Páginas

domingo, setembro 08, 2013

Swaps e bancos: Inenarrável

Este artigo de Pedro Santos Guerreiro, no Jornal de Negócios de 9 de Agosto de 2013 já leva um mês. Devia ser lido na abertura dos telejornais e discutido publicamente em programa de tv, para se perceber que bancos temos e quem mandou em Portugal durante o consulado Sócrates, o Inenarrável.


61 comentários:

  1. sempre o 'bem estar social' para muito poucos
    o país falido para todos
    que só os tolos não admitem.

    com tózero e restante esquerda festiva voltaremos a crescer como na adolescência

    o maluco da anedota concluiu que se cresce para baixo, porque as calças ficam curtas

    ResponderEliminar
  2. O Bloco de Esquerda está no governo?


    http://nrpcacine.blogspot.pt/2013/09/a-queda-da-mascara.html#links

    O artigo "fracturante" da Secretária de Estado da Defesa no Diário de Noticias:

    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3398539&seccao=Convidados&page=-1


    « por Miguel Félix António, Jurista/Gestor, ex-aluno do Colégio Militar

    Sob o título "Fazer história" a senhora secretária de Estado adjunta e da Defesa Nacional publicou no dia 2 de Setembro um texto no Diário de Notícias que vale a pena ser lido com atenção.Em resumo, fala-nos da "luta da igualdade de género" em Portugal, exemplificando o êxito dessa batalha, designadamente, com o seu próprio caso pessoal, ao ter sido nomeada pela primeira vez uma mulher secretária de Estado no Ministério da Defesa Nacional.Conclui, sem rodeios, que o epílogo desse combate pela "igualdade de género" é a liquidação do Colégio Militar, de que se orgulha de ser um dos fautores.Se o artigo tivesse sido assinado por algum dirigente do Bloco de Esquerda não me espantaria, já que sabemos todos a apetência que esta formação partidária tem pelas designadas causas fracturantes.»



    http://nrpcacine.blogspot.pt/2013/09/as-armas_7.html

    «por M.Margarida Pereira-Müller

    O Colégio Militar e o Instituto de Odivelas são (ou foram até à data) escolas de ensino diferenciado por género. Por essa razão não conhecemos nenhuma mulher que quisesse frequentar o Colégio Militar, tal como não conhecemos nenhum homem que quisesse frequentar o Instituto de Odivelas. Terá a secretária de Estado da Defesa conhecido? Responsável pelos estabelecimentos militares de ensino, a secretária de Estado da Defesa desconhece, por completo, as culturas centenárias quer do o Instituto de Odivelas, a escola que quer fechar, quer do Colégio Militar, para onde quer transferir as alunas do primeiro. »

    ResponderEliminar
  3. recomendo a leitura dos blogues
    espectador interessado
    estado sentido

    sobre a extinção do CM lê-se algures na net que é a melhor escola de maricas.
    dizem cada coisa!

    ResponderEliminar
  4. O Scan do artigo da Secretária de Estado da Defesa

    http://3.bp.blogspot.com/-3NRMepkqTpA/UiSAkjHQtfI/AAAAAAAAMNc/bIaJwW9HqfU/s1600/berta+cabral+arigo+DN.jpg


    Curiosamente neste enfrentamento "fraturante" entre o governo e o Colégio Militar e o Instituto de Odivelas, o PCP e as associações militares por ele influenciadas surgem do lado da "anti fracturice"

    http://www.pcp.pt/reforma-do-ensino-militar

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=620708551282554&set=a.215414665145280.54625.215406995146047&type=1

    http://1.bp.blogspot.com/-kbpRtWv3JfQ/UauVj_Hxd5I/AAAAAAAALMM/purXVjEhi6Q/s1600/director+IO.jpg

    ResponderEliminar
  5. Já o Bloco de Esquerda é mais ambiguo nesta matéria das escolas secundárias militares do que o PCP

    http://www.diariodeodivelas.com/?p=2625

    «O documento foi aprovado com os votos a favor das bancadas do PS, PSD, CDU, CDS/PP, MPT, Independente e voto contra da bancada do BE.

    Publicamos na íntegra o documento aprovado

    Voto de Congratulação Coronel José Serra»

    ResponderEliminar
  6. corta fitas
    Uma outra Síria
    por Vasco Mina, em 09.09.13

    ResponderEliminar
  7. É isto.

    Agora convençam-me que não era isto que os "democratas" não tinham em mente.

    Convençam-me de que foi um acidente, que a democracia foi subvertida...

    E apontem uma que não vá pelo mesmo caminho.

    ResponderEliminar
  8. Documentário russo, na Síria:

    https://www.youtube.com/watch?v=BYBFl_I31lQ

    ResponderEliminar
  9. Não consegui ver mais do que uns minutos.

    Não dá- é propaganda, contra propaganda e o tribalismo faz o resto.

    Nem sequer se pode falar de "islâmicos" como qualquer coisa unida- são tribos rivais e barbárie.

    ResponderEliminar
  10. A democracia (que as há de vários formatos) não vem sequer ao caso.

    Não foi democracia alguma que provocou barbáries.

    Isos é da mesma ordem (que agora esgtá muito em moda) de dizer-se que todos os crimes que sucederam no mundo - sem ser nos regimes comunistas- foram fruto do malvado capitalismo.

    ResponderEliminar
  11. Ó Zazie,

    Não foi democracia alguma que provocou barbáries.

    Pois não. Foram democratas. A democracia mantém os democratas a mandar.

    É completamente irrelevante falar-se em formatos. Já lá vai o tempinho. Ninguém fala em formatos de fascismo.
    Hoje em dia, "democracia" é sinónimo de banditismo, quer se queira quer não.

    Quando alguém diz que traz democracia, o melhor é fugir. Se disser que traz liberdade, chumbo nele ou fugir ainda mais depressa.
    São bandidos.

    Não dá para ver o filme dos russos? Dá pois. E não se trata aqui de tribalismo nenhum. Na Síria, debaixo do estado secular e do governo do opressor Assad, conviviam pacificamente duas dezenas de minorias religosas e étnicas, incluindo cristãos. Agora têm que dar ao chinelo, minorias e maioria, porque os selvagens que os democratas fizeram lá entrar cortam - aliás, serram - as cabeças seja quem for. Depois de serrarem pés e mãos, etc.

    Lembra-se como começou? Com o tirano Assad a reprimir violentamente uns inocentes civis protestando pela democracia e pela liberdade. Nem dois anos e rolam cabeças.

    Não é democracia... Pois não...
    Ainda há-de ser do Hitler a culpa disto, não querem lá ver?


    ResponderEliminar
  12. Oh, isso é o mesmo que dizer que um maneta que dá um pontapé num regime que funciona por democracia, é um democrata que dá pontapés.

    Se for num regime ditatorial, é um ditador que dá pontapés.

    Não tem lógica- é do mesmo tipo de falácia das vítimas do capitalismo.

    Não é inerente à troca de bens e acomulação de capital- criar ceguinhos, ou manetas, ou pernetas, ou seja o que for.

    Do mesmo modo que não é inerente a um regime que implica checks anda balances pro voto, criar os mesmos pernetas e manetas e até guerras por esse facto.

    ResponderEliminar
  13. Pode-se é dizer que por progresso de trocas se passou das trocas directas ao capitalismo.

    Do mesmo modo, se pode dizer, que por progresso de regimes, se passou para os democráticos.

    Só que o mundo não tem todo os mesmos ritmso nem as sociedades a mesma História.

    ResponderEliminar
  14. Mujahedin, doc interessante é sempre bom ouvir-mos e vermos a outra parte...

    José, o "inenarrável" poderia ser o que afirma ou outro de outra cor qualquer, que o resultado seria o mesmo,,, o nosso "estado" está agrilhoado,,, tenho para mim que na cadeira que usam para se sentarem nos ministérios, existe um casaco pendurado e quando lá chegam, levados pela "soberba", experimentam o casaco e prontos,,,

    aliás, estou esperançado que dia 29 o povo comece a mostrar que ainda temos nas veias sangue de Viriato,,, ou mesmo Afonso,,,

    ResponderEliminar
  15. Quanto ao video eu não o vi para evitar ver isso mesmo- barbárie de serrar cabeças e serrar pés.

    Quem faz isto é um selvagem e eu estou-me pouco lixando para selvagens do séc. XXI.

    Até os canibais já se reformaram e pediram desculpa por terem comido uns missionários.

    Coisas de serrar cabeças ou matar à catanada, como no Ruanda, não são nem políticas, nem de regime, nem de nada que me possa sequer interessar.

    ResponderEliminar
  16. Grande "mujahedin".
    Este é dos nossos.

    A "Democracia" é uma forma de tirania mais sofisticada que eles(não vou dizer aqui a etnia) mais gostam(os abutres do mundo).

    É porque é o sistema onde se podem esconder melhor por detrás das cortinas e da propaganda mediática.

    Através das máquinas de propaganda mais o sequestro dos sistemas bancários dos países mais poderosos mandam e controlam quase tudo.
    Junte-se ainda as ONGs do "Marxismo Cultural", tem-se dedicado á destruição e humilhação de todo o ocidente.

    "A democracia é uma orgia de traidores".
    Fernando Pessoa.

    ResponderEliminar
  17. A mentalidade da coisa parece-me ter mudado quando as acções deixaram de ser um investimento das siciedades e uma forma de parcelamento da sua propriedade para passarem a ser um bem em si mesmo.
    Terá sido por esta altura que aumentaram os ricos mas não a riqueza.

    Há uns tempos, quiseram aprovar uma lei que limitava o número de transações que podiam ser feitas por um determinado periodo temporal.
    O periodo? 1 Segundo. Queriam que não se pudesse comprar e vender um qualquer produto (acções, obrigações etc) em menos de 1 Segundo.
    Foi chumbado.

    Que riqueza, real, se gera em menos de 1 Segundo ou em 1 Segundo?
    Nenhuma.

    ResponderEliminar
  18. (há uns dias vi no Piers Morgan um Sírio-Americano - era assim que se identificava, o que achei maravilhoso - dizer que a maioria do país apoia o Assad.
    Em resposta, um dos comentadores do programa perguntou-lhe: Se assim é, era de marcar eleições e estava resolvido.

    Pois, se calhar não é bem bem a maioria que o apoia.)

    ResponderEliminar
  19. Mas o que é que esta barbárie tem a ver com riqueza e pobreza.

    A barbárie é o grito de combate tribal.

    Os povos primitivos sempre andaram em guerra com as outras tribos e isso era até uma forma de integração social do jovem na idade adulta.

    O ataque era o ataque, sem haver necessidade de explicação material qualquer.

    Era uma prova de combate e medição de forças por demarcação de território.

    os bichos fazem o mesmo.

    Que isto ainda hoje se faça do mesmo modo, à catanada, ou com serras, para depois ter como resposta civilizada pulverizar os bárbaros com pesticida ou bombas, é questão que me ultrapassa.

    E ainda me ultrapassa mais como conseguem tratá-los como iguais.

    A sério- um bárbaro é alguém num estádio primitivo do desenvolvimento.

    Se esse bárbaro até consegue pertencer a exércitos em locais onde a barbárie já terá acabado há muitos séculos, é outra questão que também não considero ter nada a ver connosco.

    ResponderEliminar
  20. Para se entender isto basta o senso comum.

    Enfiar aqui noções modernas de política ou de escolha de sistemas de regime, ou até de capitalismo e distribuição de riqueza, é patetice da grande.

    ResponderEliminar
  21. Resumindo- da barbárie eu apenas gosto das tradições culturais, da arte e coisas assim.

    Em paz. O resto não é política nem merece pensamento político.

    É nojo. E o nojo nunca me estimulou o pensamento.

    ResponderEliminar
  22. Mas, é claro que devido ao Kant e mais não sei quantos, isto agora é tudo Direitos do Homem e do Cidadão e tem de estar tudo regulado por organizações mundiais e tem tratamento político que costuma ser barbárie para evitar que os bárbaros se exterminem entre si.

    ResponderEliminar
  23. E tem televisão.

    E é um facto que tem gente inocente e crianças como em todo a parte e, perante isso, tendemos a tentar evitar tamanhas crueldades.

    Fazer disto lutas ideológicas é que nem merece a pena.

    Mesmo que existam não são a essência da barbárie em causa.

    Quem não serra a cabeça ao próximo, nem nunca seria capaz de o fazer, não o aprende a fazer por lhe impingirem o conceito de civismo ou de democracia.

    ResponderEliminar
  24. Oh, o Kaiser estava a comentar o post (e bem) ehehehe

    Com esta intromissão de xitas e outra bicharada até me esqueci

    eheheheh

    ResponderEliminar
  25. Por falar em barbárie, ainda que alargando o tema, dê uma vista de olhos a isto, Zazie.
    Vi esta reportagem, agora mesmo, no Courrier Internacional, e encontreia-a na net.

    http://www.cjr.org/feature/womans_work.php

    ResponderEliminar
  26. (e um gajo cujo nome não me lembro disse uma vez que as sociedades demoram décadas a civilizaram-se mas segundos a regressar à barbárie. Não estava enganado)

    ResponderEliminar
  27. Não estou a ver por cá nenhuma mulher a ser capaz de ir para locais destes.

    ResponderEliminar
  28. E indicar o caminho errado para a manifestação lançando uma jornalista ao encontro de snipers?
    Barbárie é isto... e barata! Tudo por 50,00€.

    ResponderEliminar
  29. Não li essa passagem.

    Sei que há um velho debate acerca do que é mais bárbaro. Se métodos cínicos e assépticos, e os mais próximos, feitos com as mãos, com a vítima próximo.

    Eu penso que são variantes e, por isso mesmo, tive o cuidado de referir os dois.

    A pergunta pode ser idêntica a saber-se quantos cidadãos, nos nossos dias, capazes de fazer o que faziam as mulheres canibais há uns 50 anos.

    Danças e rodas com cabeças cortadas. Ou decoração da casa com as mesmas.

    Não era preciso guerra para se divertirem assim.

    Foi neste sentido que eu apontei a barbárie como algo que também é histórico.

    ResponderEliminar
  30. ...uma discussão interessante que os drones aniquilaram.

    ResponderEliminar
  31. Do mesmo modo que não é inerente a um regime que implica checks anda balances pro voto, criar os mesmos pernetas e manetas e até guerras por esse facto.

    Pois. Mas é aí que reside a minha suspeita. Repare que, por mais "checks and balances" que V. tiver, há uma coisa de que qualquer político precisa: dinheiro. Sem dinheiro não há campanha!

    Ora os políticos, bons ou maus, necessitam de campanha para ganharem! Logo, necessitam de dinheiro. O que os põe vulneráveis à influência de quem tem muito.

    Com esta vulnerabilidade - um verdadeiro calcanhar de Aquiles - a democracia é, parece-me, um sistema condenado à partida. Enfim, condenados serão os que nele vivam. Ou melhor, os que dele dependam suas vidas.
    É uma questão de tempo até aqueles que dispõem de imensas quantidades de dinheiro levem a deles a cabo. Cada eleição é uma oportunidade.

    Por isso, é muito relevante sim senhora a democracia. Porque sofre desse problema gravíssimo que todos escolhem ignorar. Tudo canta loas e dança ao redor da dita "democracia", sem explicar exactamente como resolver esse problema. Sem sequer o considerar em toda a sua gravidade. Quanto muito, consideram-no apenas mais um, a par com os que lhe não passam de efeitos...

    A partir do momento em que é inerente à democracia ser o sistema mais vulnerável à influência do dinheiro, é evidente que lhe passa a ser inerente por acréscimo toda a corrupção que normalmente gravita onde ele existe em grandes quantidades.

    Os "democratas" afirmam a superioridade da sua dama como se esta fosse evidente. Para mim está longe de o ser enquanto este problema não for resolvido.
    Meter papelinhos na caixa é uma tanga, uma fraude que não tem qualquer influência nos largos desígnios, a partir do momento em o que dinheiro impera. É coisa de bandidos para enganar ingénuos.

    O que é que tem que ver com barbárie e selvajaria? Tudo. Tudo porque, não raras vezes, o lucro fácil segue essas prácticas. Se a selvajaria e a barbárie servirem para aniquilar a ordem estabelecida, é depois fácil aos donos do dinheiro exercerem o seu poder - porque o contrário de ordem é caos. E no caos reina o mais forte. E no mundo de hoje, ter dinheiro é ter força e ter força é ter dinheiro.

    Assim que o que temos é isto: uma ordem - imperfeita, como todas - a ser atacada pela selvajaria apoiada pelos democratas, com vista não ao estabelecimento de uma ordem melhor, aperfeiçoada, mas antes da desordem, do caos, da miséria, da divisão, do conflito. É o que se passa na Síria. Foi o que se passou no Iraque e foi o que se passou no Afeganistão. E na Líbia. E por aí fora.

    Tudo vale em nome da democracia. Até encorajar a barbárie e a selvajaria. Se estas não resultam, parte-se para a guerra total. Para a aniquilação por armas de destruição maciça. Porque uma bomba de fragmentação é tão cega quanto qualquer gás. Uma munição de urânio empobrecido ou de fósforo branco tão fatais em consequências quanto qualquer agente químico.
    Não é a democracia? Como não? Se as armas são feitas em países democráticos, lançadas por militares democráticos, e guerra apoiada por democratas?
    É uma falsa democracia? É uma democracia subvertida? Bom, então porque não foi o fascismo subvertido? Ou o nacional-socialismo? Ou mesmo o comunismo? Onde é que diz, nessas doutrinas, que a guerra é preferível à paz? Onde é que se prega a aniquilação de outros seres humanos?

    Ora adeus! Bandidos digo eu, bandidos... Provem-me o contrário, se conseguirem.

    E na Europa, só somos poupados a este tipo de selvajaria porque estamos sujeitos a outra, quiçá mais perversa: a da aniquilação por sufoco económico e, sobretudo, subversão cultural. Sugam-nos até ao tutaninho ao mesmo tempo que subvertem e destroem todos os pilares em que poderia a sociedade apoiar-se para resistir ao seu aniquilamento. Tudo da forma mais democrática, por democratas, com democratas e, hoje em dia, para democratas.

    Os sírios, ao menos, morrem de pé. Mesmo estando deitados enquanto lhes serram a cabeça.


    ResponderEliminar
  32. Mujah:

    Conhece algum regime melhor ou que evite todos esses males?

    ResponderEliminar
  33. E naa do que eu escrevi podia ser interpretado como isso de "exportar democracia à bomba".

    Salientei bem que as sociedades não têm os mesmos ritmos e que nem acreditava em terraplanagens por essa via.

    Agora a barbárie é outra coisa- tem a ver com a povos e civilizações e o mundo nunca foi todo igual.

    Se não se admitir a existência dessas diferenças, então confunde-se terrorismo com "primaveras democráticas".

    Foi isto que eu disse.

    Não foi a existência de um regime democrático que criou a selvajaria. Foi um engano de etiquetas.

    ResponderEliminar
  34. Agora repare: afinal não vai haver guerra.

    Porquê?

    Porque a política é um jogo mais forte.

    E isso até pode ser bom (ou menos mau).

    Pode haver cinismo mas há uma superioridade nas estratégias políticas que funcionam com cabeça.

    ResponderEliminar
  35. E por que é que os sírios morrem de pé.

    Eu nem consigo olhar para a forma como vão morrendo. De tal modo é impressionante.

    O problema nesta barbárie é que ela é moderna.

    Como eu disse, não me interessam barbáries do séc. XXI.

    Porque todos conhecem os benefícios burgueses, o progresso, o dinheiro, o conforto.

    A barbárie acabou quando os canibais se reformaram.

    E nem esses eram assim tão bárbaros.

    Não basta ser primitivo para ser cruel. Alguns foram-no, outros nem por isso.

    Quando todo o mundo já está em contacto esta barbárie à "Ruanda" é coisa de fanatismo que não tem desculpa.

    ResponderEliminar
  36. O mesmo e ainda pior para extermínios com armas químicas.

    Por muito horrível que as guerras sejam existem diferenças entre combates no terreno a extermínios de populações indefesas.

    ResponderEliminar
  37. E é por isso que não consigo tomar partido nem sequer mandar bitaites quando coisas dessas ocorrem.

    Devem ser travadas, não devem, porque é lá com eles?

    Todos sabemos que já não existem ilhas fora da lei e da Civilização e de todas as organizações mundiais que controlam tudo.

    É a realidade.

    ResponderEliminar
  38. Conhece algum regime melhor ou que evite todos esses males?

    Que eu saiba, nem o dr. Salazar, nem o prof. Caetano, necessitaram ou necessitavam de dinheiro para campanhas...

    Que evite todos os males não conheço nenhum. Mas já me ouviu aqui apregoar a supremacia de um regime para com os outros?

    Não sou eu que apregoo a superioridade da democracia! Quem o faz é que tem que o demonstrar! Ou não é?

    Ora, está onde, a demonstração? Enunciem-me lá as grandes vantagens desse em relação aos outros e - muito importante! - mostrem-me lá onde estão elas na realidade!

    É que no papel todos criamos coisas espetaculares. Na práctica a coisa pia de outra forma.

    ResponderEliminar
  39. Quanto a tomar partido, eu tomo partido no caso da Síria porque já conheço a bandidagem que quer acabar com aquilo.

    E, desculpe, mas não o fazer é meter a cabeça na areia. O Iraque não foi claro o suficiente?

    ResponderEliminar
  40. Então não percebi. Como não conhece regime melhor que a democracia, a democracia é o pior de todos.

    E é claro que Salazar e Caetano (principalmente o primeiro) gastaram rios de dinheiro em propaganda.

    Excelente propaganda, mas propaganda. A Exposição do Mundo Português, por exemplo, foi uma belíssima propaganda megalómana.

    ResponderEliminar
  41. Quanto a tomar partido fiquei sem perceber por quem:

    pelos xiitas, pelos sunitas, pelos rebeldes de outras etnias oupelos católicos sírios?

    É que, não vai haver guerra.

    Não se deu conta disso.

    E não vai haver porque existiu ameaça. E as potências movem-se por jogos estratégicos mais inteligentes que serrar cabeças, pés e mãos, ou exterminar crianças com armas químicas.

    ResponderEliminar
  42. Nestas coisas eu digo sempre o mesmo- os ssissy hawks que avancem e os apologistas que vão viver para esses lados.

    Agora viverem nesta decadência burguesa; nesta paz podre (como diziam os comunista) e mandarem bitaites que na terra dos selvagens é que é bom, é treta.

    ResponderEliminar
  43. Ó Zazie, veja lá se me lê com atenção... :)

    Eu não sei se a democracia é o pior de todos.
    O que dizem é que é o melhor, mas só dizem, não demonstram. E ai de quem o questionar ou - sacrilégio! - duvidar!
    Ora eu questiono e duvido! Particularmente no caso português. E até digo mais, vendo o que aqui se publica, mais o que acontece actualmente, estou até convencido que o E.N. era mais democrático que esta coisa que agora temos.

    O dinheiro que o E.N. gastava em propaganda vinha de onde? Das Mota-Engil?

    Eu estou disposto a discutir a democracia e o que ela é, não é, devia ou não devia ser! Os democratas é que não! Acho que já o demonstrei aqui várias vezes. Não são capazes de lhe fazer uma criticazinha sem que venha a ressalva de que, apesar disso, acham que é a melhor coisinha desde que inventaram o pão fatiado - para parafrasear os estrangeiros... sem a garantia que estão dentro da correcção política. De que não cometem crime de pensamento, por outras palavras.
    Estou a faltar à verdade, diga-me lá?

    Quanto à guerra, diz que me não dou conta que a não vai haver. Bom, e eu pergunto-lhe: não se deu conta que ela já lá anda há dois anos?
    O que não haverá - talvez - é ela passar a ser feita com armamento incomparavelmente superior ao do estado sírio! Que só se equacionou porque os selvagens que os democratas lá fizeram entrar não deram conta do recado... E só não anda para a frente porque os Russos não deixam (a Rússia é daqueles países que está na corda bamba da correcção democrática e, ou muito me engano, ou verá um aumento das acusações de não respeito dos direitos humanos lá, desde os tchechenos, às minorias, às Femen, aos gays).

    Fui mais claro agora?


    ResponderEliminar
  44. Mujah,

    Acho que não adianta muito tentar debate acerca destas coisas com v. o seu nick é a resposta.

    ResponderEliminar
  45. 1- Não estava em causa discutir em abstracto a democracia.

    2- Ser o menos mau de todos, não se traduz por ser o melhor.

    3- Na Síria nunca existiu democracia. Logo, tudo o que por lá se passa nada tem a ver com consequências de um regime democrático ou de democratas sírios ou seja de que democratas for.

    4- O que se passa na Síria é tribalismo ideológico-religioso que é o que se passa em todo o Médio Oriente, desde que desapareceu a ideologia comunista.

    É a ideologia possível que eles têm. Em África basta menos- basta o tribalismo tout court.

    5- Que aquilo anda em guerra, interna ou externa sabemos mós e o Líbano que o diga.

    6- Haver regras internacionais e jogos de diplomacia e poder entre grandes potências é uma realidade.

    7- Se com essa realidade se travar alguma barbárie, melhor.

    ResponderEliminar
  46. Agora o que eu não entendo é outra coisa.

    Está tudo pior que estragado por afinal não parecer ir haver invasão da Síria.

    Até os neotontos estão pior que estragados e recordam a valentia do Bush.

    Outros preocupam-se com os jogos de poder e ficam lixados pela Rússia ter marcado pontos.

    E eu pergunto-me se afinal a preocupação de meio mundo é virtual e de tabuleiro de damas ou de humanidade pela carnificina e genocídio que tem estado a acontecer.

    Porque uma coisa é guerra económica e política - formas de fazer render por braço de ferro, e outra é genocídio por puro fanatismo religioso e tribal.

    Tal como no Ruanda os extermínios não foram entre guerreiros mas sim extermínios para acabarem com "tribos" rivais.

    E isto é barbárie civilizacional.

    (há outras modernas que não lhes ficam mais atrás- as dos Estados e poderes legalizados que usam armamento para o mesmo efeito).

    ResponderEliminar
  47. Quanto ao dinheiro do Estado gasto seja lá no que for, há-de vir de onde?

    Os comunas é que dizem que acreditam que chove do céu.

    E eu só recordei isso porque v, estava a dizer que o Estado Novo nunca gastou dinheiro em propaganda.

    Porque v. é novito, filho da democracia e nunca viveu formas de propaganda sem serem as partidárias.

    ResponderEliminar
  48. O que se pode dizer é que não era corrupto.

    Mas isso é um exemplo português que não serve para exportar para o Médio Oriente

    AHAHAHAHAHAHHA

    ResponderEliminar
  49. Cada vez me convenço mais que o Estado Novo foi mesmo algo muito sui generis historicamente.

    ResponderEliminar
  50. Zazie,

    que diabo tem o meu nick que ver com o que quer que seja? Se fosse "zekitumba" já adiantava?

    Não está em causa discutir a democracia em abstracto? Como não, se é o fundamento invocado para espalhar morte e destruição? O que é certo é que ninguém discute nem quer discutir. Nem sequer a Zazie, perdoe-me a franqueza.

    Na Síria nunca existiu democracia. Logo, tudo o que por lá se passa nada tem a ver com consequências de um regime democrático ou de democratas sírios ou seja de que democratas for.

    Se a Síria foi ou não foi uma democracia, eu cá não sei, porque nunca lá pus os pés. Aliás, estava a planear fazer uma viagem para lá, quando os democratas resolveram atear o fogo aquilo, há dois anos.

    Agora que tem a ver com a consequência de democratas e democracias tem. Da mesma maneira que o nosso Ultramar também teve. Mais uma vez, porque era a razão invocada para justificar as barbaridades que por lá se cometiam em nome dela. Que os selvagens não soubessem distinguir democracia de uma quermesse, todos sabemos. Mas para a gentinha que por aí anda, estava tudo muito bem - ou pelo menos, estava bem não se falar - a selvajaria de matar pessoas, incluindo crianças, à catanada. Porque era para haver democracia, quanto mais não fosse, na cabeça delas.

    Da mesmíssima forma que também era para haver democracia no Afeganistão, ou no Iraque.

    Haver regras internacionais e jogos de diplomacia e poder entre grandes potências é uma realidade.

    Pois é. Aposto que se ainda existisse a URSS nem tínhamos problema nenhum com dívidas, por exemplo. O dinheiro aparecia, nem que caísse do céu. Ai não não aparecia...

    estava a dizer que o Estado Novo nunca gastou dinheiro em propaganda.

    Não estava, não senhora. Leia lá com atenção. O que eu disse foi que o dr. Salazar ou o prof. Caetano não precisavam de dinheiro para se manterem no poder. A propaganda do Estado era e é necessária. O Estado necessita fazer ouvir a sua voz acima das outras - não quer dizer que as suprima, e o E.N. não suprimia senão umas muito concretas. Tirando casos excepcionais - que desconheço, mas admito que possam ter existido - não vejo porque não suportasse o Estado a sua propaganda com a receita que arrecadava. É o que faz sentido e é o que é honesto.

    ResponderEliminar
  51. AHAHHAHAHA

    Se fosse zekitumba o Império Klingon que se cuidasse


    ":O))))))))

    ResponderEliminar
  52. Eu sou uma básica. Já devia ter percebido. Essa cena de discutir conceitos abstractos, como A Democracia; A Liberdade; a Igualdade, é para os cabecinhas quentes dos utópicos.

    Os neotontos é que vivem assim- a debater o mundo real por conceitos abstractos.

    ResponderEliminar
  53. Se v. não entende que o que se passa no Médio Oriente é fanatismo e que democracia é coisa que não vem ao caso, não saímos daqui.

    Eu preferia que me contasse façanhas que o Zé Kitumba tem em na ideia

    AHAHAHAHAHA

    ResponderEliminar
  54. Na altura da Invasão do Iraque e até depois, no shock anda awe do Líbano, até postei vários textos com essa cena neocona da terraplanagem em nome da "deocracia".

    Mas agora é diferente.

    Como não vivo agarrada a coisas abstractas, cheio mais depressa a diferença, enquanto os outros tendem a enfiar tudo no cacifo antigo que conhecem.

    ResponderEliminar
  55. Agora que houve muito palerma que acredittou que ara a democracia e mais não sei quantos, sim.

    Mas esses sofrem do tal preconceito igualitário.

    É crime dizer-se que o mundo não +e todo igual e que há selvagens, por exemplo.

    Depois os selvagens fazem danças tribais, com catanas e serras atrás das costas, para depor o grande chefe e os palermas batem palmas e dizem que cheira a Primavera e que vem aí a democracia.

    ResponderEliminar
  56. Democracia. Com maiúscula, sff. Respeitinho.

    ResponderEliminar
  57. E Grande Chefe, com tratamento igual a Grande Presidente, porque os cargos também fazem as pessoas todas iguais.

    ResponderEliminar
  58. E em nome do Povo, porque o Povo, também é sempre todo igual e uno, desde que viva num local que seja País, igual aos outros Países do Mundo.

    A lógica é sempre assim- traduz-se tudo à dimensão do bairro.

    ResponderEliminar
  59. Pois Zazie, é como diz. E eu aprecio muito as suas opiniões.
    Mas eu, novito, queria era falar dessas coisas abstractas que mais ninguém quer. Porque em sendo filho delas, desconfio que serei adoptado... ehehe!

    E já que estamos a falar de respeitinho, atenção quando fala de S. Exª Camarada Eng.º Arqº da Paz Guia Imortal Adjunto Comandante-em-chefe Presidente José Kitumba!
    Longe de mim ousar exprimir tal façanhudo em palavras ou no que seja! Haviam de ser precisos trinta Camões só para lhe esboçar miseravelmente a carapinha ao vento do progresso!

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.