Esta fotografia, um dos melhores retratos de alguém em modo foto, apareceu na revista Guitar Player, de Junho de 1990 e cheguei a perguntar ao fotógrafo- Ray Olson- como a tinha feito. Respondeu-me amavelmente por correio electrónico como tinha colocado a iluminação e que lente usara.
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terça-feira, agosto 27, 2013
Lá foi mais um dos meus heróis da música: J.J. Cale
J. J. Cale morreu em 26 de Julho passado e só agora o soube. O músico de Oklahoma City é um dos meus heróis musicais e de quem tenho todos os discos da década de setenta e princípio da seguinte, do século passado, em vinil. Naturally, de 1972; Really, de 1973; Okie, de 1974 e Troubadour, de 1976; Five, de 1979; Shades, de 1981 e Grasshopper, de 1982 ( o primeiro Lp que comprei, do músico, no ano em que saiu), são imprescindíveis na discografia de J.J. Cale.
Esta fotografia, um dos melhores retratos de alguém em modo foto, apareceu na revista Guitar Player, de Junho de 1990 e cheguei a perguntar ao fotógrafo- Ray Olson- como a tinha feito. Respondeu-me amavelmente por correio electrónico como tinha colocado a iluminação e que lente usara.
Em tempos, nos anos oitenta, gravei uma cassete com uma espécie de best of, dos discos. Já contei a história, aqui. Assim, de memória, devo recordar Precious memories, de Okie; Call me the breeze e Don´t go to strangers, de Naturally; Hey babe, de Troubador e Love has been gone, de Shades.
Esta fotografia, um dos melhores retratos de alguém em modo foto, apareceu na revista Guitar Player, de Junho de 1990 e cheguei a perguntar ao fotógrafo- Ray Olson- como a tinha feito. Respondeu-me amavelmente por correio electrónico como tinha colocado a iluminação e que lente usara.
Cloudy day é uma das minhas músicas preferidas , shades foi um dos melhores albums que se fizeram no anos oitenta . D.O.M .
ResponderEliminarÉ curioso porque há cerca de um mês ( na altura da morte do compositor) peguei na cassete que então gravei) pus de lado a cassete com a capa que mostro, para regravar em digital.
ResponderEliminar
ResponderEliminarJJ Cale , Os irmãos Santana , Fleetwood Mac , Stan Getz , Crosby Still & Nash , Pat Metheny - um destes pelo menos - faço por ouvir todos os dias ... fazem a minha farmacopeia .
Abç, boas férias !
Por causa da pdi comecei mais cedo as audições pop/rock.Apanhei a "explosão"britânica" em fins de 1967,antes conhecia apenas Elvis,Shadows com Cliff,os Conchas(ó ié),Beatles e R. Stones.E pouco.Não havia gira-discos,não tinha Fm.Nas raras folgas meu pai sintonizava a Emissora Nacional II,era outro mundo
ResponderEliminardos sons a rivalizar com o anterior ouvido nas máquinas de discos ali ao fundo da rua do liceu e na OM.
E desse posto paterno me ficou a lembrança de um folhetim sobre a vida de J.S.BACH e os acordes inciais da célebre Tocata e Fuga para órgão,também o batido começo da 5ªdo músico de Bona.Para mais tarde retomar.
Passaram os anos de67,68 e 69,começos de 1970;cassetes,pouquíssimos discos que eram magros os salários,o "poder da flor",woodstock e white,e em fins de 70 ou 71 um "cagaçal"enorme por causa de uns Emerson,Lake e Palmer a rockar Quadros numa Exposição de um russo da música clássica chamado Mussorsgky...quem seria?Valeria a pena ouvir o original?E como?Aonde?
Nem sabia onde se venderia,para mim as discotecas(lugares onde se vendiam discos,até parece mentira)conhecidas só tinham pop.E logo depois me gravaram uma cassete de uns Jethro Tull que muito apreciei e lá "dentro" estava uma pequena faixa instrumental,Bourrée,sem nome de autor mas que se me atravancou na memória...disseram-me pouco depois que aquilo vinha dum tal Bach,Bach?Ó diabo,esse nome eu já ouvira na Tocata e Fuga na Emissora 2...
Às vezes parece que "alguém" nos proporciona oportunidades...um dia fui comprar os cigarros Kart ao Germano da tabacaria(não era o Esteves do Pessoa)e tinha ele para vender uns discos médios(nem conhecia o formato)com música clássica,baratinhos,duma editora italiana Fabri,e não é que lá estava um "Concertos Brandeburgueses"Nrs.3 e 5 do tal Bach?É agora ou nunca!Quais discotecas!Ali ao pé de casa!E havia mais,muito mais:Pastoral de Beethoven,concerto p. violino de Mendelsohn,Sinfonia do Novo Mundo,mais Concertos Brandeburgueses...não acabavam os disquinhos!E destes levei logo os números 3 e 5 de Bach,foi um deslumbramento em casa!
Desde esses começos da década de 70 e até hoje nunca mais parei,passei a frequentar a cave do Valentim de Carvalho e mais tarde a Discoteca Roma.
Se ainda oiço algum rock? Muito pouco.Um ou outro solo de Hendrix,o Álbum Branco,o primeiro C.S.e Nash(sim o primeiro,que prefiro pela simplicidade),algum Dylan,Led Zeppelin...E José Afonso,tudo o que gravou antes da abrilada e pouco de depois.
E é a estória da minha vida com a Música.
jose.j.
A minha é um pouco mais complexa e adoro contá-la a mim mesmo. Por isso tenho outro blog para tal.
ResponderEliminarA música pop/rock que me interessa ouvir acabou aí em meados dos oitenta. O que se passou a seguir não conheço, tirando uma ou outra musiquita que ficou no ouvido. Discos, quase nada.
Ainda hoje gravei em digital ( 24 bits/192kHz)num flash card (soa melhor que os discos mecânicos do computador, mesmo os externos) para ouvir depois através do portátil com um sistema que compreende uma ligação à porta UBS do portátil, para lhe extrair o som que converte em som SPDIF, através de um aparelhozinho italiano ( HiFace), pouco maior que uma pendrive. Dali segue para a entrada SPDIF de um outro aparelhozinho chinês ( FiiO E-17) que é um DAC ( digital analogic conversor) que coloca o som dos 24 bits a 192 kHz nos auscultadores Sennheiser HD40, uma pequena maravilha que me custou pouco mais de 20 euros na ebay.de.
E garanto que o que ouço é muito semelhante ao vinil original de onde gravei para o SD card, através de um Roland Quad-Capture que tem saída ( e entrada) USB e permite tal pequena maravilha sonora.
Como disse gravei TenCC ( Anonymous Alcoholic)Al Stewart ( Murmansk Road) Association ( never my love) ROy Orbison ( You got it) Moody Blues ( Talking out of turn) Bangles ( eternal flame) Ten CC outra vez e Billy Paul.
E estou a ouvir enquanto escrevo...
Ah! E isto permite gravar em cd ( 16 bits/48kHz, não mais que isso) para ouvir no carro. É como no tempo em que gravava cassetes para ouvir. Agora até é mais prático, mas as cassetes ouvidas num rádio-leitor Nakamichi dos anos oitenta, eram o máximo. Como tenho todas as cassetes, posso gravar a música das mesmas em digital, usando as fontes originais. E é o que gosto de fazer, como uma repetição de épocas passadas.
ResponderEliminarAssim, a música dos anos setenta, incluindo a de 1974 que foi o ano charneira, para mim, já está toda catalogada e alguma dela gravada. Só me faltam alguns discos originais para reproduzir tudo outra vez e até poderia reproduzir um ou outro programa da Renascença, como o Página Um, uma vez que tenho apontado o alinhamento das canções, por exemplo do dia 31 de Dezembro de 1974, em que Luis Filipe Martins fez uma revisão musical do ano.
Foi nessa altura que apresentou a Banda do Casaco.
E havia muitas canções revolucionárias, do Zeca Afonso, mas também do Fusto, Sérgio Godinho e estrangeiros como os Quillapaiun ou Claudina e Alberto Gambino, para não falar em Victor Jara.
Escusado será dizer que isto me dá um gozo inaudito.
ResponderEliminarDeus me acuda!José.Eu leio-o,leio-o...bits,cards,esqueci o resto.Perdoe,idade mas também saúde periclitando.
ResponderEliminarNakamichi,sim,ainda é da minha sabedoria,a jóia dos decks,inacessível para mim.
Regalo-me com aparelhos separados,tradicionais,velhotas Celestion,um Rega+Goldring,os vinis de quando havia vinis e os cd.s.E todos os dias dou graças pelo som que me proporcionam.
Quanto aos "seus" bits,a ver se quando o meu filho cá vier mos traduz e ainda aproveito.
Obrigado.
jose.j.
adoro música
ResponderEliminarrecordo rolling, beatles, dylan, baez, zeppelin. hendrix, queen, banda, vangelis
os da 'bourrage de crane': diaz, patxi, zeca, sérgio, brel
por fim bach , beethoven, liszt, chopin, rimski
das 23 às 24 não dispenso música para descontrair que vai de rieu e panchos a todos os outros que surgem na net
depois que morreu António Brójo nunca mais ouvi um fado de Coimbra. foram-se o Portugal, o Góis ...
Está boa,os Moody Blues de Days of the Future Past,In Search of Lost Chord e To Our Children.s,a que,se não erro,chamavam de rock-sinfónico,foram os meus primeiros motivadores pop para a Clássica,ainda antes dos Emerson e Jethro Tull...Tinha-os já esquecido.
ResponderEliminarNos franceses enumerados pelo Floribundo falta um(pelo menos,e Vian)que aprecio--Léo Ferré.Do Diaz ficou-me o "Canta Machado" e do Patxi vou de vez em quando relembrar uma historinha simples e tocante:--"Rogelio e io".Como não convivi com eles,não me custa tanto,reouço uma preciosa colectânea de Fadistas de Coimbra de 1926-1930(Edmundo de Bettancourt,Paradela de Oliveira,ARTUR Paredes,Lucas Rodrigues Junot,José Joaquim Cavalheiro)e,claro,o Carlos Paredes do 1º LP de capa negra.E já agora,de Lisboa,o Marceneiro e a Amália(em especial "dos poetas").E chega-me de fado.Já me basta o fado de três bancarrotas!
jose.j.
esqueci inumeros
ResponderEliminarzappa, jagger, mercury,armstrong
além de rimski o resto do grupo dos 5
brassens, montand, bécaud, reggiani
habitualmente escrevo em português, mas por vezes tenho dificuldade momentânea de exprimir um conceito
usei 'bourrage de crâne' porque me pareceu a classe média do sofá com canções revolucionárias a fingir castros e guevaras
lembro-me da cena do filme 'l'aventure c'est l'aventure' com Ventura
'-la société de consumation c'est foutu
-la bagnole c'est foutu'
Um dos mais underrated, sem dúvida. Os Phish, por exemplo, devem-lhe muito e também merecem atenção. São dos anos 80.
ResponderEliminarTartamudeio um pouco.
ResponderEliminarÉ raro voltar a tudo isso.
Agora calhou por causa do artigo do José.Pode ser que outro artigo me motive e reouça o arquivo desses anos.O Zappa não entrou no meu horizonte de então.
Acho que já contei: Um dia,no princípio dos anos 70,entrei no Germano a comprar tabaco e estavam lá uns disquinhos...desde então nunca mais parei.
A ver se o meu filho me ajuda com os bits/cards,já agora quero aproveitar.
Actualmente é possível, para quem tenha um gira-discos decente, gravar o som analógico em modo digital, com alta resolução que praticamente se confunde com o som analógico do vinil.
ResponderEliminarE por pouco dinheiro, tendo em conta a qualidade/preço.
Evidentemente, para quem quiser extrair o máximo do sistema, nem sequer deverá usar o computador...mas uns aparelhozinhos dedicados. Por exemplo, um chinês chamado Aune S1. Aceita cartões SD, pendrives e outros meios e ligado a uns auscultadores ou a um amplificador de qualidade dá o máximo que hoje se pode obter em reprodução sonora digital.
Não tem nada a ver com mp3 ou 4. Nada, porque o mp3 apresenta o sinal, no máximo a 320kbs e portanto muito longe dos 6144kbs que é possível obter com a gravação a 24 bits/192kHz.
O som do You Tube também não vai além dos 320kHz, acho.
O Zappa dizia em modo retórico num dos seus discos ( Joe´s Garage Act II &III): informação não é conhecimento;conhecimento não é sabedoria;sabedoria não é verdade;verdade não é beleza; beleza não é amor; amor não é música: música é o melhor.
ResponderEliminarA Música, em todas as suas formas e expressões, é de facto o fenómeno artístico que maior satisfação dá ao espírito.
Os seus conselhos técnicos são-me preciosos,vou guardá-los para o meu filho me desenrascar.Porque o som dos mp3 nunca me interessou.
ResponderEliminarTenho uns vinis com direcção de Bruno Walter,Toscanini,Munch,Monteux,Reiner,etc.,e se me diz que esse tal "chinês"opera milagres de conversão...Gira-vinis é o Rega e ampliador é um NAD,acho que são decentes para um entroikado como eu.
Muito obrigado pelos conselhos.
jose.j.
Ah,o seu Zappa deixou uma pescadinha-de-rabo-na-boca,não deixa de ser verdadeira a conclusão mas a fruição máxima de uma obra de Arte(ficção,poesia,plástica,musical)
ResponderEliminardepende dos termos anteriores e de uma natural propensão para a saborear.E é pessoal,nem sempre transmissível.
jose.j.
ResponderEliminarQue tristeza , ninguém mencionou os Pink Floyd ou sequer os Dire Straits...
:(
Sinto-me muitas vezes parvo quando recordo o meu passado musical e o meu presente. Parvo e velho.
ResponderEliminarNão entendo o pop de hoje (a maioria, claro). Desconheço o que é One Direction e Gaga e Rihanna e Perry e coisas do tipo como música.
Penso, contudo, que deverão ter pensado o mesmo de mim os mais velhos quando eu andava nos Pearl Jam, Alice in Chains, Guns n Roses... e por aí.
Parvo porque perdi tempos a mais com o que referi quando devia ter entendido mais cedo Armstrong, Ray Charles, Stan Getz, Hermeto Pascoal, Lady Day, Rosa Passos, Nina Simone e afins.
Aleatoriamente, hoje em dia:
Stan Getz com quem quer que seja, Nina Simone, ABB, Dave Mathews Band, Bird Parker, Art Tatum, Slipknot e espero, um dia, entender música clássica e ópera...infelizmente, ainda não aconteceu.
A "estrada de S. Paulo"para a música clássica...a minha foi uma conjunção de acasos no tempo.Entender a música clássica...Eu não sei se a "entendo",não sei ler uma partitura,só sei que nunca mais consegui passar sem ela nem de tudo o que lhe diz respeito,sobretudo as várias "leituras" que através do século XX maestros e intérpretes foram fazendo das obras.E gosto das historietas sobre os "génios",fazem deles seres humanos como nós(olhe,p.ex.o documentário sobre o maestro Carlos Kleiber--a genialiade e a "pancada"roçando a irresponsabilidade,vou ver se o encontro).
ResponderEliminarQuanto ao jazz,andei por lá(Miles)mas ainda não calhou.E Ópera,pouco.
Aqui está:
ResponderEliminarCarlos Kleiber,perdido para o mundo.~
Relembro de memória:--Homem,eu pago-lhe para voçê interpretar tudo,não é só o que lhe convém.
http://www.youtube.com/watch?v=ycu0vJQJODM
A Música é isso mesmo: música. Os géneros são a variedade da música.
ResponderEliminarPor isso, para mim, ouvir Tiny Dancer cantado por Elton John, I can´t stop loving you, de Ray Charles, Ave Maria pelos cantores de Viena, a Deutsche Messe, de Schubert dirigida por Karl Foster ou Sinatra é quase idêntico no sentimento que provocam. A Música desperta emoções e alguma apela ao intelecto.
A pop exige menos esforço mas pode ser tão emotiva quanto uma área da Callas.
Não distingo por isso os géneros a não ser para classificação.
Até gosto de algumas musiquetas do TOny Carreira.
Há canções que me provovam dor física ao ouvir, porque me recordam certos tempos.
ResponderEliminarPor exemplo, Tomorrow is a long time, de Bob Dylan, cantada por Sandy Denny no seu primeiro disco a solo.
A música que me faz dançar imediatamente é You got it, de Roy Orbison.
A que me enleva até ao limite é o adaggio da nona sinfonia de Beethoven.
A que me encanta por tudo, é a de Zappa.
O jazz torna-se difícil de ouvir porque é demasiado repetitivo e longo.
ResponderEliminarMas o vibrafone de Lionel Hampton não cansa ouvir. Ou o saxofone de Phil Woods e outros.
O violino não aprecio muito, mas ouvir Stéphane Grapelli é mágico porque não há ninguém a tocar como ele.
ResponderEliminarE ouvir a guitarra baixco de John Entwistle dos The Who em conjugação rítmica com a bateria de Keith Moon é fantástico.
ResponderEliminarPoderia estar aqui a tarde toda a dar exemplos, mas bastam esses, para demonstrar a minha teoria:
ResponderEliminartoda a música é boa, mesmo a má.
Os acasos são engraçados.
ResponderEliminarDescobri a Nina Simone (talvez a minha interprete favorita, dependendo dos dias) no filme La femme Nikita, do Luc Besson.
Para ser honesto, quando vi o filme e a fixação da Nikita na Nina Simone o nome pareceu-me tão pouco provável que achei que tinha sido inventado para o filme.
O Getz não foi diferente. Apanhei-o no Getz & Gilberto e nunca mais o perdi de vista.
Um gajo precisa é de estar preparado para os acasos e ter sorte.
Se tivesse ouvido Getz quando tinha 12 ou 13 ou 14 era capaz de lhe ter ganhado repulsa.
O Jazz é o meu estilo de música favorito, especialmente a sub-secção da Bossa Nova. Se me obrigassem a escolher um género musical que teria de ouvir para sempre seria a Bossa Nova (apanhando de esguelha o chorinho e a gafieira).
ResponderEliminarMas é verdade que o jazz pode ser repetitivo e, muitas vezes, insuportável. Não me é possível ouvir o jazz em que não apanho a melodia, aquele jazz muito à frente que para o comum dos mortais parecem números acrobáticos de músicos e não música em si.
Também acho que música se reparte em boa e má.
George Michael faz pop brilhante (para falar do antes) e o Justin Timberlake, de vez em quando, também (para falar do agora).
Clássica e ópera, aida aguardo...
...e para ilustrar coisas que mudam a forma como se entende o que nos rodeia, deixo este link.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=CXT9M9eSG6k
Quando vi isto a primeira vez, percebi que por muito que gostasse de ouvir o Page, o Duane Allman, o Slash ou mesmo Eric Clapton e Buddy Guy, tocar guitarra era uma outra coisa.
Também não menosprezo os outros géneros musicais,pelo que contei,embora os frequente menos.Já fui ouvir a"manhã de carnaval";relembro também Vinicius(ah! aquela Praia de Itapoã,e outras).
ResponderEliminarO José lembrou o adágio da 4ª de Beethoven e eu sugiro recordar o que já conhecerá e de algum modo o prolonga:o 3ºandamento da 4ªsinfonia de Mahler,talvez outros aproveitem arrimados ao mais conhecido de Beethoven:´
É a Filarmónica de Viena sob Bernstein:
http://www.youtube.com/watch?v=BrD4SAIJrg8
E mesmo quem não gosta de violino,mas saboreia um adagio,talvez aprecie,sentado à porta de uma casinha campestre,ver o "levantar de voo"das cotovias ou outra passarada,desenhando círculos ascendentes:
ResponderEliminarThe Lark Ascending--R. Vaughan Williams.
http://www.youtube.com/watch?v=HWwBh0dzgi4
E já agora a guitarrinha...
ResponderEliminarÉ BACH por Segovia(nem é preciso mais nada):
http://www.youtube.com/watch?v=eBQfHJA2Lng
A voz,coisa ligeira para não enfadar.
ResponderEliminarUm cuco e um rouxinol escolhem um juiz(ónisuá...),de a Trompa Encantada da Criança,Mahler.Escolhi um vídeo com a "letra":
http://www.youtube.com/watch?v=F-H2gs_2eHc
E eu que pensava ser isto do Ian Anderson,o flautista e patrão dos Jethro Tull:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=BJ83EBKH598
Obrigado pelo Mahler. Mas o adagio a que me refiro é da nona de Beethoven e não qualquer uma. Porque cheguei a ouvir quase todas as versões disponíveis em cd para escolher a de Herbert von Karajan, gravada em 1977, em SACD.
ResponderEliminarOu a nº 5, pela Filarmónica de Berlim, dirigida pelo mesmo e gravada em 1963.
É esse um outro problema: o das versões consoante os maestros.
Gosto de ouvir o 1º Concerto para piano de Beethoven, particularmente o Largo ( 2º andamento, o que serve de indicativo para o programa Prós & Contras), na versão de Barenboin. Tenho o bluray ( até se vêem as gotas de suor na testa do maestro) e é uma pequena maravilha sonora.
Há outras versões ( até no Youtube) porventura mais "clássicas", também interessantes e até muito antigas.
Tem toda a razão,José,a minha ideia era partir do adagio da 9ª(NONA!) de Beethoven para logo ouvir o 3ºandamento da 4ª de Mahler.Fez muito bem em corrigir!
ResponderEliminarOh meu caro!Se começamos a falar de maestros....nunca mais me calo....tenho andado por outros lados a falar disso.Aprecio muito Barenboim(Triplo Concerto,Perlman,Yo yo Ma;mas há o célebre com Sviatoslav Richter,Oistrak,Rostropovich e o ubíquo Karajan.A foto deste triplo encontra-se na net e a história dela com um Sviatoslav Richter furioso diz muito sobre a "encenação"Karajan).Desses concertos p. piano os meus são com Brendel.Acrescento,e NÃO INOCENTEMENTE,que o maestro preferido por Barenboim é FURTWANGLER...Há até um vídeo na net com essas declarações.E BArenboim não é o único...Adiante.Tenho também um link com declarações de um músico que trabalhou com Karajan e outros maestros e vai nesse sentido.Se quiser ponho-o aqui.Isto do mercado...o cliente tem que se informar,há muita coisa à venda muito "bem embrulhada" e que enche as prateleiras.E depois há eucaliptos em todos os ramos,onde se instalam secam tudo em redor...alguns até têm o dom da seca retroactiva.Conversa para outra altura.
jose.j.
Declaro que os eucaliptos são árvores respeitáveis e úteis(tanto na floresta como nos discos),nada de extremismos,em todo o caso há que não as deixar secar outras espécies igualmente respeitáveis e às vezes de maior valia.
ResponderEliminarEste arrazoado não se dirige especificamente ao seu disco.
jose.j.
Só por curiosidade e porque é de quem conheceu o assunto "por dentro" :
ResponderEliminarhttp://robertmeyer.wordpress.com/2008/04/05/herbert-von-karajan-1/
Havendo interesse pode-se explorar as rubricas CONDUCTORS.Há nomes:
Victor de Sabata
Wilhelm Furtwangler
Bruno Walter
Otto Klemperer
Stokowski
Fritz Reiner
O autor dos postais é um antigo contrabaixista que tocou em orquestras dirigidas por realmente grandes maestros.
O som? Se ficamos pelo som é melhor nem falar "desta"música.Escolhemos o mais avançado tecnològicamente e temos o assunto resolvido.
Curiosamente os grandes maestros são...alemães.
ResponderEliminarA chamada música erudita é igualmente de extracção teutónica, na sua maior parte.
Explicações pode haver. Mas...serão abrangentes no sentido de mostrar tudo?
Recentemente comprei um livro que ainda não está por cá editado-e devia- intitulado The German Genius, Europe´s third renaissance, the second scientific revolution and de twentieth century. É de 2010 e de Peter Watson. Um pequeno calhamaço de 964 páginas onde se tenta explicar o fenómeno alemão contemporâneo ( desde Frederico, o Grande, no sec. XVIII até à actualidade) abrangendo tudo o que resulta do espírito, incluindo por isso a música.
ResponderEliminarInclui citações e uma de Romain Rolland é de que "há demasiada música, na Alemanha".
E outra de Thomas Mann: " Nós, pobres alemães! Ninguém verdadeiramente gosta de nós, mesmo quando somos "famosos".Fundamentalmente estamos sós".
São de facto maestros alemães,mas...também há austriacos:MAHLER,WEINGARNER,KARAJAN(desbastando-o um pouco),ERICH KLEIBER(o pai do Carlos cujo vídeo citei). .Italianos:VICTOR DE SABATA,GUIDO CANTELLI,TOSCANINI,CLAUDIO ABBADO(outro admirador de FURTWANGLER).Ingleses:THOMAS BEECHAM,BARBIROLLI,STOKOWSKI.Húngaros:GEORG SOLTI.....Não acabam os realmente GRANDES!
ResponderEliminarHá um grande peso da música "germânica",também inglesa,italiana,francesa,russa...
Mas sob o "Austro-Húngaro"e "Prussiano"fez-se muita coisa.O livro de Stefan Zweig--O Mundo de Ontem retrata-o bem.
Vou tomar nota do "seu"livro,talvez na Fnac(outro eucalipto,digo eu que frequentava a cave do Valentim de Carvalho servida por competentíssimas empregadas sabedoras de quase tudo o que às edições da Clássica respeitava.Não falando das antigas livrarias e seus empregados).Vou tomar nota.
Um acrescento ao assunto "som":Quem quiser explorar as interpretações dos maestros "secados"pela "máquina karajânica)tem na EMI,Deutch Gramophone,Gebhardt,Testament,Decca,Naxos,PRISTINE(parece que esta é muito boa na digitalização e tratamento do som analógico original,tem um técnico da Decca)tem edições aceitáveis deles nestas editoras.
Muito obrigado pela sua recomendação.
jose.j.