Ficam aqui dez páginas ( mais a última) do jornal Diário de Lisboa de 17 de Janeiro de 1974. O jornal era dirigido por A. Ruella Ramos, Dali a seis meses, dirigindo também o Sempre Fixe, transformar-se-ia no mais radical jornal de "referência" pós 25 de Abril de 74. Abertamente pró-comunista, propagandeando as novas ideias de esquerda comunista e perseguindo ideologicamente, nas páginas do jornal, tudo e todos que lhe cheirasse a "fassismo", Ruella Ramos era um director pacato e conformado, em Janeiro de 1974. Seria talvez a Censura que o impedia de largar a propagandear os "amanhãs a cantar"...
Em Setembro de 1974 publicava no Sempre Fixe uma foto de um grupo de radicais comunistas a queimar publicamente jornais considerados "reaccionários" e "fascistas".
A coluna de crítica televisiva de outro comunista- Mário Castrim- era o que então me fazia comprar o jornal, pela qualidade da escrita.
A linguagem jornalística de então era um pouco diferente da de agora. Para mim, muito mais chegada à realidade vivida e menos fantasiosa e de "sonho".
no palácio comunale de S(i)ena há um belíssimo painel de Ambrogio Lorenzetti sobre o 'bom e mau governo'. depois do Pálio, a que não assisti, estive sentado nas bancadas. a recordar a beleza da catedral e da Biblioteca Piccolomini
ResponderEliminarcreio ser a mais antiga representação do Diabo com cornos, rabo e cor vermelha.
tenho hesitado de quem devia ser a caraça: do barreirinhas ou do oráculo do CG (a pitonisa deve ter ido de férias)
Não há dúvidas que apesar da censura os jornais há 40 anos eram bem melhores que os actuais. Já vi muitos Diário de Lisboa dessa época (estão disponíveis no site da Fundação Soares) e, de facto, havia uma imparcialidade e rigor na informação dada que agora não existe. Tanto mais engraçado é, se verificarmos que os jornalistas desse tempo tinham a 4ª classe ou pouco mais...
ResponderEliminarÉ mais interessante O Primeiro de Janeiro de 1984, dirigido por Pedro Feytor Pinto...
ResponderEliminarO que esse inúmeras vezes traidor à Pátria, M. Alegre, fez ao Jornal O Século quando ocupou a pasta da comunicação social ou coisa parecida, é do mais abjecto e malvado que alguém mìnimamente responsável e já nem digo íntegro, que não da esquerda apátrida òbviamente, podia algum dia ter praticado. Ele fez os impossíveis para mandar fechar um Jornal centenário, digno, patriota, extremamente bem organizado e melhor dirigido, alegando mil e uma aldrabices e desculpas desavergonhadas para não ser acusado da pulhice praticada. Tudo o que cheirasse a patriotismo e dignidade de quem o dirigisse ou possuísse, fosse ele jornal, revista, teatro, cinema, etc., era forçosamente 'faxista' e 'contra-revolucionário' e portanto tinha os dias contados, assim como as pessoas honradas que estavam à frente destes orgãos de comunicação social e/ou actores, actrizes que tivessem tido sucesso no anterior regime, bem como os proprietários dessas diversas casas de espectáculo que, pelo sucesso tremendo que lhes era tributado pelo público leitor em centenas de milhar de exemplares diários vendidos ou pelos espectadores através das enchentes sucessivas de cinemas e teatros que se prolongavam por meses ou anos em cartaz, tinham que ser abatidos desse lá por onde desse. Inveja e medo, muito medo, do imenso carinho que recebiam do público leitor e espectador e de que eles, os democratas-traidores, não pudessem controlar para poder arrastar uma população ingénua para o seu lado errado da História Esta foi mais uma das suas múltiplas traições imperdoáveis, em conluio com os seus camaradas-pulhas de Paris e todos juntos espatifaram satânicamente o nosso País, que os portugueses de bem jamais deixarão de os classificar como criminosos com todas as letras (epíteto ainda assim suave para tanta malignidade) de que nunca mais se livrarão nem que vivessem mil anos.
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