Páginas

sexta-feira, janeiro 17, 2014

O "condicionalismo industrial" explicado em 1969

A revista Vida Mundial de 4 de Julho de 1969 consagrou algumas páginas ao "estudo da semana", no caso sobre a Siderurgia Nacional, então uma empresa privada.
Num debate na Assembleia Nacional de então, por causa do proteccionismo estatal a tal empresa, um deputado mencionou explicitamente que tal empresa deveria ter o mesmo destino que a Companhia dos Telefones, ou seja a nacionalização pura e simples.

O artigo, escrito por Adelino Cardoso merece leitura pela clareza de exposição e relativa profundidade no tratamento jornalístico. Muito melhor que alguns livritos que se escreveram sobre o assunto.

Em 1973 o economista Francisco Pereira de Moura explicava e justificava num pequeno livro - "Por onde vai a economia portuguesa?, edições seara nova"  as razões do proteccionismo em Portugal.


Em data mais recente, 2010, o BE escreveu colectivamente um livro sobre Os Donos de Portugal onde explicavam as razões do condicionalismo, assim:


6 comentários:

  1. o condicionalismo industrial
    que conheci para o bem e para o mal

    era uma versão esquisita entre socialismo e capitalismo particular

    pretendia contrariar uma tendência portuguesa:
    todos a fazer o mesmo

    versão atenuada da planificação central

    sem atropelos criou-se um desenvolvimento
    que o tércio da 'legião estrangeira' se encarregou de liquidar totalmente

    ResponderEliminar
  2. os legionários actualmente exibem com ostentação
    o seu novo-riquismo

    ResponderEliminar
  3. jose, uma vez que o panfletarismo mascarado de jornalismo é um tema recorrente de conversa por aqui, deixo aqui um link de um verdadeiro jornalista a fazer as perguntas difíceis que devem ser feitas. Espero que ache interessante.

    http://www.youtube.com/watch?v=ATg1ze0ac88



    ResponderEliminar
  4. Este tipo de jornalistas é que deviam entrevistar o Ricardo Salgado.

    Mas em Portugal há apenas um: Gomes Ferreira. E mesmo assim, trabalha na SIC do Balsemão e portanto não pode cuspir na sopa.

    ResponderEliminar
  5. nos idos de 60 na qualidade de contemporâneo na Alma Mater Studiorum

    dirigi-me a 2 secretários de estado do 'faxismo' para expor os pontos de vista da empresa onde trabalhava

    aceitaram as propostas em nome do interesse nacional

    esta estava internacionalizada em 2 países com diversas empresas

    ResponderEliminar
  6. José,

    Veja o i desta semana, fala sobre a Celtejo que foi nacionalizada, ou melhor, expropriada, aos seus legítimos proprietários que lutam agora por uma indemnização justa.

    Até fiquei com a sensação que há no i a ler este blogue...

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.