Páginas

sexta-feira, dezembro 13, 2013

Um exemplo de discussão na Assembleia Nacional: o caso da capela do Rato

Do Observador de 2 de Fevereiro de 1973, duas páginas sobre o caso da capela do Rato e a discussão a esse propósito na Assembelia Nacional da época entre o deputado de Oposição, Miller Guerra e alguns da "situação", como o Almirante Tenreiro.

O diálogo não podia ser mais claro.




46 comentários:

  1. Capela do Rato. O Padre João, capelão da Marinha, era um dos putativos conjurados. O Homem foi informado disso e, certamente em atenção ao feitor dos avós do Padre João, disse ao pai deste que era melhor ele ir rapidamente para bem longe. E quando rebentou a bronca da Capela do Rato já ele dizia missas no Brasil. A cadeira não aguentou com Salazar, Caetano ensaia a abertura democrática e o Padre João reaparece, agora a rezar missa em Loures. Mas a paroquiana tão rica e tão linda engravidou e o Padre João passou a Doutor João. Só que a mim parece-me demais que, quando pensava estar livre de um filho de... um Padre João me apareça outro filho de... um outro Padre João a ensaiar-se!

    ResponderEliminar
  2. A mim me parece que a história tem pés para andar, mas com apelidos ficava com pés e cabeça.

    ResponderEliminar
  3. Caro José, a mim parece-me que a história está completa, com pés e cabeça: não temos assim tantos políticos filhos de padres, Joões, sendo que no caso o sénior é por demais nosso conhecido e o júnior, Marco, é bisneto dos proprietários de quem era feitor o pai de Salazar.

    ResponderEliminar
  4. Pois a mim me parece que nem todos sabem que este desmemoriado que anda por aí aliado ao BE é filho de padre. E de patriota tem muito pouco.

    ResponderEliminar
  5. Está a ver como falta a cabeça?

    ResponderEliminar
  6. Creio que a adivinha nao tem a ver com a Capela do Rato mas sim com o caso da Se, ou estarei enganado?

    Miguel D

    ResponderEliminar
  7. o coitado do sujeito por alcunha 'o Rato' não tem culpa das fossas lá instaladas

    o guerra, sem mandar fazer análises clínicas, diagnosticou diabetes, ao Prof M. Antunes.
    anos depois verifiquei ser falso, mas já o pudemos salvar

    ResponderEliminar
  8. Obviamente que a "estória" não passa pela Capela do Rato, que acontece em 1972/73, já quando Salazar não podia safar o padre João Perestrello Vasconcelos por já não andar por cá. Terá então sido nas reuniões da Sé ou nas vigílias de S. Domingos. Mas quem conta a história é Franco Nogueira na biografia de Salazar.
    As minhas desculpas ao José e a todos e os meus agradecimentos ao Unknown (Miguel D).

    ResponderEliminar
  9. Obrigado ao Josė por nos lembrar com este excerto como o regime era grotesco e caquétiico.

    ResponderEliminar
  10. Estávamos em 1973 e o que se lhe sucedeu não se tornou muito melhor...e basta ver os debates de então na AR. Vou colocar aqui um deles que é interessante desse ponto de vista.

    ResponderEliminar
  11. off topic,
    José, não sei se já apanhou pela net um site de uma sociedade de advogados nova, só feminina, que tem no início um video que junta direito/porno.
    Vou ver se encontro essa pérola porque merece ser vista e é o exemplo que fomos entregues à bicharada.

    É mr qualquer coisa...

    ResponderEliminar
  12. http://mrmattos.pt/expertise

    e aí está!!

    ResponderEliminar
  13. Ah! Estive a ver com atenção o sítio dessa sociedade de advogados. Huummm...aquilo é um must para se entender uma franja da sociedade portuguesa que anda pelos corredores do poder que está e esteve na última meia dúzia de anos.
    José Sócrates conhece este meio muito bem, penso eu de que porque é assim que tem aparecido recentemente este farsante de esquerda.

    Uma das advogadas foi estagiária de Ana Bruno. Esta senhora advogada é outro must para aquela compreensão.

    A realidade portuguesa que temos hoje em dia e que anda oculta, mas frequenta restaurantes de luxo, viaja ao estrangeiro para se actualizar nas modas, habita em condomínios tipo "vocês sabem do que eu estou a falar..." e se faz transportar em carros com motorista não tem sido muito exposta.

    Como é que esta gente ganha dinheiro? Não sei muito bem, mas desconfio que o Estado não anda longe deste esquema, o que o torna algo misterioso, para dizer o menos.

    Deveria ter maior atenção mediática.

    ResponderEliminar
  14. Sou muito novo para ter seguido isto e percebido o enredo. Mesmo com ideias da cabeça em falta, escapa-me algo. Fico atento e vou ver o mrmatos---

    ResponderEliminar
  15. Ui, mai um bocadinho assim e parece uma sex-shop! Parabéns às primas!

    ResponderEliminar
  16. O enredo desta sociedade de advogadas parece-me ser o símbolo do muito que se passou em Portugal na última dúzia de anos.

    Isto é um caso singular. Um case-study que os xuxialistas do costume deviam analisar mediaticamente. A Esquerda que temos...

    ResponderEliminar
  17. Isto é uma mistura de berlusconi com os comerciantes da Av da Liberdade e os antigos yuppies bolsistas mais os banqueiros recatados que perderam a orientação.

    Uma coisa explosiva, por isso mesmo.

    ResponderEliminar
  18. O almirante Tenreiro parece ser a única vítima do 25...a marinha gosta muito da canção "Maria vai com as outras"...

    ResponderEliminar
  19. ahahaha Mas que coisa mais à novo-rico.

    E os colares delas?

    ResponderEliminar
  20. É mesmo de novo-rico mas com um toque. Um pequeno toque que faz a diferença.

    bijan...por exemplo, é um pequeno toque que faz a diferença. E é desse estilo que me parece ser o ambiente.

    Sofisticado e com muito verniz.

    ResponderEliminar
  21. Último comentário sobre o assunto: isto, parece-me ser a "real thing". O que falta para entendermos um certo panorama.

    ResponderEliminar
  22. O senhor almirante Tenreiro teve aquilo que semeou, nada mais do que isso.

    ResponderEliminar
  23. E que semeou o Almirante Tenreiro?

    ResponderEliminar
  24. Grotesco e caquético... Estes tipos dizem não importa o quê...

    Era caquético. Pois. Agora é a economia que é caquética. E o dinheirinho ao fim do mês.

    O regime das bandeiras ao contrário. Nada grotesco.

    ResponderEliminar
  25. Também fiquei algo confuso com a história, “com pés para andar”, contada pelo A Mim Me Parece, do padre João, capelão da Marinha e do padre João, capelão do Exército; o primeiro, envolvido no imbróglio ocorrido na “capela” da Sé onde o filho do segundo veio a advogar, ele que haveria de formar o grupo sediado na “capelinha” do Rato, posteriormente frequentada pelo filho do primeiro; primeiro esse, habitualmente envolvido em imbróglios de “capela” não menos historiográficos.

    A história fica, de facto, com pés e (alguma) cabeça se juntarmos os apelidos ou, melhor, os nomes completos. O primeiro: João Augusto da Costa Perestrello de Vasconcellos, capelão do Arsenal do Alfeite, Provedor da Misericórdia de Loures, pai de Marcos da Cunha e Lorena Perestrello de Vasconcellos, de Miguel da Cunha e Lorena Perestrello de Vasconcellos e de Filipa da Cunha e Lorena Perestrello de Vasconcellos; o segundo: João Lopes Soares, capelão do Regimento de Artilharia 2 e posteriormente do Regimento de Infantaria 16, ex-Governador Civil, ex-Ministro das colónias e fundador do Colégio Moderno, pai de Tertuliano Lopes Soares e de Mário Alberto Nobre Lopes Soares.

    ResponderEliminar

  26. Este nosso amigo que se identifica como terrorista palestiniano parece ser uma vítima das desastrosas experiências educativas que se fizeram nos últimos 40 anos. Criaram-se pessoas que sabem juntar as letras e as palavras mas que são analfabetos funcionais.

    ResponderEliminar
  27. Mirza: pelo contrário, acho que será um dos que escaparam do campo de concentração dirigido por pessoas como V.

    ResponderEliminar
  28. V e os gauleiters da "cultura" conveniente de uma Esquerda patética que não se enxerga ao espelho para ver a merda que fez em Portugal nas últimas décadas.

    ResponderEliminar
  29. Deve haver engano na pessoa. Limito-me a observar e a constatar.
    Não faço proselitismo nem alimento um blogue de extrema-direita, ao contrário de um procurador que connecemos.

    ResponderEliminar
  30. ehehehe

    Extrema-direita.

    Se isto é extrema-direita, o que será a esquerda.

    Esta gente é doente. Eu tenho para mim que isto é doença que apanham na adolescência e da qual não se livram.

    Porque é um facciosismo de tal ordem um fanatismo e um espírito de patrulha de inquisidor que uma pessoa normal não é assim.

    E para velhos filcam piores porque esta treta não é só a ideologia que beberam na adolescência- é a radio nostalgia da juvnetude que perderam.

    E continuam a pserseguir virtualmente os fantasmas desse inimigo que nem conseguem definir.

    É a ">Extrema-Direita- que farejam, como esta besta farejou no José uma pessoa sem partido, mais para o social-democrata que outra coisa.

    O que é que eles farejam neles?

    Não sentem o fedor
    E eu penso que nem conseguem afirmar o que querem porque a utopia deles é um nada que só existe por reacção a esse espantalho "facista" qeu inventaram.

    ResponderEliminar
  31. Mas gostam do status quo. Estes canalhas já nem sequer precisam de ser revolucionários" ou anti-burgueses, ou mesmo underground.

    Encostam-se ao abrilismo que se tornou marca de decência e julgam-se uns senhores.

    Mas são rasca, como se pode ver pelo tipo de comentários ressabiados, fulanizados, de quem é incapaz de apresentar uma ideia ou argumento.

    ResponderEliminar
  32. O abrilismo dá para tudo.

    Até para estas peruas que vivem do encosto imitarem uma cena de advocacia à americana rica e liberal.

    ResponderEliminar
  33. Poruqe uma pessoa vê o filme das malucas e não está em Portugal, não está a ver clientela para sustentar advocacia de luxo a extorquir dívidas em passerelle.

    Mas o cv da patroa explica de onde vem este neo-liberalismo de fachada.

    Vem da utopia do estatismo escardalho

    AHAHAHAHAH

    O sistema que as sustenta é xuxa.

    ResponderEliminar
  34. É o sistema que vende voto em nome dos pobrezinhos e do "serviço público".

    E que até permite que os anti-capitalistas se encostem e ajudem ao poleiro.

    Depois vê-se o que esse anti-capitalismo estatista sustenta.

    ResponderEliminar
  35. Problema de dosagem de medicamento, Zazie?

    ResponderEliminar
  36. Este espírito mirza é que é mesmo fascista. Sem dúvida. Bufo, perseguidor de ideias alheias e sem se enxergar.

    ResponderEliminar
  37. Não hesita no ataque pessial ad hominem se lhe derem oportunidade e já o tentou fazer aqui. E nem percebe o que isso é porque é mesmo assim: fascista.
    E não é o fascismo que a esquerda rotula aos que não pensam pela cartilha.

    ResponderEliminar
  38. É o verdadeiro, aquele de qye falava Umberto Eco, num ensaio antigo.

    ResponderEliminar
  39. Este Mirza, se fosse ao vivo, já tinha levado tamanha estalada que se calava logo.

    Pena que não me apareçam espécimes destes a 3D.

    O cobardolas ladra escondido mas é mesmo um velho bufo patrulhador.

    ResponderEliminar
  40. Há outro no género que paira do Blasfémias.

    Um tal jojorratazana que é militar.

    Esse tarado andou a perseguir um prof maluco e bêbado que fala apenas para ele, um tal und, e fez-lhe espera à porta de casa e ainda atirou com detalhes da vida profissional do sujeito.

    Bufaria escardalha e democrática é assim- do piorio.

    ResponderEliminar
  41. Estes execráveis não distinguem o que se escreve de quem se é. E procuram enquadrar quem se é, segundo os seus esquemas mentais sórdidos e fascistas, de bufos das stasi, para atacar o que se escreve.

    Evidentemente é o piorio que aparece nos blogs. O Pacheco topou alguns e confundiu depois todos os que não lhe agradam porque é muito inteligente...

    ResponderEliminar
  42. Curiosa apreciação de quem passa a vida a julgar e a difamar os outros.
    Social-democrata a quem foge o pé para os campos de concentração.
    Ele há distracções terríveis...

    ResponderEliminar
  43. O outro tarado do Blasfémias é militar e tramava-se se o tipo lhe fizesse o mesmo.

    Há gente perigosa. Andar a perseguir alguém e passar uma noite dentro do carro, à porta de casa, apenas por o sujeito gozar com tudo.

    Mas é comuna da velha guarda, essa ratazana.
    Este é psicopata e estúpido.

    Um tarado destes gostava eu de apreciar ao vivo. Curava-se em 3 tempos com lambada no trombil.

    ResponderEliminar
  44. Sempre à cata de pequenas palavras que lêem à letra e que transformam em pecado com direito a fogueira.

    E são estas bestas que passam a vida a insultar a Igreja por causa da Inquisição.

    E nem enxergam que têm o mesmissimo vício, apenas são mais besta porque nem têm finalidade alguma com isso.

    Ou os retardados mentais julgam que têm?

    Julgam que fazendo o giro de bufo ainda podem "partir os dentes à reacção"?

    ResponderEliminar
  45. Eles não partem os dentes à reacção. Partem os dentes aos que não reagem, mas manifestam desacordo, ou simplesmente questionam. É sempre assim.

    Mas é espantoso como dizem mesmo não importa o quê. Diz que eu sou resultado das experiências educativas dos últimos 40 anos. Ora tais experiências, só as devemos a gente como ele.

    Mas é para que se veja como é esta gente. Primeiro fazem a merda, e depois ainda acusam os resultados da merda que fazem, de serem merda!







    ResponderEliminar
  46. O ódio ao almirante Tenreiro vem da época em que ele ordenou o bombardeio a partir do Forte do Alto do Duque de navios que os marinheiros queriam levar para junto dos republicanos espanhóis...
    Portanto foi esse o seu crime.Combateu mesmo o internacionalismo comunista...

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.