"Desculpem a vaidade: fui o melhor aluno de Théorie Politique", diz o novel autor de uma tese que é um "mémoire" sobre um assunto demasiado esconso para alguém ler por gosto. Resta saber como é que a "tese" foi elaborada, quem a escreveu em francês original ( o próprio já confessou muitas dificuldades na língua de Rabelais) e quem a traduziu a seguir...tudo pormenores que aos presentes no evento, órfãos de um poder que os amparou durante uma boa dezena de anos, interessam menos que zero.A "tese", essa, nunca passará do folheio de circunstância, na ocasião. Ainda assim não se terão rido, nem sequer interiormente, com expressões do género: " gosto demasiado de acção para a subordinar ao pensamento"...
Quanto ao curso, está tudo explicado, aqui, na Sciences Po e só é pena que ninguém se tenha lembrado de convidar uma certa Astrid von Busekist, responsável pelo departamento de Théorie Politique, daquela escola superior de Paris. Todos ganhariam, certamente, em ouvir a sua abalizada opinião, para ver se corroboraria a do presente Mário Soares que considera a obra "excepcional" ( deve tê-la lido ainda no prelo...porque terá sido a Fundação a que dá o nome e cujos fundos somos todos a pagar, quem a custeou).
Sempre gostaria de saber, porém, como foi possível ao "rematrizado", entrar no curso, com as habilitações que ostenta e com as dúvidas que carrega, agora em tribunal administrativo. E já agora com que dose de vergonha, se alguma existiu.
Vamos à reportagem social do jornal Correio da Manhã, para entender o que é o que significa verdadeiramente o "sitema de contactos" que temos em vigor no país que somos, actualmente.
E o Diário de Notícias noticia assim, mostrando iniludivelmente o lado importante da reunião: politicar
Sobre a presença daqueles magistrados nem é preciso lembrar o velho dito de Salazar: em política o que parece, é. E no caso, já nem são apenas parecenças. Para quem ainda tinha algumas dúvidas sobre certas atitudes, o "engenheiro de Coimbra" ( um achado de Mário Soares) esclareceu-as completamente: "tudo amigos. Quem conta convosco sempre encontra mais do que conta".
É esse o problema, infelizmente.
Um caneiro a céu aberto.
ResponderEliminarComo dizia o outro, "caíu-me a alma numa latrina"...
Não acredito que tenha sido o troglodita do Sócrates a escrever o livro, não tem estaleca para tal.
ResponderEliminarEsse indígena só teve capacidade para pôr o país no fundo, com o conjunto da trupe a que pertence; tudo bons rapazes, do PS - os Bancarrotas
Mas coragem o artista tem, pois os seus " amigos " das instituições, que deviam ter esclarecido certos factos, durante o seu reinado de miséria e que nele ficaram amnésicos ... lhe foram prestar vassalagem ... hilariante ... Ao que este país chegou assaltado por bandidos, corruptos, analfabetos e outros que tais à 39 anos, a partir do célebre dia 26 de Abril do ano da Graça de 1974 ...
ResponderEliminarAli Babá e amigos, ah ah ah
ResponderEliminarAlguma vez o Socas tem capacidade para escrever o que quer que seja.
Quanto mais em Francês.
Alberto Gonçalves é que o topa bem, Socrates é um triste com uma insegurança inacreditavel e julga que um fato Armani e umas citações de filosofos o tornam num intelectual instantâneo.
Qualquer dia aindo o vemos com oculos de massa para aumentar a credibilidade.
Cumprimentos
quem compra casas também compra livros.
ResponderEliminar«diz-me com quem andas, 'dir-te-ei' quem és»
Realmente,essa dos magistrados...
ResponderEliminarAo menos algum pudor.
Dever-lhe-há a justiça assim tanto?Tanto?
Os restantes,talvez vassalagem,gratidão,dívida,futuro.
jose j.
O Portugal dos tristes...
ResponderEliminarEsta gente apresenta-se ao Lula como sendo os genuínos donos de Portugal mesmo sem "politicar".
ResponderEliminarAquele sujeito de bigode era o Lula "mensalão" da Silva?
ResponderEliminarPensava que era o Réne do Alo Alo que vinha explicar a tese Sacrática em francês da cornualha.
Mas percebo os paralelismos entre Socrates e Lula são vitimas das circunstâncias, pois ambos estavam no meio de mascambilhas mas não sabiam de nada.
Malta ingenua tal com o Dr. Pinto Loureiro. A propósito José segue uma moeda para o seu peditória da licenciatura do Tozé. Sabe em que Universidade Privada o Dr. Pinto Loureiro dava aulas? Exacto Autonoma de Lisboa juntamente com o amigo Ramalho e o Canotilho.
Um abraço
Noto também que outro ministro do eng de coimbra não pôs lá os butes. Sim, o única que tinha mais de dois neurónios, o Augusto... Sabe muito.
ResponderEliminarPinto Monteiro. Dava aulas? E recebia como? Em género ou espécie?
ResponderEliminarIsto é uma...vergonha.
Não percebo porque Marinho Pinto não esteve lá. Teria sido falta de lembrança?
ResponderEliminarNããããã
Mas todo o país de rastos,pedindo perdão,louvando???Há aqui algo.Um indivíduo que se distingue pela linguagem desbragada,contas públicas como se sabe...árvore das patacas em local desconhecido.
ResponderEliminarA nata da democracia caseira meus a nata...o resto é para ir africanizando agora cá dentro...
ResponderEliminar« quem não sabe ser caixeiro,
ResponderEliminarfecha a 'LOJA'»
de Johann Wolfgang Göethe ando a tresler 'Fausto'
atribui-se-lhe a expressão 'dir-te-ei ...'
Quem é Pinto Loureiro?
ResponderEliminarAcho que será Pinto Monteiro. Um pouco de dislexia acontece a toda a gente, de vez em quando...
ResponderEliminarÉ Pinto Monteiro de facto, peço desculpa pela deslexia, essa malvada.
ResponderEliminarEh eh eh
Ah! ainda duvidei.
ResponderEliminarEh pá, tenho ideia de ter lido por aqui que os magistrados (suponho que ainda mais os jubilados) são pessoas como as outras fora do horário de expediente.
ResponderEliminarEu não concordo mas não concordo todos os dias e não só às quartas, quintas e sextas.
Não foi bem assim. Os jubilados não podem andar em comícios partidários como se nada fosse com eles. Principalmente os dois maiores responsáveis pela imagem da Justiça nos anos antecedentes.
ResponderEliminarÉ a questão velha de César parecer e ser...