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terça-feira, setembro 03, 2013

Portugal foi racista e... pronto, não se fala mais nisso.

O Público pretende demonstrar, à viva força, que fomos e eventualmente ainda somos, um país racista e de racistas, para além de colonialistas empedernidos durante séculos de História. Para tal não poupa esforços para colectar alguns intelectuais  de "investigação" que pretendem todos justificar tal "tese" com apoios ideológicos certos.
Hoje convidou Diogo Ramada Curto, um especialista na história dos negreiros do século XVII. Sopa no mel, portanto. Tem o currículo certo para historiar estas versões do nosso racismo atávico que o Público pretende mostrar a quem o lê.
Hoje, no Público, passa o artigo todo a criticar quem não vê na obra de um certo Charles Boxer, a expressão plena da demonstração do nosso racismo entranhado nas veias. Que lhe adianta Salazar proclamar o contrário? Fogo de vista, para Ramada Curto, com vistas mais largas.
Curto, como o Público desta indescritível directora, quer que sejamos um povo racista, mesmo que não tenha sido bem assim. Para eles, foi e está o caso arrumado no colonialismo.
Curto, filho de Ramada, em tempos tomou posição pública na polémica entre um tal Loff e Rui Ramos, tentando o habitual cotejo salomónico de expressão inodora e sem sabor a carne ou peixe. Neste texto está quase lá. Basta um esforço mais.
 


36 comentários:

  1. não consigo suportar os curtos de vista, porque abusam de visão virtual.

    nada pior que a imensidão de jornalista e outros artista que querem convencer os parvos que somos todos estúpidos e ignorantes.

    hoje abusaram de maneira pouco séria sobre a guerra contra a Síria.
    ninguém mencionou que uma jornalista da AP declarou que o gás foi enviado pela Arábia Saudita, uma das numerosas democracias.

    apareceu o boxexas guterres com meias verdades
    os refugiados ainda lhe vão ficar a dever dinheiro

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  2. Este palerma é um vendido e nem diz nada.

    Limita-se a dar graxa a um inglês por ter a mania que também ganhou essa nacionalidade lá por ter estudo na terra deles.

    O artigo é merda de lambe-boxers.

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  3. Ora ora os queridos esquerdistas ao serviço do internacionalismo traidor queriam certamente que o milhão de Portugueses se dissolvessem através das igualdades pelo vasto império como agora estão a fazer cá dentro depois da entrega de tudo o que tinha preto e não era nosso como mandavam os da ex-URSS...
    Os queridos ensinaram a traição e promoveram o ódio libertador que originou o assassinato em massa e ainda têm forças e superioridades morais de nos culpar.Para além de nos andarem a obrigar a sustentar o milhãozinho que já importaram para as suas aventuras do Homem Novo que claro no nosso caso vai ser mulato...
    Não cortem uns pescoços não...

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  4. É difícil escrever o que vou escrever sem parecer racista mas, enfim:
    a questão da escravatura (que é, naturalmente reprovável e horrorosa) não pode ser vista com os olhos de agora.
    Daquilo que li sobre o assunto, e foi alguma coisa, fiquei sempre com a ideia que era uma questão muito mais económica (e isso não lhe retira o horror) do que racial.

    É certo que haveria e haverá sempre idiotas que se sentem superiores por causa da cor mas a génese, ainda mais a portuguesa, não era essa. Era económica. Mão de obra escrava (literalmente) e uma coisa muito antiga em que o vencedor dizimava o vencido.

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  5. O Ghengis Khan fazia dos derrotados escravos (como o faziam os romanos) e interessava-lhe pouco se eram azuis às bolinhas.

    Não quero com isto dizer que os descendentes da escravatura entendam o mesmo que eu. O ressabiança (legítimo) dura gerações.
    Ainda hoje os muçulmanos lamentam a perda de Granada.

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  6. Kaiser:

    A questão principal, aqui, não tem nada de científica, do ponto de vista histórico, se tal faz algum sentido.

    O problema do Público é que pretende passar a ideia feita de que Portugal, por ser "fascista" também era racista e, claro, colonialista. Três em um, para o mesmo objectivo: vilipendiar a memória de Salazar e do Estado Novo por motivos que custam a entender, se não os colocarmos no campo da doença mental.

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  7. Esta canalha apostou em replicar a ideologia nefasta do antifassismo herdada do comunismo mais atávico.

    Vá lá saber-se porquê: se calhar algum parente nas masmorras fascistas ou perseguidos por colocarem propaganda anti-regime nos buracos das paredes.

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  8. E servem-se de pseudo-historiadores tipo Rosas&Pereira, mais uns quantos jornalistas especializados em coisa nenhuma, a não ser em ideias feitas.

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  9. Não perdi a questão que ele entende por principal, só a acho parva e, por isso, não lhe liguei.

    Andei interessado na transição do Estado Novo para a democracia e li um par de livros sobre isso. Peguei num terceiro e ia lê-lo, até perceber que era do Rosas e larguei-o logo!
    Não é possível tentar aprender alguma coisa sobre o Estado Novo pelo Rosas, é desinformação.

    Sinto o mesmo pelo artigo.
    Perdia tempo se o tentasse entender ou replicar.

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  10. O mais imbecil é que estes que agora gostam de fazer luxo no nojo pelo racismo português, são os mesmos que se sentem democraticamente em paz se o caso for estrangeiro.

    O estrangeiro é sempre bom, é sempre crítico dos nossos males.

    Os estrangeiros podem ter orgulho nacional, incluindo nele toda a porcaria.

    Nós, não. Nós só podemos e devemos ter vergonha.

    E eu lembro-me de um tipo do Blasfémias- um neotonto que por lá andava, um dia ter largado esta tirada- "sim, porque nós vivemos mais de 800 anos de ditadura".

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  11. Por acaso, em relação ao Brasil nem se atrevem a contar quem eram os negreiros...

    Até nisso sabem ter cautelas politicamente correctas.

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  12. Diz bem. O Rosas mente e faz agit prop com a História.

    Contaram-me que na Nova até fazia rábulas teatrais em aula acerca do regicídio.

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  13. O Ramada sabe quem eram os negreiros- estudou para isso.

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  14. Nem era preciso achar que ele mente.
    O Rosas pode (em teoria) estar convicto de que diz apenas a verdade mas, ainda assim, é absolutamente obsecado e gente obsecada tem dificuldades com a realidade.

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  15. Não acredito. O Rosas é um oportunista que de trotskista passou a estalinista, nas calmas.

    O teatro que me contaram que ele faz em aulas sobre o regicídio não é ingénuo nem crença- é coisa que lhe vem das tripas- é militância.

    E o que escreve, idem. Adultera para vender a mensagem.

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  16. E nem acho que ele seja mais obcecado que cretino

    eheheh

    A sério- aquilo é ogre do piorio e a sorte é que nunca o PREC foi mais longe.

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  17. Nem trabalhos académicos ele deixava passar, quanto mais ser por crencinha.

    É censor e estalinista como qualquer comuna ou até pior que qualquer comuna.

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  18. O Rosas, com toda a probabilidade é um fascista, dos verdadeiros.

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  19. É aquela cena do "ódio de classe".

    Ainda que, por aí, nem tenha pedegree proleta.

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  20. Como alás o Pereira, também é.

    Não conhecem o conceito intrinseco de democracia, como tolerância a ideias adversas e tendo poder, matariam para as eliminar.

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  21. Exacto. É isso mesmo- um fascista dos verdadeiros.

    Acho que disse isso mesmo há uns 38 anos.

    ahahahahahah

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  22. (obcecado, como escreveu a Zazie e não obsecado, como eu escrevi, naturalmente).

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  23. É muito estranho ler que o Rosas é fascista e ainda mais estranho é essa afirmação fazer todo o sentido.

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  24. O Pereira deve ser mais por tradição familiar de cenas entre rei e Inês Pereira.

    Não o estou a ver a mais que isso- a intriguista de corte e sabujeco que lavaria as mãos.

    O Rosas, mandava, lavava mas, se fosse preciso, usava-as.

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  25. Será estranho se pensarmos que as características são meras coisas de etiquetas ideológicas.

    Não o será tanto, se pensarmos que antes das etiquetas está a psicologia humana.

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  26. No caso do Rosas, a verdade é que até a escardalhada tem medo dele e dizem mal dele em toda a parte.

    Sempre calcou meio mundo e passou por cima para ser um anãozinho com visibilidade.

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  27. Ouçam lá, o Rosas é fascista desde quando?

    Chamem-lhe o que ele é, porque chega bem para se perceber.

    Ele não é fascista. É comunista, trotskista, estalinista, esquerdista.

    A não ser que me digam que um António José de Brito é comunista. Ou que é a mesma coisa que o Rosas.

    Que os democratinhas gostem de andar sempre com o fascismo na boquinha, já estamos habituados - para eles é tudo fascista, menos eles.

    Convém ser minimamente rigoroso, não? É que senão também se pode começar aqui a enfiar os filósofos todos no mesmo saco, por exemplo...

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  28. É fascista segundo os critérios que o mesmo usa para definir fascistas...ahahah

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  29. Fascismo e comunismo comungam bastantes características. Uma delas a da intolerância para qualquer divergência ideológica.

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  30. Um clássico intemporal!
    Todos diferentes, todos iguais.

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  31. Uma delas a da intolerância para qualquer divergência ideológica.

    Pois. Faça é o favor de incluir aí a democracia também.

    Acho que não preciso de dar exemplos... Lá porque ninguém quer saber deles para nada, eles aí estão, na cadeia ou pior. E não vale vir cá dizer que é uma deturpação da "verdadeira" democracia. Isso vale para tudo e todos.

    E assim sendo, somos todos fascistas. O que é dizer-se que ninguém é. Então para quê, ir por aí? O que é que adianta à discussão?

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  32. Para além de dar aos democratinhas a satisfação da masturbação mental de se acharem superiores aos outros porque são iluminados e acreditam na "liberdade"?
    Mesmo quando têm que a exportar a bordo de mísseis de cruzeiro?

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  33. "fascismo" para um Rosas tem um significado preciso e concreto: tudo o que se assimila a um regime autoritário e que seja diferente da sua ideologia.
    Assim, Salazar foi fascista, para o mesmo.

    Não elabora muito o conceito porque não precisa: fascista define-se a si próprio depois da lavagem semântica que o comunismo lhe emprestou.

    E não se alarga mais que isso.

    Ora, Rosas é fascista porque é intolerante e autoritário em relação ao poder que defende.

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  34. Quando estou a declinar Rosas como fascista não estou a alargar o conceito mais do que o próprio reconhece.

    Apenas lhe aplico a ele mesmo as características com que costuma definir o fascismo de Salazar. Bastam-lhe duas, aliás: autoritarismo e intolerância.

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  35. Que é isso que o José faz, sei-o eu. Mas nem todos sabem, ou pelo menos assim parece.

    Veja com atenção e verifique se o significado que o José dá ao termo é o mesmo dos seus interlocutores. A mim parece-me que não é.

    Nem pode sê-lo, na verdade, porque o sentido que lhe dá o José pressupõe um conhecimento do significado original que já não existe.

    Enfim, Rosas que defina o fascismo como ele quiser. A partir do momento em que o define como aquilo que não é, embora também como aquilo que ele, Rosas, na realidade é; não passa a ser fascista por isso. Não deixa é de ser o mentiroso que é. Entre outras coisas.

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  36. Há umas coleiras que dão um choque ao cão (quando estão colocadas em cães, claro) que dão um choque sempre que o seu portador se porta mal.

    Chama-se incentivo negativo.

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