José Hermano Saraiva é um dos poucos exemplos, como figura pública, da Direita que (re)conheço.
ADITAMENTO:
Para entender melhor o regime de Salazar talvez seja útil juntar estas páginas extraidas do livro de memórias de José Hermano Saraiva- Álbum de Memórias 5ª década, anos 60- editado pelo jornal Sol em 2007. Nelas se podem ler alguns factos e circunstâncias, contados por quem as viveu e com a linguagem apropriada.
E mais estas duas sobre o abortado "golpe das Caldas" em 16 de Março de 1974 cujos protagonistas não merecem honras de Panteão. Na verdade, não merecem honras nenhumas porque toda a gente se esqueceu destes militares cujo estatuto é abaixo de herói...
E já agora mais sobre o 25 de Abril de 1974 tal como contado por um José Hermano Saraiva ausente no Brasil e regressado pouco tempo depois. O que relata é o país após a Revolução, com certos antigos apaniguados de casaca nova e esquecidos de um passado recente.
Sobre a manipulação da informação televisiva torna-se evidente o seu uso pelo regime. Não obstante, durante o consulado de vários primeiros-ministros democráticos, após o 25 de Abril, tal maniopulação não foi menor nem sequer tão transparente. Naquela altura sabia-se o que o regime gastava e depois a arbitrariedade passou a ser norma de conduta e que varaiva consoante a cor política que assentava maioria.
A prova virá a seguir...
Dos raros programas de tv que via sempre com gosto.
ResponderEliminarEra um excelente comunicador e contava a História como quem conta histórias.
Academicamente sempre foi troçado.
"A verdade sobre o Estado Novo só daqui a muitos anos poderá ser dita" - pode ler-se nessa entrevista ao Professor Hermano Saraiva.
ResponderEliminarComo ele bem sabia!
A verdade do estado novo é nos revelada todos os dias. É só correr atrás.
ResponderEliminarsempre ouvi dizer
ResponderEliminar'atrás de mim virá quem bom me fará'
há 37 anos fui como mystai em peregrinação aos mistérios de Elêusis para compreender o presente, tal como Adriano e outros
visitei posteriormente, e verifico que desnecessariamente, o oráculo de Delfos,
depois de verificar que no CG existe
'segunda edição mais incorrecta e augmentada' (como diria Camilo a respeito do 'voo da pássara de Mme Ratazzi')
Já ao Eduardo Lourenço deu-lhe uma de priapismo jurássico
ResponderEliminarhttp://oinsurgente.org/2014/01/22/so-nao-venho-aqui-escrever-palavroes-porque-a-senhora-minha-mae-deu-em-ler-me/
ResponderEliminarjose, este Miguel Vieira de Almeida é aquele de quem falou aqui há tempos?
E, já agora, o gay Vasco (não sei se é Vieira) de Almeida é relativo ao primeiro?
O Vale de Almeida é rabeta que era BE e se passou para o PS e depois foi para o choco com o marido e nasceu bebé
ResponderEliminarNão. Este Vale e Almeida é um paneleiro ( honni soit...mas é assim que dantes se chamavam os homosexuais e não vejo motivo para mudar a linguagem) bem conhecido e que nada tem a ver com o Vieira de Almeida das firmas de advocacia do regime.
ResponderEliminarÉ um paneleiro civilizado mas muito agressivo. Parece um João Galamba...
ResponderEliminarÉ agressivo de actos mas sempre com boquinha de mel.
ResponderEliminarAquele blogue todo cor-de-rosa era um docinho
":O))))))
ResponderEliminarHummmm...bem me parecia, que isto é um lugar de frincheiros!
Ah, ah, ah!...
Porquê, Carlos?
ResponderEliminarPor chamar paneleiro a quem o é?
Paneleiro só poder ser palavra ofensiva num contexto de ofensa. Mas aqui não é. É apenas o uso de uma expressão popular e que em si mesma, perante a reivindicação do estatuto de género deixou de o ser.
Maricas é mais, possivelmente. Mas é tudo uma questão de semântica e a minha é a original.
Se é um lugar de frincheiros, quem é que vem cá apenas para os espreitar?
ResponderEliminarehehehe
"frincheiros" é termo ofensivo ou não?
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ResponderEliminar"Por chamar paneleiro a quem o é?"
José,
Não.
Mas por ser esse o lugar mais específico para certas "certificações comportamentais".
E a propósito: na minha terra paneleiro, também é paneleiro.
Mas, também se diz: se cada um levar naquilo que é seu, ninguém tem nada com isso.
Ah, ah, ah...
ResponderEliminarPorra, novamente. São mais rápidos que o "LucKy Luke". E quando não é o original, lá vem o 112. Ah, ah, ah!...
"se cada um levar naquilo que é seu, ninguém tem nada com isso. "
ResponderEliminarO problema é mesmo esse. Normalmente são as mulheres que levam e assim é que deveria ser.
Quando não é, surge a diferença. E os nomes para a diferença foram variando. O termo paneleiro terá conotação ofensiva quando pretende apenas realçar essa diferença em modo pejorativo.
Porém, isso acabou. Os paneleiros já são respeitados legalmente e por isso mesmo não se podem queixar dos nomes.
Chamar gaja a uma mulher não é ofensivo a não ser em determinadas circunstâncias.
É linguagem coloquial se quisermos.
Por mim, não vou alterar a linguagem porque é tema que me interessa.
Os protagonistas do "golpe das Caldas" estão aí, mas os comandantes demasiado identificados com Spínola.
ResponderEliminarDepois de terem recuado para o quartel das Caldas, foram cercados e aprisionados; em seguida, distribuídos por Santa Margarida e mais tarde pelo resto do País.
O Saraiva desmemoriado e xexé mete água na história do discurso na Assembleia, como de costume. O Ramiro Valadão em 1965-1969 era director da Casa de Portugal em Nova Iorque e só foi director da RTP sob Marcello Caetano, de 1969 a 1974. Diz que o Valadão em Dezembro de 1966 lhe telefonou pessoalmente para casa a pedir que ele repetisse o discurso na Assembleia Nacional vazia para ser gravado e até cita frases inteiras do Valadão entre aspas, como se as tivesse registado. Mentira. O Saraiva também afirma que o Valadão tinha dado ordens para o discurso dele não ser gravado na sessão da Assembleia. Outra mentira. Como não gostava dele por ser homem do Marcello, saiu-lhe um chorrilho de mentiras.
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