Páginas

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Arte por amor da arte

Em 1 de Janeiro de 1998 por ocasião do 25º aniversário do jornal, o Expresso publicou um número especial da Revista. Numa página aparecia António Champallimaud num sala de estar, fotografado em contra-plongé para se mostrarem vários quadros de pintura renascentista (nota apócrifa:  para amenizar a patacoada digamos que vários são posteriores...) italiana, emoldurados em modo barroco e dependurados nas paredes, sendo ainda visíveis alguns móveis de colecção.

Em Maio de 2004 Champallimaud morreu e cerca de um ano depois a colecção foi vendida em Londres, na mesma Christie´s que agora cancelou a venda dos Miró.
Os quadros e móveis da colecção de Champallimaud sairam do país com a devida autorização oficial ( a lei de bases já estava em vigor) dada pela responsável da época ( Maria João Burstoff).

Não houve a chinfrineira que agora apareceu por causa dos Miró e a colecção de arte de Champallimaud tinha um valor aproximado ao actual.Ninguém contestou, como agora, que as obras de arte saissem do país e seria curioso saber que pareceres foram recolhidos na época...

Com esta actuação de certos notáveis do PS, ligados à Maçonaria, ávidos das cadeiras de poder político, por causa do "pote" que lhes anda a faltar há muito tempo, a colecção dos Miró já desvalorizou.
De quem é a responsabilidade?

42 comentários:

  1. E no esprêsso já Havia partidas...
    josé j.

    ResponderEliminar
  2. "há partida"?

    Já escreviam bem, nesta altura.

    Esta treta dos Mirós fede de irresponsabilidade e cretinice.

    Cada vez tenho mais pó aos aventais.

    ResponderEliminar

  3. Esta maioria está tão refém , mas mesmo tão refém das forças de bloqueio - que ainda fica com a síndrome de Estocolmo .

    :)

    ResponderEliminar


  4. Com um hemiciclo destes , nem que aparecesse aí um Dom Sebastião nos safávamos : aparecia logo um deputado do PS para comer o menino...

    ResponderEliminar


  5. O Tó-Zé já veio jurar na Comercial , que se fôr governo em 2015 e os quadros ficarem cá , faz distribuir ingressos gratuitos pelas filas dos Institutos de Emprego e Formação Profissional , para os irmos todos ver na Pinacoteca Nacional !!!!

    ResponderEliminar
  6. objectos de prata e ouro têm saído aos milhares de quilos e vendidos em Londres depois de 25. iv

    pior aconteceu às joias da Coroa (não confundir com a gíria) que desapareceram para casa de novos donos

    depois de 25.iv até apareceu uma à venda no Brasil

    ResponderEliminar
  7. pensava eu e muita gente que o Miró vinha jogar fute para o Porto
    afinal foi para um clube londrino

    por mim encarregava os leiloeiros de Londres
    de vender os deputados e a oposição
    se a venda compensar o valor dos bilhetes de ida

    o carnaval nas tvs e em São Bento dura todo o ano

    ResponderEliminar
  8. no que respeita à arte culinária o refeitório da AR serviu perna de porco (aka lacão) muito indigesta

    até a rosa teve tempo de murchar

    ResponderEliminar
  9. Esta conversa fiada deles (os PS's e os PSD's e até os PC's e os BE's) não passa de um grandessíssimo golpe de rins para iludir o pagode relativamente ao tema 'vende, não vende' os quadros de Miró, farsa interpretada magistralmente por um bando de aldrabões e trapaceiros que nos governa neste momento, de resto seguindo os passos dos seus antecessores igualmente mentirosos e corruptos que nos têm vindo contìnuamente a enganar e a roubar enquanto fingem governar, desde o malfadado 25/4.
    Tudo o que fazem e dizem é conversa fiada, pura encenação. Todos os seus actos políticos, ao longo das últimas décadas e a presente, têm servido ùnicamente para nos ir enterrando cada vez mais como país e como povo. Tudo o que lhes sai da boca pra fora significa exactamente o oposto daquilo que pensam e do que irão decidir polìticamente.

    O mais certo é que a colecção de quadros, que era porventura em maior número já sem falar em outras preciosidades escondidas dos portugueses no Banco e noutros locais secretos e uma vez que estamos perante um bando de ladrões de altíssimo coturno, se lá continuasse, isto é, se não tivesse rebentado o escândalo do Banco e postas a claro as negociatas secretas e traficâncias sujas e altamente lesivas do Estado, o mais certo seria a dita colecção ir ser dividida em partes iguais pelos principais ladrões de casaca que administravam o Banco, pelos 'amigos' que com eles colaboravam, pelos políticos da altura, pelos ex-políticos, como por ex. Duarte Lima, Dias Loureiro e muitos outros 'clientes' a ele, Banco, ligados.

    Todos estes, por sua vez, amigos e colaboradores e/ou sócios nos negócios sujos dos principais governantes dessa época e de todas as épocas governativas, que temos tido a triste sina de ir suportando desde o início deste regime, também teriam tido direito à sua quota-parte nesta vergonhosa mas altamente rentável negociata, chamando seus a um ou dois Miró's para, ocultando a verdadeira origem e destino, irem decorando as respectivas residências, isto porque a maior parte teria seguido directamente para os cofres off-shores. Se é que entretanto e pela calada da noite não terão já 'voado' dezenas de outros quadros valiosos e de outras obras d'arte que terão existido escondidas nas caves do dito Banco.
    É com escroques deste baixo calibre, que se entendem lindamente entre todos eles na mega corrupção e na ladroagem porque são todos da mesma safra fingindo despudoradamente o contrário, que os portugueses têm tido a tremenda desdita de ter vindo a aturar na governança desde há quarenta inacreditáveis e insuportáveis anos.

    ResponderEliminar
  10. Gosto do 'há partida' e da 'pintura renascentista italiana' ali em contraplacado., eheheh. Renascentista, essa é muito boa, sim senhor.

    ResponderEliminar
  11. Pois...mas pela minha parte falta-me pachorra para quem confunde Canaletto com tudo o que o Champas tinha.

    Barroco, sim. Realismo também. Mas renascentista também, da fase alta, bem que parece.

    ResponderEliminar
  12. Mas para quem apresenta tamanha prosápia e entendimento só desculpo se me disser que quadro é aquele ali ao alto à direita?

    haja pachorra, de facto.

    ResponderEliminar
  13. Para a populaça qualquer obra de arte é dispensavel. Admira-me que ainda subsistam algumas.
    .
    O que está em causa sao as opcoes. O governo nao pode ser um entreposto de obras de arte, mas deve saber fazer opcoes e guardar as mais relevantes. Dizem-me q dos 84 quadros, 10 nao deviam ser vendidos. Dizem-me tambem q nunca se devem vender quadtos do mesmo autor por atacado porque dexvaloriza o preço.
    .
    Que sentido faz torrar 17 milhoes de euros a subsidiar o cinema, que nao devia receber subsidio algum, e ao mesmo tempo vender patrimonio altamente valorizavel?
    .
    Nao faz sentido. Na pratica dois anos a subsidiar o cinema equivale à vendas dos miró. Vende-se os miró para financiar o cinema.
    .
    O problema nao é deste governo em especial. A Igreja que tem varias obras no patrimonio tambem vende obras, mas eu intuo q tenha um critério. Nao me parece coisa boa q o criterio seja definido pela ministra das financas.
    .
    Anyway, em 2008 contava o expresso q os 84 quadros valeriam 150 milhoes. Parece q a ministra os colocou com uma base de licitacao nos 37 milhoes. Deve ser um desconto de quantidade.
    .
    Nao sou contra a venda dos quadro, mas em termos economicos que é o criterio q parece presidir à decisao, a venda por atacado é um erro monumental. Além de fazer baixar o preço das obras muito mais do q se o leilao fosse efectuado por fases, um a um, quer-me parecer q a valorizacao a prazo dos mesmos deve ser imensamente superior ao beneficio presente.
    .
    Mas pronto, como já se partidarizou a coisa nao ha volta a dar.
    .
    Ficaremos sem as obras e o dinheiro da venda irá ser torrado nos cinemas e cenas do genero.
    .

    ResponderEliminar
  14. Que boa pergunta, essa acerca do quadro grande à direita.

    Talvez o Hajpachorra identifique.

    Algo me diz que é rococó e um Boucher genuíno o que devia valer uma boa pipinha.

    ResponderEliminar
  15. O morgadinho não percebe que nada disto tem a mesma lógica do que é património.

    E esse está ao desmazelo e ourvesaria portuguesa é o que mais sai daqui, desde sempre, sem que o Estado interponha o que quer que seja.
    Todas as salvas de artigos que tenho no Cocanha foram vendidas para fora de Portugal.

    ResponderEliminar
  16. Neste caso é assim- contraíram uma dívida que temos de pagar e, ainda têm um brinde valioso com que podem abatê-la.

    A escardalhada como é estúpida e os artistas ainda mais, vá de dizerem que nós é que temos de pagar tudo e até comprar o brinde.

    ResponderEliminar
  17. Eu sei Zazie, mas por isso mesmo é que me parece que podia haver um critério. Os miró são agora patrimonio de estado. E se um gajo não fala de outros casos é porque não chega a saber deles.
    .
    Ele há patrimonio invendável, que não pode ser vendido sob pretexto algum, e há patrimonio vendavel.
    .
    Miró estará no vendavel.
    .
    O que eu critico não é que se venda os miró, mas sim que se faça uma venda sem valorizar adequadamente a obra.
    .
    Vieira da Silva, Grão Vasco, Almada Negreiros, José Malhoa, Cargaleiro, Pomar, Cesariny, Nadir Afonso ou Paula Rego, todos eles são susceptiveis de venda. A nacionalidade do artista não deve ser critério.
    .
    Uma vez catalogados como vendáveis, devido ao valor relativo das obras, eu acho que o estado devia ter uma politica concreta. Vende miró para comprar outro. Na pratica renovar a arte vendável e aproveitar os bons momentos para os vender.
    .
    O que eu vi e senti na entrevista do secretário de estado foi uma argumentação lamentavel.
    .
    Não me espantava nada que os Lusiadas pudessem ser vendidos com este tipo de argumentos.
    .
    Daí que só devia caber aos governos a decisão de vender arte para recomprar arte. Uma gestão de activos, vá. Não deviam ter o poder de vender patrimonio e se tivessem mesmo de vende-los, por questões financeiras graves, não pode ser um despeacho das finanças, mas sim o despacho de gente que sabe o que é preferivel vender para obter os valores equivalentes.
    .
    Parece-me, não sei, que estes tipos do governo são um bocado trapalhões.
    .
    Rb

    ResponderEliminar
  18. A meu ver, esse argumento esbarra no seguinte:

    Estes quadros pertenciam a uma entidade privada que os tinha como acervo patrimonial. Não eram para exposição.

    Ou seja, com o descalabro do BPN acabaram nas mãos do Estado que já os comprou várias vezes com o dinheiro que injectou.

    Ou seja mais uma vez, fomos nós que os compramos ao falido BPN.

    Que se lixem os Miró! Vendam-nos para não darem azar a este azarado país.

    Quem quiser ver Miró vai ao museu adequado. E há muitos por esse mundo fora.

    ResponderEliminar
  19. Completamente, José.

    Rais parta os Miró.

    Se fossem uns futuristas até eram os próprios a mandarem vender em nome da Pátria

    ahahaha

    a sério. Nunca houve um tostão para comptrar sequer salvas manuelinas ou oitocentistas e nunca nenhuns dos idiotas que agora fazem agit prop se lembraram disso.

    Esta merda é política e do mais rasca porque eles preferem que o país se afunde a deixarem perder oportunidade para marcarem pontos para o partido, ou avental, ou ideologia.

    ResponderEliminar
  20. Ainda há toscos que vêm com o argumento qeu era por causa do "turismo cultural".

    Há cada idiota à solta que o único turismo que se podia fazer era um povo tão estúpido.

    ResponderEliminar
  21. Só lamento que este MºPº tenha embarcado nesta idiotice.

    ResponderEliminar
  22. José, o argumento racional devia ser outro. As obras do Miró não podem ter o estigma de terem sido do BPN.
    .
    Se as obras do Miró já são patrimonio do estado e se o estado precisa de vender obras para realizar dinheiro, então devia vender obras que não especificamente as do Miró, embora pudesse vender também as do miró.
    .
    Aliás, digo-lhe, porque tenho ligações ao meio, é um erro monumental vender obras do mesmo autor por atacado. Esta má opção desvaloriza muito o encaixe potencial de dinheiro.
    .
    Assim, ao que me dizem, o estado podia encaixar mais dinheiro vendendo menos quadros, e selecionando outros autores, do que vendendo por atacado um só autor.
    .
    Rb

    ResponderEliminar
  23. Mesmo assim. Estou-me nas tintas para que se vendam quadros para o exterior.

    O estigma BPN aparece porque é mesmo isso. E a desvalorização decorre desta embrulhada em que o MºPº se meteu. Lamentavelmente e gostava de saber quem efectivamente liderou o processo na PGR.

    ResponderEliminar
  24. As obras de Champalimaud foram vendidas por atacado, segundo li. Não sei se o Canaletto principal o foi, mas as restantes parece que sim.

    Portanto...se calhar não era por lotear os quadros que iriam dar mais.

    ResponderEliminar
  25. O engraçado, soube ontem, é que o actual secretário de estado da cultura fez 'um pé de vento' porque o seu antecessor Viegas não quis comprar um Crivelli (suponho) por 5 milhões de euros de uma coleção particular exercendo o direito de opção que o estado tem nestes casos.
    .
    Em suma, quando a gestão do patrimonio/arte (compras e vendas) fica ao critério de advogados e economistas só pode sair asneira.
    .
    Há várias formas de gerir os activos de arte vendável. A valorização acumulada, a oportunidade, a renovação de stock etc, mas nunca ouvi falar de vendas de quadros porque nos faz lembrar o BPN.
    .
    É o mesmo tipo de estigma - abrilista - que esteve por trás da mudança de nome da ponte Salazar.
    .
    É a mesma lógica da mudança de nome da ponte para 25 de abril, como que querendo apagar memorias, como se o cu tivesse alguma coisa a ver com as calças.
    .
    Rb

    ResponderEliminar
  26. Cala-te, idiota- isto não é património.

    Nem sequer está classificado enquanto tal.

    Património existe, sim e são manuscritos a apodrecer e igrejas fechadas ,descuidadas ou a caírem aos bocados.

    Os quadros do Miró só podem ter interesse monetário para coleccionadores.

    Ponto.

    Ninguém ia viajar de propósito a Portugal apra observar uns quadros do Miró que, a qualquer altura podem estar expostos em galerias que fazem boas exposições.

    O único turismo cultural que podem fazer é mesmo para observar este povo mais estúpido que até na bancarrota ainda tem cabrões armados dos coitadinhos, em esquerda a quererem proteger luxos.

    ResponderEliminar
  27. É que não se aguenta como as pessoas podem ser de tal modo estúpidas.

    Um povo que não quer saber do património dar agora em ir atrás do batuque mediático da oposição que apenas usa isto para abanar o governo.

    Pois eu, que nem tinha particulares simpatias por este governo, cada vez acho que, no meio da miséria geral, o Passos Coelho que pode ser nulidade, até está a ter a coragem devida e a portar-se como um verdadeiro português.

    Coisa que quem quer Mirós nesta altura não é.

    ResponderEliminar
  28. Entao o teu argumento é eu calar-me?
    .
    Magnifico. Esperava mais.
    .
    Olha, zazie, enquanto os josés e as zazies deste mundo se lembrarem do BPN o miró nao se podem fazer parte das opcoes de investimento?
    .
    miró? " Jamais" como diria o Lino das obras publicas.
    .
    Ouve, as questiunculas juridicas nao interessam ao menino jesus. Os quadros sao patrimonio do estado, estando classificados ou nao estando classificados.
    .
    Nem me interessa que vendam os miró. Ou nao percebeste?
    .
    O que interessa é perceber se quem decide estas coisas sabe o que está a fazer na gestao do patrimonio do país. Se tem critério ou se nao tem critério.
    .
    As justificacoes q ouvi sao palermas. Idiotas de todo.
    .
    Da mesma forma q a justificacao do turismo para ver as obrad tambem é outro argumento idiota.
    .
    A arte é independente disso. Se se tem q vender activos desses porque existe um limite de investimento definido, as vendas devem seguir critérios de boa gestão. Nao pode ser porque o miró está conotado com o bpn.
    .
    Mais a mais, se o governo tem explicado a coisa com racionalidade, se tivesse dito que teria de vender activos em carteira para minimizar as contas publicas, entao teriam de ser os especialistas na gestao das artes a decidir que quadros vender. Nao pode ser a ministra das financas a faze-lo.
    .
    Rb

    ResponderEliminar
  29. Mas pronto, o que eu tenho observado é que existe muito boa gente que para ter uma posicao primeiro espera a posicao oficial das esquerdas ou das direitas para depois decidir a sua propria.
    .
    É a partidarite ou a tribalite que parece ganhar cada vez mais espaço na forma de pensar dos portugueses. Sem pretender ofender, Mesmo os mais inteligentes que por aqui andam, como tu e o jose, parece irem nessa linha. Sem se aperceberem estao contra aquilo que os partidos indeqsejados estiverem a favor e vice versa.
    .
    É comoo a conversa do tira estado e mete estado que já fede.
    .
    Rb

    ResponderEliminar
  30. Mas qual arte. Os Mirós não são património nacionalo.

    E ponto final com tanta possidonice.

    Nunca os desgovernos que agora acarinham tiveram um tostão para comprar salvas manuelinas que foram a leilão.

    Nem aquela raridade oitocentista que eu tenho no blog.

    Agora, por causa de uma merda que já tivemos de pagar por o Sócrates a ter nacionalizado, nem a porcaria dos Mirós este governo pode vender.

    Temos de os comprar de novo, porque somos um povo altamente preocupado com arte, cultura e património.

    Anedota. Anedora que mete nojo para quem até conhece e tem levantamento a sério de património medieval de Portugal inteirinho.

    A mim não me vens tu dar lições.

    Porque, pela minha parte trabalhei directamente com Património

    E, porque na família, tenho com quem lide com leiloeiras e tente comunique sempre ao Estado aquilo que acha que merece não ir para fora.

    E o Estado sempre se esteve nas tintas para salvar peças boas quando andavam em festas a esbanjar candeeiros Siza Vieira nas escolas.

    ResponderEliminar
  31. No Blaswfémias já deixei uma lista do que é património nacional e está a degradar-se.

    Não vou agora repetir porque deixei de ter pachorra para vs.

    No v.s inclui-se todos os palermas que andam em campanha contra as tentativas deste governo deitar a mão ao descalabro que se andou a fazer.

    ResponderEliminar
  32. Infelizmente no v.s até se incluem militantes do PSD como o Pedro Picoito.

    Por motivo algum de ordem lógica aceitável.

    ResponderEliminar
  33. E entre os paspalhos que estão na fotografia, esses que gostam de se chegar à frente em alturas destas, estão demasiados imbecis e inúteis.

    ResponderEliminar
  34. Quanto ao Miró é assim- vale o que o mercado lá achar ou inventar que vale porque faz parte das vanguardas.

    E essas vanguardas foram o primeiro momento de pura especulação mercantil da arte.

    Porque, se fossemos apenas por mera avaliação da qualidade mais de metade daquilo era pura treta.

    Só que as pessoas não gostam de passar por saloias e então abrem muito a boca como os embasbacados julgando que assim passam por experts.

    ResponderEliminar
  35. Artisticamente o Crivelli era outra nulidade.

    Só que aí o valor existe em função do tempo e da escassez de obras do autor e de outros desse período.

    A cotação das coisas está sujeita a muitas variantes.

    Ter um Miró em casa não é o mesmo que existirem retábulos em igrejinhas a degradarem-se nem manuscritos e iluminuras a apodrecerem.

    ResponderEliminar
  36. O Miró era catalão, as salvas que eu tenho no Cocanha eram feitas cá, por portugueses.

    Algumas cópias de outras mas a oitocentista era raridade única feita por artífice do Porto.

    Foi embora, o Estado soube, foi-lhe comunicado, eu escrevi o que sabia para que ainda se conseguisse que ao menos fosse comprada por português mas tudo em vão.

    Ninguém quis saber.

    Estes artistas que agora se chegam à frente ignoram totalmente o que é o mercado das leiloeiras e o nº de obras que todos os dias sai de cá.

    ResponderEliminar
  37. Quanto a posição eu estou-me nas tintas para a trampa das esquerdas ou do raio que o parta.

    Interessa-me Portugal e não aturo caprichos de imbecis com a boca empapada em arte como quem come um duchaise.

    Disse isto logo de início, direi sempre o mesmo.

    Património é outra coisa- e nem me venham com comparações besta como já vieram a dizer que é o mesmo que vender um Bosch ou os Jerónimos.

    isto dito pela cambada republicana e laica que detesta padralhada e acha o máximo os conventos terem sido espoliados ou transformados em quarteis e cavalariças.

    ResponderEliminar
  38. E o Pachôco. Mais outro a chegar-se à frente.

    Um tipo que, ao que consta, contrabandeava ícones russos.

    ResponderEliminar
  39. Só por coisas.

    Algum destes abriu a boca quando a Paula Rego recolheu as obras porque a fundação já não tinha as regalias que os filhos queriam para a lavagem de dinheiro?


    Engraçado, não é?

    E andou meio mundo ao tacho, por lá. E esses quadros eram de uma tuga, ainda que eu nem comente o gosto de tudo o que ela faz desde que largou a bicharada.

    ResponderEliminar
  40. Por mim era dá-los para África.

    Fazíamos um figurão e depois que os lá fossem buscar...



    ResponderEliminar
  41. Eles são estúpidos. Nem percebem a diferença entre uma cotação mercantil e um valor patrimonial.

    A Torre de Belém não tem valor monetário porque era impossível andar a ser vendida no mercado.

    Este tipo de arte moderna tem cotação porque é mesmo para venda.

    Quando não é, está nos museus.

    Como nem um museu da Catalunha pode ter todos os Mirós o que acontece é haver exposições e retrospectivas que depois os pedem emprestados.

    Como é mais que óbvio nunca seria Portugal a fazer isso.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.