Daqui, InVerbis:
Estradas de Portugal vai alugar 250
carros para a utilização da administração e dos serviços. A três
administradores foram atribuídos BMW série 3.
A empresa pública Estradas de Portugal
vai gastar mais de 4,9 milhões de euros (IVA incluído) com a renovação
da frota de carros. A empresa justifica a operação com o fim dos
contratos de aluguer das atuais viaturas e garante que, graças ao
lançamento de um concurso público, "será possível alcançar uma poupança
de 2,2 milhões de euros ao longo do período dos contratos", que irão
vigorar quatro anos. Entre as novas viaturas, contam-se três BMW série 3
já atribuídos ao vice-presidente, José Serrano Gordo, e aos vogais
Vanda Nogueira e João Grade.
A renovação da frota é feita através de
quatro contratos para o aluguer de 250 viaturas. Desses quatro
contratos, apenas o contrato relativo a oito viaturas, onde estão
incluídos os três BMW atribuídos à administração, está adjudicado. Os
restantes três contratos (ver Pormenores) aguardam o visto do Tribunal
de Contas, que deve ser concedido até ao final do ano. Os carros dos
gestores foram renovados em maio, quando terminou o contrato anterior
dos Mercedes Classe C. Com a troca de marca, José Serrano Gordo garante
que a Estradas de Portugal conseguiu "uma poupança de 18% nos carros do
conselho de administração."
A que propósito é que o Estado tem que pagar carro e combustível a esta gente, gestores públicos que ninguém quer no privado? Para andar a fiscalizar buracos nas estradas? Se for para tal é melhor escolherem "jipes".
O argumento é sempre o mesmo: assim, com o car-renting ou o leasing ou lá o que for, poupa-se. O problema, porém é outro: não há nenhuma, absolutamente nenhuma justificação plausível para um país em via de bancarrota se dar ao luxo de comprar ou alugar carros e pagar combustível a gestores deste tipo. Que paguem do bolso, do ordenado que ganham e que não é pequeno, as despesas de transporte. Que andem de transporte público, como os demais cidadãos que exercem funções públicas, até em órgãos de soberania e não tèm ( nem devem ter) destas benesses de países de terceiro mundo.
Acabem com o escândalo! Assim que estas e outras coisas do género ( despesas em gabinetes governamentais) acabarem, as pessoas, o povo, compreenderão que quem governa o faz de modo sério e pretende mesmo reduzir a despesa pública. Antes disso, o cinismo e o descrédito será a norma e as pessoas ( e o tribunal Constitucional) não aceitarão os "cortes" de bom grado e sem protesto veemente.
O argumento é sempre o mesmo: assim, com o car-renting ou o leasing ou lá o que for, poupa-se. O problema, porém é outro: não há nenhuma, absolutamente nenhuma justificação plausível para um país em via de bancarrota se dar ao luxo de comprar ou alugar carros e pagar combustível a gestores deste tipo. Que paguem do bolso, do ordenado que ganham e que não é pequeno, as despesas de transporte. Que andem de transporte público, como os demais cidadãos que exercem funções públicas, até em órgãos de soberania e não tèm ( nem devem ter) destas benesses de países de terceiro mundo.
Acabem com o escândalo! Assim que estas e outras coisas do género ( despesas em gabinetes governamentais) acabarem, as pessoas, o povo, compreenderão que quem governa o faz de modo sério e pretende mesmo reduzir a despesa pública. Antes disso, o cinismo e o descrédito será a norma e as pessoas ( e o tribunal Constitucional) não aceitarão os "cortes" de bom grado e sem protesto veemente.
por favor não se sacrifiquem tanto por nós ingratos contribuintes
ResponderEliminarcortam onde não devem, ou seja nos que não têm voz
comecem pelos politiqueiros,
que como disse ontem D. José Policarpo são absolutas inutilidades
fiquei admirado do noticiário da tvi começar com estas notícia
hoje completamente ignorada
a vergonha abandonou-os na primeira cagada
depois foi sempre a aliviar
O meu problema com alguns comentadores tem mesmo que ver com coisas como esta:
ResponderEliminardespesas como as que são elencadas aqui não têm relevância orçamental, o que é verdade, por isso devíamos concentrar-nos no que realmente importa.
O que importa mesmo é que o exemplo conta muito.
Não é demagogia, é exemplo.
A malta ainda não se consciencializou de que acabaram as festas.Um país que cerceou a sua produção porque isso era coisa de privados, não adequou a instrução pública ao "saber fazer" mantém uma corte de eleitos, gestores, assessores e demais pessoal afim que pura e simplesmente nos "derruba" como diria um drogado
ResponderEliminarSem um novo regime que faça cair todas as sanguessugas , carraças e cucos do erário público a coisa só vai piorando.E cada vez serão menos os que se lixarão de verdade...
Para "receber" da Europa foram a agricultura, as pescas,a indústria, o comércio.Agora para pagar são os funcionários públicos, como se estes ainda tivessem que agradecer a sua existência...
"O que importa mesmo é que o exemplo conta muito. "
ResponderEliminarÉ exactamente isso e também porque a multiplicação do que " não importa" acaba por importar demasiado.
Quem não entende isto não devia governar.
os verdes ainda não pediram cortes na treta do aquecimento global
ResponderEliminarestudo pioneiro sério foi publicado pelo matemático Joseph Fourier que abandonou as ideias revolucionárias da RF para acompanhar Napoleão ao Egito
estudo sobre o tema
A Terra é aquecida pelos raios solares de forma não uniforme, o que provoca a diversidade de climas.
O planeta está submetido à temperatura comum dos espaços planetários, estando exposto à irradiação dos
incontáveis astros que existem em todas as partes do Sistema Solar. Por fim, a Terra conservou em seu
interior uma parte do calor primitivo, que ela contém desde a época de formação dos planetas.
Em particular, os raios que o Sol envia incessantemente ao globo terrestre produzem dois efeitos
muito distintos. Um é periódico e envolve basicamente a envoltória exterior da Terra. Esse efeito consiste
nas variações diurnas ou anuais do clima. O outro é constante e se observa em lugares profundos, por
exemplo bem abaixo da superfície.
A presença da atmosfera e das águas faz com que a distribuição do calor seja mais uniforme. De
acordo com Fourier, os raios do Sol que chegam à Terra na forma de luz têm a propriedade de penetrar
substâncias sólidas ou líquidas.
Entretanto, ao atingir os corpos terrestres, esses raios se transformam em calor radiante obscuro,
como ele chamava a radiação infra-vermelha, que ainda não era conhecida por este nome na época.
A distinção entre o calor luminoso e o calor obscuro explicaria a elevação da temperatura causada
pelos corpos transparentes, visto que os raios de luz atravessariam facilmente a atmosfera, enquanto os
raios obscuros teriam dificuldade de realizar o caminho contrário. Esse efeito seria responsável pelo
aquecimento da superfície terrestre. Fourier estava, mais uma vez, com a razão