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terça-feira, outubro 29, 2013

Reduzir a despesa pública-um contributo com quase trinta anos

Em 1984, em pleno efeito da segunda bancarrota que  nos ameaçou,  o então deputado do PSD José Silva Marques, um parlamentar de bigode farto que não cortava nem que vaca tussisse ( e que desapareceu do ambiente político por razões pessoalíssimas e de que ninguém mais falou...porque o lobby do costume é sempre o mesmo e a omertà politicamente correcta uma constante) , deu a conhecer entre os seus, um programa conciso, em duas páginas dactilografadas que se fosse posto em execução causaria a maior revolução em Portugal, a seguir à do 25 de Abril de 1974.

O plano seria este ( em 1984):




38 comentários:

  1. entrou pela porta, saiu pela janela

    gentalha desta não interessa aos partidos e muito menos ao rectângulo

    como se dizia na minha longínqua juventude
    'a Ordem é rica, os frades são poucos'

    o descalabro em queda livre conduziu finalmente ao Eldorado com passagem pelo reino de Pangloss

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  2. O Homem acertou em tudo. Estava adiantado no tempo.
    Fizessemos nós uma terça parte do que ele preconizava e não estaríamos agora nesta fossa fedorenta!!!

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  3. Um furacão de bom senso.

    Seria interessante uma entrevista dessa figura quase 20 anos volvidos.

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  4. Este não era um famoso ex-comunista?

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  5. Era. Desapareceu da circulação pública...

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  6. Não faltam boas ideias para a gestão racional do país; difícil é defender o interesse público! Esta democracia é uma grande armadilha!

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  7. fait d'hiver

    'il y a mer et mère, il y a allez et Voltaire'

    Cândido online em português

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  8. Essa é digna dos escritos em paredes dos anos setenta, nas cantinas universitárias de Coimbra.

    Perdeu-se essa verve. Acho impossível um jovem de 20 anos escrever isso, agora. E na altura era relativamente vulgar.

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  9. Como ao tempo ainda não se sonhava sequer com a nossa colonização salvadora do planeta naquelas medidas deveria ser acrescentada a "descolonização" mesmo sem uma teorização judaica que tarda...

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  10. Em qualquer dos casos o regime está prestes a assinar o princípio do seu fim.Tal como na 1ªa república não gerando confiança nem terem honradez de respeitar as suas próprias leis...

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  11. Isto parece-me aquilo que um guião para a reforma do Estado deveria ser: claro, conciso e abrangente.
    Diz-se que o guião que será (?) apresentado hj terá 90 e tal páginas... o que será o mesmo que ter nenhuma.

    Quanto às medidas propostas, não me parecem absolutamente iluminadas e perfeitas. Há ali coisas com as quais não concordo e que a história já veio mostrar que não funcionam MAS talvez fosse melhor, pelo menos, a sua discussão e implementação do que fazer coisa nenhuma.

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  12. José,
    pode dar uma luz sobre essas razões pessoalíssimas?

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  13. Posso: é gay, segundo fontes credíveis.

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  14. Segundo as mesmas fontes abandonou a Assembleia porque se apaixonou por um indivíduo.

    Se isto não for verdade ( e quem mo disse era colega de bancada na altura e até foi mais que isso) que me desculpe o visado.

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  15. Obrigado.
    Nunca me passaria tal coisa pela cabeça, até porque não me parece que falte gente a pegar de empurrão na AR...e, pelo que se diz, até gente que malha crianças por lá anda.

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  16. Também a mim nunca passaria. Quem o via na Assembleia, aliás em prestação notável porque até apreciava o estilo do indivíduo, nem podia imaginar.

    Porém, quem mo disse foi mesmo a propósito da minha pergunta sobre o indivíduo e que era feito dele. "Não sabe?"-disse-me então o mesmo. Apaixonou-se por um indivíduo da AR e saiu. Foi assim.

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  17. « ( ...) e, pelo que se diz, até gente que malha crianças por lá anda. »

    :)

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  18. Como em 1984 ainda não havia "colonização" o que se pode confirmar pelo gráfico do SEF, nem Lei da Nacionalidade a pataco acho que podem acrescentar uma medida a esta lista:Descolonizar em 24 horas com 20 kgs...

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  19. "Que me desculpe o visado"?!

    Primeiro lançam-se "informações" estilo Correio da Manhã.
    Depois pede-se desculpa, para o caso de serem falsas.
    Finalmente dão-se lições de moral quotidianas.
    Tudo isto ilustra o bom estilo dos julgamentos na praça pública a que estamos habituados.
    O problema é vir de quem vem...

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  20. Desde quando é ofensivo dizer que alguém é gay se efectivamente o for?
    É reserva de intimidade inexpugnável porventura?

    Além do mais, o valor de José Silva Marques, seja ele gay ou não, permanece inalterável, para mim.

    Tal como outros, aliás.

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  21. Portanto, deixe-se de hipocrisias.

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  22. SE efectivamente o for. Não tem a certeza, mas afirmou. É assim que funciona o Correio da Manhã.

    A hipocrisia parece-me residir noutro sítio.

    Há um adjectivo para isso: reles.

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  23. Se for verdadeira a história que me contaram é gay. E não tenho motivos para desconfiar que me aldrabaram. Ainda assim deixo a ressalva.

    E insisto: é ofensivo?

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  24. Não digo o mesmo de outros indivíduos com relevo público apesar de já ter ouvido falar que o são.

    Porém, nunca ouvi nada que me faça acreditar na plausibilidade concreta de tal. Por isso não afirmo. Escuso de colocar aqui nomes que toda a gente conhece, nomeadamente o que teve a desdita de contar o episódio que reputou falso, com um tal Infante.

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  25. Oh Mirza!
    O José já clarificou a sua pssição. Se o homem saíu por essa razão,porque queria fazer uma vida na qual não interferissem fez bem. Resguardou-se de algumas situações.
    Mas ser gay é uma condição que a sociedade deve aceitar e integrar. Mas ser gay, enquanto forem precisos dois para fazer um, é uma condição a refrear dos comportamentos enquanto se pode fazê-lo. Nãos e nasce gay, viu?! Nem se nasce mãe protectora, aprende-se. A tolerÂncia com alguns comportamentos em criança dá naquilo em que estamos. Não me venha com as treatas da discriminação porque o que há mais é disso a todos os níveis. A sociedade precisa da reprodução biológica. Não me venha agora com a adopção e as crianças maltratadas pelos heterosexuais.

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  26. Minha Nossa Senhora!!!

    Estamos ante um belo naco de prosa e que, a ter sido levado a efeito não estávamos na lama como estamos, e o pessoal entretêm-se aqui a discutir a farda do carteiro.

    Vamos discutir a notícia, ok???

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  27. Isto que se passa na A. da República - relativamente ao perfil moral dos que lá se sentam supostamente em 'representação dos portugueses' e aliás o mesmo respeitando os muitos que já lá nem estão mas que permanecem atuantes na política - mais do que a vergonha e o nojo provocados, é um escândalo nacional para não dizer mundial. Como é isto possível num País (até 1974) cujos políticos em geral e personalidades com cargos importantes na sociedade civil sempre se pautaram por uma conduta irrepreensível, conduta que pelo exemplo transmitido incutia respeito e orgulho nos portugueses pelos mesmos dirigentes?!
    É claro que tal só é possível passar-se pela poderosa protecção e ao mais alto nível e de origem exterior a Portugal, como todos sabemos.

    Nem tal nos deveria admirar se tivermos em conta o comportamento moral e político da maior parte dos governantes de cá e a nível mundial, tanto os do passado recente como os do presente.

    E se, ao observarmos o perfil moral de não poucos deputados e políticos que estão presentemente em actividade (e muitos que aparentemente já não estão, mas que continuam em acção nas ante-câmaras do poder e continuam protegidos) e que foram apontados a dedo pelos jovens abusados sexualmente e que, salvo a meia dúzia de detidos para fingir que existe Justiça, todos os outros e são milhares, continuam livres que nem passarinhos e porventura, como vai sendo revelado, continuam a sua repugnante prática pedófila compulsiva perfeitamente impunes.

    E é assim que chegamos a esta crua e triste realidade num País que já foi Grande, Nobre e orgulhoso de si e dos seus e que, por culpa de um punhado de seres humanos abjectos travestidos de políticos impolutos, foi transformado na mais imunda cloaca e governado pela mais degradante classe de governantes em estado de demência política e moral no seu derradeiro estadio. E sendo este o panorama com que nos deparamos sem que nada possamos fazer para o alterar e que já perdura vai para quarenta anos, é de supor que só uma revolução no verdadeiro sentido da palavra poderá restituir aos portugueses os valores cívicos e morais que lhes foram criminosamente usurpados pelos maiores traidores e seres degenerados, na relidade seres infra-humanos, que o nosso País jamais conheceu.

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  28. em português existem as palavras maricas, invertido, paneleiro por isso nunca uso gay.

    ninguém quis publicar o meu diário maçónico principalmente por causa do capítulo
    'do olho divino ao trou du cul ou asshole'

    um dos 'engulidores da palhinha' era conhecido pelo nome simbólico de 'anus da prova'

    coleccionei muitas das frases e quadras de Coimbra anos 50. nem todas se perderam

    ouvi no gol a estória do infanticídio, mas há uns 15 anos não percebi quem era quem

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  29. Cara Maria...Phón-ix...assim é que é falar!

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  30. Também não gosto de "gay". Para mim é homosexual ou paneleiro. Ou panasca.

    Mas tendo em conta a delicadeza do assunto preferi lidar com o mesmo usando pinças estrangeiras...ahahah.

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  31. Ah! E continua a ser verdade que considero o José Silva Marques um dos grandes parlamentares da época e é pena que se tenha afastado.

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  32. Só Deus sabe por que motivo alguns homens nascem com esta natureza. Não me cabe a mim atirar pedras. Até porque a língua, como me mostrou a vida, e como diz o povo, é o que se paga primeiro.

    Ser gay, homossexual ou bissexual não é de facto ofensivo. Tratando-se da intimidade entre adultos, sem prejuízo para os próprios ou para terceiros...

    O que me choca caro José, são os hipócritas. Anda por aí um bom católico que se divorciou, e na altura apareceu na Visão e nos jornais a dizer que tinha uma amiga, que via uma vez por semana. Seria a namorada, mas como era muito católico, não viveria com a «companheira», pois o divórcio ia contra as regras da Igreja. Estas mentiras são sim ofensivas. O pregador, agora, aspira a alto cargo na Nação.

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  33. E o Infante, entretanto, casou com um homem.

    Isto do «casamento» entre gays é que me faz muita confusão. O Genet explica bem a dinâmica destas relações. São violentas. Os sentimentos, sejam de que tipo forem, encontram-se levados ao extremo.

    Depois, matrimónio é essencialmente para ter filhos. É essa a sua grande função social. Uma relação entre dois homens é estéril.

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  34. Tudo me faz confusão, na maricagem.

    Faz-me confusão perceber como é que um homem (ou uma mulher) se sentre atraído
    sexualmente por um individuo do mesmo sexo, quando a atracção sexual nos é "dada" - a nós e a todos os animais - pela Natureza com vista à procriação e reprodução das espécies.

    Isto, que é óbvio e evidente, não entra na cabeça desta gente, que prefere usar a treta da "orientação sexual" para justificar a paneleiragem.

    Mas qual orientação sexual, qual quê?

    A cabeça desta gente está toda "fundida"!

    E quando um dos "parceiros" de um casal de panascas ou fufas muda de sexo?
    Então o outro parceiro não gostava de parceiros do mesmo sexo?
    Não era suposto, então, deixar de se sentir atraído(a) pelo parceiro, que entretanto deixou de ser do mesmo "género" sexual?

    Isto é tudo uma grande perversão!

    Façam o que quiserem entre si, mas não me obriguem a aceitar como normal o que é uma total aberração.

    E, por favor, deixem-me ser livre para dizer o que penso sobre isto!

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  35. Obrigada António Barreto pelo apoio.
    Maria

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  36. Os discursos das virtudes, que têm na homossexualidade o seu contrário, lembra-me sempre das super bem que faziam campanha contra o aborto em Portugal mas pensavam de maneira diferente em Espanha. E lembra-me, também, as super bem (no meu tempo de faculdade, suponho que continue) que queriam casar virgens e, por isso, davam o rabo.

    Um gajo vive no século que merece.

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  37. Meus senhores, sejamos claros: "homosexual" , como "gay", é eufemismo para sodomita. É o que é.

    Amor, pode ter-se por quem se quiser e não é preciso indulgir em determinadas prácticas sexuais para o ter.

    Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, é uma injustiça. E contradiz os próprios princípios invocados para o justificar. Como é costume nos "progressistas", aliás.
    O casamento entre pessoas do mesmo sexo, é um privilégio concedido a essas pessoas.
    Os benefícios, fiscais e outros, atribuídos ao casamento pelo Estado só encontram justificação no apoio à constituição de família. Não significa que o Estado condicione os apoios à efectiva constituição, mas o princípio é esse.

    Ora, sabendo de antemão que estas pessoas não podem constituir família - estando dependentes de que alguém por eles (por um, pelo menos) procrie, não há qualquer justificação para atribuir qualquer apoio. O que se passa, portanto, é que há umas quantas pessoas que são priviligiadas fiscalmente devido às suas prácticas sexuais.

    Isto é um desconchavo tal, que se torna difícil qualificá-lo adequadamente. As pessoas não se podem deixar intimidar pelo discurso desta gente.
    É necessário ser frontal: a sodomia, como qualquer outra práctica sexual entre adultos diz respeito apenas a quem a practica. Mormente se feito portas adentro. Pouco importa que seja homem ou mulher (sim, as mulheres também a praticam, e não se vêem por aí a desfilar cheias de bandeiras).
    Agora, porquê a publicidade? Que nos interessa a nós o que tal ou tal pessoa introduz no seu corpo, pelo amor de Deus? Ora ora ora...

    E hão-de tentar que chegue a altura, como já no Reino Unido, por exemplo, e noutros países, em que se não possa dizer nada sobre essa gente que não seja elogio... A altura onde os anormais serão os heterossexuais. Se isso acontecer, a culpa será nossa apenas.

    Essa gente tem que ser mandada bardamerda. Têm os mesmos direitos que os outros e acabou. Ser gay não é nada. É enfiar coisas no rabo. Porque senão, alguém me diga o que mais é...

    PS: outra palavra é "fanchono".

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  38. "indulgir", acima, não é nada obviamente; é influência bárbara. Deverá ler-se "indulgenciar", para ficar em português correcto. Melhor ficaria "consentir".

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