Foi durante o ano de 1979 que o CEJ- Centro de Estudos Judiciários- foi criado. Em 9 de Novembro de 1979, o Jornal dava conta da novidade.
Havia falta de magistrados e o modelo escolhido para a respectiva formação foi o da escola da magistratura, francesa.
Antes da criação, havia um magistrado, então juiz que escreveu vários artigos nos jornais sobre o tema: Alfredo José de Sousa, o Provedor de Justiça que o PSD não quis reconduzir...
Por outro lado, a falta de magistrados na primeira instância não perturbava o funcionamento de outra instituição muito prestigiada ( ainda hoje o é, embora esteja sub-aproveitada: o Conselho Consultivo da PGR).
No Jornal de 29 de Junho de 1979, José Marques Vidal, então procurador-geral adjunto e auditor jurídico no Ministério da Defesa Nacional ( e que foi também Vice-PGR, no tempo de Arala Chaves), escreveu sobre a figura dos auditores jurídicos que então havia nos ministérios e da sua importância que os governos posteriores ( do PSD de Durão Barroso e Santana Lopes e o PS de Sócrates) liquidaram quase por completo para darem a parecerística jurídica às firmas dos bloco-centralistas, muito carecidas de encomendas. Os Sérvulos, Vieira de Almeida, Galvão Telles, Morais Leitão e Júdices prosperaram em parte por causa dessas medidas extintoras de uma figura que o pai da actual PGR explicava muito bem para que serviam e que função desempenhavam no Estado.
Abro as notícias online e o BE já quer Governo de Esquerda com o PCP e o PS. Sampaio pede compreensão à Europa. Cheira a PREC II.
ResponderEliminarIsto seria para rir se não fosse trágico.
ResponderEliminarComo por aqui se pode ler é uma espécie de retorno a Maio-Junho de 1974.
ResponderEliminarPodem ler a sequência aqui, porque as mesmas causas, no mesmo ambiente, tendem a produzir os mesmos efeitos.
O ambiente actual é diferente e é o que nos vale. Por isso teremos apenas uma farsa que já dura há décadas.
Pode ser que desta vez as pessoas percebam a sua real naturesa e acordem, quando virem os juros a disparar, a dívida a não poder ser paga de modo algum, nós a sairmos do euro e a Grécia a passar-nos a perna.
Os syrizas nacionais são piores que os gregos, porque acreditam que têm hipóteses.
Como já vimos que o ex-futuro primeiro-ministro é um ganapo irresponsável ( como o MEC que foi quem profetizou a tomada do poder pelo mesmo Portas) é fácil de entender que estamos entregues a canalha que não tem consciência dos perigos que corremos.
ResponderEliminarCanalha no sentido de ganapos. Putos. Crianças.
Ao que Portugal chegou, santo Deus!
Como Marcello Caetano tinha razão!
"o Governo de esquerda deve "terminar a austeridade e o memorando", conseguir "a reestruturação da dívida" e "recuperar o rendimento perdido pelas pessoas"
ResponderEliminarMuito bem. Concordo com tudo.
Mas como?
É sempre assim: ideias genéricas cuja concretização é impossível sem austeridade.
ResponderEliminarA alternativa é a tragédia colectiva.
As pessoas sabem disso?
Já não me lembro em que circunstâncias ou onde vi a seguinte cena:
ResponderEliminarUm tipo pergunta ao amigo se participará numa corrida contra o cancro que acontecerá no dia seguinte.
O amigo responde que não, não gosta de correr.
Então o tipo diz-lhe: Ah, és a favor do cancro!!
É neste tipo de política que os comunistas grassam.
Se uma pessoa não entende como é possível fazer o que eles apregoam, são a favor da troika.
"Como por aqui se pode ler é uma espécie de retorno a Maio-Junho de 1974."
ResponderEliminarJosé,"olhe que não, olhe que não!..."
Em Maio-Junho/74, o PS era o albergue da burguesia e o BE (parte das forças que o integram), eram os colaboradores da CIA.
Olhe que sim...
ResponderEliminarO PCP não devia ter entrado no I Governo Provisório. Por Sá Carneiro não teria entrado, mas o "mon ami", chegado de France no Sud-Express não queria outra coisa porque ainda vinha imbuído do marxismo de son ami.
Por outro lado a Maçonaria dera a bênção laica e lá se pôs a raposa no galinheiro.
Quanto aos BE´s da altura ainda eram neófitos que o PCP chamava de doença infantil do comunismo.
Hoje já não têm o mesmo paleio mas é só dar-lhes um tempo que lá virá o epíteto para os desacreditar.
José, não acredito. O PCP, nunca dará o seu apoio a qualquer governo com outros a liderar.
ResponderEliminarMas, se assim for, então lá vamos voltar à "batalha da produção" e as greves, lá vão virar "selvagens"
Os espanhóis e os irlandeses já nos passaram a perna décadas atrás. De facto faltam os gregos.
ResponderEliminarO Zorrinho defendeu numa entrevista há umas semanas o tal acordo com o PCP e o BE.
ResponderEliminarEstão a cozinhar uma guerra civil pois o apego à propriedade é muito forte em Portugal, especialmente no Norte e Centro do país. E a Igreja ainda tem uma palavra.
A manta da comunicação social continua. Porquê?
O Salgado já disse que se a Merkel não cede mais vale sairmos do euro. Deveriam perguntar ao Salgado onde tem o dinheiro. E também ao Pires de Lima, que já defendeu a saída do euro. É que os aforradores e os proprietários portugueses vão perder metade do que têm. Para depois virem os Salgados comprar o país a preço de saldo.
Vão destruir o país e serão necessárias décadas para recuperar. Tudo pela incapacidade de cortar menos de 10% da despesa do Estado.
ResponderEliminarNão é trágico?
Eu em casa consigo cortar facilmente 10 ou 20% da despesa. Qualquer família de classe média consegue. O Estado não, e por todo o lado salta à vista desperdício todos os dias.
Ninguém denuncia esta Esquerda e ainda estou para perceber o papel de Pinto Balsemão no meio da manta protectora.
ResponderEliminarA mentira já se instalou no povo e a empregada da minha casa que é um bom barómetro do que o povo pensa já diz que o Coelho trouxe cá o FMI quando chumbou o PEC IV e que aumentou a dívida ainda mais que o Sócrates. A narrativa socratina está a entranhar-se e isto é trágico porque ninguém tem voz para denunciar a mentira e chegar ao povo.
""" e que aumentou a dívida ainda mais que o Sócrates.
ResponderEliminar"""só contaram para a DIREITA"""
Eo desemprego em 20% também é culpa do PS?
Mamma mia - será que esta direita não paga imposto "ad valerum"?
«Eo desemprego em 20% também é culpa do PS?»
ResponderEliminarDe que sectores vem esse desemprego? É que há umas semanas vi uma tabela com essa informação.
Repito, de que sectores vem esse desemprego?
Portugal há uns anos era o país europeu com maior área comercial por habitante. A construção civil estava imparável e 75% da dívida externa dos privados está enterrada em cimento. Também estávamos no topo dos países com mais cafés e restaurantes. Isto era sustentável? Era sustentável um tecido económico assim?
De onde vem esse desemprego? Dos sectores sobredimensionados. Construção civil, comércio, restauração, Banca, etc.
Acredito que com carga fiscal mais baixa seria mais reduzido. Já não acredito que caso o PS estivesse no poder reduzisse os impostos.
Nos países nórdicos entre o final dos anos 80 e início dos 90 foi idêntico ou pior quando reformar o Estado. Creio que num certo momento o desemprego chegou aos 25%, já não me recordo se foi na Suécia, Finlândia ou Dinamarca.
*quando reformaram
ResponderEliminar"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
ResponderEliminarÓ Travessas, mas qual direita?
ResponderEliminarA dos Barrosos, Pachecos, etc, saída da esquerda revolucionária? Ou a do "rigorosamente ao centro"?
Pode cobrar os impostos que quiser, mas vá cobrá-los a quem os deve.
Agora é o António José de Brito o culpado pelo desemprego, não? São os fascistas os culpados? Deve ser tudo culpa do PNR com certeza...
Isto é, como sempre foi, cozinhado de esquerda. Depois inventam uma direita fantasma para lhe cobrarem impostos... Ahaha! Tipo Balsemão. Que é tão de direita que tem orgãos de comunicação social como um Público, uma Sic ou um Expresso... Ahaha!
"" Banco de Portugal espera que economia destrua 4,8% do emprego este ano""
ResponderEliminar2013, sempre dizia, na minha "sebenta", que chegaríamos aos 20%
Tudo se conjuga. apesar do Dr. Coelho em 2012,que agora é que é
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
ResponderEliminarQuem o disse foi o estadista prof Dr Coelho
Mas se há sectores insustentáveis, é normal que estejam a cair.
ResponderEliminarNão conheço nenhum país na Europa com tantos centros comerciais e sei que há uns anos atingimos o pódio da área comercial por habitante. As rendas nesses centros comerciais são milionárias e conheç0 quem tenha arrendado e pague 4000 euros por um espaço pequeno, num centro comercial que fica numa cidade com 12000 habitantes.
Construção, comércio, restauração, tudo sectores a prazo por estarem sobredimensionados. E há mais sectores nesta situação.
É normal portanto que o desemprego aumente, e vai não duvido que ultrapasse os 20% a antes de eventualmente voltar a descer.
O Seguro também vai fazer muita coisa contrária ao que propaga quando for apertado pela Alemanha.
ResponderEliminar"Eo desemprego em 20% também é culpa do PS?"
ResponderEliminarNão, isso não pode ser porque prometeram 150 mil novos empregos.
Parece que a culpa de não o conseguirem e de terem aumentado ainda mais o desemprego é da "direita".
Em Portugal a "direita" é equivalente à esquerda alemã, ou francesa...
Se a esquerda inteligente pagasse imposto estávamos falidos há décadas.Não há disso.
ResponderEliminarOu melhor é exactamente por causa disso que estamos como estamos: temos a esquerda mais inteligente do mundo, incluindo a Venezuela e a Bolívia.
ResponderEliminarFalta o lusito racista "sebento escuro" para compor o ramalhete.
ResponderEliminarA quem interessar:
ResponderEliminarA análise ao livro, do qual o Coronel é co-autor, "Alcora - O Acordo Secreto do Colonialismo", que revela um acordo estratégico em outubro de 1970.
http://videos.sapo.pt/WtSV4TzVONCGzrLPfQrh
»»»Portugal há uns anos era o país europeu com maior área comercial por habitante. A construção civil estava imparável e 75% da dívida externa dos privados está enterrada em cimento. Também estávamos no topo dos países com mais cafés e restaurantes. Isto era sustentável? Era sustentável um tecido económico assim?«««
ResponderEliminarCaro Zephyrus
Se eu lhe explicasse agora tecnicamente, que o que diz não está bem correcto, isso seria “uma seca” e um abuso do espaço do nosso caro anfitrião José, por isso vou tentar ser sucinto.
Portugal não foi, nem é o país europeu com mais área comercial, isto se estivermos a falar de Centros Comerciais.
Mas se incluirmos nessa área total, aquele chamado “comércio tradicional”, que só sobrevive porque paga rendas de miséria, aí até é possível.
Mas mesmo que fosse verdade (só Centros Comerciais), isso não contribuiu nem um cêntimo para a nossa divida externa.
O dinheiro era e é de privados, e na esmagadora maioria foi dinheiro estrangeiro aplicado em Portugal.
A percentagem da Construção Civil Portuguesa, no sector em que se inclui (Indústria), era e é uma percentagem perfeitamente normal.
As pessoas normais precisam de comer, beber, vestir-se e abrigar-se (e ter médicos).
Por vezes quando a vida lhes corre bem, até gostam de ter dois abrigos, um perto de onde trabalham, outro na terra onde os antepassados nasceram, ou onde gostam de passar férias.
Até no tempo em que a humanidade era recolectora, ou por motivos climáticos praticava a transumância, não parecia mal a ninguém que uma família tivesse mais que uma casa.
As casas (assim como todas as obras de engenharia civil) não duram sempre, precisam de ser conservadas, modernizadas, adaptadas à época, até a uma determinada idade em que à semelhança dos automóveis e de outras máquinas, é mais lógico destruí-las e reconstruí-las (se ainda fizerem falta).
Até era bom que fosse verdade, que 75% da divida dos privados (que não é externa) fosse devida só a património imobiliário.
Isso queria dizer que os privados se tinham empenhado em património, para legar aos seus descendentes e que esse dinheiro teria sido introduzido na economia nacional.
Infelizmente, parece-me que a percentagem não é essa, e há muito dinheiro gasto em carros, ipads, iphones, plasmas, viagens, etc, ou seja consumíveis e nem sequer com origem “caseira”.
A verdadeira vergonha que se passou na Construção e na Engenharia Civil em Portugal foi quando o Estado (não os privados) começou a esbanjar dinheiro, em Centros Culturais, Rotundas, Auto-Estradas, Expos, Estádios e MUSEU DOS COCHES.
Ainda por cima, em prazos perfeitamente impossíveis de suportar pela capacidade instalada, o que fez com a indústria da construção e engenharia nacional fosse invadida por estrangeiros.
Que vieram cá, comeram “o lombo” e deixaram os “ossos”, ou seja milhares de imigrantes.
Este “crime” começou com Cavaco e foi exponenciado por Guterres e Sócrates.
Quanto ao caso do número de restaurantes, isso é coisa que não dou opinião.
Ouço isso de “economistas inteligentes” que dizem que o problema de Portugal é o número exagerado de microempresas, quando na maior economia do mundo (EUA) essa percentagem é muito maior.
Só que lá, uma microempresa sobrevive sem incomodar ninguém e por vezes (muitas vezes) transforma-se em grandes empresas sem subsídios do Estado (parece que ninguém se lembra que o Bill Gates começou na garagem do pai dele).
Deve ser o mercado que decide o tamanho e a quantidade de empresas.
Há (ou havia) muitos restaurantes?
Acho natural, em Portugal come-se bem.
Agora uma percentagem “incompreensível” (em termos de mercado) é Portugal ter o triplo das farmácias “per capita” do que a Grã-Bretanha tem.
Porque é que será?
Somos muito doentinhos?
.
A criação do CEJ, levou à corrida de lugares por quem não tinha o mínimo de vocação ou sentido desta para o cargo a prover.
ResponderEliminarÀ data (hoje já se escolhe entre a magistratura judicial, a do MP e até dentro da Judicial para o Administrativo), aqueles com melhores notas iam para a judicial, os restantes para o MP.
com estatuto remuneratório igual, lá foram vivendo até hoje, com um MP sentado na cadeira à espera que a PJ e organismos conexos façam as diligências que por eles deviam se dirigidas (e no terreno).
Em suma: uma brincadeira.
Estão a esquecer-se do mais importante. O custo dos terrenos que provocou a bolha do crédito, a corrupção e a especulação imobiliária. É aqui que está a grande borrada.
ResponderEliminarQuando chegaram os juros baixos os preços das casas dispararam para 2x, 3x, 4x, 5x...
Como a principal causa de emigração dos mais jovens não é a crise é não encontrarem casas a preços acessíveis seja para comprar ou alugar.
Caro Mentat,
ResponderEliminara área comercial por habitante inclui comércio tradicional e centros comerciais. Quanto à dívida externa para «cimento» inclui também o betão das obras públicas (PPP's). As famílias foram empurradas para a compra de casa em parte por não haver mercado de arrendamento, devido ao «congelamento das rendas» que começou logo com a Primeira República.
Quanto a farmácias sei que em 2007 éramos dos países com mais farmácias por 100000 habitantes em toda a Europa. Sei que há países nórdicos com metade do número de farmácias por 100000 hab. e isto estuda-se em alguns cursos de saúde. Já agora sei também que em breve seremos a par da Grécia o país com mais dentistas, teremos o dobro da média europeia. E circula em surdina que aqui no Norte parte da saúde privada estaria falida com outras regras, e fala-se de um grupo muito específico que tem uma rede de hospitais privados.
Duas coisas:Assim como não é desejável ter nacionais com dois amores(dupla nacionalidade)em que somos o hospedeiro da despesa salvadora também me preocupam os "sistemas" de duplas obediências.Sendo uma delas à maçonaria.Que no direito é mato...
ResponderEliminarAo vigilante e informador "arg"
ResponderEliminarOlho por olho pelos vistos não gostas, mas vais ter que te habituar.Olha que com calma ainda vão ser aprofundados os passos correctivos que já foram alcançados.E não parece não é?
Agora diferente com 3 anos de cadeia já não será "português".Claro que ainda falta acabar com as escolas não serem SEF e passar o aninho de cadeia para zero meses...uma verdadeira "festa"!
Dói-te?Ainda bem...
E imagina colocar ainda na lei uma especial para os gajos dos dois amores:Depois de ter nacionalidade e for condenado por coisas graves deve ficar de fora da nacionalidade e do país...
ResponderEliminarOs internacionalistas vão ser remetidos à sua insignificância e obviamente equiparados a traidores...
ResponderEliminarQuanto o MP adorei a quantidade de antifassistas que lá se meteram...depois as polícias admiram-se de serem maltratadas.Para muitos MP´s ainda são "forças repressivas"...
ResponderEliminarVivendi, esse Matos Gomes é preciso tomar o que ele diz com vários grãos de sal...
ResponderEliminarHá muito tempo, li o livro Nó Cego dele. Impressionou-me muito. Hoje em dia não sei. Até o hei-de voltar a ler para ver como é.
Mas tendo em conta quem é, o que fez, e o que disse, não me surpreenderia que esse tal acordo secreto não fosse, afinal, segredo nenhum e não passasse da cooperação militar normal, normalíssima hoje em dia, entre três países com insurreições armadas nos, ou nas fronteiras dos, seus territórios por um lado, e acossados pela chamada "comunidade internacional" (a mesma que não fez ponta quando começaram os oprimidos a morrer a sério depois da "libertação") por outro.
Nada a que Caetano, por exemplo, ou vários PIDEs não façam referência nas suas declarações pós-25...
Com esta sinopse, enfim, abandonai vós que entrais, toda a esperança de uma análise objectiva...
""Alcora - O Acordo Secreto do Colonialismo" revela um acordo estratégico formalizado em Outubro de 1970 ao mais alto nível entre Portugal, a África do Sul e a Rodésia, envolvendo os domínios político, económico e militar, com o fito de preservar o poder nas mãos do regime colonial português e dos regimes racistas dos outros dois países, desde logo assegurando a derrota militar das guerrilhas de libertação nacional.
O livro dá a conhecer como as chefias militares sul-africanas, paralelamente ao crescimento da sua ajuda financeira, operacional e logística à guerra, vão ganhando um concomitante poder de opinião e interferência na condução das operações em Angola e Moçambique, opinando até quanto aos aspectos mais imediatos da condução da guerra no terreno e quanto do mérito dos oficiais ou funcionários responsáveis, o que hoje surge, apesar de tudo, como surpreendente, pelo seu carácter inusitado e intrusivo."
Vá lá, pelo menos o regime português é poupado a ser apelidado de racista. Tem que se contentar com o "colonial"...
Pode ser que o leia se o apanhar por aí um dia de graça.
"com um MP sentado na cadeira à espera que a PJ e organismos conexos façam as diligências que por eles deviam se dirigidas (e no terreno). "
ResponderEliminarEm grande parte, na maioria das comarcas, hoje em dia isso é verdade.
E sabe porquê? Vou ser politicamente incorrecto: Hoje a maior parte da magistratura é das mulheres e estas não têm grande apetência para acção...é da sua natureza, o serem mais passivas.
Até a Morgado...
Quanto ao CEJ tal foi verdade, mas empírica, do género parece e portanto é. Assim como a política.
Se formos rigorosos, a escolha da carreira entre a juduicatura e o mp só se tornou uma opção indefinida para quem não sabia bem o que queria.
Quem entrava no CEJ, vindo directamente da faculdade nem sabia o que era a judicatura e o mp. E não era no CEJ que o descobria, nem sequer numa semana "de campo" em que os auditores iam pelas comarcas do Portugal profundo tentar conhecer a diferença. Quem já sabia escolhia facilmente e naturalmente que a regra indicada não se aplicava.
Tenho para mim, por outro lado que a escolha pela magistratura o era pelas más razões, o que diz bastante sobre a idiossincrasia de cada um.
O exercício do poder judicial individualizado e sem hierarquias, a perspectiva do posso, quero e mando, sem entraves de maior eram atractivos para muitos.
Por isso, o melhor é não dizer nada sobre os tais "melhores".
Melhores em quê? Nas notas de faculdade e depois de CEJ
Isso quer dizer melhores juízes?
Nem de perto nem de longe.
E tal quer dizer que o "refugo" foi para o mp?
Nem de perto nem de longe.
Antes pelo contrário, se há abusos no poder judicial eles poderão ter surgido com esses indivíduos que já estavam apanhados de "juizite" antes de o serem...
Estas parecem-me as principais razões.
Quem criou o mito dos "melhores" foram os ressabiadaos que por qualquer frustração especial gostam de chamar frustrados a outros...
ResponderEliminarE os juizes desse tipo abundam que se fartam. E as razões para tal parecem-me as indicadas e não o serem "melhores".
Alguns são bem piores porque ao fim de alguns anos de profissão só um mentecapto não aprende o básico da profissão, melhor que qualquer advogado médio.
Portanto é preferível analisar esse fenómeno da separação da magistratura sob outro ponto de vista.
O que indicou é sinal de lavagem cerebral.
Vejo muitos a criticarem e a olharem de alto a restauração e a construção civil.
ResponderEliminarSetores que geram uma grande fatia do emprego menos qualificado em Portugal. Obviamente que seria melhor que as pessoas trabalhassem em indústrias de "ponta" (nanotecnologias, etc..) mas penso que essa visão é um pouco idealista pois esses setores geram relativamente poucos postos de trabalho apesar de serem bem remunerados.
Quanto à indústria mais tradicional também temos a desvantagem de em Portugal se ter optado pela não utilização de energia nuclear que inviabiliza logo a concorrência com outros países com esse tipo de energia.
O sacrificio imposto ao setor da restauração com o aumento do IVA a meu ver é das coisas mais estúpidas que Vitor Gaspar fez e que demonstram desconhecimento do país real. (não quero chamá-lo de rapazola nem ganapo pois ele é mais velho do que eu, mas apetece). Este é um setor totalmente independente do estado, não recebe praticamente nenhuns subsidios, é um setor muito intensivo em mao-de-obra e praticamente não gera importações. (caso se compre a comida no supermercado em vez de no restaurante provavelmente a incorporação de alimentos importados será maior).
Quanto à construção a verdade é que esta atividade permite integrar profissionalmente um grande numero de pessoas com baixos niveis de escolaridade que de outra forma estariam desempregadas ou a receber subsidios de reinserçao profissional. (podia continuar mas também nao quero abusar do espaço do josé)
Castigar
Penso que isto depende um pouco
Setores que dão imenso emprego em Portugal. Isto vê-se pois quando estoiraram
“Estão a esquecer-se do mais importante. O custo dos terrenos que provocou a bolha do crédito, a corrupção e a especulação imobiliária. É aqui que está a grande borrada.”
ResponderEliminarCaro Vivendi
Eu não me esqueci nada disso, só o meu caro é que mistura tudo e usa um conceito muito “popularizado” pela esquerdalhada – “especulação” imobiliária.
No lançamento duma nova coleção de roupa, uma camisa de marca vende-se a 100€, daí a uns meses ou em saldos (ou na feira de Carcavelos) a mesma camisa compra-se a 25€.
E a verdade, comprovada por mim, é que a 25€, ninguém perde dinheiro.
Porque é que não existe o conceito “especulação têxtil”?
Ou “especulação informática”, ou “especulação DVD” (não compre na FNAC um vídeo lançado hoje, espere um mês e compra a 1/3 do preço).
O mercado imobiliário é um mercado como outro qualquer, o preço da oferta é gerado pela procura.
Mas numa coisa tem razão, esses preços chegaram a valores disparatados devido à corrupção, e à facilidade de crédito.
Mas a principal razão foi e é, como refere Zephyrus, o «congelamento das rendas».
Quando me casei há mais de 30 anos, não havia nenhuma facilidade de crédito.
Aliás, só se conseguia com menos dificuldade um crédito de habitação, se o Promotor já tivesse o prédio hipotecado.
O primeiro apartamento que comprei, foi com um crédito com juros de 19.5% !!!
Mas tanto a minha família como a da minha mulher tinham apartamentos que não se importavam nada de nos alugar, mas que estavam ocupados com rendas de 50 escudos e 150 escudos.
Depois a “grande conquista” do 25A, a eleição “democrática” dos autarcas deu no que deu.
Não foram os “especuladores” imobiliários que criaram milhares de hectares de terreno urbano.
Não foram os “especuladores” imobiliários que promoveram a expansão urbana tipo “mancha de óleo”, deixando o interior das cidades degradar-se.
Não foram os “especuladores” imobiliários que sozinhos puseram 2 ou 3 andares a mais em prédios, licenciados com 3 pisos, mas construídos com 6 pisos.
Não foram os “especuladores” imobiliários que fizeram e aprovaram os PDMs e os PGUs de todo o país, em que se somássemos (como já houve quem fizesse) as projecções demográficas, concluía que Portugal tem 30 milhões de habitantes.
Qualquer “especulador” imobiliário com 1 cm3 de cérebro sabia que era absurdo que comprar, fosse mais barato do que alugar.
Mas de quem é a culpa?
PS: Eu não sou, nem nunca fui “especulador” imobiliário.
No PREC tiveram que devolver à África do Sul muito material que tinha sido evacuado para a cá.Artilharia 155mm e viaturas.Cartografia de Moçambique feita pelos rodesianos.Apoio em helis no Leste de Angola.
ResponderEliminarMas estes camaradas só não querem é mandar vir os combatentes mortos abandonados.Nomeadamente polícias.Únicos no mundo a considerar que estão no campo da honra.Uns grandes FDP isso sim...
“…a área comercial por habitante inclui comércio tradicional e centros comerciais. Quanto à dívida externa para «cimento» inclui também o betão das obras públicas (PPP's).”
ResponderEliminarCaro Zephyrus
Então, afinal não temos assim tantos Centros Comerciais?
Temos, é se calhar, demasiada área comercial dita tradicional, que só existe devido ao congelamento das rendas.
Não misture a dívida dos privados com a dívida pública.
A dívida dos privados é um problema de cada um, a dívida pública é um problema de todos nós.
Além disso, essa do “cimento” também não está muito bem.
A componente betão nas PPP e similares não é a mais onerosa.
A movimentação de terras e os betuminosos, que implica máquinas e respectivos combustíveis importados, pesa muito mais.
Aliás, vergonhosamente começou-se nessas PPP e similares a utilizar-se disparatadamente estruturas metálicas em vez de betão, quando o betão pode ser todo executado sem importações, e os perfis metálicos são todos importados e são sempre uma solução mais cara (e menos segura ainda por cima).
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"Vejo muitos a criticarem e a olharem de alto a restauração e a construção civil."
ResponderEliminarCaro Rui
Isso faz parte da "narrativa" intelectual da actualidade.
Destruiu-se a agricultura, as pescas, a construção naval, a marinha mercante, etc.
Portugal iria ser um país de “serviços”.
Quem quisesse comer ou habitar, “encomendava” na internet e esses “serviços” apareciam por milagre.
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Caro José
ResponderEliminarVoltando ao tema do seu Post, depois de o ler, mais os respectivos comentários ponho-lhe esta questão:
- Ainda acha que “Juizes, Promotores, etc.” constituem condignamente um “órgão de soberania” ?
É que, por muitos corruptos, incompetentes e estúpidos que sejam os titulares dos outros órgãos de soberania, pelo menos esses são eleitos…
Por isso a responsabilidade final acaba por ser do Povo que vota neles, e até por vezes corre com eles.
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«Então, afinal não temos assim tantos Centros Comerciais?
ResponderEliminarTemos, é se calhar, demasiada área comercial dita tradicional, que só existe devido ao congelamento das rendas.»
Exacto. E a situação é ainda mais grave nos grandes centros.
«Não misture a dívida dos privados com a dívida pública.
ResponderEliminarA dívida dos privados é um problema de cada um, a dívida pública é um problema de todos nós.»
Sei que os organismos oficiais mascararam as contas e colocaram como dívida privada dívida que afinal era pública. A Esquerda gritava que a culpa da dívida externa era dos privados, que a dívida dos privados estava mais alta que a pública mas não dizia toda a verdade.
«Destruiu-se a agricultura, as pescas, a construção naval, a marinha mercante, etc.
ResponderEliminarPortugal iria ser um país de “serviços”.
Quem quisesse comer ou habitar, “encomendava” na internet e esses “serviços” apareciam por milagre.»
O meu avô foi armador e produtor agrícola. Dizem que a culpa da destruição da frota e da agricultura foi de Cavaco, e em parte há alguma verdade, mas o «mal» vinha do passado e nos anos 80, pelo menos na minha região, a agricultura já estava abandonada e as pescas decadentes. O mal começou no PREC e quando Cavaco ia no segundo mandato fechou a adega, o lagar, a moagem, desapareceram os barcos, fecharam os armazéns de fruta e as quintas agrícolas foram irremediavelmente abandonadas.
A minha família tinha casas arrendadas a 200 e 300 escudos quando o preço de mercado andava nos 30 e 40 contos. Não fizeram obras nunca, as casas caíram e os inquilinos acabaram em bairros sociais.
ResponderEliminar«O sacrificio imposto ao setor da restauração com o aumento do IVA a meu ver é das coisas mais estúpidas que Vitor Gaspar fez e que demonstram desconhecimento do país real.»
ResponderEliminarConcordo. O turismo é fundamental para a saúde da nossa economia. Tendo em conta a importância da restauração no sector turístico creio que dveríamos ter uma IVA idêntico ou inferior ao praticado pela Espanha, França ou Itália, que julgo não ser superior a 13%.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/erro-informatico-envolveu-juiza-caso-pornografia-infantil
ResponderEliminar“As suspeitas relativas à magistrada resultaram de um equívoco no fornecimento do IP utilizado para aceder ao servidor luxemburguês, decorrente de lapso na indicação da hora e do local do acesso”
O senhor José por acaso não tem informações em concreto sobre este "lapso"? Para eu perceber que "lapso" pode ocorrer num ficheiro que contém os acessos minuciosamente registados (log files).
V. não percebe o lapso, nem o vai perceber enquanto não perceber que os registos de acesso são minuciosos apenas do ponto de vista da máquina que os mantém. E não são tão minuciosos assim...
ResponderEliminarAntes de mais, de que logs estamos a falar? Os do ISP, os do servidor em causa, ou os do computador da (à data) suspeita? Não sabemos.
Mas basicamente, pela informação diminuta que dá o artigo, o que me parece provável que tenha acontecido é algo semelhante ao seguinte:
A polícia chega à conclusão que determinado endereço IP - todas as máquinas ligadas a uma rede (logo também à Internet) têm um - acedeu à máquina que conteria material ilegal (o tal servidor luxemburguês), através, por exemplo, da consulta dos registos de acesso da máquina, que contém todos os acessos à máquina com data e hora e endereço IP (fornecido pela máquina cliente, note-se).
Mas a esmagadora maioria dos endereços IP são dinâmicos, ou seja, são atribuídos a uma máquina específica pelo ISP durante um prazo de tempo limitado e/ou substituídos de cada vez que a referida máquina se liga ao ISP para obter acesso à rede.
Portanto, neste caso, a única entidade que pode confirmar que determinado endereço estava atribuído a uma máquina ligada através de uma ligação registada em nome (ou na morada) da suspeita, seria o ISP.
Uma vez que os endereços são dinâmicos, é necessário especificar pelo menos a data e hora a que ocorreu o acesso, para o ISP poder consultar a sua base de dados e confirmar a atribuição do IP ou não a determinada conta de cliente.
Havendo lapso nesta informação (presumo que lapso aqui, signifique data e/ou hora errada), é perfeitamente possível que o ISP tenha confirmado a atribuição do endereço a uma pessoa diferente da que realmente acedeu ao servidor em causa na data/hora correcta. Seria, até, o mais provável de acontecer.
E mesmo que não houvesse lapso algum, a data/hora estivesse correcta e que o ISP confirmasse a atribuição do endereço, nada provaria por si só, pois é extremamente fácil quer invadir uma rede wireless doméstica (e assim passar a aceder à Internet por uma ligação alheia) ou até falsificar (a priori, ou seja, antes do acesso feito - IP spoofing é como se chama o "ataque") o endereço IP que os servidores registam como um acesso.
José, leia o que escrevi.
ResponderEliminar"..." aqueles com melhores notas iam para a judicial, os restantes para o MP."
Falei em notas. No caso, não especificando, mas do CEJ. Não tem nada a ver com lavagem cerebral. È(ra) um dado objectivo, embora não assumido.
Já essa questão das mulheres :) bem... devem ser só as magistradas, porque há mais mulheres em quase todo o lado em funções que exigem acção e agem!
Não sei que nome usa:
ResponderEliminarIsso é verdade, em geral. Quem tinha melhores notas no CEJ, na maior parte ia para a judicatura. Mas é preciso saber exactamente porquê...
E foi a isso que me referi. No meu entender ia por razões que a razão não explica totalmente.
Claro que depois isso nota-se no exercício da profissão.
Apesar disso há vários casos de notas no CEJ elevadas e cujos auditores escolheram a magistratura de acordo com o que já sabial e queriam, não necessariamente a judicial.
A magistratura judicial é em princípio mais exigente em termos "laborais". As sentenças são mais extensas que as acusações e os julgamentos são da responsabilidade dos juízes.
Essa responsabilidade é mesmo efectiva e para isso é preciso ter vocação, não chega o "jeito".
Conheço juizes que estariam muito melhor no MºPº porque a responsabilidade é diferente e resume-se à determinação da imputação penal para acusar os culpados e só os culpados. Isso no direito penal. No cível o MºPº
é mais advogado de uma das partes embora sem a conotação de ser advogado das partes como os advogados o são. Há sempre a objectividade a respeitar e a legalidade a cumprir.
Esta tarefa, quanto a mim é mais estimulante que a dos juízes que se limita a receber trabalho já feito e a enquadrar o mesmo nos termos processuais e de molde a aplicar a lei e o direito.
Os juízes são actores passivos no drama judicial e para mim há alguns que prefeririam não o serem e serem mais actores activos...
Entende o que quero dizer?
ResponderEliminare soluções para o problema da gestão de recursos humanos na justiça?
uma vez que existe ou deveria existir separação entre poder judicial e político a quem cabe (ou a quem deveria caber...) fazer o controlo e gestão dos recursos humanos nesta área?
Exclusivamente ao poder político, no que toca a verbas do Orçamento. Com a colaboração dos Conselhos superiores das magistraturas para se articularem as carências e necessidades de intervenção.
ResponderEliminarE assim é que está bem.
O problema surge quando há cegos ( os conselhos superiores podem ser enganados pelas "bases" e são-no por vezes) a guiar outros cegos ( o poder político.
"O mercado imobiliário é um mercado como outro qualquer, o preço da oferta é gerado pela procura."
ResponderEliminarEste mercado só pesa mais de 70% da fatura do endividamento externo.
Portugal endividou-se ao estrangeiro para comprar solo nacional. Milhões de casas paradas, políticos e empreiteiros (+-10 mil) arrebentaram com 10 milhões de portugueses. As rendas devem estar sempre atualizadas pelo menos à inflação.
"Dizem que a culpa da destruição da frota e da agricultura foi de Cavaco, e em parte há alguma verdade, mas o «mal» vinha do passado e nos anos 80, pelo menos na minha região, a agricultura já estava abandonada e as pescas decadentes. O mal começou no PREC..."
ResponderEliminarCaro Zephyrus
Claro que o mal começou no PREC!
Como se comprovou nos diversos posts do José, é óbvio que o mal começou no PREC.
Mas o que está mal feito corrige-se, não se ignora ou se esconde.
A culpa é de Cavaco e de todos os que lhe sucederam.
A negociação de adesão à CEE feita por Mário Soares já foi uma vergonha, mas Cavaco conseguiu ser pior com a sua mania de “bom aluno”, com o tratado “Maistriste”, com o de Nice, etc.
Por isso desculpar Cavaco por causa do PREC, para mim não pega.
Sabe que além de terem de ser sempre referendados os tratados internacionais que a Dinamarca assinou e assina, no de adesão à CEE, está estabelecido e nunca revogado que cidadãos alemães não podem comprar casas na costa dinamarquesa?
Não sei o que é que eles tem contra os alemães, mas que esta condição está no acordo de adesão está, o que é um pouco estranho, dada a tal “liberdade” de circulação de pessoas e bens na CCE e agora na EU.
Isto revela um Governo e um Estado que respeita os seus cidadãos, coisa que nós não temos.
Acha lógico por exemplo que nós deixemos que a Hungria (que não tem mar) tenha o mesmo direito de voto que nós na definição de cotas de pesca?
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«O sacrifício imposto ao setor da restauração com o aumento do IVA a meu ver é das coisas mais estúpidas que Victor Gaspar fez e que demonstram desconhecimento do país real.»
ResponderEliminarNão acho, pelo contrário!
Quem acha isto é que não conhece o mundo real.
É como a crítica à “cena” da TSU, é de quem não sabe como a economia real funciona.
O IVA como o próprio nome indica aplica-se sobre o valor acrescentado pelo restaurante.
Muitos dos produtos incorporados no produto final continuaram a ter IVA de 6% e de 13%.
Por isso não houve um aumento global de 10% nos custos, só na componente própria do restaurante e aí entra a TSU dos Donos que aumentou, o IRC, as derramas, etc.
Os restaurantes são muito mais prejudicados pela regulamentação absurda a que estão sujeitos.
Os restaurantes que fecharam, não foi por causa do IVA, foi por causa do IRS dos Clientes, ou seja, fechariam de qualquer modo.
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“Concordo. O turismo é fundamental para a saúde da nossa economia.”
ResponderEliminarEu não concordo.
Estruturar um País como Portugal de modo a que o Turismo seja “fundamental” é quase prostituir o País.
Temos características (sol, paisagem, gastronomia) que agradam muito a estrangeiros?
Óptimo, então eles que paguem bem, para ter acesso a essas maravilhas.
Não temos que nos tornar “criados” de estrangeiros, que de repente descobrem outro sítio qualquer, que acham mais interessante e nós ficamos aqui a “chuchar no dedo”.
O Turismo é importante, mas nunca pode nem deve ser fundamental para qualquer região do País.
Noutro dia ouvi falar do “turismo médico”.
Isso já me pareceu uma variante interessante.
Não só se desenvolve uma “indústria” (medicina) que nos dá jeito, como além disso pode amortecer a sazonalidade do turismo e a subserviência actual.
O Mentat tem toda a razão.
ResponderEliminar(eu já compreendia, mas obrigada:) )
ResponderEliminarE no Cej o que é que acontecia a uma rapariga que fosse um poucochinho extravagante? Digamos, que usasse chapéu?
ResponderEliminarO Cej pelo que sei era, ainda será, uma belíssima merda. Feita por merdosos.
ResponderEliminarAlguns são muito merdosos. Conheço um que nomeio aqui: Torres Paulo.
ResponderEliminarO resto é como o resto: há os bons, os menos bons e os maus.
Amanhã há mais.
«Estruturar um País como Portugal de modo a que o Turismo seja “fundamental” é quase prostituir o País.»
ResponderEliminarCompreendo e concordo mas nesta fase creio que será importante, pois ainda não temos o sector produtivo que podemos e deveríamos ter.
Há uns 2 ou 3 anos assisti a uma conferência onde estavam Rui Moreira, João Semedo e mais uns nomes que não me recordo. Um dos conferecistas defendeu que a saída para o Norte era o turismo, transformar as aldeias para receberem franceses e ingleses. Rui Moreira riu-se e perguntou-lhe se conhecia algum país rico que vivesse apenas do turismo, e depois deu o exemplo da República Dominicana. E perguntou também se queria tornar os portugueses empregados de mesa para servirem os nórdicos. O outro senhor não deu resposta.
Mujahedin:
ResponderEliminarFiz uma pergunta directa: qual foi EXACTAMENTE o "lapso"? Isso não foi explicado no tal comunicado: "lapso" é muito vago.
Os endereços IP dinâmicos não mudam hora a hora para justificar o "lapso" que sugere! Na realidade duram alguns dias...
Registos num log não têm nada que enganar, são minuciosos: endereço IP (irrepetível em TODA a Internet, àquela data/hora!), data/hora de acesso, pedido GET/PUT/etc, user agent, MAC address, etc.
O endereço até podia mudar hora a hora, que seria possível indentificá-lo sem "lapsos" (mesmo que os servidores funcionem com fusos horários diferentes).
Até podia estar numa VPN com milhentos proxies pelo meio, e dava sempre para chegar à VPN (que depois podia, ou não, registar logs).
Se a rede da senhora foi invadida (e nada nos diz que seja wireless), talvez tenha de fazer prova disso (desconheço legalmente como lidam com esses casos em Portugal). Não é assim tão fácil invadir uma rede wireless com protecção WPA2 (excepto se padecer da falha explorada pelo "reaver"); e admitir que o IP da senhora foi forjado no próprio servidor parece-me rebuscado.
Mas estas conjecturas são fáceis de esclarecer: divulguem em que consiste o tal "lapso".
"Lapso" foi uma troca no IP? Na data/hora? Façam melhor, divulguem o log e nós analisamos... não façam das pessoas labregos!
Ou neste país há corporações boas (as do regime) e corporações más (as dos sindicas comunas)?
Faz lembrar a velha desculpa do "problema técnico".
E já agora, demorou uns tempos a descobrir que foi um lapso na hora e no IP, uma coisa que se esclarece em minutos. E o azar deste lapso no IP e na hora de acesso dum pedófilo qualquer na net, ir logo cair num IP duma juíza! Tanta coincidência.
ResponderEliminarCheira-me a:
1)tramóia de quem lhe invadiu a rede doméstica e a PJ não consegue provar;
2)a juíza a ser protegida pela corporação que manda neste país.
Mas o que foi o lapso é o que não se sabe. Eu parti daquilo que me parecia mais provável, e V. também sabe que assim é, pelo conhecimento que demonstra.
ResponderEliminarA que outro lapso se poderiam referir, que identificasse a pessoa errada?
De qualquer maneira, os IPs podem fazer, no máximo, prova circunstancial e são "spoofáveis" facilmente.
Ou lhe encontravam material incriminador na máquina dela ou então, o máximo que podem dizer é que foi feito um acesso a uma máquina suspeita com origem num IP atribuído a determinada ligação a determinada data e hora.
Não é possível dizer quem usava a máquina em questão.
Ainda se fosse um padrão de acesso, ao longo de vários dias, ou meses, já havia alguma coisa por onde pegar...
Isto para não falar de que o acesso, a confirmar-se, pode ter sido por engano. Não se sabe que informação está nas máquinas antes de se lhes aceder.
Mas pronto, não se sabe que lapso é. O que é normalíssimo porque os jornalistas, no geral, são uns bacocos quando não são completamente ignorantes.
Quanto a corporações, sei lá eu se há boas ou se há más.
ResponderEliminarEu nem pertenço a nenhuma...
Sou fascista-salazarista-colonialista-imperialista-racista-sexista-homofobista-reacionarista-islamista
Para mim, andavam todas à trela, como no tempo do sr. dr...
O azinho pertence à corporação dos tolos.
ResponderEliminarUm tolo pisou cocó na rua
O azinho é culpado disso.
Podemos imaginar qual foi o lapso, como podemos achar que é uma explicação muito estranha para impedir a busca ao computador da senhora. Busca que de facto acabou por não ser feita. Cheira a outra coisa. Se calhar foi a zazona que abriu a boca. Olha, e foi mesmo.
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