Acabei de ver o tempo de antena que a RTP deu a José Sócrates. Como de costume disse tudo o que quis do modo como quis e sem verdadeiro contraditório de quem está ali para decoração do tempo televisivo. A moderadora nada faz a não ser dar as deixas para o petulante falar como quer e do que quer.
Sobre a licenciatura disse o que quis para milhões ouvirem e verem e não perceberem que algumas coisas que disse são verdadeiras aldrabices.
Até quando vamos tolerar esta RTP? Que frete é este e que sentido tem? Para que é esta pouca-vergonha?
Era isto que queriam?
Não tem explicação.
ResponderEliminarAcho que nem a escardalhada consegue explicar como é que "um governo de Direita" tem esta propaganda em serviço público
eheheheheh
A sério. Isto é a maior poltranice que alguma vez vi.
Entretanto em França o Mediapart vai agora, ao que se diz, atrás das contas bancárias de Laurent Fabius
ResponderEliminarhttp://www.fdesouche.com/363371-laurent-fabius-dement-detenir-un-compte-en-suisse
Esperemos que sobre mais alguma coisa sobre os apelidos Sousa...
ResponderEliminarEmbora por cá só o Correio da Manhã lhe dê alguma importância. O resto é jornalismo para quem é bacalhau basta. E mal demolhado.
ResponderEliminarnão vi nem tenciono ver.
ResponderEliminarapesar de mentir com convicção não é comediante do meu agrado.
está ali por teimosia do cds-paulo portas
Rui Verde sobre o regresso de Sócrates:
ResponderEliminarhttps://pt-pt.facebook.com/semanarioodiabo?sk=app_2373072738&filter=3
http://4.bp.blogspot.com/-yhS9De7kSYE/UUguJfIkwKI/AAAAAAAAKW8/_ZI31u5Z0hY/s1600/24274_575201195837940_1567110705_n.jpg
O PM fala sempre do Ministério da Educação, da Saude e Seg. Social como obecto de cortes, reduções; porque é que não se ocupa do MAI e da Justiça, será que não existem juízes e procuradores a mais, será que o país seintira falta deles??
ResponderEliminarPor uma razão simples de entender por almas simples:
ResponderEliminarHá cerca de 3000 magistrados no total, incluindo talvez os jubilados.
Cortar 500 resultava numa poupança nula.
O país só sentiria a falta deles quando um qualquer charlatão do comentarismo judiciário viesse dizer que os restantes eram malandros e não trabalhavam o suficiente.
De resto, se se quiser cortar a valer o melhor é começar pelos apaniguados políticos que só esses são mais de 5000...
Percebe agora ou precisa de mais explicações?
ahahaha
ResponderEliminarEmbrulha, socretina
":O)))))
anda por aqui escumalha só-cretina zarolha que mete dó às pedras da calçada, verdadeiros calhaus sem olhos
ResponderEliminaresta gentalha não se enxerga
a saúde está cheia de deusas que são verdadeiras donas de casa que nas horas vagas dão conultas
querem forçosamente que eu seja TS e Xéxé.
o mesmo acontece no ensino entregue às mesmas, ainda mais desactualizadas, e a profs de ginástica
no ensino dito superior a 'famigerada' Lusófona está longe de ser das piores
Caro José
ResponderEliminarEu devo ser uma "alma simples" mas sei que efectivamente pouco se pode poupar nesse campo.
Mas como tenho pouco trabalho, e o conhecimento da legislação é uma valência que não dispenso, aproveitei e frequentei dois Seminários (supostamente) Integrados entre o CEJ e a Ordem dos Engenheiros, sobre o Direito do Urbanismo, que ocorreram no Auditório da OE.
Aquilo só foi suportável porque foi de graça, porque o que eu confirmei, “in situ” e “in loco”, foi, que muita gente o Estado sustenta, para pouco ou nada fazer.
Num dos dias, sentados atrás de mim, estiveram 4 “artistas”, que passaram toda a sessão em troca de alcoviteirices dificultando-me ao máximo a audição dos oradores.
Outra coisa curiosa era que os “juristas” tinham que assinar uma folha de ponto, de manhã e a seguir ao almoço, os engenheiros não precisavam.
Claro!..., uns estavam ali sustentados pelo OGE, outros estavam ali por sua conta.
Se duvida disto, consulte o site do CEJ.
Descobri posteriormente que o CEJ tem um canal interno de TV, que transmitiu em directo as sessões do seminário para a WEB.
Mas, pelo menos, até há pouco tempo podia-se ver diversos vídeos com todas as intervenções proferidas.
Num desses vídeos, até me vai ouvir colocar questões e receber respostas.
Mas não me consegue ver, porque a câmara não me apanha.
Em conclusão, não será a intervir aqui, que o Governo vai poupar o que precisa, mas grão a grão enche a galinha o papo.
Além disso as “almas simples” do Povo, onde eu me incluo, contribuintes líquidos do OGE, podem começar a perder a paciência.
.
E cara zazie não se atreva a chamar-me socretino...
ResponderEliminar;)
.
De que está à espera o Ministério Público para finalmente tratar do caso do Sr.Pinto de Sousa?Até quando abusará ele da nossa paciência e algibeira?
ResponderEliminarSó ouvi uma coisa, que passou 8 anos, oito, na universidade. Que eu saiba politécnico não é universidade e a independente também não. Portanto, quando muito andou um e foi no iscte. Ofende-se? Um falso engenheiro tem que ter mais trabalho a completar a disfarce do que um falso doutor em relações internacionais, não? O maior insulto que se lhe pode fazer é o que lhe faz hoje Miguel Esteves Cardoso: «José Sócrates é um jornalista». Toma, vai buscar, pangaio da treta.
ResponderEliminaro disfarce, que não quero cá confusões de género com o sujeitinho.
ResponderEliminarE entretanto surgem noticias de mais uma licenciatura suspeita, tirada na extinta universidade internacional, de um deputado do PS próximo de Sócrates:
ResponderEliminar«É no mínimo estranho. André Figueiredo, deputado do PS, amigo e homem de confiança do ex-primeiro-ministro José Sócrates, recebeu o certificado de habilitações e o diploma do curso do direito 24 dias depois de a Universidade Internacional da Figueira da Foz (UIFF) ter sido encerrada compulsivamente pelo Governo. A carta de curso, obtido com 11 valores, foi passada numa altura em que o estabelecimento já estava proibido de "praticar qualquer ato", lê-se no despacho do então ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, publicado em Diário da República a 19 de maio de 2009.»
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/faculdade-extinta-ainda-deu-diploma
«Marcos Perestrelo afirmou que entregou o relatório de estágio em novembro de 2008, só que Tiago Castelo Branco, professor do estágio curricular do aluno André Figueiredo, sempre disse que ele "nunca apresentou uma proposta, nem relatório de estágio. Eu não o avaliei", garante o docente. »
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/perestrelo-ajudou-andre-figueiredo
http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=2259
ResponderEliminarPois Reforma do Estado mas só para os outros ministérios.
ResponderEliminarQuer dizer como são “poucos” 3000 há que deixar tudo na mesma, e a poupança seria nula, mas grão a grão o défice diminiu não é ?
“O país só sentiria a falta deles quando um qualquer charlatão do comentarismo judiciário viesse dizer que os restantes eram malandros e não trabalhavam o suficiente. “ Esta não percebi...
“De resto, se se quiser cortar a valer o melhor é começar pelos apaniguados políticos que só esses são mais de 5000...”
Este argumento é muito utilizado pela “almas simples” que consideram que o desperdício, falta de competencia, etc, existe apenas nos políticos ... todos os restantes portugueses são inimputáveis ...
“O país só sentiria a falta deles quando um qualquer charlatão do comentarismo judiciário viesse dizer que os restantes eram malandros e não trabalhavam o suficiente. “ Esta não percebi...
ResponderEliminarÉ esse o problema...
Deve reformar-se tudo o que careça de reforma.
ResponderEliminarPor exemplo e sem demagogias o Parlamento podia passar para 150 pessoas em vez das 230. Os funcionários que por lá andam são mais que as mães.
No gabinetes ministeriais idem aspas. Nas câmaras municipais nem é preciso dizer nada.
Nas direcções-gerais o pessoal arregimentado é mato.
E por aí fora. Até chegar aos magistrados a mais, o Estado ficava limpo de excrescências e as contas sanadas.
Embicar logo com os magistrados é trauma. Foi o que Sócrates e o Alberto de Macau fez porque tinham trauma. E fizeram-no no próprio dia da eleição.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarjosé, a razão pela qual se "embica" com os magistrados não é trauma. A razão é que são dos funcionários com maiores regalias, estabilidade e remuneração na função pública, especialmente visível em gerações mais novas dos 45 para baixo em que as condições no privado e noutras carreiras se degradaram bastante. Além do mais existe a percepção generalizada (seja ela mais ou menos justa...) de que a justiça em Portugal funciona de modo extremamamente ineficaz.
ResponderEliminarBasta ver que as reformas mais elevadas costumam ser auferidas por juízes.
Mentat,
ResponderEliminarNão lhe chamo isso porque lido com artistas e sei o que são subsídio-dependentes.
Mas a questão, como o José explicou, não é um a um; é de justiça.
E aí, quem sacou e saca não são os funcionários públicos.
"Este argumento é muito utilizado pela “almas simples” que consideram que o desperdício, falta de competencia, etc, existe apenas nos políticos ... todos os restantes portugueses são inimputáveis ..."
ResponderEliminarDª Ana
E são.
Os “restantes” portugueses delegam, pela via do voto, nos políticos a gestão da coisa pública.
Se quando passo na rua, vejo um trabalhador funcionário público a cavar um buraco e quatro outros a olhar, sem fazer nenhum, é óbvio que me indigna a imoralidade da situação, mas não tenho dúvidas, que no topo da pirâmide hierárquica responsável por essa mesma situação, estará um político.
Politico esse, que ou é um corrupto ou um incompetente.
Os “restantes” portugueses, graças à “brilhante” legislação eleitoral, são mesmo absolutamente inimputáveis, porque nada lhes permite a alteração dessa situação.
E essa sua tirada, já a ouvi da boca de diversos políticos do meu conhecimento pessoal.
A culpa é do “atraso cultural” do Povo Português, eles os políticos fazem o que podem, coitadinhos.
No seguimento duma dessas, eu sugeri ao político em causa, que emigrasse, que fosse “vender” a sua competência para outras paragens, visto que os 10 milhões de “atrasadinhos” cá se safariam de certeza, sem a sua "competentíssima" presença.
.
Há quem tenha a mania de andar com a democracia na boca mas depois nem sabe que quem é eleito tem responsabilidades diferentes.
ResponderEliminarPalermitas; julgam-se iguais por quererem ir à boleia.
"E aí, quem sacou e saca não são os funcionários públicos."
ResponderEliminarCara Zazie
Se conhece subsídio-dependentes, também sabe de certeza que muito funcionário público, só o é, por força do compadrio e da cunha politica.
E se agora, algum for despedido, o primeiro a sê-lo, vai ser aquele que está a cavar o buraco do meu exemplo anterior, não os outros calões que estão a olhar.
.
Mas isso são "pentelhices" que nunca poderiam ser tratadas como medida de Estado para pagar a dívida.
ResponderEliminarJá so gestores, so gastos na Saúde, na Educação, fundações e apaniguados no encosto- incluindo mordomias estatais, pode-se e deve-se.
Até porque o exemplo tem de vir de cima.
Já viu o que era destarem a despedir, ao acaso, funcionários públicos, apenas por o serem e deixarem na mesma os apaniguados intocáveis.
E, mesmo os subsídio-dependentes não sacam- aproveitam-se da estrutura estatal e dos concursos que são legais.
ResponderEliminarQualquer mudança política tem de ir sempre acima.
A Helena Matos e os neotontos é que acham que liberalismo é andar a tirar a côdea da boca dos pobrezinhos.
E encher a boquinha dos riquinhos encostados ao famigerado Estado, porque esses "criam riqueza"
eehehehe
O que pode dizer é que eles têm nesse grupo uma base de apoio que vota em quem promete aumentos.
ResponderEliminarIsso sim. Por isso o Pinócrates aumentou os FPs antes das eleições.
E os observatórios, por exemplo. Esses é qeu vivem de tachos inúteis.
ResponderEliminarAgora despedir 500 juízes e o dobro de profs e uns polícias; deixando tudo o resto na mesma, servia para quê?
Uma das coisas com que embico no neotontismo é mesmo essa.
ResponderEliminarDeixar intocáveis os que financiam e atirar com areia apra os olhos, com a rábula dos 4 Yorkshiremen- os "atlas de investimento" à Mexia.
"josé, a razão pela qual se "embica" com os magistrados não é trauma. A razão é que são dos funcionários com maiores regalias, estabilidade e remuneração na função pública, especialmente visível em gerações mais novas dos 45 para baixo em que as condições no privado e noutras carreiras se degradaram bastante. Além do mais existe a percepção generalizada (seja ela mais ou menos justa...) de que a justiça em Portugal funciona de modo extremamamente ineficaz.
ResponderEliminarBasta ver que as reformas mais elevadas costumam ser auferidas por juízes."
Pela enésima vez ( vou coleccionar os argumentos para os repetir depois se preciso for):
Os magistrados, particularmente a dos juízes não são funcionários públicos, porque exercem uma função de soberania, tal como o presidente da República, os deputados e os governantes.
Cada um destes têm regalias que os juízes não têm. E qual a diferença se a soberania do Estado se reparte entre todos? Nenhuma substancial.
Um juiz de carreira no topo da função ganha o que ganha um ministro, sem mais regalias. Descontou toda uma vida e muito. É por isso que tem as reformas mais elevadas e só por isso.
Os juizes de primeira instância não ganham tão bem e a meu ver ganham melhor que outros funcionários do Estado mas justifica-se por isso mesmo, porque exercem a soberania e exige-se-lhes a independência para julgar sem pressões ou influências.
Na Europa, há juízes a ganhar muito mais ( Itália) e outros eventualmente menos mas não sei dizer onde. Portugal está na média.
Que é preciso dizer mais? Quer que lhe trace o retrato do modo como se chegou ao vencimento dos magistrados no final dos anos noventa? Quer comparações com outros profissionais que nem exercem soberania e são, esses sim, funcionários públicos de topo? Quer comparar um juiz com um inspector de finanças que ganha o salário da função pública e se tiver cargo directivo ganha o mesmo que um juiz, com o "bónus" da produtividade?
Quer mais exemplos?
Quando vejo alguém informado minimamente e letrado qb a confundir os magistrados com os funcionários públicos em geral tenho vontade de começar pelo princípio e tentar explicar as diferenças.
ResponderEliminarMas tal devia ser um "acquis" da mediania dos cidadãos. Infelizmente, em Portugal ainda não é e muito por causa do esquerdismo" latente e a igualdade imanente.
Poucos conseguem fugir a tal armadilha.
Então quando se fala com um economista ou engenheiro é que se percebe a falta que faz a cultura humanista que se perdeu e que não permite o entendimento destas realidades.
ResponderEliminarNivelam tudo pelo mesmo diapasão da igualdade quando se deve diferenciar o que é desigunal. Não digo melhor ou pior ( prefiro um bom engenheiro a um mau juiz) mas diferente.
Vive la différence!
“Agora despedir 500 juízes e o dobro de profs e uns polícias; deixando tudo o resto na mesma, servia para quê?”
ResponderEliminarCara Zazie
É óbvio, que não servia para nada, mas infelizmente, tenho quase a certeza que é o que vai ser feito.
Ao contrário do que pode pensar, pelo que escrevo, e por nos “conhecermos” da visita a esses blogs que apelida de neotontos (com 90% de razão), eu não tenho nenhuma “aversão” a funcionários públicos.
Pelo contrário, tenho o máximo apreço a policias, a soldados, a enfermeiros, a embaixadores e a juízes.
Só que acho que deviam voltar a chamar-se Servidores do Estado e não Funcionários, não deveriam pagar impostos, deveriam ter garantido que não podiam ser despedidos, deviam continuar a ter direito a diuturnidades, e a todo um conjunto de privilégios que os compensasse dos correspondentes sacrifícios.
Quais sacrifícios:
- Não deveriam ter direito de voto; nem de greve, nem de sindicalização;
-Não poderiam concorrer a cargos políticos;
-Só poderiam ascender na carreira começando por baixo;
Ou seja – uma quase espécie de “sacerdócio”.
É muito disparatada, antiquada e fassista esta sugestão?
Ok!
Então equidade para todos, em tudo!
Fim da ADSE, da CGA, etc., etc., etc.,….
.
Caro josé
ResponderEliminarPor favor, lá por um suposto engenheiro técnico da farinha amparo ter chegado a 1º ministro, não confunda engenheiros com economistas.
Você sabe perfeitamente como é que muito economista, magistrado e jurista chegaram onde chegaram.
Não foi só no Técnico que saíram "licenciados" da "geração apto".
Que eu me lembre, até foi aí que terminou isso mais cedo.
.
E eu de "esquerdismo" nunca tive nada...
ResponderEliminarMentat;
ResponderEliminarEssa cartilha já eu conheço pelo CN.
É um bacano e, pelo menos, é consequente- já é anarco-capitalista há séculos.
E eu, como anarca de temperamento, nem me pronuncio- sou pela liberdade de culto, incluindo essas religiões crioulas, com todo o folclore da slapdance tirolesa.
":OP
Tome lá uma schuhplattlerzinha para ir treinado com a comunidade de apoio ao Ron Paul
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=q6EzPkqt2Rk
Beijocas
":OP
sou pela liberdade de culto, incluindo essas religiões crioulas,
ResponderEliminarPois eu cá sou contra.
Se os servidores do Estado não hão-de ter direito a votar, porque hão-de tê-lo os outros??
Porque há-de um artista com uma empresa que vive (vivia) à conta de QRENs poder concorrer a um cargo político, e um honesto servidor do Estado não??
É que esta história dos funcionários públicos não serem contribuintes líquidos tem muito que se lhe diga!
Porque se eles não o são, então 90% dos privados também não são! Ou há alguma diferença entre o dinheiro que recebe um FP de salário, que vem do OE; e o salário de um trabalhador de uma empresa privada que vive à conta de QRENs?
E não são poucas essas empresas... Antes pelo contrário. Andam com merdices, "projectos" sem jeito nenhum, para mamarem o dinheirinho... Eu sei de vários exemplos, de certezinha que não são os únicos.
E isto para não falar nas que vivem directa e indirectamente do Estado...
Ao final de contas vai-se a ver, e contribuintes líquidos a sério, são nos emigrantes a pagar IMI e pouco mais...
"Essa cartilha já eu conheço pelo CN."
ResponderEliminarCara zazie
Decididamente não me devo saber explicar!
Eu não suporto o CN, nem o Ron Paul, nem a maioria dos “santos” padroeiros dos blasfemos e dos insurgentes.
Lá por apreciar algumas ideias liberais, não deixo de ser um Monárquico Conservador Católico.
Tenho admiração por Salazar, mas sou contra o Estado Corporativo.
Apesar de por vezes pensar, que do mal, o menos.
Mais valia termos a constituição de 33, do que aquele aborto que temos hoje.
Ao menos eram públicos os debates da “Concertação Social”.
.
"Os magistrados, particularmente a dos juízes não são funcionários públicos, porque exercem uma função de soberania..."
ResponderEliminarEntão não lhes devia ser permitido terem sindicatos, certo?
.
Os licenciados com "apto" podem ser tão bons ou melhores que os excelentes e accessit ( os que "chegaram lá") por via da actualização e cultura acumulada.
ResponderEliminarA diferença, para mim, tem a ver com outra coisa: os cursos de ciências, incluindo os de economia falham numa vertente importantíssima e que poderia traduzir por abertura de espírito ao horizonte do saber.
O verdadeiro saber implica o conhecimento específico e ainda o genérico, aquilo que permite ao indivíduo relacionar uma espiga de trigo com os ensinamentos do Evangelho, por exemplo. Ou relacionar a pobreza com o desprendimento. Ou coisas assim, aparentemente fúteis e de relação íntima.
Costumo dizer e já escrevi aqui que um indivíduo carregado de leituras a mim pouco me impressiona. Até que o ouça raciocinar, não tiro conclusão alguma porque as leituras podem ser um mero divertimento, como as viagens que pouco trarão de substancial ao ser, embora muito ao parecer.
ResponderEliminarAssim, as leituras podem ajudar, mesmo as de romances se permitirem alargar os horizontes do tal saber.
Há porém,algumas pessoas que nunca permitem essa abertura porque estão lacrados por dentro.
“Qualquer comparação ofende-me. E os que fazem essa comparação agem apenas de má fé”, disse o palanqueiro que a RTP promove, quando comparado a Relvas. A cara de ofendido recomenda à jornalista a absolvição imediata.
ResponderEliminarO palanqueiro usa a indignação como método para estacionar no ponto final quando o assunto não interessa. Visto de fora e a julgar pela indignação, ninguém suspeitaria tratar-se de um ex-Primeiro-Ministro com tamanho acervo de casos e bandalheiras.
A conversa fiada disfarça um pote até aqui de cólera que os olhos não escondem. A julgar pelo palavreado o país nunca foi ameaçado por gente que fuzila a verdade sem dó nem piedade, tira cursos ao domingo, deixa como herança uma bancarrota, fora o resto. O perigo mora nos que desesperam por pagar a gastança criminosa que herdaram e nos pouquíssimos jornalistas que ousam fazer perguntas incómodas sem pedir licença.
A mentira é declamada de minuto a minuto. A falta de vergonha é escancarada sem intervalos.
Mas estes talvez sejam dois dos traços menos repulsivos de José Sócrates. Os outros estão pautados no Código Penal.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarJosé,
ResponderEliminarAgradeço a explicação.
No meu comentario, que carece obviamente de uma cultura humanista aprofundada, mas considero funcionários públicos como todos aqueles cujo vencimento advém diretamente de fundos públicos coletados ao setor privado por via de impostos, taxas, multas, coimas etc sejam eles ministros, presidentes, funcionários de empresas do sector empresarial do estado, reguladores, etc.
Acho que comparar os salários de juízes portugueses com o salário de juízes de outros países europeus não faz muito sentido a não ser que se pondere pelo valor do salário médio Português. Cerca de 770 euros, valor que é inferior ao salário mínimo de muitos outros países europeus.
Por outro lado penso que além da formação humanista, falta também à população portuguesa o rigor e sentido crítico proporcionado por uma sólida formação em matemática.
de qualquer forma gostaria de acrescentar que na minha opinião pessoal, apesar de ser hoje em dia obvio que a magistratura se constitui com uma eleite com salarios e regalias muito elevados para a realidade portuguesa, o investimento feito de fato tem garantido a independência da larga maioria dos juízes nas suas decisões (provavelmente das poucas coisa que ainda nos podemos orgulhar em Portugal), contudo penso que existe uma falta de proactividade no MP, não sei se por problemas individuais ou de organização, mas que tem sido muito gravosa para a nossa justiça.
"Acho que comparar os salários de juízes portugueses com o salário de juízes de outros países europeus não faz muito sentido a não ser que se pondere pelo valor do salário médio Português. "
ResponderEliminarLá está...deve comparar-se a realidade com realidade. Ou seja, os titulares de cargos políticos nacionais não são pagos muito abaixo do que são os restantes europeus, mesmo com a diferença de nível de vida.
Há casos de parlamentares europeus mais bem pagos que os nossos mas outros que estão em plena paridade.
Se formos a classificar como funcionário público apenas aquele que recebe do Estado então até algumas firmas de advocacia são do funcionalismo público...e isso para não dizer as empresas que recebem sistematicamente subsídios do Estado, como as agrícolas.
ResponderEliminar"Lá está...deve comparar-se a realidade com realidade. Ou seja, os titulares de cargos políticos nacionais não são pagos muito abaixo do que são os restantes europeus, mesmo com a diferença de nível de vida."
ResponderEliminarE será que os nossos responsáveis políticos não estão a ser pagos também a um nível muito acima das possibilidades do povo português?
"Se formos a classificar como funcionário público apenas aquele que recebe do Estado então até algumas firmas de advocacia são do funcionalismo público...e isso para não dizer as empresas que recebem sistematicamente subsídios do Estado, como as agrícolas."
E não serão esses factos que aponta também uma grande parte do problema?
Ah, ok, Mentat. V. estava a fazer ironia e eu brinquei.
ResponderEliminarMas eu curto muito o CN. É mesmo o único neotonto com quem consigo ter uma conversa.
E ele é neotonto em versão ancap. Em matéria de política internacional é certeiro. Tem o wars 4 status quo que cheguei a recomendar.
Mas diga-me lá se resistia a dar um pezinho de dança com o João Miranda a ir à frente da roda
eehehhe
Eu mato-me a rir com aquela mística toda.
"A diferença, para mim, tem a ver com outra coisa: os cursos de ciências, incluindo os de economia falham numa vertente importantíssima e que poderia traduzir por abertura de espírito ao horizonte do saber."
ResponderEliminarCaro José
O único Português que eu considero que se enquadra perfeitamente nesse seu ideal, chama-se Fernando Carvalho Rodrigues.
Licenciado em Física, Professor do Técnico, e para além de muitas outras coisas, Pai do Satélite Português.
Deve ser o lacre que tenho no meu cérebro que me impede de encontrar um Jurista que lhe chegue aos calcanhares.
Mas também podia acrescentar:
Professor Tovar de Lemos
Professor Bravo
Professor Costa Lobo
Lá pelo Técnico não pululavam só Tabelas Técnicas, Tabelas Periódicas, e Réguas de Cálculo…
Havia Professores que transmitiam, a quem os queria ouvir, mais do fórmulas…
.
O pavarotti do satélite?
ResponderEliminarEstá a brincar.
Sempre que achei que esse maluco é uma fraude.
E sei dos convites que ele fez para a Aberta. Uma delas era uma falsa psico com diploma forjado.
Uma analfabrutinha.
Mentat:
ResponderEliminardiz muito bem: havia. E havia porque na altura em que se formaram os cursos eram mais humanísticos, desde a primária, lugar onde as Humanidades e as Ciências se conjugam bem.
E agora, haverá? O mesmo espírito não há com certeza.
Há um outro nome que não apresentou: Jorge Calado, também do Técnico.
Juristas assim há poucos que conheça mas todos têm uma coisa que os de ciências não têm: a noção da certeza relativa.
Um jurista sabe instintivamente que o saber é relativo. E os de ciências, mormente os economistas não sabem isso porque não interiorizaram.
ResponderEliminarPenso eu de que, claro está.
Ele tinha era o dom da ubiquidade. Conseguia sobrepor aulas e tachos em tudo o que era sítio.
ResponderEliminarMas depois estava ao abrigo da clandestinidade porque trabalhava para a NASA.
A sério que esse gordo é mentira.
Os juristas à conta de lidarem mais com as emoções e fraquezas humanas têm uma noção mais real da Humanidade, penso eu de que, outra vez.
ResponderEliminarNão são tão positivistas nem dão sentenças tão de cátedra como os economistas o fazem sempre.
A abertura dele devia ser à Grouxo- até fazia corrente de ar na cabeça.
ResponderEliminarA verdadeira sabedoria vem do conhecimento do Homem ( de si mesmo também) e da Caridade.
ResponderEliminarOs economistas são pseudo-bruxos.
ResponderEliminarSão aquelas pessoas sem dons para letras mas que também não sabem fazer contas.
Depois gostam muito de esquemas- à academia de Lagado.
Um robot pode saber coisas infinitas mas até agora não tem sabedoria humana que relaciona instantaneamente factos com emoções.
ResponderEliminar"Mas diga-me lá se resistia a dar um pezinho de dança com o João Miranda..."
ResponderEliminarCara Zazie
Resistia de certeza, apesar de o considerar a única pessoa séria, que anda lá por aquelas bandas.
Quanto ao CN, não o suporto.
Acho que ele julga que o Planeta foi criado aí a meio do seculo XIX.
Prefiro o colega dele do Vento Sueste, o Miguel Madeira
Diz que é de esquerda (e deve ser), mas parece-me pessoa séria.
E apesar de eu ser um reacionário fassista, até com comunistas me dou bem, se lhe reconhecer honestidade de carácter.
.
Veja o vídeo e vai perceber a minha piada seca.
ResponderEliminarEu gosto do CN - enquanto pessoa que não conheço.
Ehehe. É estranho falar-se assim mas simpatizo com o moço, apesar de ser maluco.
Ou por isso mesmo.
Quanto ao Miguel Madeira tem razão. Já o disse várias vezes, é um dos sujeitos com mais cabeça que anda por aqui.
Tem lógica, o rapaz. É um anarca escardalho mas detecta todas as pequenas falhas num argumento.
O madeira é o maradona? Há quantas luas não vejo o indivíduo!
ResponderEliminar"Os economistas são pseudo-bruxos.
ResponderEliminarSão aquelas pessoas sem dons para letras mas que também não sabem fazer contas."
Aqui a Zazie tem 100% de razão.
Caro José
Independentemente da época de formação não confunda um economista com um Engenheiro.
Só o último é que é de Ciências.
.
Mas isto de simpatizar e embirrar virtualmente é mesmo assim gratuito.
ResponderEliminarEu gosto trocar umas palavras desde que haja algo a pensar ou sentido de humor na coisa.
Sem piada e com burros desatino.
Não, não. Não é o maluco do maradona.
ResponderEliminarÉ mesmo Miguel Madeira e também é algarvio mas não tem nada a ver.
É o anarca escardalho do Vento Sueste.
É discreto. Não diz nada que se aproveite, enquanto ideias mas é um excelente crítico de tudo o que os outros dizem
eehhehehehe
Eu considero os economistas como híbridos mas com maior propensão para as contas e as ciências. É por isso que os assimilo àqueles.
ResponderEliminarAssim como eu
ResponderEliminar":O)))))))
"A sério que esse gordo é mentira."
ResponderEliminarZazie
Não seja má.
Ele foi um dos primeiros perseguidos pela Guterrada e esquerdalhada anexa.
.
"Mas isto de simpatizar e embirrar virtualmente é mesmo assim gratuito."
ResponderEliminarGanda lata...
:)
"Não são tão positivistas nem dão sentenças tão de cátedra como os economistas o fazem sempre."
ResponderEliminarNão é isso que eu concluo ao ver aqueles videos do canal do CEJ...
Esse do satélite faz-me lembrar o outro poeta biruta da maçonaria- o Maltez.
ResponderEliminarAquilo parece tudo abertura e, na volta, é saco de ar com muita informação.
Mas a sério que colocou uma analfabeta com canudo forjado a dar o ano zero na Aberta.
ResponderEliminarE conseguia passear com ela e com o marido.
Imaginando que não o fazia com cadeado nas orelhas e fecho na boca, dá para pensar...
Pode crer. Eu só conseguia dizer anormalidades a essa maluca.
"Não é isso que eu concluo ao ver aqueles videos do canal do CEJ..."
ResponderEliminarTalvez o CEJ seja um viveiro de experiências, apenas. A realidade está algures.
"...o Maltez.
ResponderEliminarAquilo parece tudo abertura e, na volta, é saco de ar com muita informação."
Com isso também concordo 100%.
Deve ser um virus que apanham quando começam a comentar nas TVs.
.
Do CEJ só os conheço ao almoço.
ResponderEliminarAndam todos de tailleur cinzento- eles e elas.
Não lhe parece que essa classificação se aplica também ao MRS?
ResponderEliminarÉ que dali não sai nada...
"Andam todos de tailleur cinzento- eles e elas."
ResponderEliminarOlhe que não,...
A menos que quando algumas foram lá à OE estivessem no modo de caça...
"Se o cinzentismo dos meus versos inquieta os intelectos que não usam coração como expressão..." era assim que cantava o poeta do Você abusou.
ResponderEliminarO cinzentismo daquelas fatiotas é uma farda para disfarçar o medo.
Aquela gente tem medo de tudo: dos professores-formadores; dos inspectores; dos colegas; de serem apanhados sem saberem o suficiente; de serem julgados inaptos, etc etc.
ResponderEliminarSão ainda novos e não pensam o suficiente. Mas com o tempo aparece o verdadeiro "eu" e como em todas as profissões há de tudo.
ResponderEliminarPorém, mantém-se o diagnóstico que fiz: são menos assertivos, como o tempo, do que os tais das ciências que sabem sempre tudo positivamente.
"Aquela gente tem medo de tudo:..."
ResponderEliminarIsso também me pareceu...
Se calhar é isso, José. É o medo.
ResponderEliminar................
O que é MRS?
Sou péssima em siglas.
Os do CEJ conheço porque vão almoçar onde eu trabalho.
ResponderEliminarAquela malta tem tanto medo como qualquer estagiário que num emprego privado e precário está à espera de ser admitido.
ResponderEliminarSerão livres, assim, como magistrados? Claro que não.
MRS?
ResponderEliminarQuem será?
ehehe
Não estou a ver. Já parece ontem com o Floribundos e o jesuíta secretário geral da maçonaria
aahhahahaha
Então, Mentat?
ResponderEliminarVá que tenho de ir aos meus monstrinhos
":O)))
Por isso mesmo é que se torna necessário e imprescindível até, assegurar que não podem ser prejudicados pessoalmente por decidirem assim ou assado desde que fundamentadamente. E que tenham a noção disso mesmo porque a auto-confiança vem daí.
ResponderEliminarO que temos visto ultimamente é o contrário: no caso Isaltino, por força do ruído mediático houve logo processo de inquérito aos magistrados envolvidos e até um maduro como seja o juiz da Relação comeu pela medida grande com uma multa a preceito.
Acho mal isto poque é funcionalizar os magistrados. A responsabilidade é individual e por isso devia ser assumida mas sem a ameaça imediata da punição pelo CSM ou pelo CSMP.
Há muito medo na magistratura por causa disto.
MRS é o professor Marcelo, acho. Uma espécie de professor Pardal da TVI
ResponderEliminar"...do que os tais das ciências que sabem sempre tudo positivamente."
ResponderEliminarNão é bem assim...
A experiência profissional, de quem é de Ciências, mas que tem de conviver com outros seres humanos, acaba por nos obrigar a ter uma postura um pouco diferente.
Não se comanda ninguém, apenas porque o comandado, julga que sabemos calcular um integral de cabeça...
Por vezes temos mesmo de saber explicar o que é um integral a quem nem a 4ª classe tem.
.
ah...
ResponderEliminarMas esse nunca disse que era intelectual.
É apenas aberto ao microfone.
Quando digo que sabem tudo positivamente é a facilidade com que oferecem palpite sobre tudo sem dúvidas de maior.
ResponderEliminarVamos agora comparar o Rebelo de Sousa ao pai do satélite?
ResponderEliminarehehehe
Consta que o satélite nem era português, quanto mais ser ele o pai.
Esse pavarotti da ciência é só garganta.
Desculpe Zazie.
ResponderEliminarO José explicou-lhe bem.
Vá lá ter com os seus princepezinhos e até qualquer dia.
Amanhã não tenho tempo para isto.
.
O MRS é apenas um tipo muito esperto e com conhecimentos práticos acima da média, na política nacional.
ResponderEliminarPorém, torna-se difícil saber o que realmente pensa dos assuntos se a conversa se estender e aprofundar.
Julgo que o próprio não se leva muito a sério o que é de louvar e é o maior sinal de sabedoria, no caso dele.
Inté. Beioquitas
ResponderEliminarVou mesmo atacar os bolifenda do Mali
O que eu gosto no MRS é quando ele é mauzinho.
ResponderEliminarÉ mesmo muito mauzinho e consegue mandar cada uma com subtileza.
Acho que tem sentido de humor. O que é sempre uma vantagem.
De Economia terá umas luzes e tipo pirilampo. De Justiça idem, porque precisa de se aconselhar sempre que os assuntos são mais delicados.
ResponderEliminarDe Literatura sabe o que vemos sempre: livros em cima da mesa.
De Política é catedrático, de facto. Mas com deficiências em cadeiras porque fez o curso com equivalências...ahahahahahah!
Eu comparei o MRS ao Maltês.
ResponderEliminarE o satélite era mesmo Português.
Foi feito pela EFACEC do tempo do Nobre da Costa.
E da última vez que soube ainda não caíu.
E podia ter sido um belo negócio aproveitando misseis russos.
Mas aquela besta do Mariano Gago não gostava do Pavaroti...
.
Caros Comentadores
ResponderEliminarGostava de saber:
- Economia não é ciências?
-Alguém conhece o José Adelino Maltez?
- E por último se não pudessem trabalhar não pediriam um subsidio?
Karocha,
ResponderEliminareconomia pode ser ciência. Mas tende a não ser.
Tende a não ser, pela simples razão de que se recusam a abandonar ou a reconhecer que as conclusões a que chegam são limitadas na sua validade e aplicabilidade. Ou seja, partem de pressupostos simplistas (no sentido em que simplificam a realidade e.g. os consumidores são racionais - ora, não são), mas quando proferem as conclusões não as ressalvam e dão a entender que são completamente válidas em relação à realidade, e não apenas em relação ao modelo que usam - que seria o correcto.
Simplificações todo o cientista as faz. Faz parte do processo de modelação, essencial para que se possa estudar alguma coisa - normalmente um sistema - sem se ficar atolado pelo acessório. Mas construir modelos é uma arte em si. E quem os constrói tem de compreender em que medida está a simplificar e deverá procurar perceber em que medida a simplificação altera a aplicabilidade das conclusões à realidade - que é o que se quer estudar.
Ora a maior parte dos economistas, quando proferem sentença, não dizem: "Se X, então Y, se se considerar X constante." Exemplo práctico: os consumidores agem racionalmente, isto é, dados dois produtos iguais, preferem o mais barato ao mais caro. Ora, sabemos que não é assim. Há muita gente que compra um fato Boss por uma pipa de massa (alguns até chegam a primeiros-ministros), quando tem um exactamente igual (pois são feitos no mesmo sítio) por muito menos, se for à fábrica. Ora, objectivamente, os fatos são iguais: o consumidor não agiu racionalmente.
Mas o economista não ressalva a premissa. Não informa que as suas conclusões são baseadas naquele pressuposto e que, portanto, não são universalmente válidas.
Quando V. ouve um físico a falar, ou um engenheiro, normalmente começam por estabelecer as premissas: se considerarmos tal e tal verdadeiro ou constante, então podemos concluir com segurança que coisa e tal.
É nesse sentido que a Economia é olhada com desconfiança e que a Zazie diz que são bruxos e o José que eles botam sentença demasiado assertiva. E bem.
Acho que a isto não é alheio o facto de, de todas as ciências ser, por um lado, das mais jovens; e por outro, a que mais convive com o poder político, ganhando dele os vícios e corrupções que conhecemos. Aliás, o que aqui se disse dos economistas pode ser dito perfeitamente dos políticos.
Como em tudo, há as excepções que confirmam a regra: há brilhantes economistas, rigorosos e cautelosos; e haverá brilhantes políticos, rigorosos e cautelosos, soubera alguém desencantá-los! Ahaha!
Muj
ResponderEliminarVê-se que não conhece o meu rapaz, que até já foi citado pelo José!!!
Pois não conheço.
ResponderEliminarMas também disse que há excepções. O problema é mesmo esse: é serem excepções e não a regra...
Eles pedem subsídios mas é para trabalhar
ResponderEliminar":O)))))
O meu pimpolho também é entertainer na City, o que não me impede de achar a carreira de enterteiner uma grande palhaçada
":O)))))
E eu própria era capaz de pedir um subsídio para as minhas palhaçadas, desde que não fosse obrigada a usar tailleur
ResponderEliminarO meu não é pimpolho, nem entertainer nem na City!!!
ResponderEliminarO meu é pimpolho e aposto que é mais velho que o seu.
ResponderEliminarOs filhos são sempre pimpolhos.
E é entertainer na City. Tem alguma coisa contra essa ilustre profissão?
eheheheheheh
Mas pergunte-lhe se ele não gostava de ser isso e muito mais, na City.
ResponderEliminarahahaha
E olhe que os genes british costumam ter muito sentido de humor
ResponderEliminar":O)))
Não, não gostava!!!
ResponderEliminarDe quê, Karocha?
ResponderEliminarDe ser entertainer?
ehehehehe
V. anda sem sentido de humor nenhum.
Já viu o disparate que era se todas as pessoas tomassem qualquer crítica como um ataque aos seus parentes?
Não existia crítica.
Havia sempre uma mãe de alguma coisa que tornava tudo intocável
":O))))))
O mundo não gira todo à nossa volta.
ResponderEliminarMas fico por aqui porque tenho medo de frases com muitos pontos exclamativos ou interrogativos.
ResponderEliminarÉ uma moda inestética que até já ataca os homens.
Começou com a Rita Ferro.