Nuno Domingos, “investigador do ICS-UL” articula hoje no
Público uma página e mais outra sobre Eusébio e o Estado Novo. É roupa velha, este
assunto. E por isso requentada de ideias "meme" em profusão. Estão lá todas e
quem quiser passar nos testes do ISCTE deve conhecê-las porque é a cartilha
oficial do anti-salazarismo primário,
secundário e de curso da ESE.
Basicamente, para
estes ideólogos de iscte-ics-ces, verdadeiros mentores dos memes” Eusébio é um preto ( um “negro” que a
palavra preto não se contrasta bem com branco…e soa a demasiado racista, por
isso mesmo) que veio de Moçambique para a “Metrópole”, para ganhar a vida, sob um regime fascista e
colonialista que não respeitava os direitos humanos. E por isso foi explorado de várias formas e feitios. E vingou-se dos antigos ditadores, podendo ocupar um lugar na História que aqueles não merecem.
Como escreve este articulista de circunstância, “na cultura
popular” da época, um africano, nessa altura, era quase sempre ridicularizado
com evidente crueldade, em livros ( onde estarão eles?) em imagens ( onde,
onde, essa iconografia inventada por estes articulistas de circunstâncias
tristes?), em jornais ( cadê tais papéis em português que ninguém os leu?),
bandas desenhadas ( será no Tintin no país do ouro negro ou no Congo?), campanhas
publicitárias ( talvez aquela do preto de cabeleira e o branco com carapinha? Será essa, da tv
dos sessentas?) e anedotas ( devem ser
deste género do escrito de circunstância…).
Portanto, é dado como assente que “ desde os seus
primórdios, o Estado Novo contribuíra decisivamente ( nem menos…)para a
disseminação de um racismo generalizado”. Este articulista de circunstância
onde foi buscar tais sabedorias temáticas? A livros? Parece que sim e cita um,
de Isabel Castro Henriques, publicado pelos CTT( huumm…) sobre A Herança de
Portugal, para afirmar a atoarda ideológico-política.
A tal Isabel Henriques será uma estudiosa que “rompe” e
“estrutura” na investigação de temas africanos, geralmente no ISCTE e na ICS-UL,
argumentando garbosamente sobre a “materialidade do simbólico”.
Não satisfeito de tal companhia ideológico-política, o
articulista de circunstância junta-lhe outro: Valdemir Zamparoni, historiador brasileiro
que também navega muito nas águas da materialidade do simbólico e que “explicou bem este mesmo processo, na sua tese sobre a capital de
Moçambique” segundo o infausto articulista do Público que se vale dessa sabedoria para afirmar que
" Lourenço Marques carecia
então de uma genuína integação social”.
Agora, tem-na plenamente, segundo consta. Uma magnífica integração
social derivada da ausência de “colonialismo” e com uma democracia pujante de
ideias sólidas sobre direitos e garantias dos cidadãos. O colonialismo era o
culpado por tal coisa não existir como hoje manifestamente existe. Quem diz
Moçambique, diz Angola e outros países africanos, em que os cidadãos estão
devidamente integrados socialmente em …musseques que são maiores que jamais
foram. Já têm as infra-estruturas que o colonialismo não permitia e se não têm a culpa é da guerra provocada pelos imperialistas colonialistas.
Zamparoni, portanto. Um brasileiro que disse assim, em brasileiro:
“O professor, Valdemir Zamparoni, que ensina História da África desde
1984, conta que até 1979, não havia referencias sobre a História da África. Ele
lembra que em 1982 saiu o primeiro volume publicado em português, com edição
feita no Brasil. “Passava vergonha por dizer que a única língua para a qual a
versão não tinha sido completada ainda era a língua portuguesa, por ignorância
dos brasileiros em relação à África e aos seus descendentes”.
No primeiro contato que estabelece com seus alunos em sala
de aula, Zamparoni pede cinco palavras que vêm na cabeça dos universitários
quando pensam em África, e o resultado é quase sempre o mesmo: miséria, guerra,
fome e destruição. Essa imagem negativa do continente africano foi construída
nesse mundo Ocidental há vários séculos e repetida incessantemente pela mídia.
Portanto, a sabedoria científica de Zamparoni sobre assuntos africanos vem de…1979 e já tem alguns séculos. Antes,
era o deserto, na Namíbia com uma Welswitchia Mirabilis a acompanhar.
Estes artigos de circunstância em que o Público é pródigo
não têm outro fito que não o de replicar os memes sobre o que deve ser o
entendimento comum daquilo que foi a colonização portuguesa em África, o regime
de Salazar, do Estado Novo, numa sociologia e historiografia que nunca destoa
desses memes fixados em linguagem pseudo-científica desde há cerca de 40 anos a
esta parte.
Quem quiser conhecer
outro entendimento que aliás era o nosso antes desse período, escusa de buscar nas publicações da
actualidade porque o que encontrará fatalmente são especialistas do ICS-ISCTE-CES a ensinar como deve ser a História e a Sociologia.
Os “memes”, ao longo das últimas décadas, encarregaram-se de
fixar o sentido e significado da linguagem narrativa e descritiva destes
fenómenos. Quem não seguir a cartilha e usar a mesma linguagem codificada, não
tem lugar no gotha do establishment universitário dos isctes-ces-ics.
Temos actualmente em Portugal uma verdadeira Academia de
Memes, das ciências sociológicas e
historiográficas e os seus cultores de capela profana, devidamente apoiados por
todos os media do sistema e fora dele.
É assim a vida e por isso deixo duas imagens para realçar a inteligência daqueles articulistas de estalo.
A primeira é da revista Observador de 11 de Junho de 1971.
A segunda são duas páginas do livro E tudo era possível, em que se relata uma passagem ilustrativa do verdadeiro anti-colonialismo, do feliz autor José Jorge Letria, antigo comunista arrependido que manda agora na Sociedade Portuguesa de Autores, Maçonaria oblige.
José,
ResponderEliminarBom postal, ou seja, fica demonstrado que é possível desmascarar os memes partindo de Eusébio mas não terminando intrinsecamente no próprio Eusébio.
Ler estes artigos do Público mete-me... nojo.
ResponderEliminarAcho que é essa a palavra adequada para o que sinto.
Diz o jornaleiro:
"...um africano, nessa altura, era quase sempre ridicularizado com evidente crueldade, em livros"
Nem sei o que dizer a isto!
Num dos livros da escola primária, que frequentei entre 1968 e 1971 (fiz a primeira e a segunda classes num ano), penso que no livro da 3ª classe, recordo-me perfeitamente de um texto que contava uma história passada entre duas crianças, um branco e um preto.
O preto chorava, e um adulto aproximava-se dele e perguntava a razão do choro.
O menino preto contou que o branco lhe tinha dito que era mais português do que ele, porque era português de Portugal e o preto era português de Angola.
Então o adulto explicou aos dois que eram ambos portugueses de Portugal, apenas tendo nascido um na metrópole e outro no ultramar.
Esses livros da primária de então ainda andam por aí, é fácil confirmar isto.
Ora, se era isto que se ensinava nas escolas, se era esta a doutrina que se difundia junto das nossas crianças, como é que se pode ter a lata de vir dizer agora que "um africano, nessa altura, era quase sempre ridicularizado com evidente crueldade, em livros"???
Quais livros?
"...o Estado Novo contribuíra decisivamente ( nem menos…)para a disseminação de um racismo generalizado” ?????????
ResponderEliminarAHAHAHAHAHAHAHAHAH
Esta nem é nojo que me mete...
Dá-me vontade de rir!!!!!
O José que guarda tudo, não terá esse livro da escola primária consigo?
ResponderEliminarC'um caraças. Ainda só comecei a ler o primeiro texto e nem acreditava que tinha sido escrito agora.
ResponderEliminarAh coisas que dizem tudo. Isto é uma doença que vai andar por cá mais um século.
Nas calmas.
JC,
ResponderEliminarEu não sei se dá vontade de rir, se de outra coisa.
Ele ainda diz que Portugal não estava preparado para aceitar a diferença-
Que diferença?
Sabe uma coisa- eu, às vezes, pergunto-me se esta gente tem cara de gente ou é sintética.
A sério. Nem sei se já tive um espécime destes à minha frente.
São fósseis extra-terrestres. Eles nem sabem o que dizem- debitam chavões e só pode ser gente com QI negativo.
Os livros da primária estão agora todos à venda.
ResponderEliminarÉ mentira. O mentecapto deve ter visto o Tintin no Congo.
Vou tentar ler o resto.
ResponderEliminarO José é muito cool.
Lembrei-me gora como lamento que o Dragão tenha fechado a tasca.
Aquela trampa dos judeus lá no Porto é outra cena de fósseis que também ainda mexem.
Caro José, isto exige a colaboração do amigo Álvaro de Campos, Engenheiro Naval:
ResponderEliminarOra porra!
Então a imprensa portuguesa
é que é a imprensa portuguesa?
Então é esta merda que temos
que beber com os olhos?
Filhos da puta! Não, que nem
há puta que os parisse.
-- JRF
É aquele tal Nuno Domingos da Nova e com cara de coninhas.
ResponderEliminarÉ o escardalho delegado para a sociologia da bola do Público
Um rematado...ia escrever mais contive-me a tempo.
ResponderEliminarNão, não me contenho: imbecil.
Pode crer. E o José lembrou-se do titin no Congo, tal como eu me lembrei, porque deve ter sido aí que o coninhas se inspirou.
ResponderEliminarVou ler o resto.
Eu chego a ter pena de nunca me terem apresentado uma coisinha destas.
A sério. Estou mesmo na altura certa da vida para correr com estes trastes a pontapé. E sem ser de forma metafórica.
José:
ResponderEliminarLeu o meu comentário das 21:33?
Tem memória desse conto do livro da escola primária que referi?
E o livro?
Não o tem consigo?
Era uma boa "contra-prova" desse artigo nojento, falso e mentiroso digitalizar esse conto e publicá-lo aqui.
Mostrava como o Estado Novo "contribuíra decisivamente para a disseminação de um racismo generalizado" na escola primária.
Tenho memória desse conto mas não tenho o livro. Acabei de consultar o da primeira classe que ainda sobrou cá em casa, mas nem é o meu. Não vem lá a história.
ResponderEliminarCaro JC,
ResponderEliminarIsso é totalmente verdade. A minha mãe que também frequentou a escola primária num tempo semelhante (1963-1967, por aí), já me contou exactamente a mesma história do rapaz preto e do rapaz branco. Era a história que mais gostou de ler nesse tempo, e saíu no exame da 4ª classe que fez.
É inacreditável tanta baboseira, com uma total falta de rigor histórico.
Excelentye, José. Excelente.
ResponderEliminarMas digo-lhe- disto o que retiro é outra coisa- o asco que sinto pelo mundo académico.
Pronto. Está dito. Não se fala muito nisso, meio mundo adora puxar dos galões mas garanto-lhe que é das maiores trampas caseiras que temos.
E quem o viu logo, de forma totalmente límpida, muito melhor que eu, foi o meu pimpolho.
Era puto, teve meio mundo a querer sacá-lo para "colaborador" e ele disse-me sempre que nunca, por nada deste mundo, queria ser académico cá.
E dizia ele que a empáfia era igual em toda a parte, com a agravante de cá ser tudo demasiado pequenino.
E nem era no meio de letras. Porque, como o José mostra, seja inglês, seja tuga, seja brasuca, esta trampa doutorada, cheia de ideologia, é uma praga de imbecis
São os novos burros carregados de livros que dantes era um modo que o povo inculto tinha de desvalorizar quem estudava...
ResponderEliminarMas eles zurram e os jornalistas baixam as orelhas.
ResponderEliminarNisso o hajapachorra tem razão. Estes memes mediáticos precisam sempre de uma caução "académica" para venderem o peixe.
Nem de propósito. Fui num instante buscar o discurso de tomada de posse do Gen. Silvino Silvério Marques como Governador-Geral de Angola que está num livro que ando a ler.
ResponderEliminarIsso que é dito no artigo é objectivamente mentira. É ler o discurso e ver se um regime que pretende disseminar racismo admite um discurso daqueles de um alto responsável. Encontrem um discurso sul-africano remotamente semelhante...
A verdade é que não só o regime não era racista como a multi-racialidade fazia parte da estratégia portuguesa. É ver o nome do livro que o General dá ao livro.
Está aqui:
http://ultramar.github.io/o-estado-novo-e-o-racismo.html#titulo
O livro pode ser encontrado, ironicamente, na biblioteca do ISCTE. A grunha citada pelo ignorante nem na própria biblioteca pôs os pés...
http://catalogo.biblioteca.iscte-iul.pt/cgi-bin/koha/opac-detail.pl?biblionumber=44182
Mas é claro que é mentira.
ResponderEliminarO tipo diz isto como diz qualquer imbecil porque aprendeu nas aulas de formação complementar ou algo no género.
O pior é que precisa de embrulhar esta cretinice em papel de embrulho académico.
Com notas de rodapé, para parecer coisa de "investigador".
ehehehe
Nojeira. Nojeira e ainda vai buscar o exemplo dos labregos dos ingleses, porque esses sim, esses nunca fizeram essas vergonhas pois até largaram as colónias antes de nós.
Esta gentalha é tão perigosa quanto um bêbado na estrada.
Quando passam pelo "estrangeiro" então, ainda refinam o gosto de cuspir na nossa História.
ResponderEliminarNesta foto de uma página de um livro escolar do Estado Novo, percebe-se bem como era feita à epoca a "difusão do racismo"...
ResponderEliminarhttp://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/geral/L-00000003&p=2
Não sei é tanto na nossa História quanto é neles próprios que gostam de cuspir...
ResponderEliminarAcho que esses tristes são os "danos colaterais" daquela demência em forma de propaganda que foi empregue contra nós como arma de destruição maciça.
Quais mutantes radioactivos de Hiroshima ou mutilados químicos no Vietname.
são mutilados culturais
ResponderEliminarOs tristinhos marinham bem para vítimas.
ResponderEliminarCá vão umas achas...
ResponderEliminarConsiderando:
Portugal como um todo (metrópole e ultramar, no tempo do Estado Novo), em que a maioria da população era obviamente negra, ou preta se quiserem,quantos ministros, quadros superiores do estado, etc., etc., conheceram negros?
Mujah, estes mutilados são uns turcos que tratam com desdém quem não passou pelas capelinhas que eles passaram e medem um ser humano por canudo.
ResponderEliminarPode crer. Se há lugar onde tudo ganha contornos mais definidos e a crueldadezinha é lei, é no mundinho académico.
O tempo em que a sabedoria era uma ética, acabou.
Agora medem pilinhas e capelinhas do estrangeiro de rodapé.
Carlos:
ResponderEliminarVou responder com uma pergunta.
Considerando que nas antigas províncias ultramarinas já decorreram mais de 30 anos após a independência, tempo mais que suficiente para se construir um Estado de Direito, será que já existe tal coisa lá, nessas antigas províncias portuguesas?
A causa é a mesma e daí a pergunta.
E quantas universidades a sério é que há por lá? Por exemplo, Medicina. E Engenharia. E Letras. E Matemática. E Informática.
ResponderEliminarComeça a entender o problema ou serei eu que estou enganado?
Foi tudo culpa do colonialismo?
Porque muitas das vezes uma boa imagem vale mais que mil palavras, aqui vão algumas delas extraídas de livros escolares da época, que contraditam totalmente esse articulistazeco "mutilado culturalmente", que escreveu esse escarro histório no Público, sobre a tal difusão do racismo pelo Estado Novo:
ResponderEliminarhttp://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/Geral/L-00000021&p=116
http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/Geral/L-00000021&p=32
http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/Geral/L-00000021&p=61
Onde estão os autores pretos que possam ser consultados como fontes de sabedoria universal nas Ciências e Técnicas? E que inventos patentearam?
ResponderEliminarComeça a havê-los agora e apenas nos países ditos desenvolvidos, ou seja, em tempos chamados colonialistas...
ResponderEliminarJosé, não quis responder, já percebi!
ResponderEliminarQuanto ao texto escolar, aqui muito citado:
Livro de Leitura para a 4ª Classe, pág. 111 - Dois portugueses.
Editora Educação Nacional
de Adolfo Machado, Rua do Almada, 125 - Porto.
Criar esses quadros era até um aspecto importante da estratégia portuguesa. Mas demora tempo.
ResponderEliminarE se nos tivessem deixado continuar, em quarenta anos, haveríamos de ter conseguido formar gente bem melhor do que os corruptos que hoje mandam naquelas terras.
ao ler estes cabrões fico com a sensação que ou não nasci em 1931
ResponderEliminarou vivi sempre fora deste rectângulo
'socialisticamente' falido
deviam ser todos capados para se
'cortar o mal pela raíz'
no meu tempo de Coimbra (inicio de 50) ninguém reparava na cor que os colegas e amigos tinham
na república 'aldeia dos macacos' eram darwinistas continentais
o branquinho da cgtp ainda não chamou monhé ao Costa
"E se nos tivessem deixado continuar, em quarenta anos, haveríamos de ter conseguido formar gente bem melhor do que os corruptos que hoje mandam naquelas terras."
ResponderEliminarComo assim, já conseguiu isso cá?
Olhe lá, se não sabe onde pode encontrar a resposta a essa questão, é porque não lê o que aqui se escreve ou publica.
ResponderEliminarPois se lesse, saberia que está contida naquele artigo da Observador em 73 sobre Política Ultramarina.
Se quiser, vá lê-lo.
Em todo o caso, é V. que se desvia da questão: não é pelo facto de os governos não terem ministros de raça preta, que se pode afirmar que o regime "contribuira para a disseminação de um racismo generalizado"; não com os governadores a fazerem discursos como aquele ou com capas dos livros da primária daquelas.
Se V. não vê isso, então se calhar também está mutilado.
ResponderEliminarLivro de Leitura da 3ª Classe.
Pág. 63 - O povo Português.
"Apesar disso, podemos afirmar que em Portugal há uma só nação, embora se notem, do Minho ao Algarve, muitas diferenças na gente e nos costumes."
Onde estão os portugueses africanos?
Nos livros angolanos, logo na capa, como já foi aqui colocado logo ali acima.
ResponderEliminarcom a inveja e ódio desta revolução perdeu-se sobretudo civismo para não falar em boa educação
ResponderEliminarno meu tempo de Coimbra a palavra preto não tinha a conotação dada pelos anti-fascistas
por isso recuso-me a dizer negro
os meus amigos de 3 cores tratavam-se todos por 'manos'
o que mostra a profunda amizade na diversidade
lembro-me dum mano de Moçambique que nunca troca de ideias sobre um assunto
disse 'nós os latinos'
na toponímia colonialista de Lisboa do séc xviii continuam:
rua das Pretas
poço dos Negros
devem ser filhos da Mãe ... de Água
Racistas são esta cambada de vigaristas que tomaram conta do País e saquearam-no durante 40 anos num regime a que chamam democrático.
ResponderEliminarOs Portugueses nunca foram racistas.
Mas a questão aqui não é saber se os portugueses são racistas ou deixam de ser.
ResponderEliminarO que se afirma no artigo é que o regime político da 2ª República disseminava o racismo generalizado.
Isto é uma proposição falsa e pode demonstrar-se que assim é.
Exactamente, Mujah- é bom colocar as questões de forma clara.
ResponderEliminar"O que se afirma no artigo é que o regime político da 2ª República disseminava o racismo generalizado."
ResponderEliminarQual parte do regime é que não disseminava?
A parte saloia ou a parte culta?
A parte dos interesses ou a parte íntegra?
É bom separar o trigo do joio.
v. sabe o que é um Regime?
ResponderEliminarV. sabe a diferença entre o Poder político- as políticas que este pratica e a populaça?
Se não sabe, não faça perguntas parvas.
Um regime tem um pensamento acerca de muita coisa.
ResponderEliminarPortugal foi pioneiro nas descobertas. Teve um pensamento que as norteou, nessa altura.
Teve depois novo pensamento de coesão nacional onde entre, de certo modo em continuidade com o que já vinha do problema do Mapa Cor-de-Rosa, um novo pensamento de coesão nacional com o Estado Novo.
Este pensamento era mais próximo do de D. João II e D. Manuel. Um Portugal pluri-racial, daquém e de Além- Mar.
Nunca, em parte alguma deste pensamento houve algo de minimamente próximo do colonialismo xenófobo alemão, inglês ou francês.
Os alemãoes, muito antes do dito Holocausto aos judeus, já tinham feito experiências muito instrutivas aquando do genocídio dos hererós e namaqua, na Namíbia.
ResponderEliminarOs ingleses criaram os primeiros campos de concentração e praticaram os grandes extermínios aos boeres da África do Sul, isto para nem falar do que se passou na China.
E podíamos ir por aí fora. Porque a avantesma do artigo ainda se põe de cócoras perante os ingleses (por causa do pergaminho académico) e a vergonha é exclusivamente nossa.
Formos o único povo que teve vergonha de si mesmo pela infâmia que prolongou. Se não fosse Abril, ainda aqueles territórios tinham escravatura sem ser chinesa e nós nem reconhecimento como Estado soberano merecíamos.
Quanto ao mito que se colonizou toda a malta que não estava no rectângulo, com bugigangas e missangas (e isto é espalhado por professores- anda um tal Und no Blasfémias, sempre a repetir o meme) fica aqui um bom levantamento do que ia na comitiva para ser oferecido ao Prestes João das Índias.
ResponderEliminarhttp://www.uc.pt/fluc/eclassicos/publicacoes/ficheiros/humanitas47/47_Aida_Dias.pdf
A pergunta não é parva e não se dirige à parte tacanha e estúpida do regime.
ResponderEliminarA pergunta é imbecil porque v. não sabe o que significa um regime e confunde políticas governamentais com actos individuais de qualquer um.
ResponderEliminarA populaça é a populaça. A populaça não é um regime nem o pensamento de um regime, porque a populaça não manda, não governa.
Quanto muito a popyulaça pode é ser insturída de uma forma digna ou de uma forma indigna.
Agora, por lá o Regime negro parece que dá tão boa instrução á populaça que chinocas no porão ou violações a meninas é cultura nacional.
As catorzinhas é o exemplo de como se recuperam tradições a que os portugueses tinham posto fim.
ResponderEliminarAgora é natural violar as catorzinhas para darem muitos bebezinhos à pátria.
Olhe, retiro parte do que disse porque vi que v. conhece o Robert Bresson.
ResponderEliminarRespect, man
";O)
Aliás, devia ter visto logo pelo Clint.
ResponderEliminarPodemos falar de cinema
ehehehe Bom gosto, que tem.
Não só conhece o Bresson, como até cita o Peckimpah e o Hawks
Se calhar induzi em erro também. A verdade é que a minha àrea é a Ciência mas não a Politica.
ResponderEliminarCump.
Esta rapaziada progressista ainda não se deu conta da queda do muro de Berlim e da URSS para infelicidade nossa pois continuam a trair o seu zé povinho e a denegrir a Nação Portuguesa.Esses FDP que nos digam quem era o Paulo Dias de Novais e aquele que aparecia nas notas da Guiné Portuguesa.Eu fui "colono" pois estudei no Salvador Correia parte do meu liceu pelo que posso aquilatar como aquilatei a acção traiçoeira deste regime para com a Nação Portuguesa
ResponderEliminarRelativamente ao Eusébio até vi um gajo dizer que o avô partiu a televisão no mundial de 66 por ele estar a marcar golos e a defender o fassismo...o que demonstra o que esses FDP traidores queriam e querem:precisamente substituir o que era o regime do Salazar ou seja implantar um regime comunista.
Anibal,
ResponderEliminaro Governador-Geral da província ultramarina de Angola diz isto, no seu discurso de tomada de posse:
"dar toda a relevância possível à integração multi-racial, por forma que, nas várias etnias, os bem preparados de cada Província sejam, globalmente, cada vez mais responsabilizados pela condução dos destinos do País"
"Deixei uma Província - Cabo Verde - que constitui a mais perfeita lição de integração multi-racial, talvez, do mundo. A lição de um esforço inteiro e naturalmente português, não perturbado pelo exemplo ou acção dos vizinhos, nem pelos desvios próprios. Na sua dispersão por ilhas, na individualidade ecológica destas, na unidade política (também uma ou outra vez discutida por um pólo de interesse criado), na qualidade dos seus árduos problemas, na conjugação dos esforços de cabo-verdianos, goeses, angolanos, macaenses e europeus que ali servem em todos os sectores - Cabo Verde é bem a pequena imagem da nossa concepção multi-racial e pluri-continental; e bem merece que o seu caso seja meditado, qual ensaio-piloto pleno de êxito."
Não compreendo a sua decomposição do regime em partes. Não vi, nunca, nenhum responsável que se possa dizer "do regime", nem nenhum destacado intelectual "do regime" a advogar o racismo.
Salazar não o fazia, antes pelo contrário. Caetano muito menos. Franco Nogueira também não. O Gen. Silvino Marques idem, o Gen. Bethencourt Rodrigues idem; O Gen. Luz Cunha idem;
Nem Presidentes da República, nem do Conselho, nem Ministros, nem Governadores, nem Secretários Provinciais, ficaram em registo a advogar semelhante coisa, muito menos a disseminá-la.
É o oposto que é exacto: todos, nos seus discursos, notas, escritos vários, advogam a constituição de Portugal como nação multi-racial e pluri-continental. Porque esse era o pensamento que estava na base da estratégia estrutural portuguesa.
É neste sentido, exacto e objectivo, que a proposição é falsa.
O Estado Novo, como regime político, não era racista nem advogava o racismo. Ponto final. É facto.
Antes pelo contrário. A única coisa que me repugna em dizer até que era anti-racista é a conotação político-linguística do termo hoje em dia.
Pode sempre questionar-se o seguinte, a propósito do assunto:
ResponderEliminarOs americanos são racistas?
A resposta será talvez que alguns são. Provavelmente menos que em Portugal jamais foram. E isso é toda uma diferença, porque oficialmente foi Lincoln quem aboliu a escravatura e a guerra civil americana acabou com os sulistas.
Os EUA deixaram de ser racistas, oficialmente há mais de um século. Mas o racismo na América, ainda hoje, parece-me mais presente do que jamais o foi em Portugal.
ResponderEliminarÉ isso que será preciso dizer a quem escreve o que o tal Domingos escreveu para parecer bem e replicar os memes.
nos comentários dos blogues aparece sempre pelo menos um cretino ao serviço dum qualquer soviet
ResponderEliminarna falecida urss havia mais racismo e fobia religiosa que em qualquer país europeu
Putin ainda paga a factura.
os chineses estão em África para ficar
a Rússia nem entra
Basta olhar para a miscigenação brasileira para entender que os portugueses nunca foram racistas.
ResponderEliminarEsta malta socialista progressista confirmam de dia para dia que o lugar deles é no hospício.
José, que tal começar a investigar o porquê de instrumentos culturais na posse de capitalistas estarem a fazer propaganda marxista?
ResponderEliminarE porque é que as agendas fracturantes do "Berloque" (trotskistas) servirem os interesses da plutocracia internacionalista?
Afinal, quem é que realmente serve a "esquerda"?
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ResponderEliminar"o porquê de instrumentos culturais na posse de capitalistas estarem a fazer propaganda marxista?"
ResponderEliminarJá tenho pensado nisso e o Belmiro deve andar a deitar contas à vida, mas pensará assim ( acho...):
Afinal o Alexandre Soares dos Santos também tem lá uma Fundação para alimentar uns bons recilcados da esquerda, como António Barreto e José Manuel Fernandes...
Porque não eu, dar guarida a esta gente de todos os blocos de esquerda, eu que também já fui de esquerda?
Afinal, esta esquerda não se mete comigo, não questiona o que ganho a vender mercearias e afins. Logo, deixa estar que é uma espécie de tributo revolucionário que vou pagando.
Tirando a caricatura não estará longe da verdade, este entendimento.
Esse imposto revolucionário custa-lhe três milhões de euros por ano.
ResponderEliminarDeve contabilizá-los como despesas de publicidade...
António José Saraiva,prudente e deliberadamente "esquecido" nos dias de hoje,abordou o tema do "racismo" luso de forma pulhiticamente incorrecta...
ResponderEliminarQuanto ao vigaristazeco que se apresenta como "investigador"( qual será o contributo para o déficit desta legião de parasitas ignorantes à manjedoura da "academia"?) nem percebe que Eusébio é a negação daquilo que pretende provar.
A nossa Academia destas ciências maradas está pejada de exemplares deste género que vivem à custa do Orçamento e gritam contra a "troika" e os "cortes".
ResponderEliminar"Os EUA deixaram de ser racistas, oficialmente há mais de um século. Mas o racismo na América, ainda hoje, parece-me mais presente do que jamais o foi em Portugal."
ResponderEliminarIsto é o que diz a Constituição norte-americana, mas só o é "oficialmente" e nada mais. Os norte-americanos são dos povos mais racistas do mundo. E não só racismo negro, como asiático (japoneses e chineses) e hispânico.
Em 1968 foi abolido oficialmente
o apartheid entre brancos e negros, mas só oficialmente. A vergonha inaudita que era aquela separação que estabelecia haver duplas casas de banho, restaurantes, cabeleireiros, autocarros, etc., etc., um/uma para cada raça era do mais humilhante, degradante e infra-humano que podia existir. Não sei, ou melhor, até sei muito bem, o porquê de um governo que levou décadas a instigar os poderes sul-africanos (e aqui até com razão, mas...) a abolir o apartheid, quando ele próprio o praticava do mesmo modo ou pior ainda na sua prória terra. Claro, veja-se depois da 'democracia' instaurada no país, o que aconteceu àqueles povos. Ali temos o filme completo e a cores do que significa efectivamente a hipocrisia e o cinismo elevados à máxima potência de que os governantes e políticos norte-americanos têm sido férteis desde a sua fundação até aos dias de hoje. Constate-se a desgraça de regime que lá foi imposto e nos crimes subsequentes ocorridos e a ocorrer entre brancos e negros, estes agora muito mais racistas do que os brancos o tinham sido no anterior regime e em que a maçonaria mundial, que é quem nele agora manda como aliás o faz em todas as democracias do mundo, transformou, destruíndo-o, aquele grande e riquíssimo país.
Lincoln aboliu a escravatura? Pois aboliu e depois mataram-no por causa disso mesmo. John Kennedy prometeu abolir a segregação entre brancos e negros mas não teve tempo, mataram-no para o impedir de levar avante essa promessa ao seu povo, que o adorava não só mas também por medidas como esta. Segue-se o irmão Robert, que prometeu ao povo concretizar as medidas políticas iniciadas pelo irmão e prosseguir com as restantes por ele traçadas, concluíndo-as.
Ele ainda viveu o suficiente para ver aprovada a Lei mais importante delas todas..., mas não teve tempo para muito mais, mataram-no pelo mesmo motivo e com receio das decisões políticas controversas que poderíam seguir-se. Foram variadas as razões para matar os dois políticos, sendo as supra-citadas das principais, mas existia ainda uma outra que contribuiu decisivamente para os crimes, ambos eram católicos e isto os sionistas norte-americanos jamais poderíam admitir no poder governativo ou eles deixaríam de poder controlar o poder. Não esquecer que John Kennedy aflorou este tema do poder ábsoluto das seitas secretas sobre os políticos do país, criticando-o acerbamente.
Lincoln, pelas razões atrás aduzidas a somar ao facto inadmissível de não ser judeu sionista, também tinha que ser afastado do poder nem que fosse à força. E foi.
Esta é a história vergonhosa daquele país e de quem se esconde por detrás dos governantes norte-americanos, que é quem de facto manda nele e no mundo.
E possuem alguma moral aqueles pulhas, mais os comunistas seus irmãos de sangue espalhados pelo mundo, em ter feito durante décadas uma propaganda tão suja, afinal a mesma por eles adoptada há séculos e que ainda perdura, relativamente aos ex-impérios africanos 'imperialistas-colonialistas', quando se sabe de ciência certa que eles foram e continuam a ser os maiores imperialistas-colonialistas ao cimo da Terra, travestidos de democratas imaculados e progressistas de primeiríssima água?
Se a hipocrisia, o cinismo e a bruta mentira matassem, todos estes assassinos de povos e de Nações, açambarcadores de Pátrias e cobiçando as suas incomensuráveis riquezas e sempre gananciosos por mais e mais poder, já estavam todos mortos há séculos. E era muito bem merecido.
O contributo que o José faz aqui, a recordar as mentiras da esquerda sobre o antes do 25 da silva é engraçado mas temos bem que corra o risco de não ter a importância que julgará ter. Quem dá os seus "aéreos" para comprar essa pasquinada já tem as suas ideias feitas.
ResponderEliminarDito isto, direi também que temo que o José está a ser um pouco ingénuo em relação ao Grupo do Dr. Belmiro. Creio que foi o José que disse que em Portugal é preciso uma licença para se "existir". Não alinhe em "teorias da pura coincidência", como assim designa o Olavo de Carvalho os raciocínio mais condescendentes, negligentes e "porreiraços".
A esquerda comunista vigente nas academias universitárias propaga a sua versão da História, a sua versão do passado. O "saber pelo saber" em grande parte morreu, o que existe - e triunfou - é o "saber social", ou seja a Ciência, a Filosofia ao serviço de uma causa e de uma ideologia política, conforme as directivas de Lenine «A literatura tem de se tornar a literatura do partido... abaixo a literatura não partidária».
ResponderEliminarAcadémicos como este Nuno Domingos - autor deste artigo no Público - manipula, distorce os factos de forma a ajustá-los à sua teoria, se a realidade dos factos desmente, e não é favorável
à teoria deles, eles deturpam a realidade conforme a conveniência.
Uma tragédia intelectual.
"não ter a importância que julgará ter."
ResponderEliminarPedro:
Se V. acha que julgo ter importância desfaça a ideia.
Gostaria de encontrar mais pessoas que raciocinassem como julgo que deveria ser: tentando perceber como era dantes para entender como nos enganam estes imbecis e estes palermas que andam a reescrever a História sem a terem conhecido.
Amanhã vem mais material que digitalizei.
ResponderEliminarÉ impressionante como o passado nos recorda que o presente é uma fantasia nos escritos desta gente.
"Zamparoni pede cinco palavras que vêm na cabeça dos universitários quando pensam em África, e o resultado é quase sempre o mesmo: miséria, guerra, fome e destruição..." Apesar do sub-desenvolvimento existente em África durante a 1ª metade do século XX, convêm esclarecer que a culpa, e responsabilidade, pela enorme tragédia humana que aconteceu no continente foi derivada dos projectos - e regimes - estalinistas que visavam instaurar «a sociedade harmoniosa e justa do comunismo». Os resultados - e os meios empregues para lá chegar - de tais projectos são conhecidos, embora muitas tragédias particulares fiquem para sempre esquecidas, e intencionalmente encobertas, nas areias do Passado.
ResponderEliminarMengitsu, Robert Mugabe, os massacres do MPLA... entre outras obras leia-se o "Livro Negro do Comunismo" no capítulo referente a África.
É impressionante como o passado nos recorda que o presente é uma fantasia nos escritos desta gente.
ResponderEliminarOra nem mais. Se um jornal inventa assim o passado, como é que se pode acreditar numa vírgula que escreva sobre o presente?
Qual é a diferença entre o (e a) tal do racismo e aquele Artur Baptista da Silva que aí andava?
É bom que os mais velhos que viveram esse tempo reponham os factos.
ResponderEliminarPorque artures baptistas da silva são ficções de "ismos" economicistas e isto é História factual.