As memórias, em Portugal, sobre o tempo de Salazar e sobre o tempo do comunismo, mesmo o que por cá ameaçou ficar, assumem feição particularmente curiosa pela interpretação que delas é dada pelos diversos protagonistas que emitem opinião sobre o assunto.
Vejamos duas delas, exemplares dessa idiossincrasia que se plantou de estaca e assim viceja há muitos anos, por cá.
Em primeiro lugar a opinião de um indivíduo que é artista plástico, Leonel Moura, sendo indivíduo de uma esquerda indefinida mas bem marcada no PS.
Que memórias traz este indivíduo sobre o tempo de um "Portugal antes de 25 de Abril"? Estas, publicadas na passada Sexta-Feira no Jornal de Negócios ( que dá guarida a estes espécimens):
Começa logo por dizer que as memórias são "dos últimos anos década de sessenta". E fala logo na Pide que em 1968 passou a designar-se DGS, mas para estes memoriados do fassismo tardio continua a ser pide porque é assim que preferem. A KGB fora NKVD mas não teve a mesma sorte idiossincrática.
Depois, o relato é o típico choradinho do fado alexandrino refeito. Prisões, buscas e apreensões pela calada da noite, numa manifestação clara do mais explícito estado policial, que qualquer cidadão esclarecido e maior de idade em 1974, viveu neste país, com uma repressão brutal, com tortura no aljube e coisas de meter medo por causa "das ideias" que justificavam as prisões do pai, do tio, do primo e talvez do cão.
"A miséria era visível por todo o lado" e "os portugueses eram na generalidade tristes", pelo menos os que viviam perto da avenida de Roma, em Lisboa. O resto da população vivia no medo e numa pobreza profunda". Na "província o panorama era ainda mais tenebroso".
É este o ambiente estético do Portugal de final dos anos sessenta, para este artista que alerta agora para o perigo de repristinação da besta ideológica. Na verdade ninguém tem culpa que estes indivíduos tenham vivido esses anos enjaulados na idiossincrasia "subversiva" e pretendessem substituir regime tão nefando por outro muito superior em valores, práticas e sobretudo modo de vida para o povo que vivia feliz e contente por causa dos amanhãs que já lá cantavam há décadas e que queriam replicar por cá.
Infelizmente, há outras memórias menos perversas e mais realistas: a dos desiludidos que confiaram cegamente nas promessas de pescadores de ilusões e acabaram nas redes da realidade nua e crua desses regimes que eram manifesta e implacavelmente fascistas, perdão, comunistas, ou se se quiser social-fascistas como diziam os seus adversários pela esquerda baixa.
Sobre este "social-fascismo" que não desapareceu porque está vivo e actuante no próprio parlamento português, através do PCP e satélites, nem uma palavra destes desmemoriados selectivos e pervertidos pelo vírus da intolerância e má-fé.
Aqui ficam duas páginas do jornal i de hoje em que um antigo comunista, o mediático televisivo José Milhazes, precisamente no tempo que o artista plástico recorda, viveu na pátria do sol que os mesmos pretendiam pôr aqui a brilhar intensamente, logo em 1975, desabafa para o leitor sobre a desilusão do comunismo. Ninguém liga, porém, a estes relatos vividos e testemunhados por muitas pessoas que assim diziam logo na época em que as ilusões se mantinham e não precisaram que o muro caísse para verem o social-fascismo de modo bem claro e prático, em execução diária e em modo mais horrendo que todos os relatos pervertidos dos artistas plásticos que temos e que nunca os conseguiram lobrigar.
Há uma coisa que sempre me espantou nestes fenómenos: porque é que os leonéis moura proliferam nos media como mediadores de uma verdade aldrabada e trafulha e os que relatam as memórias vividas dos sítios que aqueles então preferiam, são ignorados como espécie folclórica de margem e sem qualquer ligação a uma realidade ainda hoje viva e actuante?
Quem implantou o discurso corrente que confere importância e credibilidade àqueles trafulhas, pervertidos e desvaloriza estes avisos sérios sobre a natureza do comunismo?
A resposta é simples: foram os antigos comunistas e seus compagnons de route habitual. Dominam os media desde que o 25 de Abril se transformou na sua festa. Isto devia ser intolerável numa sociedade dita democrática, mas não é porque a democracia é outra coisa.
A última manifestação deste tipo de artistas plásticos é esta, ainda do mesmo jornal de hoje:
Mas a tradição tem barbas. Já depois de 25 de Abril de 1974, como documenta a Flama de 7 de Junho de 1974, os artistas engajados na trafulhice ideológica eram actores de censura que criticavam antes:
Que grande palerma.
ResponderEliminarMas safou-se bem na vida.
Este tipo de indivíduos safa-se sempre. Têm o discurso certo para o tempo que ocupam e por isso o replicam sempre do mesmo modo trafulha.
ResponderEliminarPois é.
ResponderEliminarMas a escardalhada é censora e nem vergonha na cara têm.
Agora anda o Belmiro a sustentar pseudo-jornalistas que passam o dia online a filtrarem os comentários dos leitores.
Uma coisa completamente imbecil de desocupados.
E ainda conseguem passar credencial a outros desocupados para os ajudarem na tarefa.
O Jornal de Negócios tem este comentador e outros com o Baptista Bastos. Deve ser para ser plural nas opiniões.
ResponderEliminarOs merdia portugueses podem continuar a querer dar o tempo de antena que bem quiserem aos políticos e aos partidos da extrema esquerda mas a estátua que escondeu anos e anos a farsa da ideologia marxista essa já caiu faz é muito tempo...
ResponderEliminarAparentemente ninguém ensinou na Universidade a verdade aos jornalistas ou então estes foram formatados para estarem ao serviço do jornalismo de causas...
"A batalha é, antes de tudo, cultural. Se continuarmos a ignorá-la e, consequentemente, a perdê-la, não surtirá qualquer efeito tentar lutar exclusivamente no campo político e/ou econômico."
ResponderEliminar"Ao trabalho, portanto."
Bruno Garschagen
Evidentemente que é cultural e é exclusivamente por essa razão que Portugal está como está. Temos uma mentalidade que enterrou os valores de antes de Abril de 1974 e os trocou por simulacros e falcatruas.
ResponderEliminarFarto-me de rir sempre que me lembro desse " a arte fascista faz mal à vista"
ResponderEliminarO discurso do Plástico é irritante porque encerra verdades e exageros. É evidente que o Portugal profundo (o superficial nem era assim tão diferente, apesar de tudo) vivia com 1 século de atraso. É verdade a questão da canalização e da luz eléctrica e das escolas e por aí fora.
ResponderEliminarDepois, salpica esta verdade com, vá lá, exageros que o tornam ridículo.
Nada disto me surpreende, na verdade. O que me surpreende é que ainda haja comunistas no mundo.
A entrevista do Milhazes, contudo, encerra, na minha opinião, dois factos muito importantes e regularmente ignorados.
ResponderEliminarPrimeiro, que o regime de Putin não é apensa um reflexo da URSS mas de toda a história russa (que nunca foi democrática, mesmo com o Yeltsin) e Segundo, a questão do PC sociético ter travado o Português.
Este Segundo aspecto parece-me encerrar o verdadeiro motivo pelo qual o Comunismo não tem a mesma bad rep do Nazismo ou do Fascismo.
O Comunismo, liderado por Estaline, não era expansivo territorialmente e, exceptuando o cinto criado depois da II GM, estava interessado em si mesmo em estilo solipsista.
Ele rebentou com os seus mas isso importa menos aos vizinhos.
Caso a URSS fosse liderada por Trotsky a coisa seria diferente mas de "mas" não se faz a história.
Portugal teve uma excelente rede escolar criada pelo Estado Novo.
ResponderEliminarAinda hoje existem muitas delas e até, em termos de arquitectura, são insuperáveis.
O comunismo não se resume ao sovietismo na URSS.
ResponderEliminarHavia a China, o BLoco de Leste todo, Cuba, A Albânia. E alguns países comunistas tinham autonomia para entrar noutros. Cuba exportou a Revolução, sem autorização soviética.
o PCP não era o único partido comunista.
ResponderEliminarEsse século de atraso era em relação a quê?
ResponderEliminarConseguem caracterizar todos os países da Europa da altura, incluindo os nórdicos?
Eu acho que não porque nem no presente se sabe o que quer que seja do resto da Europa.
Vivemos em Marrocos.
(esta cena do cheque-ensino é uma prova. Na Suécia é proposta socialista; por cá passa por ser neoliberal ou de extrema-direita).
Pois não era o único partido comunista mas dá jeito arrumar como se fosse para a utopia poder continuar a viver nos "ses".
ResponderEliminarA mim também me surpreendeu, há uns tempos, a existência desses fósseis.
ResponderEliminarHoje em dia entendo como estamos rodeados deles.
Começam na escola e na ideologia escardalha.
A diferença entre isso e BE ou PCP, às tantas, é apenas um nada de moda.
Porque eles caracterizam tudo o resto como o perigo da "Direita".
Portanto, sendo tudo Direita, excepto PCP, BE e PS, e tendo anti-facistas de papel passado a fazerem programas escolares e a aparecerem na tv ou a fazerem a opinião nos jornais, sem contraditório, não sei onde está a admiração.
Não me referi à expansão do tipo "movimento subversivo", caso em que poderia incluir, também, a URSS no Vietname e no Afganistão, por exemplo.
ResponderEliminarReferi-me a uma expansão em nome próprio e sem camada protectora.
Isso, em termos claros e vastos, não fez parte do projecto Comunista e era a URSS que o definia, quer expressa quer tacitamente.
O maoísmo era comunista e expandiu a sua ideologia dizendo-se até anti-urss.
ResponderEliminarO resultado criminoso foi idêntico.
Não existe um único país no mundo que, tendo adoptado o marxismo-leninismo, não tenha dado em ditadura e das piores.
O Pol pot foi o quê? uma derivação sem consequências?
O trostskismo, o bom do trotskismo, refugiado na américa, deu o bom do neoconismo
ResponderEliminaraaghahahhaha
Embrulhem.
Os neotrostskistas começaram com a judiaria e depois criaram aqueles internacionalismos todos e hoje são os neo-conservadores americanos e seus teóricos
":OP
Este Leonel Moura também é admirador dos Internacionais Situacionistas.
ResponderEliminarE quem foram os Internacionais Situacionistas que lá se purgaram uns aos outros?
Dou graças por o Trotsky ter sido recambiado para os estates.
ResponderEliminarVia ali uma personalidade com muito mais parecências com o Hitler. Quer em temperamento quer em objectivos!
Eu, não só não gosto do que pensa o Leonel Moura, como detesto o que faz.
ResponderEliminarE entre uma coisa e outra, venha o diabo e escolha.
(A Zazie quando ouve "Esquerda" tem a mesma reacção que eu tive quando vi a Monica Belucci... cegueira completa!! ahahahahaha)
ResponderEliminarHá um tipo que leva mais longe essa cientoinice e que é assustador: o Sterlac.
ResponderEliminarQuanto a mim era coisa de cadeia mas não é- é coisa artística e livremente à solta em exposições.
Ah, nisso de acordo.
ResponderEliminarE deixou descendência também sem fronteiras.
Não sei. Tal como o José eu gosto de ler o Jacques Juillard e até comprei 2 livros dele.
ResponderEliminarArtisticamente admiro muitos escradalhos, do mesmo modo que até admiro o Ezra Pound que acabou na gaiola.
Mas é verdade que tenho pó aos pressupostos psicológicos da escardalhice.
E já o expliquei.
Não é por questões económicas. É por aquela trampa da luta de classes, do ódio e mesquinhez como motor de tudo, da hipocrisia da superioridade moral e de se alimentarem da desgraça alheia.
E também por serem censores.
Mas isso prende-se com a tal hipocrisia da fachada da superioridade moral e do permanente espírito de patrulha e perseguição aos outros
Basta?
ResponderEliminarSe conseguir dizer-me que algum destes items é digno de admiração e explicar-me como, eu posso admitir que estou errada.
No outro dia sintetizei e nessa síntese também cabe aquilo que poderia ser uma "Direita cínica e cretina".
ResponderEliminarPosso repetir aqui:
-> Não suporto quem vive a achar que os outros lhes devem sempre alguma coisa.
E isso tanto pode ser a dita "consciência de classe" da escaralhada; como a betice dos que acham que sem eles nem os pobres se aguentavam.
Não acho que esteja errada, não há nada de admirável no Comunismo.
ResponderEliminarO que me preocupa, embora não ache ser esse o seu caso, é que a reacção ao ódio comunista resvale no seu equivalente no espectro oposto.
Eu não encontro nada de admirável no Fascismo ou no Nazismo (eu sei, eu sei, há uns quantos que por spinning preferem Nacional Socialismo mas eu não) só por detestar o Comunismo.
E Esquerda não é o mesmo que dizer Comunismo.
ResponderEliminarMas tudo é sempre mais complicado quando se pensa na realidade: em Portugal entendo-me como de Direita mas se fosse Americano entender-me-ia como de Esquerda.
O contexto é tudo.
Nem eu. E também não encontro nada de apelativo na neotontice.
ResponderEliminarDetesto jacobinos e os neotontos são jacobinos.
Aliás, se quer saber, em matéria artística as vanguardas russas passaram a perna a toda a arte dita fascista ou nazi.
E nunca suportei a balofice grandiloquente da Leni Riefenstahl
Eu não sei o que é esquerda, fora da caracterização que fiz.
ResponderEliminarTirando um espírito de esquerda erudito que se lê em alguns lados, os escardalhos, por cá, são todos assim.
São todos como eu descrevi.
E sei-o bem, porque a maioria dos meus amigos é de esquerda.
E trabalho numa área onde é praticamente tudo de esquerda.
E os psds e cds também são todos anti-facistas
ResponderEliminarahahaha
O mais caricato é isto- a lavagem cerebral atacou tudo.
É até mais fácil encontrar gente a defender aquela imbecilidade dos atlas à Ayn Rand mas serem anti-facisas, do que alguém mais social-democrata, que defende o Bem Comum mas não acredita nessas trevas facistas.
Os neotontos fuções, do dogma da liberdade e da sacralidade da propriedade privada- incluindo a de vender órgãos, são todos anti-facistas.
ResponderEliminarEh pá!
ResponderEliminarEstas conversas consigo fazem-me sentir muito nerd!
"atlas à Ayn Rand" quase me fez cair da cadeira! ahahahah
Os ancaps são anti-facista. Toda essa cena da moda é anti-facista e diz o mesmo que estes leoneis mouras.
ResponderEliminarA nossa desgraça é isto que o José aqui vai mostrando.
São os Altas de investimento.
ResponderEliminarNão me diga que nunca andou às cavalitas de um.
Eles garantem que fazem de S. Cristóvão cinocéfalo e carregam os inúteis deste mundo às costas
":OP
Eu sei o que é um "atlas à Ayn Rand", isso é que ma faz sentir nerd.
ResponderEliminarMas eles também já existem em 3D e a cores.
ResponderEliminarE até dão aulas no Brasil.
Vá-se lá saber porquê mas o atlas randianos e os rotbhardianos andam a fazer de nosso tio no Brasil
Eu creio que é devido à tradição animista e da macumba.
ResponderEliminarNo Brasil, até as santinhas tinham de ter cabeleira postiça para eles tocarem e acreditarem.
":OP
Outro dia vi uma entrevista de um português no Brasil (não me lembro do nome mas era professor e muito vesgo - literalmente vesgo) que estava a aplicar lá um programa que já tinha aplicado aqui em que não havia turmas nem idades na escola, não havia exames e nunca havia castigos de espécie nenhuma.
ResponderEliminarEra algo que teria de me ser muito explicado caso fosse eu a decidir porque, de facto, não entendo.
Mesmo nesta nova era de cada um ser cada qual e liberdade e cenas, não entendo uma escola (ou qualquer organização, na verdade) sem estrutura.
Mas era mesmo vesgo?
ResponderEliminarahahaahhahah
Que coisa tão engraçada
(lembrei-me disto porque é uma coisa que mal ouvi me fez pensar em Esquerda)
ResponderEliminarEu, por acaso, trabalho assism e não sou vesga.
ResponderEliminarÉ self-service. Vai quem quer e levam dali o que lhes apetecer.
Mas é coisa teórica para artistas, como está bom de ver.
Não existe nem "classe" nem grandes pré-requisitos e tanto posso ter à frente gente com 12º ano ou menos, como gente com pós-doutoramento nas mais variadas coisas.
Porque gosto de si, Zazie, dei-me ao trabalho:
ResponderEliminarhttp://www.escoladaponte.pt/
é isto que o tipo vesgo fez em Portugal e está a implementar no Brasil (julgo que São Paulo, primeiro, e RJ, depois)
Se me perguntar se ensino alguma coisa, eu digo-lhe que não.
ResponderEliminarTransmito com entusiasmo coisas que gosto.
E cada um leva mesmo o que quer.
Não há teste, nem nada.
Mas isto não funcionaria para se aprender qualquer coisa, de modo a replicá-la.
Eu não aprendi assim e para transmitir é preciso aprendizagem.
Obrigada. Não conhecia.
ResponderEliminarNão faço a menor ideia do que dê.
Não me agrada logo o pressuposto da "solidariedade" e do colectivismo obrigatório.
ResponderEliminarHá pessoas que não conseguem viver tudo em grupo e sem individualismo não fazem nada.
Sempre foi o meu problema.
Para se saber coisas eu entendo esse tipo de ensino.
ResponderEliminarTem-se interesse e aprende-se e para isso não se precisa de testes, concordo.
O que me faz confusão é o mesmo estilo de ensino para algo que se precisa de aprender. Sem falar em ensino superior, não me parece que esta onda hippie seja forma de ensinar português e matemática.
Tanto "democraticamente".
ResponderEliminarA ideia no que faço é totalmente o contrário.
Todas as pessoas são diferentes, têm interesses diferentes, eu transmito em diferentes níveis informação variada e com exigências totalmente diferentes e cada qual leva o que quer.
E entre o que cada um leva ninguém mete a colher e entre o que eu passo, todos podem meter-me na "berlinda" (expressão de um colega meu que até inciou esta ideia).
eu sei, eu sei, há uns quantos que por spinning preferem Nacional Socialismo mas eu não
ResponderEliminarNesses outros, incluo-me eu. E pergunto, se ousar responder: "spinning"?
Vejamos, qual é o nome da organização em causa? Resposta: Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei
Vossemecê vê, em alguma daquelas palavras o termo "nazi"? Não. Vê "nacional", "socialismo", "alemães", "trabalhadores" e "partido". Só que, sabe, o socialismo e os trabalhadores não davam jeito nenhum no nome a certos outros que pretendiam - e ainda pretendem - o monopólio exclusivo do significado desses termos.
Não é Nacional-Socialismo que é "spinning". É "nazi". Lá porque V. "spinna" também, faça o favor de não distorcer a realidade, por muito que esta lhe possa desagradar.
O Comunismo, liderado por Estaline, não era expansivo territorialmente e, exceptuando o cinto criado depois da II GM, estava interessado em si mesmo em estilo solipsista
Não era, claro que não! Por isso é que ocupou meia Polónia. Por isso é que invadiu a Finlândia. Por isso é que estava meio Exército Vermelho mobilizado em dispositivo ofensivo na fronteira Oeste soviética, preparado para invadir a Alemanha e o resto da Europa. E apenas isso explica o sucesso que a Wehrmacht teve na operação Barbarossa: o dispositivo soviético era ofensivo e foi apanhado de surpresa. Os alemães sabiam-no e por isso atacaram antes. Fizeram milhões e milhões de prisioneiros antes que Moscovo pudesse sequer reorganizar-se defensivamente. Assim que o fez, as coisas dificultaram-se - e muito - para os alemães. Se os soviéticos estivessem a mobilizar-se para defender, os Alemães dificilmente teriam passado da Ucrânia e teriam imensas baixas, sobretudo se comparadas com as que tiveram.
A verdade é esta: se a Alemanha não tivesse invadido a URSS, o Exército Vermelho só tinha parado no Carvoeiro. E depois eu queria ver quantos dias D é iam ser precisos. E, sobretudo, quem é que os ia fazer...
Vossemecês aprendem História pelo canal homónimo e depois é natural que digam estas coisas que não fazem sentido nenhum, nem resistem sequer a uma análise superficial.
o verdadeiro motivo pelo qual o Comunismo não tem a mesma bad rep do Nazismo ou do Fascismo é simples e duplo: primeiro, venceu. Segundo, é criação de judeus (se não compreende as implicações deste facto, sugiro que trate de saber em que mãos estavam - e estão - os media nos sítios que interessam).
Sim, claro. Para aprender é necessário sequência- não se aprende nem matemática nem línguas de outra forma e não há nada de livre nem democrático nisso.
ResponderEliminarTem dde haver regras e etapas.
Como tudo que seja necessário saber fazer.
Ninguém aprende a conduzir ao calhas, nem a nadar, ao calhas e por aí fora.
Mas isto deve ser mais bla blá porque eles dizem logo que o currículo é fundado no currículo nacional.
ResponderEliminarOh Hermenêutico dos Posts do Kaiser,
ResponderEliminardeixei de perder tempo com o seu analfabetismo funcional há algum tempo e se não reparou (em virtude desse mesmo analfabetismo) deixo-o agora expresso.
E tudo quanto diz é tão pouco interessante, que me fiquei pelo "se ousar responder".
Não ouso porque nunca gostei de bolotas nem de lama.
É estranho mas essa coisa toda do "nacional-socialismo", até na música e no som a marcha que tem, me é absolutamente estranha.
ResponderEliminarAcho que mesmo que vivesse na altura, não me encantava.
Não sei bem explicar porquê mas sou capaz de alvitrar que é algo parecido ao facto Nietzsche também preferir Puccini a Wagner
Ou ao facto de ter uma bruta costela anarca.
ResponderEliminarComo disse, Zazie, liberdade e estrutura não me parecem antónimos.
ResponderEliminarE a estupidez é tanta que vi há uns dias que tinham desejado que o toureiro que caiu das escadas num programa de televisão e corre risco de vida deveria, de facto, morrer...porque é toureiro.
Pode parecer que nada tem que ver, mas a falta de estrutura leva as pessoas a não entender onde o civismo existe.
Sim, claro.
ResponderEliminarE entenda que o que eu faço é coisa mais perto de "conferências" que ensino.
Ainda que eu pense que tudo o que é generalista ou demasiado específico, deva ser transmitido desta forma.
Eu trabalho com generalismos de forma original e com coisas específicas, totalmente originais e que são complementos ao que as pessoas fazem ou querem.
Tinha gigantesca dificuldade em fazer o mesmo numa faculdade.
ResponderEliminarPorque aí está lá metido todo aquele formalismo escolar, de matriz napoleónica.
Ora estes começam logo por seguir o programa ministerial.
ResponderEliminarÉ impossível haver liberdade e alternativa seguindo isso.
Eu começo é logo por negar o programa ministerial
ehehehehehe
Mas os tais da solidariedade do Die Brucke, têm paralelismo pedagógico, não têm?
ResponderEliminarehehehe
Espertos...
Pois...mas aquilo parece-me uma escola homologada e sem seguir o programa ministrial não sei como o poderia ser.
ResponderEliminarCara Zazie
ResponderEliminar'pilar da ponte (die Brücke) de tédio'- Mário Sá-Carneiro
Não era, Kaiser. Não era.
ResponderEliminarPor isso é que eu digo que mesmo estas pseudo-liberalidades dos neotontos são mentira.
Porque em Portugal, até para se ser fotógrafo ou fazer BD de papel passado com canudo, tem de seguir o programa único ministerial.
A caricatura é essa.
Ora eu não acredito em "alternativas" com blá, blá, mas respeitinho ao programa e aposto que até a toda a estrutura escolar, incluindo o folclore da "cidadania" e da preparação para a vida alternativa gay.
Hão-de ter directores de turma e mais palhaçada burocrática obrigatória do Ministério.
ResponderEliminarÈ assim em todo o lado. Desgraçada da escola que não quer aceitar estas ingerências.
Tem de fechar ou fica à míngua por cerco totalitário.
V. persiste em partir para o insulto e o aleive.
ResponderEliminarPois bem, desta vez vou-lhe responder à letra. Mas antes de mais, que fique bem claro que não significa que não continue a denúnciar a propaganda de lugares-comuns que V. aqui repete.
Na lama chafurdam os porcos, que roem bolotas (os finos, os outros comem lavagem). Mas não chafurdam sozinhos. Chafurdam com eles os covardes. Covarde é aquele "que recua ante o perigo ou o medo; que ou quem não demonstra coragem".
Pela sua atitude depreende-se, que no seu entender, discutir a história, argumentar e contra-argumentar, chegar ao âmago das questões, tudo isso é chafurdar na lama e roer bolotas. É actividade digna de porcos. Tudo o que não for cantar loas à verdade oficial - à sua opinião - é porcaria com a qual V. se não quer macular.
Portanto, o que daqui concluímos é que, por detrás da aparência de bom democrata, está, na realidade, (surpreendentemente, ou talvez não) o preconceito político: os que não são da sua opinião - ou melhor - aqueles que põem em causa opiniões que V. acha ortodoxas, não são melhores que porcos.
Porque é disso que se trata. Eu não sou comunista, nem fascista, nem nacional-socialista, nem democrata: sou português. Culturalmente, sou português. Mentalmente, sou português. Fisicamente, sou português. Historicamente, sou português. E politicamente, sou português.
Em suma, sou português em tudo, e em tudo tento sê-lo.
Mas sou também outra coisa, por via das circunstâncias: sou nazi. Sou-o pela simples razão de que «nazi» é a palavra pela qual almas como V., influenciadas pela perfídia de certos interesses, designam as pessoas que são livres e sabem que a condição essencial para assim se manterem é procurarem sempre a verdade, seja ela qual for.
Termino, Kaiser Soze, por lhe estender a mão. Olhe à sua volta, ao que aqui lhe mostram, ao que vê nas notícias - evidentemente, já olha! Mas olhe outra vez e repare bem onde está a lama, bem fresca: está nos sapatos dos mesmos que lhe ensinaram a palavra «nazi».
Abandone o lamaçal e agarre a mão que lhe estendem, para que possamos todos deixar de ser nazis e porcos, e possamos ser, apenas (e já não é pouco!), portugueses.
---
Acerca da operação Barbarossa, procure informar-se sobre o trabalho destes dois homens, que não serão, propriamente nacional-socialistas (mas são nazis):
O general soviético Pyotr Grigorenko e o historiador Viktor Suvorov (pseudónimo de Vladimir Rezun).
Olha, deixa lá- eu sou chamada de uber-facista e de medieval.
ResponderEliminarMedieval ainda é maior insulto que nazi
ehehehehe
Saúdo o regresso do Sr. José.
ResponderEliminarFico emocionado, com a tolerância, da esquerda, quando são eles a falar. A esquerda, está santificada
A direita é demoníaca.
Dizem que o muro de Berlim, caiu devido ao mau tempo.
Convém pensar, antes de acreditar.
Ora! Porque é que hei-de deixar?
ResponderEliminarEu estou-me nas tintas para o insulto! Eu até acho o porco um animal deveras simpático (sou um mujahedin fora do vulgar) ; e roer bolotas, em dando em porco, não é nada mau...
O que me incomoda é o boicote à discussão...
É a auto-censura. "Deixar", é perder-se-lhe.
eehhehe
ResponderEliminarPor acaso concordo. é um pouco varrasquito mas muito simpático.
E nós também somos uns porquinhos idênticos
":O))))))
Ah, agora é que li melhor- pensei que o cochon da história era césar.
ResponderEliminarRespeitando opiniões contrárias, tenho que dar os parabéns a Mujahedin por este seu último escrito, bem como e repetindo-me, por tudo quanto escreve. E se a minha opinião tiver alguma valia, permito-me deixar-lhe uma sugestão. Dada a coerência, capacidade argumentativa, cultura e erudição com que expõe inteligentemente os seus argumentos políticos, cívicos, morais e patrióticos, deveria sem tardança publicar na imprensa ou reunir em livro (edição de autor?) todos os seus escritos, porque além de se tratar de um (quase) crime literário irreparável se eles se perderem para sempre, do mesmo modo se constata que pensadores de tão elevado nível não se encontram em abundância na miséria literária que enxameia o nosso País. Dos que polulam por aí, com as honrosas excepções que confirmam a regra, o nosso panorama jornalístico-literário está num estado lastimoso e então no que diz respeito à criatividade artística em geral, é um verdadeiro dó d'alma.
ResponderEliminarGraças a Deus resta-nos a Blogosfera e os seus ilustríssimos autores que de certo modo, senão totalmente, vão preenchendo as lacunas deixadas por aqueles. E não se pense que é só em Portugal que nesta como noutras áreas importantes da sociedade se verifica uma descoroçoadora ausência de mentes brilhantes mas, para desgraça da presente geração, em quase todos os países do mundo.
"... pululam..." e não 'polulam', evidentemente.
ResponderEliminarMaria
Minha cara Maria,
ResponderEliminarMuito me penhoram as suas amabilíssimas e mui gentis palavras! Tal como as do Vivendi e do Miguel D de há dias, que, tendo ficado sem resposta, não ficaram todavia esquecidas.
Mas que posso eu escrever num livro que outros bem maiores e ilustres filhos da nossa terra não tenham já passado a pena muito mais eloquentemente e com muito mais coerência do que poderia eu lograr alcançar?
Um blogo poderia ser uma coisa interessante mas, francamente, se a ideia fosse falar da política de Portugal - ou da falta dela - não vejo o que poderia ser mais elucidador do que este que o José aqui nos oferece! Entre discursos e notícias, entrevistas e notas está evidente, claríssimo, o que está mal, muito do que estava bem, e algo do que se poderia eventualmente fazer acerca desse problema gravíssimo que é o desgoverno que leva o país.
Mais depressa me ponho disponível para ajudar no que puder ser útil, caso deste "hobby" do José, que é na realidade um louvável serviço à Nação, se viesse a formar um projecto mais sério, por exemplo.
Mas pode ser que me dê para isso, nunca se sabe...
De qualquer forma, agradeço-lhe as palavras que me dedica, e que muito me honram, pois leio também os seus comentários sempre com o maior interesse!
Caros comentadores:
ResponderEliminarVou repetir o que já disse por aqui e algures. Os blogs, quanto a mim, não terão grande utilidade se se ficarem pelos comentários e opiniões.
A partir do momento em que sabemos o que alguém pensa, como por exemplo Vital Moreira, que adianta ler o que escreve a não ser para o fustigar com as incoerências ou as recaídas no leninismo que nunca abandonou porque lhe é uma segunda pele?
Os blogs quanto a mim podem ter interesse se nos ensinarem alguma coisa que ainda não saibamos ou nos divertirem.
Agora, ler opiniões sobre factos...dispenso, a não ser de alguns que fazem disso profissão e tentam enganar as pessoas.
Como já disse, este blog serve-me a mim em primeiro lugar para me disciplinar o pensamento sobre alguns assuntos. Quando escrevo faço-o em primeiro lugar como uma reflexão que me é dirigida.
Depois se aproveitar a outros, tanto melhor.
E é tudo o que espero de um blog. Nem sequer procuro saber quem lê, quantos o fazem e actuar em conformidade procurando atrair mais leitores.
Tenho pena que o Dragão tenha deixado de escrever e às vezes penso que seria por julgar que não teria a audiência que justamente deveria ter. Se foi por isso fez mal, porque nem que escrevesse para uma pessoa apenas, ou seja o próprio, já valeria a pena.
A prática de escrita diária nestes últimos dez anos tem além disso um efeito prático muito útil: facilita-me o trabalho profissional porque agora escrevo mais rápido, com pensamento mais lesto e eventualmente com melhores resultados.
E isso é impagável. É como fazer exercício mental todos os dias...
Eu também tenho muita pena que o Dragão tenha fechado o estaminé.
ResponderEliminarNunca percebi muito bem o motivo mas pareceu-me mais que isso.
Ele tem por lá uma alegoria com a caca que o S. João Estilista atirava e era apanhada pelo povo, como efeito milagroso.
Mas depois conta-a ao avesso- ele debaixo do chão a atirar pérolas a porcos.
E essa posição, principalmente no momento histórico que ele vive de outro modo mais dramático que nós, pareceu-lhe mais indigna que escrever para a gaveta.
Li assim.
Na verdade, o Dragão fartou-se da blogosfera.
ResponderEliminarMas ele escreve, sempre escreveu. Há-de estar a escrever, espero bem. E aguardo o Tratado da Besta.
O Dragão é filósofo. E isso significa pavor ao chinfrim diário e mediático.
O que o José faz é outra coisa- mostra fontes e compila memórias, lendo-as semanticamente, como mais ninguém faz.
O José faz jornalismo. Do bom. Do raro.
ehehehehhe
É um jornalismo para mim e às avessas: mostrar o jornalismo já feito...ahahaha!
ResponderEliminarMas aquele sentido de humor faz muita falta, tanto mais que, ao contrário do que ele disse que se passa com ele, a generalidade das pessoas usa mesmo o computador para trabalho e tem-no ligado à net.
ResponderEliminarMas tenho solidificado as certezas que julgava que não o eram. Afinal o que vou descobrindo ( e agora vou abrir a caixa de pandora do terrorismo das FP´s e do PRP e a protecção que o jornalismo nacional lhe conferiu, sempre e objectivamente).
ResponderEliminarLá para daqui a uns dias.
ehehehehe
ResponderEliminarPois é.
Mas consegue ter o tom certo. O José é muito cool e até com as caixinhas consegue lidar sem grandes sobressaltos.
Agora quanto à escrita é mesmo verdade. Eu notei isso.
Parei o Cocanha porque tenho outras coisas de trabalho para fazer.
O Cocanha servia de depósito para isso e também de intervalo.
Mas sempre foi muito complicado gerir duplas identidades.
Como nunca quis misturar ideias políticas com trabalho, em identificando o Cocanha comigo e com outros locais sem nick, suspendi.
Porque nunca consegui vender peixe e a minh liberdade de ideias e gosto por gozar também não tem preço
Eu tenho ficado mais reaccionária graças ao José.
ResponderEliminarPorque vivi o mesmo mas era um palermita na altura e tenho péssima memória de acontecimentos.
Se calhar por nem ter televisão.
Assim, com o José revejo e penso agora de forma diferente muito do que vivi na juventude.
Eu não sei é como dá com tudo tão rapidamente, se nem digitalizado tem todos esses jornais.
ResponderEliminarDeve ter tido um trabalho louco a arrumar.
Pois é José.
ResponderEliminarAntes de mais, quero deixar claro que o exemplo que dei era isso mesmo e nada mais: um exemplo. Destinava-se mais a ilustrar o tipo de coisa com a qual mais facilmente me comprometeria do que propriamente a sugerir o que quer que fosse. Peço desculpa se dei uma impressão de impertinência, pois não era esse o meu objectivo.
Dito isto, tenho, de facto, uma sugestão concreta a fazer-lhe. Creio que se enquadra bem com a função que para si tem o blog e que o leva a escrever. Como referiu, são já dez anos de escrita. Uma coisa engraçada seria, desse acumulado de dez anos, pegar nalguns temas recorrentes e talvez arrumá-los melhor em séries que os reflectissem de uma perspectiva mais alargada. Uma espécie de história de Portugal pela imprensa, baseada no material que tem vindo a publicar na passada década. Pouco mais seria que um conjunto de postais, vagamente subordinados ao mesmo tema, mas que seria uma perspectiva interessante, creio, de olhar para o último meio século através dos últimos dez anos, até para o José.
Pois se a opinião é de facto subjectiva, o material que amavelmente nos oferece do seu arquivo tem valor objectivo como documento histórico que é.
Mas enfim, é apenas uma sugestão de quem muito aprecia o que por aqui se vê e as conversas que por aqui se vão tendo.
E é uma sugestão que já me ocorreu. Só que tenho que arranjar pachorra para tal.
ResponderEliminarE encontrar os documentos nos jornais, revistas e livros já me leva tempo.
No entanto, e para responder à Zazie, tenho tudo localizado e basta-me folhear jornais e revistas de um certo ano para encontrar o que procuro porqu me lembro dos tempo, diacrónico e dos acontecimentos, mais ou menos com precisão.
Até 1986 sei com bastante precisão o que se passou e tenho tudo documentado porque tenho vários jornais e revistas desses anos todos.
Depois disso ( casei em 1986)as coisas modificam-se um pouco mas nem tanto porque guardei coisas que depois deitei fora ( por exemplo quase todos os Independentes que comprei, desde o primeiro número que nem tenho- só guardei os suplementos Vida e os seguintes todos ou quase).
Mesmo assim, a década de noventa está bem documentada em revistas como a Visão e outras ( Exame), como o boom cavaquista e o novo-riquismo que nos desgraçou.
É o que eu digo- essa memória é tudo.
ResponderEliminarehehehe
Não tenho tempo para ler todos os vossos bitaites mas há uma coisa que é mais certa que a morte: as desigualdades sociais não nascem das ideologias, estas é que nascem daquelas, e estou a ser marxista :-)
ResponderEliminarO cabrão do Trotsky era mais perigoso que Estaline, isso é um facto, e deixou larguíssima descendência nas Américas. Se o José e a zazie se vêem rodeados por escardalhos que controlam os sistemas de comunicação e de educação, imaginem, se puderem, o que se passa nas Américas onde seguramente mais de 80% dos universitários são de 'esquerda'. Mas voltando ao princípio, são 'de esquerda' porque são privilegiados e nem imaginais quanto. Basicamente no México, na Argentina, no Brasil há ricos, de esquerda e de direita, e há pobres que são, coitados, apenas pobres. No Brasil um professor universitário pode ganhar 5 mil euros por mês, mas um professor do elementar nunca ganhará mais de 500 euros. Os cabrões dos universitários são naturalmente e unanimemente 'de esquerda'.
Este senhor Moura é um mentiroso, pelo menos no que se refere a Lisboa. Sobre a Província não me pronuncio porque por essas alturas ainda não tinha visitado nenhuma. Porém os meus pais e demais família tiveram criadas, todas originárias de diferentes vilas e aldeias do Norte e do centro do País e que me lembre as raparigas nunca disseram aos patrões - quer aos meus pais quer a familiares e amigos nossos, que as empregavam - que as famílias passavam fome lá na terra..., que eram humildes e pobres era natural que o fossem, mas na Província os pobres de então viviam melhor do hoje vive nas grandes cidades, Lisboa incluída, muita da classe média que a 'democracia democratizou', acabando com ela.
ResponderEliminarEm Lisboa eu nunca vi esfarrapados à procura de comida no lixo. Aliás, a urbanização não era como desde há quarenta anos a esta parte. Nessa altura era obrigatório haver trazeiras nos edifícios e havia porteiras em pràticamente todos eles, que recolhiam o lixo em cada andar e o colocavam no interior da entrada das trazeiras (não espalhado pelas ruas, como agora nesta avançadíssima democracia que tanta falta nos estava a fazer...) para a respectiva recolha pela Câmara. E os meus pais e inúmera família chegada e amigos, moravam muito perto dos locais citados pelo senhor Moura e o que ele diz é uma completa mentira. O que ele afirma sobre o lixo vê-se, sim, mas é na Lisboa de HOJE e com fartura, o que para bem da nossa 'democracia ultra-progressista' vem acontecendo há várias décadas.
Em contrapartida a mesma esplendorosa 'democracia' ofereceu-nos mas foi um belo panorama, mas "de busca de comida nos caixotes do lixo", facto lastimoso pra não dizer criminoso com que este regime nos brindou e que curiosamente, para sua raiva incontida mas nunca confessada, não existia no denegrado "faxismo"...
Esta gente da esquerda só vive de brutas embustices e mentiras mil. A sua desvergonha baseia-se nelas, sem as quais a democracia - propositadamente por ela engendrada para o efeito - não sobreviviria em parte alguma do Globo.
Se a esquerda (a genuína(?) e a falsa) pagasse imposto, Portugal era muitíssimo mais rico do que os vários e ricos Principados europeus todos juntos.
Se as criadas nunca disseram aos Patrões é porque deve ser verdade.
ResponderEliminarÉ um bocado como as estatísticas das mulheres vítimas de violência doméstica. Só há pouco tempo é que apareceu em força porque antes elas não diziam nada e se não diziam era porque não apanhavam.
Ah! Quase me esquecia!
ResponderEliminarEu sou da província (ou seja, de fora de Lisboa) e havia gente por cá a passar fome.
Eu não sou da província, sou de Roma.
ResponderEliminarIsso da fome não sei mas de falta de dinheiro para comprar alimentação decente, sim.
ResponderEliminarE batiam à porta para levarem uma sopinha.
Por acaso, muito recentemente, já dei com o mesmo tipo de miséria.
E são velhotas, algumas que até lavam escadas de muletas.
Isso acontece no meu prédio.
Mas podem ter netos a roubar tudo, incluindo os parcos tostões que elas lá juntam com trabalho duro, que para esses existem "centros de tratamento estatais".
A droga alimenta muita gente- a começar por muito psico de observatório que vive muito à conta dela- desde que considerada doença com tratamento prioritário estatal.