É extraordinária a foto do então ministro Veiga Simão ( outro que vestiu casaca nova em 25 de Abril de 1974, escondendo o forro maçónico) a "dar" autógrafos a alunos, numa visita ministerial a uma escola. Onde é que tal coisa se repetiu alguma vez, em Portugal?
A educação e o ensino, ano e meio depois disto, eram tratados de outro modo, na imprensa, no caso a Flama de 10 de Janeiro de 1975.
O modo era o da época, mas o problema é que um ano e meio não chega para fazer uma "época", nem os países desenvolvidos da Europa tratavam os assuntos da educação de modo diferente do acima mostrado.
Assim, em pleno PREC o ensino era tratado a pontapé democrático. O Governo de então, chefiado por Vasco Gonçalves e já apoiado pelo PCP ( os estudantes da Pró-UNEP), em Janeiro de 1975 tinha um problema grave para resolver: o que fazer a um aumento de mais de 100% no número de alunos candidatos ao ensino superior? Que fazer a 28 mil alunos? A resposta, nas folhas que seguem da Flama de 10 de Janeiro de 1975, com o depoimento dos revolucionários que se calhar, hoje, andam por aí, a defender o contrário ou nem sabem o que defender, tipo Pacheco, nostálgico da clandestinidade.
Quem quiser que tire as conclusões que me parecem óbvias e muitas delas explicam o que se passa hoje com o neo-prec.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.