Segundo as mensagens divulgadas pelo jornal, Rajoy manteve contactos permanentes com Bárcenas durante pelo menos dois anos - entre maio de 2011 e março de 2013 - apelando ao silêncio do ex-tesoureiro.
Em 2012, quando o escândalo de corrupção dominou a imprensa, o primeiro-ministro espanhol tentou logo acalmar Luís Bárcenas. "Luis, nada é fácil, mas fazemos o que podemos. Ânimo", pode ler-se numa SMS enviada por Rajoy.
E já este ano, quando o "El Mundo" revelou as contas na Suíça do ex-tesoureiro do PP, Rajoy pediu para Bárcenas ser "forte" e "compreensivo."
Felizmente que por cá não há disto. Nem "parcelas" de contas caladas que sustentam rendimentos suficientes para quem sai de uma actividade rentável se sacrificar num ministério quase "pro bono", por ter filhos para sustentar...
O que temos, em barda, é falta de vergonha. Muita mesmo.
Por estas e por outras é que as democracias estão cada vez mais desacreditadas.
ResponderEliminarNão há democracia sem cultura democrática, por mais sofisticada que seja a estrura do regime.
Não será impossível, tendo em conta o acesso quase universal à informação-formação, mas, sem o contributo pedagógico das elites pelo exemplo, a difusão e consolidação da cultura democrática será muito difícil e demorada.
Portas não devia ter futuro...
ResponderEliminarRajoy tinha um «certo passado». Nunca deveria ter ido para a liderança de um partido de Direita que defende ideais contrários a «esse passado». Até porque com «esse passado» é alvo fácil de chantagem. Mas por cá temos um caso idêntico num partido de «Direita».
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