Em 30 de Novembro de 1960 Salazar pronunciou um discurso na então Assembleia Nacional no qual definia a posição política de Portugal perante os sociólogos de Domingo de então, os que fustigavam Portugal por causa do seu "colonialismo" e "racismo" e se preparavam para apoiar activa e ideologicamente os movimentos de guerrilha na África que então era portuguesa há mais de 400 anos. Alguns traidores ( não há outra palavra para os designar) estão ainda entre nós e gozam das maiores regalias de voz barítona. Não têm qualquer vergonha do papel que desempenharam ao contribuirem para entregar tais territórios aos "indígenas" que se degladiaram logo a seguir em guerras fratricidas que ceifaram a vida a muitos milhares de concidadãos, mais que a guerra "colonial" até então mantida.
O discurso de Salazar, tal como muitos outros foi publicado em opúsculo, do SNI. Ficam passagens significativas que a sociologia de Domingo não alcança porque é preciso saber ver para reparar. E sobre o racismo encontramos várias passagens que deveriam fazer reflectir um pouco mais aqueles sociólogos de Domingo, antes de escreverem asneiras graves e tratarem o tema à maneira do jornalismo nacional: para quem é, bacalhau basta. Ou seja, os epítetos assassinos chegam para mostrar o panorama.
Em 1963, num discurso do dia 12 de Agosto desse ano ( fez agora 50 anos), Salazar definia o multirracialismo. Até refere, numa prognose, os sociólogos de Domingo, ao dizer " Se não fora a clamorosa exemplificação que dessas sociedades mistas- luso-tropicais- pode ser hoje apresentada, talvez mesmo nos negassem que para a sua existência histórica tivéssemos concorrido". Ora é esta mesma negação histórica que os sociólogos de Domingo, mais os historiadores Rosas&Pereira contribuem activamente hoje em dia. Negam o que nunca conheceram nem querem conhecer porque o país era "fascista" e "colonialista" e isso lhes basta.
Mário Coluna e Salazar
ResponderEliminarhttp://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=419700
07-08-2013
- Vocês nem acreditam. A minha televisão em Moçambique passa os jogos do Benfica mas eu nem vejo, só no dia seguinte é que sei o resultado. O Benfica do meu tempo não é o de hoje, só jogavam portugueses.
O amigo Salazar
Por entre diversas histórias e memórias, Mário Coluna recordou a hipótese que teve de jogar no Brasil, negada por... António de Oliveira Salazar.
«Naquele tempo qualquer jogador português que fosse bom o Salazar não o deixava sair do país. Tive convites do Vasco da Gama e do Flamengo mas o meu amigo Salazar não me deixou sair. Digo amigo porque inaugurei ao lado dele a Ponte Salazar, que vocês hoje chamam de 25 de abril, não sei porquê...»
José,
ResponderEliminarIsto é muito off topic mas como não pude, pelos meus meios, apanhar nada a respeito, deixo-lhe esta:
O Lobo Antunes, enquanto entrevistado pelo Anthony Bourdain, disse que durante o EN a heroína era mais barata que os cigarros porque pessoal drogado manifesta-se menos.
Esquecendo a questão da manifestação, é sequer parecido com a verdade o que ele disse?
Heroína? no Estado Novo?
ResponderEliminarEsse droga-se
ahahaha
O máximo que havia era cannabis e mesmo assim...
Tudo isso veio com o PREC.
Mesmo LSD tenho grandes dúvidas.
ResponderEliminarMuitas, diga-se. Os brasileiros é que começaram a trazer isso e até vinha por cartas, em gotas que deitavam.
Mas tudo por efeito do PREC.
A maconha veio com os retornados que a vendiam por todo o lado- incluindo no Rossio.
Agora heroína antes do 25 de Abril- ele relincha asneira.
Grande governante, grande homem.
ResponderEliminarEste texto do Salazar é uma maravilha- profetizou tudo- até que o colonialismo internacional havia de tomar conta deles
ResponderEliminar":O))))))
Não duvidei da existência da heroína. Segundo me parece, é indiferente o regime ou a repreensão para a entrada e comercialização de todo o tipo de drogas.
ResponderEliminarO que me pareceu, vá lá, estranho, foi a cena de ser mais barata que o tabaco para adormecer o povo...
O maior problema, ainda assim, é que quem viu o programa no estrangeiro (enão são assim tão poucos...) devem ter comido como bom.
Pois duvide que é mentira.
ResponderEliminarPara essa informação estar correcta não podia ser coisa de apenas o Lobo Antunes meter cavalo.
Tinha de ser cavalada socializada para até o Estado tirar partido dela.
E é de loucos dizer-se que um heroinómano é uma pessoa mais pacífica e domesticada que um viciado em nicotina.
E não. Não é indiferente o regime para entrar e ser comercializada.
ResponderEliminarMuitas das "trevas do facismo" têm até tradução nisso- é um facto que por cá era tudo mais provinciano e cleen.
Tudo mais recatado e sem drogas.
Em Lisboa havia o Pedro Calazans que parava pelo Tutti Mundi (que se tornou o Centro Comercial Roma, na Av. de Roma e esse trazia de Inglaterra muita coisa.
ResponderEliminarMas nunca me constou que tivesse trazido algo parecido a droga dura.
E ninguém se drogava. Isso foi uma experiência abrilista.
O mais que alguns mais avançados faziam era fumar alpista para canários.
ehehehe
A sério.
É coisa a que assisti de perto e que nunca se me pegou porque sempre me encanitaram as modas e "fardas".
Quando apareceu a erva até ficava mal alguém não querer partilhar daqueles rituais de chupar tudo o mesmo cigarro e fazer uns tiques estranhos para travar o fumo e ficar ainda mais besta que o que já era.
E lembro-me de aparecer o cavalo e de meterem nas gengivas. Só mais tarde meteram para a veia.
ResponderEliminarO LSD estava mais na moda e vinha mesmo em gotinhas por carta.
O Opio era raro e marado, na generalidade.
Mas isto tudo só depois do 25 de Abril.
Do mesmo modo que não havia jovens a beber como agora.
ResponderEliminarNem raparigas a fumar e rapazes, poucos.
Em Vilar de Mouros, em 1971 já havia droga, claro. Duvido é que fosse heroína do modo como depois apareceu.
ResponderEliminarEssa do Lobo Antunes é uma cavalada. Uma burrice, melhor dizendo.
Até os termos que ainda hoje caracterizam a droga são de origem africana.
ResponderEliminarVieram com os retornados.
Essa droga era erva, José. Eram os hippies da altura que gostavam da erva que, muitas vezes era alpista.
ResponderEliminarTambém me lembro da erva nos Salesianos.
No Estoril havia quem fumasse umas coisitas poucas.
Mas heroína é impossível.
Ele é maluco.
Há uma imagem antiga que vi, sobre os hippies de Nova York, drogados.
ResponderEliminarVinha numa Flama que tenho por aí e vou procurar.
Eu ia jurar que a droga de Vilar de Mouros é a mesmíssima que toda a malta fuma- activa ou passivamente no Carnaval del Pueblo ou no de Notting Hill.
ResponderEliminarAté os polícias andam charrados porque aquilo paira no ar.
Mas drogados com LSD?
ResponderEliminarO LSD, sim, teve culto até literário por efeito do Aldous Huxley.
Disso lembro-me bem e pairava uma micro-ideologia em torno dele.
Mas coisa que eu ia jurar que cabia num mini-autocarro (para não dizer num táxi).
A Portugal, na altura nem os discos dos Grateful Dead - os profetas do ácido- chegavam. A primeira vez que os ouvi no rádio foi no final dos anos setenta ou por aí e em discos trazidos por curiosos que eram convidados para certos programas ( Luís Filipe Barbosa era um deles) para apresentarem os discos "lá de fora" e que nem chegavam cá.
ResponderEliminarCom liamba a rapaziada foi tomando contacto em Angola
ResponderEliminarCom a morfina alguns abusaram lá.Mas foi no processo da descolonização com o envio dos depósitos a granel que ela foi sendo roubada em quantidade, cá.Como as G-3 que andaram e ainda andam em boas mãos e que eram logo roubadas no acto de desembarque.E nunca esquecer o papel dos refractários e desertores que regressaram em massa depois do 25.Esses sim deviam saber disso tudo...que a vida de lavar pratos não era fácil...
Antes de tudo, não foi por acaso que Portugal foi o último país da Europa a abandonar as Províncias Ultramarinas, colónias tinham os outros! Os portugueses foram os únicos que se misturaram com os autóctones, de tal forma que até há aquele velho ditado "Deus fez o branco, o preto, o amarelo e o vermelho, mas os portugueses fizeram os traçados"! Enquanto os outros exploravam e traziam tudo de volta para os países de origem, os portugueses vendiam tudo o que tinham cá para se instalarem definitivamente nas Províncias Ultramarinas.
ResponderEliminarOs portugueses, na sua generalidade, nunca foram e não são racistas!
A escravatura não foi exclusiva dos portugueses que por sinal até foram dos primeiros a acabar com ela! Era um negócio que está ligado a uma época e é assim que temos de o ver.
A Conferência de Berlim tinha como objectivo organizar a ocupação dos territórios em África pelos países europeus e impor regras para a ocupação. Portugal tinha bastante território ocupado e as viagens de Roberto Ivens, Serpa Pinto e Brito Capelo tinham como fim a junção de Angola com Moçambique (Mapa Cor-de-Rosa) que os ingleses não permitiram apesar de essa área ser terra de ninguém.
Penso que a Conferência de Berlim foi um autêntico desastre, não só para a África, mas também para os países que tinham lá possessões, uma vez que, irracionalmente, os europeus não tiveram em consideração as diversas tribos existentes, fizeram as fronteiras metendo tudo no mesmo saco, o que se traduziu, depois das várias independências em inúmeros genocídios como por exemplo o que aconteceu no Ruanda em que a tribo Hutu dizimou pura e simplesmente os Tutsis. Quem esteve em Angola, sabe muito bem que nunca houve racismo e o grande mal foi o tribalismo que acabou na Guerra Civil, entre Kimbundos MPLA), Kikongos (FNLA), Ovimbundos, Bailundos (UNITA) e os Fiotes (FLEC); na Guiné, os Fulas e Futafulas lutavam ao nosso lado, os Balantas faziam-nos guerra...
Guilherme Koehler
Parece que o fascismo e a exposição do mundo português estão de volta, segundo os comunistas do blog 5 Dias.
ResponderEliminarTudo porque Pires de Lima fez um comentário sobre a maior captação de turistas que tem ocorrido em Portugal devido às Primaveras Árabes.
De facto têm permanentemente o fascismo na ponta da lingua!
http://5dias.wordpress.com/2013/08/23/turismo-revolucionario/
por razões profissionais, históricas e sociais recolhi de 1957 a 1988 cerca de 10 mil fichas sobre droga.
ResponderEliminarutilizei-as para escrever uma série de artigos que o saudoso Amigo Prof Antunes publicou na Brotéria e depois em livro 'o culto da droga'(1980)
sairam na Revista Portuguesa de Farmácia dois artigos com os subtítulos 'LSD.loucura ou morte'(1978) e 'coca-cocaína' (1979). perdi um sobre 'haxe'.
era alguém que não gostava do EN. a inversa também era verdadeira.
passei uma vista de olhos e nada encontrei sobre Portugal antes do 25.iv. não havia mercado que tentasse os grupos criminosos que actuavam na Europa Central e do Sul
em 1971 em Paris havia consumidores de maconha fornecida por Brasileiros da casa ao lado. consumiam-na os hipies de Amsterdão e da Praça Navona.
retornados e Negros Angolanos e Moçambicanos vendiam haxe por influência das regiões onde havia Muçulmanos.
a única referência que encontrei além de Camilo Pessanha (ópio)
é o livro do jornalista Reinaldo Ferreira; memórias de um ex-morfinómano (1920?)
do tempo das descobertas inúmeras referências a anfião e amoque
o resto é 'conversa para boi dormir'
É giro, o Floribundus
ResponderEliminareheheeh
Quem o mandou falar demais
":O))))))))
E deixa que ainda conste da listinha...
ResponderEliminarahahahahahha
Cara Zazie e José
ResponderEliminarnão me importo que saibam quem sou.
o Sol referia a lista.
não tenho nada a esconder.
no próximo dia 12 às 14h , se houver adiamento a 19,
irei exibir a minha magreza no 4º Juizo 1ªsecção
na qualidade de queixoso por ter levado, na rua, uma sova do ladrão do meu ex-advogado,
o Ir. Sá Leão da Loja 'liberdade e justiça', o qual irá mostrar o que é a fraternidade maçónica
Uma sova, a sério?
ResponderEliminareehhehehe
Mas diga lá, já agora: se saltou fora há tanto tempo, a que propósito aparece na listinha?
Cara Zazie
ResponderEliminarconsto da lista dos quase 1500 do após 24.iv por ter sido considerado 'notável'.
talvez por terem visto que publiquei 2 livros sobre maçonaria
por causa da notoriedade fiquei a saber quem foi o fdp que me incluiu na lista. e pior ainda, a razão.
disse por escrito que era uma sociedade protectora de ladrões
pedi a destituição da bosta do GM
e nem eu nem ele fomos corridos
sai para não voltar, mas o espirito não se alterou
porque frequentei reuniões dos 'Filhos da Viúva' em Paris, Viena e Roma. a diferença é de anos-Luz.
Ah, ok. Nem tinha percebido a lista.
ResponderEliminarO meu comentário também se dirigia exclusivamente ao Floribundus, que é o único que eu conheço.
Os gajos são persistentes ":O)))
(Mas lá que é bem giro é. E não costumo dizer muito estas coisas ahahahah)