Em Portugal é de Direita ou de Esquerda quem assume a
respectiva condição, sem mais. Ainda mais: a escolha não é racional e resulta
de razões que a razão desconhece. Tal
como nos clubes de futebol, pertencer a
um ou outro lado do espectro político equivale a preferir um ou outro clube
consoante a cor do equipamento ou em função de uma carga afectiva difusa e
complexa . Ser da esquerda é reivindicar a pertença a
um grupo ideológico que se define
por uma palavra, mais que por um
conceito coerente . Ser de direita é
reivindicar uma pertença a grupo diverso definido pela outra palavra .
Como exemplo prático, o advogado José Miguel Júdice dizia-se
em tempos ( nos idos de 1986) como pertencendo ao clube da direita que o mesmo
definia como “povo da direita”, ao qual associava a figura de Freitas do Amaral
enquanto candidato presidencial que o mesmo apoiava. Explicava assim ao
Expresso em 3 de Maio de 1986: “entendo
que faz sentido falar de direita e esquerda, no aspecto sociológico. É o
sentido em que se fala do povo da direita e de povo da esquerda. Eu faço parte
do povo da direita”.
Talvez este exemplo seja o melhor para se mostrar como não
faz nenhum sentido a opção ideológica daquele, por motivos sociológicos. Vinte anos depois, o mesmo, já se situava
entre o “povo da esquerda” sem que tenham ocorrido mudanças significativas e
visíveis no modo de entender Portugal e a sociedade que temos.
Quanto ao putativo candidato do “povo da direita”, Freitas
do Amaral, então esse é que se tornou o
exemplo catedrático da irrelevância da distinção teórica.
Portanto, daqui, desta pretensa distinção ideológica assente
em palavras que designam realidades opostas, resultam equívocos, como os
resultantes da identificação errada do respectivo grupo e seus apoiantes.
Uma definição assenta
na “determinação clara da compreensão de um ser, objecto ou ideia”,
segundo os dicionários. Ora a definição de esquerda ou de direita,
particularmente esta, não é clara e muito menos compreensiva.
Basta ler o Dizionario di Política de Norberto Bobbio e
outros, para perceber, no respectivo verbete, a dificuldade da definição e
eventual impossibilidade de determinação compreensiva do conceito.
Mas decorrerá desta dificuldade e impossibilidade prática a noção de que se torna despicienda e inútil a distinção entre esquerda e direita em Portugal?
Nem por isso. A
esquerda , em Portugal, nunca deixou de o ser na definição acima exposta: a associação automática à própria palavra
encorpada para todos os efeitos, mormente o identificativo, num conjunto de
ideias que ajudaram a definir politicamente certos partidos.
Antes de 25 de Abril de 1974, a distinção entre esquerda e
direita era quase e apenas teórica, uma vez que não existiam partidos ou forças
políticas expostas no espaço público conhecido e livre que assumissem a
pertença clara a um ou outro clube.
Marcello Caetano dizia isso mesmo na sua segunda “conversa
em família” na RTP de 1969 ( in Vida Mundial de14 2 1969):
É certo que estamos
a presenciar uma espantosa transição histórica. (…) Andam outra vez muito em
voga os termos “direita” e “esquerda” para significar posições políticas em
relação às quais se procura situar o governo.
Trata-se de palavras de sentido muito equívoco. Todavia, se a essência
da esquerda está no movimento, se o espírito da esquerda é o da reforma social,
não me esquivo à qualificação que dessa tendência possa resultar. Mas na medida
em que a direita significa a manutenção da autoridade do poder para permitir a
normalidade da vida dos indivíduos, o respeito das esferas da legítima
actividade de cada um e o funcionamento das instituições que asseguram a
ordem-, então, e sobretudo nos tempos que correm, creio que nenhum governo em
qualquer regime que seja, pode deixar de ser essa direita. A luta contra a subversão que lavra com
intensidade pelo Mundo, obriga por vezes a medidas que despertam os protestos
daqueles que, consciente ou inconscientemente fazem o jogo revolucionário, mas
que traduzem a defesa natural de uma
sociedade não disposta a perecer às mãos dos seus inimigos.
A propaganda intensa que está a ser feita neste momento
entre a juventude visa os próprios alicerces da sociedade e da Nação
Já noutra ocasião observei que , em África, não declaramos
guerra a ninguém, não tomaos a defensiva contra ninguém. Limitamo-nos a
defender a vida dos portugueses, pretos e brancos, ameaçados por uns tantos
grupos armados e treinados no exterior e que deixados à solta, semeariam o luto
e a desolação em terras onde construímos pacíficas comunidades progressivas e que
trouxeram paragens selváticas à civilização”.
Estas sábias palavras de Marcello Caetano, mereceram aos
ditos “revolucionários” contra quem Marcello combatia, ou seja aos comunistas e
seus compagnons de route, um desprezo que se transformou em oposição politica auto-designada de esquerda.
Em 25 de Abril de 1974 a Revolução não era de esquerda nem
de direita, apenas militar, mas depressa acabou por ser
instrumentalizada pela esquerda que assim se definia, apontando desde logo o
regime anterior não apenas como de direita, mas plenamente fascista, palavra
que os comunistas e socialistas adoptaram como matriz identificadora do regime
anterior, à semelhança do que faziam noutras paragens e latitudes para designar
regimes que os combatiam ideológica e politicamente, proibindo-os de existir.
Essa proibição transformou-se no sinal contrário, definido por eles mesmos: constitucionalmente ficou proibida a propaganda e constituição de partidos fascistas, designados sem precisão conceptual, mas associados a qualquer ideia e resquício do regime anterior relacionada com a proibição das actividades comunistas, tidas então como subversivas. É fascista e logo proscrito quem for anti-comunista “primário” ou seja, não admitir sequer a existência de partidos comunistas como formas legais de conquista do poder. Nesta perspectiva, os regimes de Leste que passaram a proibir os partidos comunistas após a queda do Muro, em Berlim, são todos fascistas, naturalmente. Sobre isto e para o comprivar, é ler o que na entrevista abaixo publicada diz do jornal A Rua que reclamava a ilegalização do PCP- fascista, nazi, evidentemente e por causa disso, apenas.
Essa proibição transformou-se no sinal contrário, definido por eles mesmos: constitucionalmente ficou proibida a propaganda e constituição de partidos fascistas, designados sem precisão conceptual, mas associados a qualquer ideia e resquício do regime anterior relacionada com a proibição das actividades comunistas, tidas então como subversivas. É fascista e logo proscrito quem for anti-comunista “primário” ou seja, não admitir sequer a existência de partidos comunistas como formas legais de conquista do poder. Nesta perspectiva, os regimes de Leste que passaram a proibir os partidos comunistas após a queda do Muro, em Berlim, são todos fascistas, naturalmente. Sobre isto e para o comprivar, é ler o que na entrevista abaixo publicada diz do jornal A Rua que reclamava a ilegalização do PCP- fascista, nazi, evidentemente e por causa disso, apenas.
Este anti-fascismo primitivo pegou de estaca em Portugal e
pode considerar-se talvez como a matriz fundadora da ideia de esquerda, numa
tentativa de definição compreensiva.
“Quem tem medo do comunismo?” cantava o então revolucionário
comunista, mas apenas idealista, José Jorge Letria no dealbar do PREC. Um
revolucionário idealista que se filiou mentalmente no PS logo que o “partido” começou a levar nas trombas
eleitorais e chegou a presidente da SPA, porque em Portugal já houve um tempo em que "tudo era possível". E continuava:
“são os latifundistas, são os monopolistas, são os colonialistas. Enfim…os
parasitas. Enfim…a reacção”.
Estas palavras, com destaque para “reacção” ajudaram a
definir a esquerda e a direita em Portugal. Matraqueadas nos media em ritmo diário,
televisiva e radiofónico não demoraram muito a enraizarem conceitos equívocos
mas eficazes nas designações vagas de inimigos putativos.
Perante uma novidade na linguagem, pois estas palavras não existiam no léxico
corrente antes de 25 de Abril de 1974, na ausência do senso comum de Caetano,
relegado para a seita dos, “colonialistas”, latifundistas e monopolistas,
enfim, dos “parasitas”, foram estas ideias simples e directas à compreensão
popular que pegaram a ideia básica sobre o que era a Esquerda e a Direita.
A eficácia e solidez da repetição desses tropos que deram a volta aos conceitos , em
monopólio linguístico durante um par de anos, bastou para se enraizarem na mente colectiva, traduzida diariamente nos
media.
Em Portugal os conceitos de Esquerda e Direita foram assim
criados ex nihilo e contradizem o princípio ex nihilo nihil fit porque criaram
efectivamente um nada a partir doutro nada.
No paradoxo subsiste porém o elemento de fantasia que substitui o nada
impossível de criar a partir de si mesmo.
E como sucedeu tal fenómeno?
Em 18 de Março de 1977, para quem ainda tivesse dúvidas, Álvaro Cunhal encarregava-se de dar corpo ao conceito dinâmico do nada. É ler o que diz do jornal A Rua que reclamava a ilegalização do PCP- fascista, nazi, evidentemente:
Era Cunhal quem afinava o diapasão mediático e por isso a Esquerda, em Portugal era o que ele dizia que era, assim como a Direita. Um nada elevado à poténcia de uma categoria.
Em em 25 de Novembro do mesmo ano de 1977 voltava à carga definidora para ninguém se arredar do redil:
Porém, em 18 de Outubro de 1975, no Expresso, um suposto direitista naquela definição cunhalesca, dizia coisa diversa da distinção :
Quid iuris nesta confusão conceptual sobre a essência do nada? O PPD era a "direita" mas a socia-democracia seria o socialismo possível? Não bate certo.
Por causa desta azáfama intelectual, no fim do ano de 1977 tínhamos uma surpresa no sapatinho:
Seria o FMI de esquerda ou de direita? Nada é que não era pela certa...a bancarrota, essa e como Cunhal explicava nas entrevistas acima, era coisa da direita, naturalmente. Os comunistas nem sequer geriam as empresas...
Nota apócrifa: li por aí algures, um pândego qualquer que fincaopé não sei onde, a afirmar, chamando-me mentiroso porque afinal a primeira bancarrota em finais de 1976 e durante 1977, não teve como pai Mário Soares, antes pelo contrário. Soara aparece como o salvador da pátria nessa primeira provação nacional da era pós 25 de Abril 74 e com feição inédita porque tal nunca sucedera no tempo de Salazar e Caetano.
É preciso dizer a esses pândegos distraídos que em 1976 foi aprovada uma Constituição cujos termos económicos eram socialistas e de "esquerda", conforme este conceito é definido pelo autor original. Cunhal de sobrenome. O PS de Mário Soares foi governo durante a maior parte do período em causa, ou seja, desde o Verão de 1976, sendo certo que muitos PS`s e Mário Soares concretamente, participaram nos governos provisórios de 1975 e 76 . A Esquerda, tal como é definida por Cunhal ( e Soares então aceitava como boa a distinção) foi quem aprovou as medidas económicas que conduziram directamente á iminente bancarrota de 1976-77. Aliás, como Medina Carreira muito bem deve saber se não estiver esquecido.
Não foi Mário Soares o pai da primeira bancarrota? Pois aceito que não. Foi padrasto. Porque o pai era um filho da mãe: a Esquerda portuguesa de sempre.
E tudo sempre para "consolidar o processo democrático".
ResponderEliminarDepois de rebentar com a economia do rectângulo a pitonisa do C G meteu o socialismo algures porque partiu do príncipio que este não servia nem para governar o colégio
ResponderEliminarAs palavras esquerda e direita não têm conceito, só preconceitos
É de toda a conveniência ter o coração à esquerda e a 'CARTÊRA' à direita
Apenas 'xô-ófe' ou 'show of'
Esse pedaço de texto de Marcello Caetano é simplesmente brilhante pela verdade nele contida, ao descrever por antevisão o que sucederia a Portugal caso o comunismo e o socialismo - os dois grupos sempre muito juntinhos como era e continua a ser da praxe para atingirem mais depressa os seus fins diabólicos qualquer que seja o país no qual consigam deitar as garras assassinas - entrasse em Portugal e o poder lhes caísse nas mãos..., e foi isso mesmo que sucedeu, com a agravante de que tudo se passou de um modo muitíssimo mais trágico como, apesar dos seus actos maléficos semeados pelo mundo inteiro e seus antecedentes políticos criminosos serem de todos conhecidos, até o próprio Prof. M. Caetano jamais poderia ter imaginado o desfecho trágico que iria resultar do seu imenso humanismo embora fosse uma pessoa muito inteligente mas neste caso demasiadamente ingénua, uma vez que não mediu suficientemente bem o seu carácter velhaco carregado de hipocrisia e cinismo, sendo esta a sua segunda pele com a qual a fauna maçónica cá do sítio que, às ordens da sua congénere mundial e supostamente representando a 'oposição' ao Estado Novo, conseguiu enganar vilmente tudo e todos imediatamente após ter pisado solo português sem nunca ter abrandado o ritmo de destruição infernal até aos dias de hoje.
ResponderEliminarCom palavras bem intencionadas e sinceras o Prof. Marcello Caetano foi alertando inúmeras vezes os portugueses, tal como já o fizera anteriormente o Dr. Salazar, para o imenso perigo (que vindo daquelas bandas malditas veio a verificar-se mortal) que representaria a tomada do poder pela anti-patriota e internacionalista oposição.
Os seus sábios e patrióticos avisos traduzidos nas linhas acima reproduzidas, que certamente terão sido repetidos em muitas outras ocasiões, foram premonitórios.
ResponderEliminarEsquerda vs. direita, já aqui muito escrevi sobre esta rivalidade de emoções, mas vazia, no que à caracterização especifica dos seus valores diz respeito.
Tendo (cá vai uma uma aproximação perigosa), a concordar genericamente com o José sobre o "post".
Já quanto à posição do José, sobre o comunismo vs. fascismo, enferma o mesmo de um razão inequívoca sobre o comunismo, e não raras vezes englobando nestes toda a esquerda (tal como fazia o anterior regime sobre a oposição), esforçando-se por ocultar a carácter fascista do Estado Novo. E aqui está o erro, na minha opinião, obviamente.
Entre um regime comunista (como o defendido pelo PCP), e o regime fascista anterior ao 25 de Abril, não há diferença de substancia. Ambos recorrem à força (ditadura) para imporem os seus conceitos e tendo como base/direito moral, a força na verdade dos seus pensamentos/ideologia.
Quanto a Marcelo, continua o José a querer demonstrar as boas intenções que nunca foi capaz de as implementar, quer internamente, quer relativa à guerra com as colónias. E teve até, dois ciclos eleitorais onde podia ter dado sinais de mudança 1969-1973 e não o fez - caiu de podre (para não se esquecer).
Sobre a existência legal, hoje, de um partido como o PCP, será bom lembrar quem, no período a seguir ao 25.04, defendia a verdadeira caracterização do mesmo como ideologicamente próximo dos fascistas (sociais-fascistas). Nessa altura, nenhuma direita deixou de chamar o PCP ao quadro democrático a implementar em Portugal. E, tenho muitas dúvidas, para não dizer certezas, que foi a melhor opção na época. O contrário seria a guerra civil, com toda a certeza.
Hoje, caberá ao povo fazer estas escolhas/opções, através do voto - assim queiram.
"Entre um regime comunista (como o defendido pelo PCP), e o regime fascista anterior ao 25 de Abril, não há diferença de substancia."
ResponderEliminarIsto parece-me um grande equívoco por uma razão: basta ler o Livro Negro do Comunismo.
Ou então basta comparar o salazarismo com o franquismo.
Primeiro que tudo,
ResponderEliminarnão houve guerra com as colónias. Houve, sim, guerra nas colónias.
Que eu saiba, não se falava francês em Angola. Pois era em francês que o congolês Holden Roberto falava com às suas "tropas". Que cortavam os seus alegados compatriotas a libertar, mulheres e crianças, à catanada e ao meio em serras mecânicas.
E nem vale a pena continuar porque quem escreve semelhante coisa, depois do aqui já se mostrou e vem mostrando, não está para ouvir nada que não seja o que afine por diapasão previamente afinado.
Não houve guerra civil em Portugal. Houve defesa legítima contra agressão estrangeira. Quem disser o contrário mente.
Pois se a guerra era com as colónias então como explicar isto:
ResponderEliminarInflammatory Communist radio propaganda beamed to the Portuguese territories of Africa began six months before the uprising. That it was the beginning of a systematic campaign to prepare for the coming upheaval has since become clear, but at that time it seemed puzzling that precious radio time was being devoted to relatively quiet Mozambique and Angola at the expense of propaganda to the Congo, for instance, or to Cameroun, East Africa or Somalia.
In any event the broadcasts in Portuguese started in September 1960. China was first in the field and by the middle of 1961 was devoting seven hours a week to broadcasts beamed to Angola. In Europe, Russia at first left it to Czechoslovakia and Rumania to carry on the radio campaign, with Radio Prague and Radio Bucharest each devoting three and a half hours a week to it.
Only in August 1961 did Moscow Radio itself begin transmissions in Portuguese beamed to Angola, giving them for a short period of seven hours a week. The service has since been cut to three and a half hours a week, the rest of the time being added to an Amharic service beamed to Ethiopia.
Aqui relatam-se factos perfeitamente objectivos e desmentíveis: é ou não verdade que houve transmissões de propaganda seis meses antes das barbaridades que encetaram as hostilidades? Que coincidem com o ano em que chega à Conakry um dos maiores peritos em infiltração e subversão soviético, Daniel Solod, como embaixador da União Soviética? E que este estava em contacto com os futuros líderes dos movimentos terroristas?
Como se explica?
http://en.wikipedia.org/wiki/Daniel_Solod
http://ultramar.github.io/pieter-lessing-substitute-for-an-introduction.html#titulo
A justificação da tortura, em pleno Le Monde, pelo "angolano" Roberto que s’exprime en français, plus correctement que bien des chefs politiques d’Afrique ex-française ou du Congo ex-belge:
ResponderEliminarhttp://ultramar.github.io/a-justificacao-da-tortura.html#titulo
O Carlos assimilou o discurso meme e não se deu ainda ao cuidado de o analisar.
ResponderEliminarSe o fizer como os "recortes" que aqui vou colocando, talvez perceba o logro de uma vida.
É exactamente esse discurso meme que importa analisar e comparar com o outro discurso que foi obliterado precisamente para que se lhe sobrepusesse o que interessava para a propaganda.
ResponderEliminarComo tenho escrito, essa tarefa foi sendo cumprida e ainda o é, pela Esquerda. Por motivos óbvios e outros que o não são.
A Verdade, essa, ficou algures na beira do Tempo, mas regressará pelos caminhos ínvios como é costume, por vezes.
O José neste post mostra uma coisa maravilhosa.
ResponderEliminarEssas divisões esquerda/direita não se aplicam por cópia de cartilha estrasngeira mas vendo como aparecem.
Ora, pelos vistos, a menos que alguém mostre o contrário- a tal Direita foi uma palavra criada pelo PCP para atribuir ao PPD.
PPD que, na altura, pelas palavras de Sá Carneiro, até dizia que era socialista mas não no sentido marxista nem da socialização dos meios de produção.
Portanto, foram palavras que fizeram a tal dialéctica erística - palavras de infâmia com que também se arrumou o antigo regime.
Porque, é verdade, eu nunca me lembro de ouvir essa historieta do "fascismo e da esquerda/direita" antes do PREC.
Isto é uma grande iconoclastia.
ResponderEliminarO José nunca publicava um paper académico mostrando que a tal trincheira da Direita, em Portugal, não passou de uma invenção do PCP para exterminar o capitalismo, chamando a isso- consodlidação do processo democrático.
O PCP caracteriza tudo, tal como caracteriza ainda agora- esses não mudaram de linguagem- são sempre as "políticas que servem o grande capital".
E o PS aproveita e cola-se a parte desta linguagem para caçar votos.
Agora pergunto- isto detecta-se com grande literatura. Precisa de ser feito por um grande Historiador sem ler jornais ou sem falar com ninguém da época?
ehehehehe
A extrema-esquerda, a esses que depois aparecem como a Direita portuguesa, a que coloca em perigo o "processo democrático", ante do 25 de Abril chamavam-lhes "democacas".
ResponderEliminarOs democacas do PPD/CDS foram transformados na Direita pelos comunas.
Os comunas sempre foram comunas, nunca o negaram. O programa ainda é o mesmo.
E este maniqueísmo Esquerda/Direita com que se arruma tudo, também é uma moda recente.
ResponderEliminarLembro-me que foi a primeira coisa que me espantou, quando vim aqui para a blogo.
Deixou de haver todas as siglas intermédias, todas as caracterizações que até estão no nome dos partidos.
Dividiu-se tudo ao meio.
E fez-se história com essa divisão.
Recuando, como a Fátima Bonifácio, até a épocas disparatadas.
Qualquer dia chega á Pré-História.
«A sociedade que defendemos é uma sociedade socialista, sem distinção de classes, em que o homem seja liberto da exploração, da alienação e da opressão.
ResponderEliminarMas não nos sujeitamos ao padrão único do socialismo pretensamente científico.
Não aceitamos o dogma da colectivização dos meios de produção como único meio de opor à exploração do homem; pelo contrário, verificamos que tal colectivização antes tem mantido a exploração e agravado as condições da existência humana.
À sociedade sem classes , preferimos a sociedade organizada e vivida sem distinções de classes.
Aquela expressão equivale a sociedade comunista.
E não há possibilidade, a não ser numa impossível sociedade fechada e estática, de uma total igualização»
Sá Carneiro em 1975
O que vai ficar na Constituição, mesmo com as emendas, até hoje, é o que resta da intenção comunista, contra esta "Direita".
Por isso é que o PPD/PSD aprovou a Constituição- com reserva mental relativamente à intenção comunista, mas com clareza no desiderato social-democrata.
ResponderEliminarSe isto é Direita...vou ali e já venho.
E ainda hoje é "a Direita",segundo o pascácio do Arménio.
ResponderEliminarAgora, alguém me diga como é possível contar a História destes factos sem a referência concreta ao tempo e lugar em que se verificaram, mormente as entrevistas que eram marcantes porque definiam posíções políticas muito concretas e definidas?
ResponderEliminarAlguém me diga como é possível saber estas coisas e demonstrá-las sem os "recortes de jornais"?
É possível?
Boa pergunta.
ResponderEliminarFalta contraditório.
O mais estranho é que chamam-lhe mentiroso, outros dizem que é saudosista e agarrado aos recortes dos jornais mas nunca por aqui apareceu alguém capaz de desmentir.
Capaz de mostrar com factos que não é assim.
Os factos são uma chatice, estragam os enredos ideológicos prontos a servir.
Por uma razão:
ResponderEliminarO Cunhal nas entrevistas após o descalabro de 1976, notoriamente fruto "das novas políticas", negava o efeito, reafirmava a correcção da política económica decorrente das nacionalizações e do escorraçamento do capital nacional ( e estrangeiro) e afirmava sem qualquer ponta de vergonha que estávamos no bom caminho e que a culoa das dificuldades era dos gestores públicos que nunca foram do PCP mas da Sedes e dos outros partidos, como o PS.
A explicação que agora dão para a troika é idêntica, ou quase.
O PCP e a Esquerda conseguem mentir acreditando na mentira como expressão máxima da sua Verdade.
É esse o perigo desse pascácio Arménio e quejandos.
Conseguem sempre arranjar uma explicação que contenta os crentes e lá continuam como se nada fosse.
ResponderEliminarÉ inútil argumentar com um comunista e apredi tal coisa logo nas semanas a seguir ao 25 de Abril.
ResponderEliminarÉ como argumentar com um crente dizendo-lhe que não há Deus.
ResponderEliminarApesar de muitao gente achar que esta dscussão sobre a natureza da Esquerda e os seus efeitos é pouco ou nada importante e sem relevância, para mim continua a ser a única discussão que é preciso fazer em Portugal em política.
ResponderEliminarA única.
Pois conseguem.
ResponderEliminarSó que, num detalhe eu não acredito totalmente que o poder deles seja tão forte que façam a cabeça às pessoas apenas por palavras.
Penso que o problema é que o estatismo que eles criaram e que o PS continuou criou interesses num número demasiado elevado da população que nem tem vivido mal com a mentira.
Ou pior qeu sabe que nem tem alternativas face a essa mentira.
ResponderEliminarE sabem. Dizem mal, fazem greves, querem a "Esquerda" no poder para combater este neo-ultra-liberalismo- como já ouvi em directo- mas sabem que sem esse encosto em parte alguma tinham a vida que ainda vão tendo.
E depois gostam muito de citar aqueles pascácios e pascácias que se armam em vedetas nacionais- como a Maria João Pires, e mudam de nacionalidade porque a mama já não dá e até é preciso pagar impostos.
ResponderEliminarUma vergonha, essa, de se ter de pagar impostos para o Estado Social.
A influencia das ideias esquerdistas que contaminam o debate político, é muito mais vasta e importante do que a representação do PCP ou da extrema-esquerda.
ResponderEliminarÉ a linha do pensamento único, em Portugal, sobre certos assuntos.
Por exemplo, sobre o Estado Novo e o Estado Social de Caetano.
Não há divergências significativas no discurso corrente. Daí a extrema impportância em denunciar este efeito que contamina os Antónios Araújos os Pedros Lombas e outros.
Estes nem se dão conta do efeito.
Este fenómeno, por outro lado, só aconteceu em Portugal.
ResponderEliminarNa Europa,mesmo na Itália, nem se coloca este problema.
Por um lado tem um aspecto positivo: não temos uma extrema direita caceteira e populista como a que existe agora na Europa. Mas não temos uma Direita que se possa dizer que o seja e sem aquelas características.
ResponderEliminarEu também penso que sim porque o poder do verbo é gigantesco.
ResponderEliminarE isto não são palavras de agit prop- isto entranhou-se na cabeça das pessoas e replica-se assim, por toda a parte.
Depois, Portugal fica longe de tudo, ninguém compara nada com os outros países.
Comparam apenas ordenados. E até são capazes de emigrar para esses países que deviam ser "ultra-neo-liberais"- como dizem que por cá se está a fazer.
Lá fora não notam o problema do ulrra-neo-liberalismo.
Porque é mesmo assim- ninguém nasceu para ser pobre e a igualdade por baixo "é boa para o preto".
Nuna houve uma Direita dessas em Portugal e por isso a falta que faz é grande.
ResponderEliminarQuando o António Araujo fala em direita cultural até me dá vontade de rir e vou demonstrar que não tem razão nenhuma.
Em Portugal o que tivemos foi " a reacção" e é o tema do meu próximo postal, para quando tiver tempo porque já scanneei o que pretendo para demonstrar tal coisa.
ResponderEliminarPois é um disparate.
ResponderEliminarE cita alguns que nem cultura têm, para caber na palavra "cultural"
eehhehehehe
O problema é que usam as etiquetas já feitas e aplicam-nas porque sempre se disse assim.
E diz-se assim porque uns apontam a dedo outros, por serem de "Direita".
A reacção, pois. Era preciso partir os dentes à reacção.
ResponderEliminarA minha pergunta é outra- quem diz que o Estado Novo é uma época que nem interessa recordar, acredita que Portugal se desenvolveu por terem destruído tudo o que de economicamente bom foi feito nessa altura?
(Já nem falo no ensino. Apenas no óbvio da economia)
Será que o hajapachorra que diz que defende a educação gratuita universal, acredita que o dinheiro nasce dos cofres estatais e que foi o PREC que teve políticas de desenvolvimento?
A ideia da "a educação gratuita universal" é mais uma utopia esquesdista. Não existe em lado algum e nem é desejável, desde logo por causa de uma coisa que é do senso comum:
ResponderEliminarHá jovens que não querem estudar e outros que não têm capacidade. Só a assunção desta realidade bastaria para deixar de lado a ideia.
O estudo também tem muito que se lhe diga...porque há 50 anos havia muito analfabetismo mas menos estupidez, talvez.
Menos estupidez, sim.
ResponderEliminarMas isto de falar por declaração universal é o que importa. Em que se traduz, não interessa.
Mas, o mais engraçado nesta historieta que anda na cabeça dos académicos (e isso é caricato mas também é tremendo) é que a Direita Portuguesa que se formou no 25 de Abril, mais não era que a "esquerda social-democrata" que já existia na oposição
ehehehe
E nem se dão conta disto porque criaram o tal hiato das trevas.
Não- numa ditadura de cariz fascista, não pode existir sociais-democratas no parlamento
AHAHAHAHAHAHHA
Sem a diabolização do Estado Novo, esta treta caía que nem castelo de cartas e tinham de passar a fazer conferências com uma saca de batatas enfiada pela cabeça abaixo.
"Nota apócrifa: li por aí algures, um pândego qualquer que fincaopé não sei onde, a afirmar, chamando-me mentiroso porque afinal a primeira bancarrota em finais de 1976 e durante 1977, não teve como pai Mário Soares, antes pelo contrário."
ResponderEliminar--------
Caro José,
Não sei quem é esse tal "fincaopé". Mas, pela coincidência com um certo nickname, "Fincapé", que eu conheço muitíssimo bem, devo recusar aqui qualquer chamamento de mentiroso ou outro de índole agressiva, insultuosa ou mal-educada, exceto se em resposta a idêntico tratamento. Mesmo assim duvido que tenha acontecido, pela tolerância que esse "eu", tal como "eu mesmo", costumamos cultivar. Ademais, o José esclarece que "Não foi Mário Soares o pai da primeira bancarrota? Pois aceito que não. Foi padrasto. Porque o pai era um filho da mãe: a Esquerda portuguesa de sempre." O que melhora as coisas. Porque confundir Soares com Cunhal só mesmo para quem esqueceu partes significativas da História, como o célebre debate de 6 de novembro de 1975 ou Fonte Luminosa, entre muitos outros acontecimentos.
Cumprimentos do Fincapé ou, se preferir, do José da porta de outra loja.
O Fincapé chamou mentirolas ao José no Blasfémias.
ResponderEliminarA conversa foi comigo.
Disse que escreveu mentiras pelo menos duas vezes em dois posts.
Se for preciso vou lá buscar o link.
http://blasfemias.net/2014/01/16/projecto-troika/#comment-1520161
ResponderEliminarE aqui:
ResponderEliminarEu até nem segui os 2 links, li apenas a cena da clarinha e nem liguei.
Mas chamou e reportava-se a isso:
http://blasfemias.net/2014/01/16/projecto-troika/#comment-1520235
Nem sei o que veio agora aqui fazer esse tal José/Fincapé a querer negar o que disse.
O que é que isso que disseste tem a ver com a "Nota apócrifa", Zazie? Não leste o que escrevi?
ResponderEliminarE, já agora, não me digas que vais negar que o blogue Porta da Loja publicou dois textos sobre Soares que não são verdadeiros quanto à autoria!
"Zazie, O Zé do Porta da Loja não é um que já postou algumas daquelas mentirolas que circulam pela net e são depois desmentidas pelos envolvidos? Tenho quase a certeza que foi nesse blogue que encontrei um suposto artigo da Clara Ferreira Alves a destruir Mário Soares".
ResponderEliminar--------
Diz lá onde é que eu chamo mentiroso ao José, Zazie. A sério, diz lá! Não queres corrigir o que disseste e dizer que o que está escrito acima foi sobre a publicação de mentirolas que circulam na internet?
Mujahedin, parabéns pelas esclarecedoras e verídicas palavras contidas nos excertos que colocou.
ResponderEliminarQuando me lembro que um dos maiores traidores à Pátria, Alegre - conjuntamente com o seu amigo do peito, Soares, outro traidor à Pátria dos maiores que o nosso país algum dia conheceu - levou anos em Argel, através de uma estação de rádio local a incitar à guerra contra os portugueses em Angola que defendiam legitimamente o território nacional com todo o orgulho e patriotismo, teve o maior desplante e hipocrisia máxima em candidatar-se a presidente da República do país que traiu vergonhosamente, contribuíndo em grande medida para o subsequente assassínio de milhões de seres inocentes, sem o menor rebuço nem a mais pequena hesitação, entranha-se-me no espírito uma revolta de tal ordem que se eu fosse uma pessoa de poucos valores cívicos, baixa condição social e nenhuma ética, sei bem o que chamaria a esse bandido que merece seguramente outros epítetos muito mais significativos e apropriados, mas dos quais me coibo por uma questão de educação.
Este verme rastejante, traidor dentre os maiores, cometeu crimes sem perdão e o lugar adequado para semelhante sub-espécie humana seria a deportação para uma ilha deserta e deixado a morrer à fome tendo como única companhia "o vento que passa".
"Quanto a Marcelo, continua o José a querer demonstrar as boas intenções que nunca foi capaz de as implementar, quer internamente, quer relativa à guerra com as colónias. E teve até, dois ciclos eleitorais onde podia ter dado sinais de mudança 1969-1973 e não o fez - caiu de podre (para não se esquecer)."
ResponderEliminarExactamente. Marcello podia ter promovido a legalização de todos os partidos políticos não comunistas; podia ter efectuado a extinção da DGS e o fim da censura; podia tornar a eleger o Presidente da República por sufrágio universal - ele próprio ou Spínola ganhariam muito facilmente em eleições livres - podia ter feito um referendo no qual os portugueses decidissem o destino a dar às colónias.
Era isto que ele devia ter feito de forma a evitar o que sucedeu a 25-04-1974, podia ter evitado a «esquerdização» em Portugal. Não o quis fazer, claramente. Bloqueou e depois deixou-se estar à espera de um golpe para sair do poder.
Estou certo que, se tivesse feito o que referi atrás, teríamos uma transição à espanhola, bem mais suave e bem menos nefasta na economia.
Maria,
ResponderEliminarQue Deus lhe dê em dobro, tudo o que deseja. A bem da nação.
Mais outro que está a precisar de ir para o Gaspurgo.
ResponderEliminarOlha aqui, tosquito. Disseste que ele postou mentirolas «E no Porta da Loja nunca vi qualquer desmentido.»
Depois acrescentaste: «Tens aqui, Zazie. Com os desmentidos. Achas isto bem?
E mais isto:
« Não acho isto bem, mesmo quando não gostamos das pessoas. Se não gostamos, haverá sempre argumentos verdadeiros que justificam o não gostar. Nem que seja a cara.»
Um gajo que escreve mentirolas, não as nega, apesar de afinal ter corrigido uma, acerca de quem tu ainda perguntas se acho bem, é o quê?
É um mentiroso.
E tu um idólatra do Mário Soares e com necessidade de uma desinfecção dos neurónios no Gaspurgo.
Não há pachorra. Estes palermas até usam nick e nome, conforme o lugar.
ResponderEliminarFuncionam por facciosismo partidário. Acusam uma pessoa de ter escrito mentirolas e depois ainda se armam em virgens ofendidas por o acusado ter dado o toque em nota num post.
ehehehehe
És uma idiota perfeita (isto é para responder aos teus insultos, mas com razão). Foste buscar aquilo que escrevi depois da pesquisa que fiz após o primeiro comentário. Pelos vistos, tens poucos escrúpulos. Viste que eu coloquei o comentário de memória e andas agora a caçar o que eu disse depois de confirmar.
ResponderEliminar----
Já agora, gostaria que o José me esclarecesse se fez ou não alguma alteração ao texto desde a sua colocação. (Esta pergunta não é para a Zazie. A essa deixo-a continuar em perseguição.)
Ah, e foi pior.
ResponderEliminarEu nem liguei e não segui link nenhum porque já sei que o Fincapé é como a coisa pisca- ateus com religião soarista.
Não só disse que o José postava mentirolas como usou um link de uma treta qualquer dos jornais que apelida de "lixo da Internet".
Depois, ainda volta á carga com mais lixo da Internet á conta da barata tonta caprichosa e do plagiador do Sousa Tavares.
E isto tudo porquê?
Por causa daquela pseudo-carta da Clarinha onde só se diziam verdades acerca do mega-vigarista do Mário Soares?
Há-de ser isso.
Cuida-te que isso é doença e nem dá bom-aspecto.
Deves ter problemas graves. Aqui usei o nome porque ele foi colocado automaticamente e eu não sei colocar o nick. E que mal tem, quando o José até gozou com o nick.
ResponderEliminarEu tenhio pouco escrúpulos?
ResponderEliminaraahahahhaha
Entao, ó pascácio, tu dizes umas coisas, fazes o mal e a caramunha e depois marinhas porque o que disseste está online?
Se fosse num blogue de apaniguados tinhas pedido para apagarem tudo.
Plaerma. Vai lá ao Gaspurgo ou à feira da Golegã, porque estás mesmo a precisar de um cérebro.
O José não altera nada.
ResponderEliminarNão é do v. clube.
Tu assim não chegas a plesidente da junta.
Vais ver. Ainda passas por fóssil desmemoriado.
":O))))))))))
Deve ser pelo teu brilhantismo que o teu blogue é tão conhecido, apesar da publicidade. E olha que acabas com outros se não te controlarem.
ResponderEliminarAo José, peço obviamente desculpa.
Tu não sabes colocar links, só sabes colocar links no Blasfémias quando queres dizer que alguém é um mentiroso por não render culto ao Mário Soares.
ResponderEliminarE és um tosco que depois diz que "nem salembrava" do que tinha dito
AHAHAHAHAHHAHAHAHA
Vai jogar ao dominó para o jardim e não te enterres mais.
É verdade.
ResponderEliminarAgora a chatice é o meu blogue não ser conhecido.
Realmente.
E logo eu que gostava de ir aos òscares blogosféricos para poder ter algum sucesso na vida.
AHAHAHAHAHAHA
São de esquerda mas até nestas merdas da "inveja e do sucesso de mercado e de sitemer" imitam os neotontos.
Ó filha, ando por aqui solto, a dizer o que penso ou o que me parece. Não tenho ligações partidárias nem a qualquer lóbi. E se me enganar não entre em histerias como tu a tentar encontrar argumentos com frases retiradas do espaço espaço temporal. E se for caso disso peço desculpa. Não tenho o teu convencimento histriónico.
ResponderEliminar-------
Mas estranho que respondas pelo José. Enquanto eu até o louvaria se ele alterasse um texto depois de constatar que se enganou, tu negas essa possibilidade. E respondes por ele, o que, repito, é muito estranho.
O meu blogue foi bloqueado por uns profs ranhosos que param no outro xuxa de sucesso do umbigo.
ResponderEliminarE até já foi usado para plágio em trabalho universitário.
Só por causa das coisas.
Realmente, eu que ainda nem arranjei a capeline para os encontros blogo-coisos.
http://www.cocanha.com/promessas-para-a-rentree/
ò filho, vai-te catar.
ResponderEliminarehehehehe
Afinal parece que não és assim tão bem-educadinho como vendes.
Estalou o verniz ou doem-te as costas do estatelanço ao comprido
Agora fizeste-me rir, ainda não paraste de me insultar em nome de teres inventado que eu insultei outrem. És uma castiça. Olha, porta-te com juízo, coisa não me parece possível. Há alguém que te ature, Zazie? ;)
ResponderEliminarÀs vezes estendo-me ao comprido, outras não. Depende. ;) A educação não é uma coisa absoluta e não é artigo que eu venda. Eu não te posso falar apenas respeitosamente se andas para aí em campanha contra o inimigo principal que acabaste de encontrar e a dizer pataratices.
ResponderEliminarOlha- deita-te de bruços que isso passa.
ResponderEliminarEu não inventei nada. Quem fez o post foi o José; quem veio cá fazer-se de ofendido foste tu que te esqueceste do que afinal tinhas escrito.
E a "idiota perfeita" fui eu porque fui buscar o link como prova.
Logo eu, que tanta publicidade faço ao meu bloguinho morto
AHJAHAHAHAHAHA
O Gaspurgo é bom, mas, se quiseres, envio-te um copito de xilofene que também resulta.
Ó José (não o da Porta da Loja) és gay?
ResponderEliminarApostava que sim, pela forma como falas com a Zazie.
Tens mesmo conversa de gaja.
Não é nada. É só o delicadinho do 5º Esquerdo
ResponderEliminar":O))))))
http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/images/film/thou-shalt-not-covet-thy-fifth-floor-neighbour/w448/thou-shalt-not-covet-thy-fifth-floor-neighbour.jpg
Ó JC, achas que eu ia aqui deixar explícitos os meus sentimentos relativamente à Zazie? Sabes que ela manda-me deitar de bruços, mas só assim à distância. E agora até tenho de a elogiar por me defender. É que eu sou dos que ainda acham que o que tu insinuas é um insulto. Percebeste, ou queres que te faça um desenho? ;)
ResponderEliminarQuando queres tens piada, Zazie. E também fazes aumentar a produção de feromonas. Todos temos uma costela de Sacher-Masoch. ;)
ResponderEliminarJá agora, se o José me permite, num curto texto a Maria conseguiu incluir isto nos seus desabafos:
ResponderEliminar“… um dos maiores traidores à Pátria…”, “…outro traidor à Pátria dos maiores…”, “… incitar à guerra contra os portugueses…”, “… desplante e hipocrisia…”, “…do país que traiu vergonhosamente…”, “…contribuindo… para o subsequente assassínio de milhões de seres inocentes…”, “…sem o menor rebuço nem a mais pequena hesitação…”, “…esse bandido…”, “…verme rastejante, traidor dentre os maiores, cometeu crimes sem perdão…” “…sub-espécie humana…”, “…deixado a morrer à fome...”
Se a Maria fosse “… uma pessoa de poucos valores cívicos, baixa condição social e nenhuma ética”, nem sei o que diria. Mas, vá lá, controlou-se bem, “por uma questão de educação”.
Ok, José.
ResponderEliminarAgora estiveste bem.
Pela resposta, já vi que não.
José fincapé:
ResponderEliminarO comentário a que me referi li-o algures num postal do Blasfémias mas não sei de quando é porque li e fiquei com a ideia de responder aqui oportunamente.
A questão tem a ver com a bancarrota de 1976 em que V. ( se for o tal fincapé) diz que não poderia ter sido o Mário Soares porque só governou uns meses em 1976 e portanto o que eu escrevi até era uma boa defesa do dito.
Quanto ao mentiroso, não sei se li, mas o espírito que li era nesse sentido.
Se soubesse que era o fincapé era o José não teria escrito como escrevi nem interpretado como interpretei porque teria discutido consigo aqui directamente.
De resto, tomo conta que nós, ou seja, quem escreve nos blogs não pode controlar o que outros possam dizer ou comentar.
Se o fiz neste caso foi porque me parecer errado aquilo que V. escreveu.
Porque efectivamente foi a Esquerda e Mário Soares quem conduziu o país à bancarrota em 1975, 76 e 77.
Se tivessem seguido as "políticas de direita", como eles diziam, Portugal não tinha afundado como afundou.
Logo...
Ah!E nesse comentário também cita do Medina Carreira fora de contexto e a retirar o cavalinho da sua governação da chuva da incomeptência da Esquerda de então.
ResponderEliminarO que me parece errado, também.
De qualquer modo agradeço a hombridade em vir colocar a questão aqui e claramente, sem subterfúgios.
ResponderEliminarJosé, Não concordei com tudo o que se fez a seguir ao 25 de abril. Não sou radical e considero que houve pouco senso em muitos acontecimentos que se seguiram àquele dia. Não tenho ligações partidárias e também critiquei bastante Soares. Mas considero que foi (é) injustiçado nalguns meios porque ele foi um dos maiores lutadores contra a instauração de uma ditadura de esquerda. E conseguiu evitar maiores danos. Mas esta é a minha opinião e não pretendo que ela seja incriticável. Ainda quanto ao assunto que me trouxe aqui, não estou livre de cometer algum lapso, até porque muitas vezes quem lê do outro lado não vê parte da comunicação que são as expressões, seja o sorriso, a ironia ou outra. Mas não é uso meu chamar mentiroso, ou outro nome, às pessoas. Com os políticos e com as políticas poderei ser mais duro. Reclamo de vez em quando com amigos por causa da publicação de textos errados na internet (FB), como, por exemplo, poemas apócrifos, atribuídos a Fernando Pessoa, ou frases atribuídas a políticos que nunca as disseram. Quando lhes digo isso, faço-o como alerta. Não são eles os principais culpados e a minha intenção não é chamar-lhes mentirosos. Cumprimentos.
ResponderEliminarNão tem de agradecer, José. Já agora, devo dizer-lhe que tenho um cansaço extremo com toda a classe política. E também que discordo de alguns excessos que surgem de Soares e de outros, à esquerda e à direita. Mas socialmente não sou de direita, embora não rejeite princípios de justiça que a direita perfilhava, mas que parece ter abandonado à medida que o neoliberalismo ocupou o seu espaço. Cumprimentos.
ResponderEliminarA "luta pela liberdade" em 1975, na rua, particularmente no comício da Fonte Luminosa foi importante e Mário Soares teve papel importante também. Mas lutou pela liberdade dele próprio, uma vez que se o PCP ganhasse teria corrido imediatamente com ele para um exílio ou seria mesmo preso, por ser contrarevolucionário. Que não haja dúvidas disse.
ResponderEliminarPorém isso é uma coisa.
Outra bem diversa é ter aceite- e aceitou como se pode ler pelo que aqui coloco- o sistema económico que o PCP e a Esquerda fundaram em 1975. E foi esse sistema económico ao qual o mesmo aderiu e demorou mais de uma dúzia de anos a abandonar, depois de ter estragado tudo, irremediavelmente, que conduziu Portugas a duas bancarrotas.
Ninguém na Europa, com as crises internacionals teve uma única bancarrota nesse período-quanto mais duas...
Portanto, Soares era uma força política importante e decisiva até meados dos anos oitenta. E foi por causa da sua renitência em mudar o sistema que nos afundamos duas vezes.
Não foi a Direita que nos afundou. Foi a Esquerda e Mário Soares concretamente porque era o líder do PS.
ahahahha
ResponderEliminarEu devo ser mestre do estropianço e é daí que sai a luz
":O)))))
Sabia lá eu que o Fincapé também se chamava José e que já tinha referido outras tretas por causa do Mário Soares.
Ele disse que eram duas, contou apenas uma e eu deduzi que a outra só podia ser a mesma que o José colocou em nota.
Mas ia jurar que este José que também não é o José, igualmente não é o outro José que acrescenta asterisco
":O)))))))
E estava-mea esquecer do josé j - que também não é o do asterisco, nem o autor do blogue e nem o Fincapé
ResponderEliminar":O))))))
Contra a interpretação do José, nada a fazer. Se Soares lutou pela sua própria liberdade, conseguiu a liberdade de todos. Mas não sei o que o leva a concluir isso. Talvez manter-se no poder, embora nunca maioria absoluta, ao contrário de Cavaco. Mas o objetivo de um político é conquistar o poder.
ResponderEliminarCumprimentos.
"Eu devo ser mestre do estropianço e é daí que sai a luz".
ResponderEliminarApesar de seres uma tontinha, ainda me consigo rir contigo.
Deves ser a Jeca, a Estripadora.
Beijinhos.
Bale, bale.
ResponderEliminarVai cariño, cuidate mucho
http://www.youtube.com/watch?v=d0JLhjvcFoc