O Correio da Manhã não larga Sócrates como o Mediapart não largou Cahuzac. Agora mandou um "encoberto" à CGD para perguntar se poderia fazer um crédito-formação, ou seja, um crédito idêntico ao que José Sócrates afirmou ter contraído junto da mesma CGD para estudar em Paris.
Em primeiro lugar o limite desse crédito é de 50 mil euros. Ora segundo as contas do CM, a gastar cerca de 15 mil euros por mês, no mínimo e se pagar tudo, tal valor chegava apenas para um pouco mais de três meses.
Por outro lado, é preciso prestar garantias desse crédito, porque segundo informou a "menina da CGD", "qualquer crédito precisa de garantias", o que é evidente e qualquer pessoa percebe. Ora José Sócrates afirmou na entrevista à RTP que não lhe pediram quaisquer garantias porque era um cliente sem mancha.
Conclusão: crédito-formação não terá sido. Mas pode ter sido um simples crédito ao consumo...
Seja como for, aquelas duas circunstâncias carecem de esclarecimento cabal porque os espectadores e o povo português que votou no indivíduo não devem ser olhados como uma manada de gado que come miolo de enxergão. Para isso basta os jornalistas que fazem de conta que não querem saber.
Por isso mesmo, o Banco de Portugal ou os serviços de inspecção da CGD deverão indagar como é que foi o tal empréstimo faraminoso ao antigo primeiro-ministro e que condições revestiu.
Ah! E ainda há aquele pequeno pormenor do carro de 100 mil euros... comprado ( terá sido em ald?) logo que saiu do governo.
Estas coisas em França, agora, explicam-se tim tim por tim tim. Por cá, basta que haja um númenro suficiente de pessoas que assim o exija e passa a igualmente a explicar-se.
O melhor é ver o video...
eehehe
ResponderEliminar«o povo português que votou no indivíduo não devem ser olhados como uma manada de gado que come miolo de enxergão»
Por acaso, os que votaram à segunda acho que sim
":O)))))
gostava de ler um comentário seu a este http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2012/Variados/CV_Joao_Moreira_Rato_EPE.pdf fora de série que foi necessário à equipa de todos nós recrutar extra portas, pois lá/cá dentro não existiam seres capazes.
ResponderEliminarNo palanque da RTP Sócrates lançou uma campanha destinada a ensinar ao país que a lei vale para qualquer um, mas Sócrates não é qualquer um. Está acima de todos, e portanto pode obter chorudos empréstimos bancários sem dar garantias e sem perder o sono e o dever de esclarecer.
ResponderEliminarSócrates acha que a cara de ofendido é a resposta que o torna tão inimputável quanto os bebés de colo, os velhos caducos, os que já morreram, os que estão por nascer.
Qualquer cidadão que pretenda um empréstimo bancário tem de dar garantias. Isso, qualquer um sabe, não é preciso vir o Correio da Manhã demonstrar. O que qualquer um também percebe é que o palanqueiro nunca dispensa uma conveniência ilegal, uma cumplicidade mafiosa.
É preciso muita coragem para mentir tão despudoradamente quanto Sócrates. Tanta coragem quanto requer a submissão a um entrevistado que intruja com a segurança de quem lida com jornalistas induzidos pela covardia a revogar quaisquer compromissos com a verdade.
"Tanta coragem quanto requer a submissão a um entrevistado que intruja com a segurança de quem lida com jornalistas induzidos pela covardia a revogar quaisquer compromissos com a verdade"
ResponderEliminarNão é só cobardia.
É cumplicidade ou combinação ou seja lá o que for que defina a postura dos jornalistas, que não querem entalar o Sócrates numa entrevista, mas que, pelo contrário, querem contribuir para que a sua imagem seja a de um político impoluto e a de um honesto cidadão.
Os bancos, quando emprestam, emprestam dinheiro feito do NADA, dinheiro FICTÍCIO, que NÃO EXISTE...
ResponderEliminarOra, é fácil, para Sócrates, obter um empréstimo "sem garantias" - ou melhor, com a "garantia" de NÃO EXPLICAR AO POVO COMO FUNCIONA A BANCA...
Capice?
...
ResponderEliminarPara queimar "étapes" : a cândida foi para àquilo que por cá é conhecido ( vá lá saber-se porquê )como STJ.
ResponderEliminarO estaminé do nascimento.
Bem podemos continuar a comentar o que está à aconter à quadrilha "súcia" em França..
ouvi casualmente hoje a respeito do estado da justiça:
ResponderEliminar1) serve para alguma coisa o que chamam jurisprudência? caso dos diversos acordãos do 'clube recreativo rattons fedorentos'
2) na ex-EPC em Santarém funciona o julgamento do caso BPN.
ao que ouvi houve que tivesse passado o fim de semana da Páscoa a trabalhar e quando chegou lá o MP tinha prescindido das testemunhas e não avisou ninguém.
consta que uma testemunha já foi ouvida 52 vezes
fiquei perplexo com o que ouvi alto e bom som no Colombo por parte de advogados que comiam numa mesa a meu lado
Floribundus:
ResponderEliminarAdvogados a comentar o caso BPN? Não confie em nenhuma informação avulsa e muito menos de advogados.
52 vezes, uma testemunha? Não me parece mas pode ser que tenha sido indicada por 52 pessoas. Se houver tantas no processo, a responder.
O MP prescinde de testemunhas se concluir que não servem de prova alguma. Pode fazê-lo na própria audiência de julgamento quando as pessoas já lá estão. E é normal que assim aconteça porque acontece sempre.
ResponderEliminarE nesse caso não avisa ninguém porque toda a gente que deve estar presente já lá está.
Caro José
ResponderEliminarobrigado pelas explicações. a minha ignorância é tal que nem sabia que havia algo a que chamam jurisprudência
como fiz a recruta na EPC fiquei muito surpreendido por colocarem o local do julgamento em Santarém onde andara no liceu no longínquo ano de 1946.
ao sá da bandeira chamavam sá nojeira
ResponderEliminarMas, esta prática, está ferida de inconstitucionalidade, ou não!?
Viola o princípio da igualdade previsto no Artº. 13 da Constituição.
Cá por mim começo a compreender porque é que a rapaziada não gostava do Salazar...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarContinuo a interrogar-me se não será mesmo verdade que algumas decisões judiciais são controladas pelos irmãos do avental. Algumas das tais. Do género daquela que pôs o Isaltino cá fora quando já estava dentro.
ResponderEliminarRefiro-me à má Maçonaria.
Manuel de Castro:
ResponderEliminarEssa do Isaltino nada tem a ver com poderes ocultos mas com erros judiciários ou nem tanto.
O juiz da Relação que apreciou um dos recursos para o tribunal Constitucional ( depois da condenação, Isaltino recorreu para o Constitucional) primeiro escreveu que esse recurso tinha efeito devolutivo o que permitiu o entendimento de que a decisão tinha mesmo transitado na prática e por isso era possível a prisão. E foi o que sucedeu: a juiz de primeira instância não sabendo sequer desse recurso, decidiu prender Isaltino. Quando o mesmo estava preso o seu advogado informou o tribunal de primeira instância que o prendeu de que tinha havido um recurso para o Constitucional e que o efeito afinal era suspensivo.
Como isso era surpresa foram ver o que aconteceu e concluiu-se que o juiz da Relação, depois de escrever que o recurso tinha efeito devolutivo, voltou atrás e decidiu que afinal tinha efeito suspensivo, mas voltou a não informar o tribunal de primeira instância. Logo que este foi informado, no dia seguinte, a juiza foi obrigada a libertar o arguido.
Foi isto que sucedeu e só se poderá dizer que foi a Maçonaria que influenciou se se der o caso do tal juiz da Relação ter dado o dito por não dito.
Mas por causa de não ter informado a primeira instância foi condenado em multa num processo disciplinar, o que é raro.
Se se der o caso do tal juiz ter sido influenciado pela Maçonaria queria dizer. O que é demasiado conspirativo para ser verdade.
ResponderEliminarO Sócrates deve andar a bater com a cabeça na parede por culpa do Correio da Manhã!
ResponderEliminarNunca na vida deve ter desejado tanto que a mãe o tivesse baptizado de "Putin"!