Joaquim Vieira é jornalista e escreve actualmente biografias de personagens. Políticas, essencialmente. A última que escreveu e publicou, pelos vistos com muitas fotos, é de Álvaro Cunhal, o herói comunista que faria este ano cem anos e o partido se esforça por promover na sua lógica habitual de hagiografar os líderes.
A revista Tabu do Sol entrevistou Joaquim Vieira e o que conta nestas quatro páginas merece ser lido porque não há muitos jornalistas assim, em Portugal. A meu ver nem há nenhum.
Joaquim Vieira começou no jornalismo, no Expresso de 1981, ( Marcelo Rebelo de Sousa era director, a par de Augusto Carvalho), mas para lá chegar o percurso é de indivíduo de extrema-esquerda que até esteve preso ( condenado em tribunal plenário por actividade subversiva), antes de 25 de Abril de 1974 e dois meses antes fugiu para Paris.
O modo como passou do Expresso para a Visão e depois para a RTP ( a convite de outro esquerdista, Joaquim Furtado) e ainda depois para a Círculo de Leitores e Grande Reportagem é a crónica do nosso jornalismo dos últimos trinta anos.
Este jornalismo merecia ser contado por quem sabe as histórias, como Joaquim Vieira sabe. E por quem não tem medo de as contar, correndo mesmo o risco de o chamarem de "jornalista que morde a mão que lhe dá de comer"...que aliás é o título da entrevista. Joaquim Vieira é dos poucos jornalistas que poderia fundar em Portugal um sítio na internet como o Mediapart, em França.
Este jornalista é uma nulidade. Burro como uma porta. Não consegue perceber mentes iluminadas porque o seu intelecto não lhe permite.
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