Estes indivíduos, por si mesmos, congregam a essência do jornalismo português da actualidade: medíocre, cretino e sem interesse. Os comentadores poderiam ser o melhor espelho que os mesmos arranjaram para se reverem.
Basta ler o que Ricardo Costa diz sobre Sócrates: que o seu papel de comentador é " marcar a agenda política e dar trabalho ao governo". Está tudo dito sobre o fino recorte de inteligência deste sagaz director do jornal arregimentado ao sistema.
Os demais não destoam desta balada triste e melancólica do nacional-jornalismo tipo para quem é, bacalhau basta.
É deste tipo de indivíduos que O´Neill se lembrava quando escrevia que são exemplos de um
País
dos gigantones que passeiam
a
importância e o papelão,
inaugurando
esguichos no engonço
do
gesto e do chavão.
E
ainda há quem os ouça, quem os leia,
lhes
agradeça a fontanária ideia!
Para rematar este tipo de jornalismo de convencidos ( cada um deles, para fazer o trabalho que faz, do modo como faz, ganhará mais do dobro do presidente da República), fica a crónica do cronista Camilo Lourenço que apesar de não esguichar jactância como aqueles, mai-lo outro citado, o compadre Sousa Tavares, escreve mal sobre os tribunais, mostrando não perceber o que é básico e essencial para não se debitarem asneiras avulsas. Quando alguém escreve sobre a sentença de uma juiza singular, no caso MAC ,dizendo que se trata de um "acórdão". qualquer coisa anda mal no entendimento básico dos conceitos judiciários. E tal só aparece reforçado quando destaca o acessório para atingir o essencial inatingível, neste caso.
É este um pequeno exemplo da falta de rigor e competência de quem escreve em jornais. Aqueles acima citados são os expoentes desta desgraça da qual são encartados há vários anos, contribuindo em modo significativo ( daí o poder que têm) para o empobrecimento do jornalismo e da democracia, no final de contas.
Poderíamos dizer que cada povo tem aquilo que merece. Será assim?
o pior da condição humana, estratificada pelo socialismo, é esta gente das notícias, que na opinião de Pérsio, é
ResponderEliminar'turpe et miserabile'.
há muito que não suporto os
catedrático da inveja, calúnia, incompetência, ódio
Poderíamos dizer que cada povo tem aquilo que merece. Será assim?
ResponderEliminarCuriosamente, cheguei aqui pela primeira vez a dizer isto mesmo.
E aqui me convenceram do contrário.
no jornalismo faltam as vacas, mais ou menos sagradas.
ResponderEliminardiria que estes seres de esquerda festiva estão ao nível dos políticos do mesmo sector.
a diarreia legislativa sobre todo o tipo de proibição
ainda vai enviar a Asae atrás dos pólens para evitar que certas plantas provoquem modificações genéticas
Preocupa-se demais com a forma e pouco com a substancia. A mim (tb sou jurista) não me choca um comentador económico denominar de "acordão" uma decisão judicial singular (em todos os sentidos quer na autoria quer na essencia)quando o mesmo tribunal a que a Mª pertence, ainda não há muito tempo tinha nas suas notas de citação, a expressão "acção (ou providencia cautelar) interposta por ...". Interposta ???
ResponderEliminarQual a diferença entre "acordão" e direitos difusos que merecem tutelas cautelares ???
Pois eu que não pesco nada de Direito, o que leio no texto é que foi uma juíza que impediu o fecho da maternidade e que isto foi intromissão política.
ResponderEliminarSe assim foi, então que se diga que quem o decretou foram 30 pessoas.
31, contando com o advogado. A dita cuja juíza, acatou esta intromissão política e proferiu o "acórdão".
ResponderEliminarJorge Santos: percebo o que diz mas ainda assim o tema é o jornalismo tipo "para quem é, bacalhau basta". Ou seja, aquilo que objectivamente está a defender...
ResponderEliminarQuando um jornalista como o Camilo Lourenço que tem formação superior em área da Economia e gestão não sabe distinguir uma sentença de um acórdão ( e não foi mero lapso a referência) tal significa que há muita falta de informação e conhecimento por trás disso.
E num jornalista tal redunda em informação daquele tipo, em que qualquer coisa que se escreva serve para passar as ideias fundamentais.
Acontece, porém, que essas ideias fundamentais, em Direito, carecem de rigor informativo. Quem não conhece a diferença em causa também não sabe o que é uma providência cautelar em sede de direito administrativo.
E quem não conhece e ainda por cima se arroga uma sabedoria ausente, informa mal os seus leitores.
É exactamente isso que acontece com aquele friso de directores de informação e comentadores citados no postal.
E era exactamente isso sobre o qual escrevia.
Aliás este tema foi o primeiro dos temas que me suscitou vontade de escrecer em blogs já lá vão mais de dez anos: o desconhecimento como fonte directa de desinformação e erro.
EU não me atrevo a escrever ao de leve sobre swaps. Escrevo citando quem escreve e ponderando o tipo de decisões que foram tomadas.
ResponderEliminarMas tenho a noção das minhas limitações apesar de ler por aí uma caterva de comentadores peritos instantâneos em "swaps" a debitgar palpites avulsos.
que belo artigo josé!
ResponderEliminarCamilo Lourenço terá faltado ao rigor nas palavras, mas quanto à substância do tema, não me parece.
ResponderEliminarE qual é a substância do tema? É que foi aí que a cousa claudicou...
ResponderEliminar"...o que leio no texto é que foi uma juíza que impediu o fecho da maternidade e que isto foi intromissão política."
ResponderEliminarCara Zazie
Não só impediu o fecho como segundo o link, que o próprio José indicou, "exige(iu) a reposição imediata de todos os serviços".
Isto para mim nem sequer é intromissão política, é intromissão abusiva na acção executiva, de quem de direito, ou seja do Governo.
Segundo o que a própria zazie explicou, as providências cautelares destinam-se a acautelar reactivamente uma actuação, não a induzir uma reacção proactiva.
Isso pareceu-me que só pode ter origem na acção principal.
Mas pode ser um problema meu de “entendimento” de palavras…
Eu já sou um chato, por isso quem me aturaria, se me saltasse a mola, quando ouço chamar vigas a pilares, cimento a betão, esmalte a uma atinta aquosa de alto brilho?
Já para não falar do cuidado que tenho de ter para não chamar ordinária (normal) a uma parede de pedra, momento a um esforço e não a um espaço de tempo, tracção não me referindo propriamente a nada em movimento etc.
Alguém explicou aos engenheiritos que tínhamos que aprender dois vocabulários (um técnico e um popular) e em várias línguas.
Nós não arranjamos problemas técnicos complicados a discutir o “de” e o “da”, por exemplo.
.
Mentat:
ResponderEliminar1- Há uma lei em Portugal que permite que se interponham providências cautelares.
2- A lei foi feita na Assembleia.
3- As providências cautelares têm como finalidade "acautelar" certas coisas enquanto é tempo e havendo também um processo principal para decidir a quesão.
4- Neste caso 30 pessoas fizeram a providência com base em supostos erros administrativos do fecho da MAC
5- O tribunal quando recebe a providência só pode fazer 2 coisas- ou não aceitar; ou aceitar. Com base legal e pressupostos definidos por lei.
6- Neste caso, aceitou.
Onde está aqui a "intromissão jurídica do Estado"?
A haver "intromissão jurídica por ser gasto e mais não sei quantos, então seria como o José já disse- não existiam providências cautelares e os casos iram para o TC
ResponderEliminarMas existem.
Pergunta: é culpa dos juízes que existam?
Segunda pergunta: os juízes só não "interferem juridicamente no Estado" se não aceitarem as providências e estarem-se nas tintas para os pressupostos jurídicos a que estão sujeitos?
É que meio mundo confunde a providência com o processo principal.
ResponderEliminarImpedir o fecho e exigir a reposição de todos os serviços é isso mesmo- a providência deve ter-se baseado em questões mal feitas do ponto de vista da lei.
ResponderEliminarEles acharam que estavam mal-feitas. Logo só podiam obrigar a que a coisa voltasse ao estado anterior em que estava, antes da acção legalmente incorrecta.
Penso eu que é assim e apenas me baseei no português.
ResponderEliminarPelo entendimento lógico a questão será assim e não um "acórdão".
O acórdão existe nas acções principais e não são essas acautelamentos provisórios até que se decidam.
Repare nesta sua frase:
ResponderEliminar"a acautelar reactivamente uma actuação, não a induzir uma reacção proactiva"
Imagine que era uma providência por causa de um prédio que estava a cair.
Aceitavam e não acautelavam nada porque se mandassem lá ir imediatamente qem de direito evitar que ele caísse, podia parecer uma "proactiva".
Há outro pormenor: se à providência cautelar não se seguir uma acção, dentro de um prazo relativamente curto, aquela vale zero e o assunto não sairá da estaca respectiva.
ResponderEliminarPor outro lado, a palavar "interpor", em direito, é do mesmo género da que designa a decisão como sendo sentença ou acórdão. "Interpor" aplica-se quando está em causa um recurso de uma decisão.
Propõe-se uma acção quando tal não é o caso. Sendo providência cautelar, designa-se na mesma como "proposição".
Isto, claro que são perfeccionismos de linguagem jurídica, mas é a tal coisa que os jornalistas deveriam saber porque quem escreve para o público não o deve enganar, por desconhecimento.
Se um jornalista chama pilar a uma viga e vice-versa, pode ser que toda a gente entenda, mas tal não deixa de ser jornalismo tipo para quem é, bacalhau basta porqueo bom é inimigo do óptimo.
As coisas estavam de uma maneira e foram alteradas de outra.
ResponderEliminarSeja Estado, sejam serviços, seja particular, há questões que só se alteram dentro da legalidade.
(e dentro da legalidade é que pode ser muita coisa com muitas alíneas- até aí concordo)
Se houver reacção a mostrar que a alteração tem erros de lei, acautelar só poderá ser fazer voltar ao ponto em que estava antes dessa alteração com erros de lei.
Claro que em acção principal até se pode recorrer e achar que estava dentro da lei.
Por isso é que existe uma acção principal e a providência é provisória.
Em Direito, frequentemente, os erros de linguagem transportam consigo erros conceptuais graves e que os jornalistas desvalorizam porque acham que relatam o "essencial".
ResponderEliminarA questão é que muitas vezes esses pormenores linguísticos contendem com o essencial.
O josé explicou o resto- a providência não manda mais que a acção e não pode ficar ali a empatar se a coisa não for decidida.
ResponderEliminarAs pessoas que não entendem a linguagem e conceitos jurídicos e que são a maior parte dos leitores também desvaloriza tal coisa porque julgam perceber o essencial que lhes parece evidente.
ResponderEliminarÀs vezes não é...
Quando comecei a estudar Direito esse foi o fenómeno que mais me surpreendeu porque passa ao lado da linguagem corrente e por vezes da lógica natural.
ResponderEliminarTalvez por isso o falecido Orlando de Carvalho que tenho citado aqui inúmeras vezes disse numa entrevista que "o Direito, às vezes é uma aldrabice secante".
E tal terá a ver com isso e com a possibilidade de interpretação ad libitum ( cada cabeça sua sentença...) das normas jurídicas.
Veja-se o caso recente das candidaturas autárquicas. Paree evidente que a lei de 2005 pretendeu efectivamente limitar a recandidatura quando se atinge o limite de três mandatos.
Mas não disse a lei que tal era universal e independente da autarquia a que se concorreu.
Tanto bastou para que um qualquer intérprete se lembrasse da hipótese que é defensável e por isso se instalou a polémica.
Já nem adianta saber a vontade do legislador ou do que fez efectivamente a lei ( Paulo Rangel). A partir do momento em que aquela interpretação se tornou possível a lei fugiu do alcance dos mesmos...
Mas o jornalista nem escreveu a dizer que a providência era para empatar. Disse que era decisão final e que foi política porque foi no sentido oposto ao que os serviços administrativos estatais planearam (eu nem sei o que fizeram e nem liguei a este caso).
ResponderEliminarÉ coisa que não me diz corno nem no presente, nem no futuro. Já lá tive criam em pleno PREC que até rebentou bomba na Praça de Espanha quando ele nasceu.
Nasceram uma data deles por susto.
Não foi o meu caso, que pedi um transistor e mandei o enfermeiro ir lá espreitar para me fazer o relato.
(foi no 11 de Setembro- o que tem piada e a data não terá sido ao calhas. Os brigadistas sabiam-na toda).
Pois é. São essas minhoquices casuísticas que fazem com que as pessoas achem tudo uma treta.
ResponderEliminarE nisso até têm razão.
Quanto a linguagem, pelo facto de ter ido inicialmente para Filosofia também passei a notar como é impossível entender-se uma data de conceitos usando a "vox populi".
É esse o jornalismo tipo para quem é bacalhau basta e que tem amplo campo de aplicação nas matérias jurídicas, do direito e dos tribunais.
ResponderEliminarDos outros campos não me apercebo tanto, mas deste sei que é assim porque estou farto de o escrever, mostrando os exemplos.
O jornalismo caseiro é uma porcaria, actualmente, porque aqueles do friso que apresento são uma cambada de medíocres e incompetentes, para além de cretinos como o Costa.
Aos patrões dos media servem-lhes perfeitamente esse tipo de gente porque lhes fazem os fretes todos. Todos mesmo.Ganham o dobro ou o triplo do mais alto salário da função pública e tal lhes basta para se sentirem uns senhores que são o retrato dos dâmasos salcedes da actualidade.
Os médicos provavelmente (e depois os engenheiros...ahahah) são das clsses profissionais que menos entendem estas particularidades e julgam-se aptos a mandar qualquer bitaite.
ResponderEliminarNa linguagem corrente, a maioria dos médicos tem uma confrangedora cultura geral, muita abaixo da média. Até dos jornalistas...
Os jornalistas "especialistas em ciência" também dizem bacoradas que faz favor. Nem traduzir sabem.
ResponderEliminarÉ como os tradutores. Estou agora a ler a Idade Média do Umberto Eco e a tradução da D. Quixote é uma vergonha.
O que espanta em Portugal é que os jornalistas persistem na desinformação por vezes mais básica, julgando-se intérpretes da tal vox populi mais populista, passe a redundância.
ResponderEliminarE raramente se dão conta do logro em que se encontram e no que fazem incorrer os leitores.
Aí está outro campo em que há 40 anos éramos bem melhores: na linguística e na tradução. Basta pegar em qualquer livro da época e comparar.
ResponderEliminarAliás para o esquerdismo militante basta ler algumas letras de Zeca Afonso, um estudante mediano e que têm letras fabulosas nas canções.
ResponderEliminarOs médicos, é?
ResponderEliminarehehehe
Há formas de pensar diferentes e reflectem-se na fala.
Também penso que as pessoas que menos conseguem entender uma questão filosófica são os cientistas (ou do campo da dita ciência)
É confrangedor como entendem tudo "em laboratório" e até uma questão transcendente é lá metida para afirmarem que a podem provar.
É verdade. Tivemos excelentes linguistas.
ResponderEliminarTivemos excelentes linguistas porque aprenderam latim e grego e estudaram os clássicos portugueses. A sério e não com resumos para os exames...
ResponderEliminarNeste caso do jornalismo a batuque eu penso que até é mais básico.
ResponderEliminarHá um que pega nos detalhes "mais escabrosos" de uma questão- aqueles que podem simplificar e dar cacha para a "indignação" e depois os outros repetem e fazem variantes do mesmo, sem nunca se preocuparem em ler a fonte.
Eu chamo a isto o "pensamento por palpitações"- são todos muito femininos e a ideia é sempre a da novela pelo sentimento.
Pois é isso mesmo.
ResponderEliminarSão todos muito femininos porque o jornalismo actual é quase todo feminino...ahahahah!
ResponderEliminarAqueles bonzos que ali estão são apenas para compor o ramalhete.
E as mulheres, em geral nem se preocupam com estas minudências.
A Ana Lourenço- a pior jornalista nacional, desse ponto de vista- é capaz de nem entender o que escrevo.
São as palpitações do coração partidário que contam e só.
ResponderEliminarÉ tipicamente feminino, acho. Ahahaha!
AHAHAHAHAHAH
ResponderEliminarEu nem me atrevi a ir tão longe mas é literalmente isso.
A inteligência feminina parece-me mais "direccionada" e menos solta.
ResponderEliminarE é absolutamente submersa pela emoção, geralmente.
ResponderEliminarNesse caso, devia ser homem
ResponderEliminarehehehe
Talvez seja assim. Mas a feminilidade não tem muito a ver com essa característica mais dominante no pensamento feminino.
O que eu acho que tende a ser predominante mesmo nas mulheres mais racionais é o sentido de serem "contadoras de histórias"
As mulheres lidam melhor com a narrativa (os poetas e jograis faziam esse papel no passado) e essa sim, tem sempre um sentido mais direccionado. Não é especulação gratuita.
Mas os homens andam efeminados nesse aspecto porque até a política se tornou uma questão de catálogos emotivos.
Os partidos diferem por pouco mais que isso.
Mas o José tem razão.
ResponderEliminarCreio até que essa característica de ser menos solta e mais dominada pela emoção que explica o facto das mulheres terem pouco sentido de humor.
E ironia é muito raro.
Com tão bons jornalistas que não toparam sequer a africanização do país , a consequente escravização do indigenato e a sua lenta caminhada para a bancarrota e o protectorado que juízo esperam eles que eu tenha deles?Uma gradessíssima merda...
ResponderEliminarQue bate papo interessante para uma leiga. Muito melhor que uma aula do Marcelo papagaio comentadeiro na TVI, Fui a uma aula dele na Faculdade de Direito, onde lecciona às 3ª e 5ª feiras entre as 16.45 e 17,45 e na maior parte dos dias manda um assistente cinzentão a arrastar os pés. Sobe ao palco rosna e os poucos alunos que estavam na aula não ligaram nenhuma. Insisti e fui a uma 5ª feira e ele compareceu. Abriu a porta do anfiteatro 1 riu-se muito com o que saiu, subiu ao palco e perguntou se sempre queriam ir ao almoço. Disseram siiim e ele perguntou: querem na Av da Igreja ou em Alvalade?. Depois de muita discussão encarregou uma aluna de fazer a marcação e angariar o dinheiro para pagarem o almoço. Entretanto já faltavam 5 minutos para acabar a aula. Mandou abrir o livro na página tal e eles responderam em coro: já demos essa. Ele olhou para a súmula que o assistente lhe tinha deixado e mandou abrir noutra página mas já era hora de acabar a aula. Assim acabou a minha aventura de saber um pouco mais de direito. Mas hoje tive a felicidade de ler o diálogo entre o Doutor José e Zezie, fiquei maravilhada, parece o Maravilhoso Mundo de Aldoux Huxlei. Obrigada.
ResponderEliminarEia, eia! Da ignorância dos conceitos e linguagem jurídica(strictu sensu) - por parte de quem não a domina, já que é hermética e, nem todos são juristas; tal como os juristas não dominam a linguagem médica ou informática,ou matemática, por ex. (neste capítulo só me lembro do Aníbal Almeida a querer que encontrássemos logaritmos sem tabela :)) - à malha na (dita falta)de inteligência das mulheres (latu sensu), vale tudo na conversa. Fantástica de facto a conversa...
ResponderEliminarPronto, pronto, vamos lá começar por ensinar os jornalistas e os leitores o que é a norma e o complexo axiológico-normativo, para poderem escrever sobre matéria controversa e controvertida :)
"Da ignorância dos conceitos e linguagem jurídica(strictu sensu) - por parte de" jornalistas que teriam obrigação de os conhecer para sobre os mesmos escreverem.
ResponderEliminarÉ esse o assunto. Sobre as mulheres há uma longa gargalhada...pelo que só me restas concluir, como a zazie que afinal pode ser verdade a proverbial dificuldade das mulheres em perceberem o humor.
Ahahahaha ( outra longa gargalhada).
(já agora em matéria de aldrabice secante, o autor genial da frase, definiu-se a ele próprio - aquelas aulas de Teoria (Crítica) do Direito do 5.º ano e o seu "Projecto Social Global" eram isso mesmo)
ResponderEliminarTodas as linguagens técnicas encerram um hermetismo próprio.
ResponderEliminarNão se darem conta disso e esperarem que seja igual à linguagem corrente é o drama do jornalismo tipo para quem é, bacalhau basta.
Por mim, até gosto de bacalhau. Se for do bom (Islândia) e demolhado por mim. Mas só como de vez em quando, porque o que vejo servido é o corrente ou graúdo e algum dele congelado.
Dantes o bacalhau era o prato típico das tascas e por isso, para quem era, bastava.
O jornalismo português continua a entender que meia bola e força e depois o prato típico do bacalhau frito chega para saciar a fome de informação rigorosa.
Rir faz bem à saúde! Saber que se contribui para isso ainda faz melhor a quem o proporciona. Agora a tergiversação do "assunto" para estas generalidades, enfim. Os que compõem o ramalhete, lá saberão.
ResponderEliminarinteressa-me muito do que li escrito pela Zazie e José
ResponderEliminarexiste uma lingua e muitas linguagens técnicas dificilmente compreendidas por leigos em cada matéria
temos cretinos em quantidade assombrosa no topo da pirâmide informativa dum mundo que vive exclusivamente dela
considero que tudo é aleatório, inclusivamente nas ciências ditas exactas, campo ao qual pertenço
sempre me incomodou a imprecisão,
por essa razão leio ou ouço apenas o indispensável
como exemplo de imprecisão para quem neste momento estuda a evolução da alimentação até à época de Cristo.
traduziram a Odisseia e encontrei inexatidões: Odisseus fez a sua cama com zambujeiro (cotinos) e tapou as 'vergonhas' em frente de Nausicaa com um ramo de oliveira cultivada (elaia). para os tradutores é tudo oliveira
Fluribundo, muito poético. Hoje mandei para o neu Jornal LE POINT o Youtube do Miguel Relvas em que anunciou a "cessação" das sua funções por falta de força animica, depois de ter lavado 5 anos a criar a criatura Passos o Alforreca. Lembrei-me então de Mary Shelley e da sua criatura Frankenstein e fui mais longe à Grécia e vi o Relvas como Prometeu. Espero que Passos o Alforreca não tenha o fim do Frankenstein ou de algumas criaturas criadas por Prometeu, cuja estátua se encontra num Jardim perto de minha casa. Obrigada Fluribundo.
ResponderEliminar"Pronto, pronto, vamos lá começar por ensinar os jornalistas e os leitores o que é a norma e o complexo axiológico-normativo, para poderem escrever sobre matéria controversa e controvertida :)"
ResponderEliminarAcho que sim...
Quem tiver pachorra e tempo para isso que se entretenha, eu não volto a incomodar baixando o nível cultural.
Fiquem bem.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDeixe-se de patetices, Mentat. Não vai nada que eu não deixo.
ResponderEliminarMarxismo cultura na 1º página do público:
ResponderEliminarhttp://noticias.sapo.pt/banca/nacional/4090
Série Racismo e Colonialismo
Estado Novo usou Eusébio para esconder uma sociedade racista.
Vivendi, eu não fui ver a notícia, às vezes não tenho pachorra, mas lá irei. O que diz (que nela vem escrito) sugere-me este apontamento. Na União Soviética, os estudantes negros (que as 'democracias' comunistas africanas enviavam para lá para serem doutrinados "à maneira") eram insultados e vexados de todas as maneiras e feitios, atirando-lhes chavões à cara tipo "vai para a tua terra, não queremos cá macacos", e outras 'pérolas' semelhantes e só não lhes batiam nessa altura porque a feroz polícia política o impediria (para manter a face, é de supor). E, segundo vi há algum tempo num documentário, parece que continuam a fazer o mesmo hoje em dia, agora não só os insultam (além dos africanos, também asiáticos, indianos, etc.) como os espancam brutalmente nas ruas, sobretudo à noite e em locais isolados.
ResponderEliminarE são estes hipócritas esquerdistas que continuam a largar boutades como essa de que Salazar se valia do Eusébio para esconder uma sociedade racismo. Mas estes malditos não falam no ultra-racismo praticado então pelos soviéticos e agora pelos russos. Sobre isto calam-se que nem ratos, cambada de cínicos.
A ladaínha que a esquerda em bloco anda a arrotar há quarenta anos de que a Europa, Portugal incluído, claro, deve receber os povos africanos de braços abertos, juntando-lhe brutas mentiras para dourar a pílula, mais não é do que a maior velhaquice de que há memória. Isto, porque eles, toda a esquerda, representam as criaturas mais racistas que há ao cimo da Terra, fingindo hipòcritamente que são o seu oposto. Não é necessário dizer o motivo por que eles são assim, pois não? É que eles personificam ponto por ponto os perfis diabólicos pelos quais se regem os donos do mundo, para quem, obedecendo-lhes como animais de circo amestrados, trabalham abnegada e afincadamente como seus servos fidelíssimos em cada democracia.
Salazar era superior a esses baixos instintos, como ser humano era exactamente o oposto àqueles que a esquerda representa, o que os deixa possessos de raiva ainda hoje.
Pelos seus princípios e formação moral superior Salazar não necessitava dessas artimanhas sujas para nada. Todas as acusações/explosões de ódio vindas da esquerda contra o Estadista significam única e simplesmente a inveja a falar.
O Público traz essa pérola? Lá vou ter de dar € 1,10 para ler...
ResponderEliminarAhah! Deixe lá isso Maria.
ResponderEliminarOu muito me engano, ou isto são já os estertores de quem sente a morte a levá-lo.
Isto não tem cabimento nenhum e revela o desespero daquele soviete. Quando se tem de recorrer a duplas interpretações de factos, é meio caminho andado para o descrédito completo.
O EN usou Eusébio... Interrogo-me o que terá o Eusébio a dizer sobre isto...
José, depois dê notícias sobre o que lá vir. Estou curioso para saber se o alegado "instrumento" teve direito ou vontade de dar a sua opinião.
"para se sentirem uns senhores que são o retrato dos dâmasos salcedes da actualidade"
ResponderEliminaro que eu me ri com esta tirada.
Já comprei e já li: um escarro cultural. Uma ignomínia que chega ao ponto de citar Franco Nogueira para logo a seguir dizer que o discurso do mesmo, oficial, e de 1959, no sentido da política portuguesa em África ser " o nosso primeiro princípio orientador é a igualdade racial" era " falso e mitificador". A qualificação é inteiramente gratuita, sem fundamentação alguma a não ser a de provir do Estado Novo e a referência a um Moçambique em que haveria oficialmente "igualdade de oportunidades" para brancos e pretos ( o autor nunca diz pretos...) e a realidade o desmentir.
ResponderEliminarEste artigo é um nojo e só no Público se compreende.
Vem assinado por um tal Nuno Domingos, "investigador do ICS-UL".
Agora não tenho tempo de comentar em postal, mas logo se puder não esqueço, até porque o artigo de duas páginas ( Eusébio não é visto bem achado no assunto...a não ser por citação dos seus feitos) promete mais sobre "o racismo e o colonialismo".
ResponderEliminarEste Nuno Domingos faz Censura, ao mistificar os factos. É um censor.
- quanto à falta de qualidade da informação, penso que a internet e blogues como este vieram criar uma pequena revolução no acesso à informação. Parece-me que cada vez mais os comentadores/ especialista/ cronistas estão mais desacreditados, pelo menos para as gerações mais jovens. O Artur Batista da Silva acho que foi o expoente máximo nessa perda de relevância...
ResponderEliminar-quanto ao assunto da MAC, parece-me que tendo em conta que os mandatos são por 4 anos (muitas vezes até menos) atrasar uma decisão por 6 meses tem um impacto político significativo. Não me parece que faça sentido estas providencias terem um prazo tão prolongado. Parece-me que por vezes as providências cautelares estão a ser utilizadas como forma de combate político de forma a atrasar ou inviabilizar determinadas opções e penso que não seria essa a sua funcionalidade.
O palerma é este:
ResponderEliminarhttp://www.ics.ul.pt/instituto/?ln=p&pid=191&mm=5&ctmid=2&mnid=1&doc=31809901190
E mais aqui:
ResponderEliminarhttp://www.ics.ul.pt/static/nuno_domingos.html
começo a olhar de modo diferente para a 2ª republica onde parece não ter vivido.
ResponderEliminarnunca percebi a razão de preto ser depreciativo:
tivemos o PM José Ramos Preto,
Lisboa tem a rua das Pretas e o Poço dos Negros
no meu tempo de Coimbra (anos 50) nunca notei racismo.
só vi uma loira e um negro aos 17 anos em Lisboa. tive uma colega de escola mulata
Matateu, jogador de fute do Belenenses, terá dito que nunca pensou andar aos ombros de brancos.
Ricardo Chibanga chegou a toureiro apeado
o povo Rom aka ciganos era muito mais descriminado.
os comunas falavam da mulher objecto e agora babam-se por elas e pouco se importam com o que lhes acontece de mal
Depois de mais de 500 anos em África e outros tantos no Brasil e restantes partes do mundo vem agora um palhaço a falar em racismo dos Portugueses.
ResponderEliminarDesculpem meus caros mas só posso mandar este sociólogo da treta para a PQP.
Preconceito existiu, racismo nunca!
Mas o que é triste é que volta e meia assisto a comentários de africanos e brasileiros a pensar o mesmo dos portugueses... Claro que não passam de ideias formatadas pela esquerda que são facilmente decompostas em qualquer discussão.
Comigo vai logo a abrir... desta forma:
- Coitados desta gente. Pensam e escrevem em português para dizer mal do português.
Este Domingos é preto? Se for, não acredito que seja racista...
ResponderEliminarPor uma razão de lógica batateira: o racismo é apanágio de brancos, exclusivamente. Não é?
ResponderEliminarFica um exemplo de como se fez a formatação:
ResponderEliminarNo final do século XIX, o movimento republicano dos jacobinos ganhou força no Brasil e era fortemente marcado pelo antilusitanismo, apontando a colonização portuguesa e a comunidade portuguesa como sendo culpadas pelo atraso do Brasil. A imprensa brasileira, principalmente do Rio de Janeiro, contribuía para difundir estereótipos negativos sobre a comunidade portuguesa. O jornal O Jacobino, que circulou no Rio no início do século XX, era abertamente lusófobo. Os portugueses eram acusados de serem culpados por todas as mazelas do Brasil e eram associados ao atraso da sociedade. O jornal instigava a agressão e a expulsão dos portugueses do território brasileiro. As piadas sobre portugueses e a fama de serem "ignorantes" cresceram durante a República Velha, mas é provável que já existissem antes disso. A imprensa brasileira do início do século XX contribuiu para criar diversos estereótipos negativos sobre os portugueses, sendo que algumas dessas imagens permanecem no imaginário brasileiro até hoje.
pt.wikipedia.org/wiki/Imigração_portuguesa_no_Brasil
É branco mas é um puto.
ResponderEliminarE publica coisas com aquele fanático do Zé Neves que bota faladura no 5 Dias
Há-de ser um neto do PREC
ResponderEliminarehehehe
Um anti-facista de 3º ou 4º geração
Um FDP que passou a vidinha a sacar nos impostos para se "formar" em traição?Cuspindo na sopa de quem lhe matou a fome?Agora a dilatar a fé taiçoeira?Estes FDP que nunca meteram um pé em África e que só leram o Avante feito por outros traidores a soldo de Moscovo que entregaram tudo o que tinha preto e não era nosso que expliquem porque é que todos os pretos para cá querem vir...
ResponderEliminarEsse Domingos só merecia uma coisa:um tiro nos cornos...
Enquanto não limparem os traidores que andam a doutrinar a nossa juventude isto não vai a lado nenhum.Africanização agora cá dentro?Nivelamento por África?Racismo?
ResponderEliminarNão deitem o regime abaixo não que eles ainda vos hão-se vender como escravos para África...
Esta sociologia de caca ( porque evidentemente é uma merda) é produzida para replicar ideias feitas. É uma espécie de linha de montagem que o antifassismo usa para produzir ideologia de sentido único, para o Público divulgar.
ResponderEliminarÉ um atentado à inteligência e cultura verdadeira.
o espírito anti-português no Brasil começou por ser anti-reinol.
ResponderEliminardepois da abolição da escravatura importaram italianos da porca miséria como escravos brancos.
muito do espírito anti-português tem origem Italiana
e Alemã depois da IIGM
É Mujahedin, seria bom que Eusébio se pronunciasse sobre se era de facto discriminado pelo anterior regime. Isto enquanto é vivo, porque, se o não fizer, um dia mais tarde os esquerdistas (repetindo-me, a gente mais racista deste mundo) ainda inventarão mais mentiras sobre o 'racismo' de Salazar e do seu regime, apropriando-se uma vez mais do nome do pobre Eusébio como (falso) pretexto para denegrir uma vez mais o Estado Novo.
ResponderEliminarHá dias no Reverência Lusa apareceu uma foto do ex-futebolista Coluna (outro de quem Salazar, segundo o pensamento dos esquerdistas, ter-se-á também aproveitado para 'mostrar' ao mundo que o seu não era um regime racista...) que, algures no tempo, afirmou, referindo-se à inauguração da Ponte Salazar (sim, chama-se Ponte Salazar com todo o mérito, porque deve-se ao Estadista a sua construção e não à cambada de traidores que se apoderou do País e que tanto temor demonstrou perante o nome afixado num pilar da mesma, que só havia uma solução, aproveitando a confusão e o desnorte do povo já que os revolucionários sabiam que só o conseguiriam fazer no período conturbado que se vivia na altura, dar-lhe outro nome e nada melhor do que 'baptizá-la' com aquele que simbolizava o criminoso golpaço que deu início ao fim da Pátria, tentando com tão vil gesto - mais um a juntar a muitos outros que se lhe seguiriam, como o derrube de estátuas e bustos de Heróis e de Portugueses Ilustres, os de Salazar incluídos, está claro - forçar o povo a esquecê-lo (em vão) e simultâneamente exorcizando os demónios que ainda lhe povoam a mente, os quais continuarão enquanto viva para seu eterno castigo), que Salazar era seu amigo pois tinha caminhado a seu lado na inauguração da Ponte"(!).
Se havia racismo no anterior regime? É possível que houvesse algum entre a população, há-o em todos os países do mundo, mas não por directivas de Salazar. Antes pelo contrário, o regime baseava-se numa política de paz e ordem entre a população e enorme respeito pelo outro, factos verídicos que nenhum tartufo deste regime podre tem a coragem de negar. O que certamente havia era algum preconceito (como um comentador referiu acima, peço desculpa não fixei o nome), mas e qual era/é o país do mundo em que ele não exista?, neste particular o nosso não podia ser excepção. Porém o que NÃO havia de certeza absoluta, aliás seria impensável que tal sucedesse naquele 'execrando' regime, era o espancamento de pessoas - pretos, brancos ou amarelos - nem de gente inocente morta à facada ou a tiro nas ruas de Lisboa e em todo o País, crimes estes praticados por vagabundos, vadios (neste regime baptizados de drogados, que o são de facto mas porque produto desta pestilenta democracia) criminosos, assaltantes e ladrões, todos diplomados e a soldo de redes criminosas que por sua vez se movimentam livremente pelo País com o beneplácito do sistema, ele próprio o seu expoente máximo. Em contrapartida e para vergonha dos esquerdistas dum raio (se por absurdo eles tivessem a mínima noção do que este nobre sentimento significa) são estes crimes violentos que acontecem quase diàriamente desde há décadas em todo o Portugal e que era impensável acontecerem no Estado Novo. Mas sobre este paradoxo, constatável e bem real, eles não se atrevem a abrir o bico. Pois pudera!
Todo este cortejo de horrores de cuja autoria e trágico desfecho a esquerda, que para nossa desgraça ainda nos rege, tem o supino desplante e a desvergonha inaudita de se gabar e até de orgulhar-se, acontece graças a um regime infernal a que um punhado de mafiosos da pior espécie conduziu d'olhos tapados um povo crente e bom, espatifando uma Nação de quase mil anos e destroçando a alma desse povo para sempre.
Que Deus não mais dê descanso a gente de tão diabólica índole, para que dia após dia e enquanto permaneça nesta vida, pense segundo a segundo na amaldiçoada obra por si produzida.
Eu gosto da frase do Carlos Andrade: “Todos têm um peso específico que determina o poder que têm”. É como quem diz: todos têm um poder específico que determina o peso que têm.
ResponderEliminarhttp://www.dgsi.pt/jtre.nsf/134973db04f39bf2802579bf005f080b/4292e4b5012e735c80257ba5004f8ff9?OpenDocument
ResponderEliminarValha-nos a relação, no caso. Quem assim profere um despacho (por formalidades de rodriguinhos do direito), deve pertencer ao ramalhete :)