta que não, está condenado a repetir os erros. Se primeiro foram trágicos agora são apenas farsas.
ResponderEliminarTal como está a acontecer.
Ao ler alguns comentários pergunto-me se vivemos todos no mesmo país...
ResponderEliminarQuando ouço falar em mama e gandoleiros, generalizando o que, agora, é ingeneralizável, vejo gente de binóculos e não com os pés na estrada.
Há uns anos atrás, nem sequer muitos, havia uma classe de caloteiros; um conjunto de passoas, sem cara, que se dedicavam a pregar calotes porque eram assim mesmo, sem desculpa ou enquadramento.
Desde há uns tempos para cá, houve um imenso número de pessoas que sempre foram sérias e cumpridoras e que deixaram de o poder ser! Isto dá em profundas depressões e, eventualmente, suicídios.
Deixou de ser um ofício, o incumprimento, para passar a ser uma necessidade que arrasta ordas de pessoas para a miséria e desemprego.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar«Quem não consegue ser Homem em casa não tem nada a ensinar seja a quem for.»
ResponderEliminarApesar de ser uma afirmação que faz gemer de raiva qualquer feminista, eu também fui educado assim.
Agora, e quem foi assim criado e encontra-se na situação de não conseguir ser homem em casa?
Não. Não é nada anti-feminista. Antes pelo contrário.
ResponderEliminarA mulher de José Afonso era uma empregada doméstica pobre e que tinha de seu o que os proletários têm: a beleza natural dos olhos, particularmente, segundo conta a lenda.
Mas era uma empregada doméstica. E José Afonso percebeu que era isso mesmo e quando precisava de ir ao prego no fim do mês, era ela quem ia, com a vergonha a embrulhar a fruteira, porque não tinham dinheiro.
José Afonso não trabalhava porque foi expulso do ensino eventualmente por ser mau profissional. E não trabalhou em mais nada senão nas cantigas. Ora as cantigas não davam nada nessa altura, apesar da sua genialidade musical.
Estou a ler a biografia de Frank Zappa, um iconoclasta que também nada tinha. Mas nunca tratou a mulher Gail, com quem casou e de quem teve quatro filhos, do mesmo modo.
É degradante ouvir a história da fruteira contada pelos amigos do mesmo José Afonso.
Portanto ser Homem em casa é ser responsável pelo destino que se toma. E tal implica fazer pela vida e assumir a hombridade de sustentar os seus quando é essa a obrigação por divisão de tarefas.
A história do José Afonso não me interessa particularmente, o seu carácter parece-me manifestamente secundário ou de importância nula para os Grandoleiros, como lhe chama.
ResponderEliminarA música "Alive" dos Pearl Jam foi escrita como de sofrimento, pelo autor, e passou a celebração, pelos ouvintes.
O João Gilberto é muito mais insuportável e "menos homem" do que o José Afonso e isso interessa, a quem gosta de Bossa, nada.
Se o que retirou do que escrevi como mensagem o eventual machismo retirou o menos importante, sendo certo que "ser Homem...implica fazer pela vida e assumir a hombridade de sustentar os seus quando é essa a obrigação por divisão de tarefas"...bem, feminista não é de certeza.
"O autor da Grândola foi casado com uma empregada doméstica, em Coimbra. Como não queria trabalhar, a não ser nas cantigas, quem tinha que trabalhar era a pobre da mulher. Quando engravidou do cantor, as coisas pioraram e tiveram que empenhar coisas de valor para chegarem ao fim do mês, com dinheiro suficiente."
ResponderEliminarConversa de porteira, aqui tão citada.
Enfim, tendências!...
Pode ser de porteira mas foi contada na tv num programa dedicado ao autor da Grândola. E aparece num livro fotobiográfico, de Joaquim Vieira.
ResponderEliminarSobre o feminismo ou anti-feminismo, nada mais a dizer.
Citei o Zappa de quem estou a ler a biografia.
Quando casou, em 67, nem aliança tinha. A mulher ia grávida e serviu como aliança a caneta esferográfica que comprou para assinar os papéis. Pô-la numa fita por cima do vestido de grávida.
Com isto quero dizer que os esquerdistas comportam-se de modo grandiloquente nos princípios que proclamam mas em privado, alguns deles nem merecem consideração pelo carácter que revelam.
É só isso e já é muito.
"Pode ser de porteira mas foi contada na tv..."
ResponderEliminarEntão, é mesmo conversa de porteira, com certificação da tv e tudo. Há, há, há!...
E enquanto uns peroram "fassista" e outros "comunista" a parte em que um tipo cuja ideologia, em fundo, se desconhece, que se recusa a qualquer tipo de debates, coligações ou, sequer, discussão, ganha 25% de um país tão insignificante como itália.
ResponderEliminarEnquanto a democracia partidária entra num declínio que, de momento, ainda é recuperável discute-se 25 de Abril, o machismo/feminismo e a vida do José Afonso quando se devia dar uma olhadela pelo retrovisor para ver onde desemboba o nascimento da deificação de um ou outro tipo.
É perigoso, mas as nossas "elites" - arranque de vómito - são isto.
"Enquanto a democracia partidária entra num declínio que, de momento, ainda é recuperável discute-se 25 de Abril, o machismo/feminismo e a vida do José Afonso quando se devia dar uma olhadela pelo retrovisor para ver onde desemboba o nascimento da deificação de um ou outro tipo."
ResponderEliminarJá escrevi acima: quem esquece o passado ou não sabe o que foi pode condenar-se a repeti-lo.
Pode não parecer mas a lembrança do que foi o PREC por cá e as raízes que fundou devem ser mostradas e lembradas, como os judeus gostam de lembrar a shoa.
É uma questão vital para a democracia tal como a entendemos ou poderíamos entender.
hoje há comentários '30 furos abaixo de cão', de acordo com a praxe de Coimbra.
ResponderEliminarPorra de rectângulo.
querem ser Europeus, apesar de andarem de osso no nariz e dentes afiados. parece Neandertal
A azinheira já não dá sombra.É por isso que berram.
ResponderEliminarUns nasceram antes e adaptaram-se logo.Outros nasceram depois e não sabem nem querem mais nada.
"hoje há comentários '30 furos abaixo de cão', de acordo com a praxe de Coimbra."
ResponderEliminarDe acordo ainda com a praxe portuguesa: "Vozes de Floriburros não chegam ao céu"
Pois é...
ResponderEliminarRealmente andam muito activos... Que se passará? Ou estará para passar?
Para quem fala em não dar sugestões, vejo muito poucas... Aliás, nunca vi nenhumas...