Expresso:
"Não podemos aceitar que, por força da reforma do Código do Processo
Penal, se possa substituir uma investigação por uma confissão, se
valorize um depoimento prestado perante quem não é uma autoridade
judiciária ou se possa condenar um cidadão, privá-lo mesmo da liberdade,
sem respeito pelos direitos de defesa, nas suas mais amplas emanações,
com restrições de prova ou valorizações de circunstâncias - como é o
flagrante delito", disse esta tarde Elina Fraga, perante uma plateia
repleta de magistrados e advogados, no salão nobre do Supremo Tribunal
de Justiça, em Lisboa.
Esta paladina dos direitos de arguidos culpados confessos mas não condenados, prefere a ilusão à realidade. Só nos sai disto, na advocacia?
E o que teria a dizer sobre isto? Que é assim, a Justiça? Onde é que esta gente aprende estes conceitos errados?
a democracia acaba devido ao maior caso de 'cereal killer'
ResponderEliminaraquela sessão de peralvilhos enlutados ou com cara de gatos pingados
parecia uma 'latada' do meu tempo de Coimbra
o PR salvou a sessão de mais um dia de greve
ehehe
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ResponderEliminarVª Exª desculpe, mas discordo – de todo –. Apesar do tom manifestamente abrileiro dela, nada demais observa que as Convenções internacionais na matéria não consagrem e a que Portugal aderiu, a algumas delas até vinculativamente. Aliás e internamente, campo sobre que ela muito mais devia ter dito, como a respeito da obsoletude de muitas das suas normas, materiais e processuais. Os direitos do Réu a que ela se refere em nada subalternizam os da vítima. O seu a seu dono, cada coisa a seu tempo e lugar.
ResponderEliminarJoaquim Pereira:
ResponderEliminarV. leu por acaso a notícia que linkei?
A retórica discursiva sobre direitos da vítimas e "réus" tem que levar em linha de conta uma ideia principal e simples: Justiça. Dar a cada um aquilo que lhe pertence.
Se alguém mata outrém, confessadamente, o que lhe pertence é uma punição por tal acto.
Tudo o resto é retórica vazia.
Li, inclusive e integralmente no “site” da Ordem dos Advogados. Não vejo em quê ela rebata o princípio do “suum cuique tribuere”, mas antes pelo contrário: enaltece-o.
ResponderEliminarEnaltece a impunidade. E também os jogos florais que passam por defesa de um humanismo que é nada.
ResponderEliminarEvidentemente que o problema não reside na argumentação jurídica do acórdão que compreendo.
Reside no sistema que a tal conduz e impõe.
E a a prova é que nem todos os sistemas funcionam deste modo.
ResponderEliminarAs regras sobre a validade de provas em processo penal é assunto de discussão e por cá aprovaram-se as mais restritas sendo certo que as nossas penas são das mais brandas.
Ou seja, compreendo que se fixem regras rígidas de prova em sistemas que consagram penas de prisão perpétua ou de morte.
Não compreendo que se fixem essas mesmas regras em sistemas brandos e com ampla margem de possibilidades de defesa.
Uma confissão de homicídio num inquérito, feita em liberdade, mesmo que após os factos, não deve ser pura e simplesmente abandonada como meio de prova, se em julgamento não for repetida.
Deve, no mínimo, ser questionado o porquê a alteração eventual de depoimento e perceber-se se a confissão foi extorquida, manipulada, sugerida, apanhada em defesa de outrém, etc etc.
isso é uma coisa. Outra é simplesmente ignorá-la como se não tivesse existido e partindo do pressuposto que exitiu anomalia na sua prestação.
Indefensável isto, a meu ver.
O Humanismo excessivo pode conduzir à barbárie e geralmente à injustiça porque o Homem não é um ser como Rousseau escreveu que era.
ResponderEliminarO Homem é como é e sempre foi e toda a gente pressente que é porque toda a gente é Homem.
Nos tempos que correm é mais válido o entendimento filosófico de uma Annah Arendt do que do Rousseau.
ResponderEliminarPor entendimento filosófico de Annah Arendt quero exprimir a ideia de que o Mal pode residir em cada Homem e tornar-se banal.
ResponderEliminarQuanto a mim é um falso Humanismo atender aos direitos de imputados, primordial e acima dos direitos das vítimas e é isso que acontece no caso supra referido, por motivos que nunca entendi.
ResponderEliminarPode explicar resumidamente?
O "mais amplas emanações" de Elina Fraga cheirou-me logo ao chavão das "mais amplas liberdades"
ResponderEliminarA mim cheirou-me mal
ResponderEliminar":OP
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ResponderEliminarJosé, Exª:
ResponderEliminarTive em mente sobretudo verberar se alcançasse a celeridade processual à custa da Justiça. Agora, que Vª Exª parece bem distinguir as circunstâncias, dosear os remédios e em conformidade abreviar os respectivos procedimentos, estou perfeitamente de acordo, aliás como outrossim querem as aludidas convenções e os seus gestores as entendem, senão, é evidente, a Justiça ficaria impraticável. E será que a dita bastonária lhe não adira ou também da parte dela apenas houvesse falta de verbo?!
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/meco-praxe-praxes-lusofona-reconstituicao-tvi24/1533037-4071.html
ResponderEliminarIsto é ritual esotérico/ocultista.
Caminho da serpente? Mefisto? Auto-conhecimento?
Este praxe é o quê?
Zazie viu isto?
Estas seis mortes são muito estranhas...
No passado, neste tipo de rituais, ofereciam a vida de jovens a Moloch...
Zéfirus,
ResponderEliminarNão sei se reparou que eu fui a primeira pessoa que falou nisso e que notou que havia simbologia com a noite de lua cheia.
De resto, procurei online e reparei que houve praxes de baptismo noutras universidades marcadas para o mesmo dia.
Uma coisa tenho a certeza- esta malta é demasiado ignorante para ter andado a procurar estas simbologias.
Eles não sabem nada, copiam.
Agora teve de haver aqui quem sabe para as tornar moda.
Como eu disse, isto é igual à Maçonaria e ainda mais, à Maçonaria Académica.
Pelo que vi, os outros fazem à noite mas sem ser em seita.
ResponderEliminarSão meras parvoeiras no rio ou numa piscina, e isso é imitação dos baptismos de tradição Coimbrã.
Esta é mais estranha e é igual à Maçonaria.
A única pessoa que nos podia esclarecer é o Floribundus mas esse teve ataque de amnésia e agora até diz que é tudo pura espiritualidade e que cada maçon é um maçon- nem organização existe.
Estas coisas são lavagens ao cérebro que ficam para toda a vida.
Estes já estavam apanhadinhos de todo.
Zazie pode dizer-me qual foi o dia?
ResponderEliminarNos EUA e em Inglaterra as datas para estes rituais académicos são escolhidos tendo em conta o dia da lua, dados astrológicos e datas em que na Antiguidade se faziam rituais na Babilónia, no Egipto ou no Império Romano.
Nos rituais os participantes são agentes passivos, estão lá apenas para criar a egrégora.
A Lusófona tem quantos anos? Os jovens são completamente ignorantes em relação a estes assuntos. Quem começou isto foi alguém mais velho, algum professor ligado a alguma seita maçónica. Quem participa nestes rituais nem sabe o que está lá a fazer nem para que servem.
Mas as mortes... na Antiguidade ofereciam-se as vidas de jovens a Moloch e a outros deuses, era prática dos semitas. Acreditavam que o sacrifício humano era o ritual mais poderoso e que alterava o curso da História.
E ficam de olhos fechados. Isso simboliza que estão cegos para o mundo espiritual, vivem nas trevas.
ResponderEliminarParece-me que este caso não vai dar em nada e será tudo abafado. Se é o que estou a pensar...
Isto é diferente de tudo o que se faz em Coimbra. Já o Porto tem um contornos estranhos na praxe.
ResponderEliminarMas este da Lusófona pela linguagem e pelos símbolos é mesmo ritual esotérico de seita ocultista ou maçónica.
Estou a assistir na SIC-N a uma pequena reportagem efectuada pela estação de Balsemão a uma visita de Jerónimo de Sousa ao Hospital Garcia de Horta em Almada.
ResponderEliminarAcolitado pelos seus colegas de Partido e no interior deste hospital, ouço Jerónimo de Sousa a bramir contra o governo e a insurgir-se contra a "destruição do serviço nacional de saúde" aos microfones daquela estação.
Pergunto : Com que direito é que o sr. Jerónimo de Sousa ou qualquer outro dirigente partidário tem o direito de prestar conferências de imprensa no interior de Hospitais do Estado?
Que o faça fora do perímetro do Hospital é lá com ele.
Agora no seu interior é abusivo e atenta ao meu direito de cidadão.
Não contribui com os meus impostos para a construção do Hospital Garcia de Horta para ouvir patacoadas deste senhor ou de qualquer outro dirigente partidário, no seu interior.
Este tipo de situações deveria ser evitado pelos próprios dirigentes do Hospital que, ao autorizarem este tipoi de visitas, deveriam regulamentá-las.
Será que amanhã é dia de OS Verdes irem ao Garcia de Horta e termos a SIC-N a efectuar reportagem nosa mesmos moldes?
Quando é que será a vez do bloco de esquerda?
E a do PS ?
O dia em que foram para a praia e morreram foi dia 15. Mas já lá estavam antes. Desde sexta, que foi dia 13.
ResponderEliminarMas olhe que não há-de ser exclusivo da Lusófona.
ResponderEliminarEu nem estou a par deste mundo académico.
Mas, quem estiver, investiga e descobre num instante.
Porque em Aveiro, pelos vistos também há rito idêntico e vi por ai marcações para o mesmo dia.
Os pais nunca se deviam ter associado a outras tretas de anti-praxes porque isso é a maneira mais fácil de ficar tudo confundido e este caso passar impune.
Leu o que o outro conselheiro do Cavaco escreveu no Malomil?
O filho do Jaime Gama já veio com poesia de culpa-judaico cristã para dizer que somos todos culpados e assim, os pares da universidade excapam de responsabilidades.
Olhe, pela minha parte disse logo o que me pareceu porque entrava pelos olhos dentro.
ResponderEliminarE eu nunca estudei maçonarias. Mas basta saber um pouco de iconografia para entender.
Agora, se tem mesmo a Maçonaria a sério por ttás, acredite que é tudo abafado e arquivado.
Até porque as pessoas acusam muito o puto que está vivo mas esquecem-se que esse é que pode ser o mais chantageado.
Ou é ele acusado de ser o autor de tudo, ou há mais gente ao barulho, mais acima, incluindo a faculdade que sabia dos relatórios, dos termos de responsabilidade e até de ter recebido as roupas e tarecos dos que morreram.
E a colher, já agora, que há muito devia ter sido levada pela polícia porque nem se sabe se ficou em casa ou também foi levada para o ritual da praia.
Se foi, a finalidade também era outra.
Mas a faculdade já arranjou psico que tratou da tal amnésia selectiva.
Se ele ficar sozinho e isto for como nos parece, ele vai precisar de ajuda de preboste.
Se abrir a boca está tramado porque os prebostes são mais que as mães.
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ResponderEliminarEu dava-lhes o ritual de pau de marmeleiro. Ficavam logo a ver a luz... ahaha
ResponderEliminarE esta treta das emanações, que diabo quer ela dizer? Que se alguém for apanhado em flagrante delito, isso não conta para nada?
ResponderEliminarBom, já só faltava essa, realmente.
São vapores de algália
ResponderEliminaraahhahahaha
Já agora, alguem tem o portugal Amordaçado do bochechas digitalizado?
ResponderEliminarPrecisava disso para confirmar uma coisa, mas nao apetece nada pagar a esse tratante ou à conta dele, que muito já ele tem e nos levou...
Fora do contexto.
ResponderEliminar-------
Mujahedin, tenho tentado comentar no seu excelente Ultramar e não consigo. Na verdade e talvez seja culpa minha, nem sequer vislumbro a indicação de "comentar" ou "enviar comentário" em lado algum:) Cliquei nos símbolos todos e nada...
Diga-me por favor como aceder à caixa de comentários para os poder enviar. Thanks!
Outra coisa. Tenho-me farto de rir
com os seus últimos comentários (sobre temas diversos mas quase todos polìticamente interligados com o que o José tem vindo a escrever) cheios de chalaças e ironia da melhor. Uma maravilha.
Olá Maria!
ResponderEliminarNão consegue?! Que estranho...
A seguir aos textos, há-de lá estar uma caixinha que diz "Iniciar o debate…", ou "Participar no debate".
É questão de apenas por o cursor do rato nessa caixa...
Por exemplo, esta ligação leva-a directamente à caixa de comentários da última entrada:
http://ultramar.github.io/kaulza-de-arriaga-analise-da-luta-em-mocambique.html#disqus_thread
Experimente lá.
De resto, muito obrigado pelas suas amáveis palavras. O melhor ainda é a gente rir-se um pouco; quando não, o desânimo toma conta de nós e isso é que se não quer!
Okay Mujahedin, já está. Obrigadíssima.
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