Páginas

segunda-feira, abril 14, 2014

A Educação tem um bunker onde se faz a legislação...

No programa da TVI24, Olhos nos Olhos, de hoje, estiveram presentes Maria Filomena Mónica e Henrique Medina Carreira a debater o "ensino".
Entre as coisas interessantes que disseram, Maria Filomena Mónica revelou que a legislação do Ministério da Educação é feita num gabinete "secreto" cuja localização a mesma conhece e que é de lá que sai a legislação que inunda as escolas com resmas de papel burocrático.

Esta informação é preciosa porque é a primeira vez que se divulga assim.

Vamos lá, jornalismo nacional! Descubram o sítio e revelem os nomes.

42 comentários:

  1. sempre a considerei fantasista

    mas já houve alguém que disse mais ou menos o mesmo

    quem sabe não está interessado em dizer

    ResponderEliminar
  2. Oh José! Qual é?
    Não vê que está tudo à espera do orgasmo. O 25 de Abril está a chegar...

    ResponderEliminar
  3. Uma mensagem muito politicamente incorrecta para Nuno Crato, em visita oficial a Macau, no jornal Tribuna de Macau.

    http://jtm.com.mo/opiniao/nao-invente-senhor-ministro/


    Em Portugal é mais ou menos consensual que, desde 1974, o ensino público sofreu uma enorme baixa de qualidade. Certamente que por influência da evolução social (confundiu-se a democracia com a perda de princípios e valores), mas também pelas inúmeras experiências que foram feitas durante estas décadas pela maquinação de responsáveis políticos e agentes de ensino, à procura de modelos.

    Hoje, Nuno Crato, o ministro da Educação de Portugal, faz uma visita oficial à Escola Portuguesa de Macau. Sabemos ao que vem e apraz-nos que o ME tenha decidido, finalmente, terminar com mais “aventuras” sobre a localização da EPM.

    Esperamos que não venha, por palavras ou actos, baralhar o que aqui se tem feito.

    A Escola Portuguesa de Macau está bem e recomenda-se. Tem apresentado bons resultados e continuará a fazê-lo, porque ali todos trabalham para o mesmo objectivo – empregados, alunos, docentes, dirigentes e pais e encarregados de educação.

    Com o problema do financiamento resolvido pelo Governo de Macau, as únicas coisas que se pedem ao senhor ministro é que Lisboa continue a fornecer os docentes quando solicitados (está nas obrigações de Portugal na Declaração Conjunta) e que não obrigue a mais experiências, como a extensão à RAEM do Acordo Ortográfico que pelos vistos só Portugal cumpre.

    Aprecie o que há e não “invente” senhor ministro…

    ResponderEliminar
  4. será como o do Hitler, tal como surge n'A Queda? ou estará mais próximo da superfície? há máquina de café e sandes? quem trabalha lá? é preciso identificação pelo dedo para lá entrar? queremos saber, dra. Mónica, quero saber quem é que me anda a lixar a vida nestes 19 anos de professor contratado que, ainda por cima, por todas as escolas onde passa tem de levar com alunos a ensaiar para o 25 de Abril dois meses antes do mesmo, exposições sobre o dito, escadarias Karl Marx, palestras do José Soeiro que acabam com distribuição de boletins de adesão ao BE, etc.

    ResponderEliminar
  5. Pelo menos nesta escola, as comemorações do 25 de Abril parecem ir de vento em popa! Canta-se entusiasmadamente o Zeca!

    http://anabelapmatias.blogspot.pt/2014/04/comemoracoes-do-25-de-abril.html

    http://anabelapmatias.blogspot.pt/2014/04/o-positivo.html

    ResponderEliminar
  6. Não deve ser mais entusiástica do que aquela em que estou este ano. Há mais de um mês que andam a ensaiar "quadros da vida de antes do 25 de Abril" com os alunos do 10º, 11º, pelo menos. Para representar na semana de Abril e depois. Dinamizado pelo pessoal de português e história, acho. Na véspera do 25 do quatro faço questão de aproveitar as aulas para falar aos miúdos sobre o Portugal do século XX, a ver se contrario um pouco o espírito e se, ao menos, ficam a conhecer um bocadinho do outro lado, o que lhes é sistematicamente omitido.

    ResponderEliminar
  7. A propaganda politica, nas escolas secundárias ou noutros contextos, quando é demasiado obvia e exagerada, produz frequentemente o efeito inverso ao pretendido. O João Vaz nota que existe saturação, por parte de pelo menos alguns alunos, relativamente a estes esforços de doutrinação ideologica a que vai assistindo nas escolas por onde vai passando? Ou os alunos parecem aceitar tudo o que os professores que dinamizam estas actividades lhes dizem, sem questionarem nada?

    ResponderEliminar
  8. Eu não sei se há apenas um espaço físico onde isto acontece (e o termo “bunker”, deve-se referir-se à blindagem ideológica) mas todos os que passaram pelas direcções das escolas sabem bem que os ministros que não sejam (descaradamente) de esquerda mandam nada. De qualquer forma, mesmo que houvesse coragem para correr com esta gente e não há porque a propaganda se encarrega de os considerar a elite do sistema, isso não alteraria significativamente o “status quo” porque as normas, ainda que (por regra) más, têm, da parte da maioria dos dirigentes escolares, a interpretação mais “eduquesa” possível. Sei bem do que falo pois conheço mais de metade dos Directores das escolas da área metropolitana de Lisboa (e não creio que no Sul e nos grandes centros urbanos do Norte e do Centro seja (significativamente) diferente).

    ResponderEliminar
  9. “A propaganda politica, nas escolas secundárias ou noutros contextos, quando é demasiado obvia e exagerada, produz frequentemente o efeito inverso ao pretendido.” [Miguel Carvalho]
    “Olhe que não, olhe que não…”
    A propaganda começa cedo (aos 6 anos) e no Secundário o enfado de alguns “miúdos” deve-se ao facto de já saberem a cassete de cor. São pouquíssimos os contestatários. A formatação ideológica em Portugal é um sucesso, e não só a este nível, a propaganda ecológica ou o Darwinismo são outros bons exemplos, os “miúdos” papam tudo, mesmo os de Ciências.

    ResponderEliminar
  10. E professores contestatários destas doutrinações ideologicas? Vai havendo alguns nas escolas, ou impera o medo de se ser classficado de fascista e reaccionário, ou algo de parecido com isso,, se não se disser incondicionalmente Amen a este tipo de actividades?

    ResponderEliminar
  11. A Filomena Mónica pode ser fantasista mas não é desprovida de razão,depois das coisas acertadas que enumerou no programa. E disse muitas. Com as quais, aliás,qualquer pessoa de bom senso e que conheça a escola do antes 25 tem de concordar. Bem sei que terá sido a reforma do Veiga Simão ainda no tempo do fassismo a iniciar o lento processo de declínio do sistema educativo. Já aí estava o ovo da serpente.O 25 apenas piorou as coisas e hoje é a calamidade que se conhece.

    ResponderEliminar
  12. Eu ainda estou à espera da onda de choque provocada por aquela tirada sobre os ciganos na esquerda sensível. De resto a sra não disse nada de novo que amigos professores já não tenham dito.

    ResponderEliminar
  13. Bem que gramava que descobrissem essa loucura

    ResponderEliminar
  14. A estatística é uma excelente ferramenta de auxílio à decisão. Mas legislar para a estatística é trágico. E assim tem acontecido, parece-me.

    Quem denuncia deve concretizar. Dizer as coisas com boca pequena não vale.

    ResponderEliminar
  15. Manuel, concordo com o que diz o Apache. Os alunos levam com a cassete desde cedo e já nem questionam, na maior parte dos casos. Uns por cansaço, outros porque não querem simplesmente saber, outros porque não querem arranjar problemas. Quanto aos professores, os que não alinham no discurso dominante são uma minoria muito pouco expressiva. Pelo menos, nas escolas por onde tenho passado, não tenho conhecido muitos. Talvez haja alguns, mas por uma questão de evitar chatices não se manifestam. Mas creio, sinceramente, pelo que vejo, que a maioria está com o sistema, vivem dele, afinal. O ensino está nas mãos dos marxistas culturais. Há situações impressionantes. Na semana passada, no fim de uma reunião, deparei-me com uma revista chamada Mais Educação, que é distribuída nas escolas. trazia um artigo sobre Portugal antes do 25 de Abril. Entre outras preciosidades dizia que nessa altura não podia haver grupos de negros, de ciganos, de hippies, de punks. Isto é mentir descaradamente, fazer dos alunos estúpidos e gozar com a cara de quem lê - o que vale é que não serão muitos os que lêem aquilo.
    No meu caso pessoal, durante muito tempo tive um princípio simples: neutralidade no local de ensino. As minhas ideias ficam à porta. Mudei de opinião há três ou quatro anos porque me cansei de ver a escola a ser utilizada pelos marxistas culturais para os seus fins, sem que ninguém os contestasse. Agora, não faço propaganda, evidentemente, mas se me perguntam respondo com os factos concretos. Se há algum capítulo da matéria que lecciono (filosofia) onde posso mostrar que o relativismo, o multiculturalismo e outras verdades absolutas dos nossos dias falharam, mostro-o. Até agora não me chatearam, vamos ver de futuro. Eu também não me relaciono muito com os colegas, talvez seja por isso...

    ResponderEliminar
  16. Está tudo de acordo com o regime democrata.Antes a alta colonizava.Agora é colonizado.Antes os professores ensinavam, agora são ensinados...e já sabem quem se quiser reformar tem que dar uma bofetada num preto.Afastado dos alunos sem hipótese de regresso...

    ResponderEliminar
  17. O que é que a FM disse?

    É que prof que coneço mandou logo umas bocas veladas no facebook.

    Que ela e o Medina estiveram para ali alheados do mundo a cuidarem das vidinhas.


    Eu desconfiei logo. E nem uma palavra acerca do bunker.

    ResponderEliminar
  18. Não era a Manuela Ferreira Leite quando era Ministra da Educação dizia que do 5º andar para baixo não mandava nada?

    ResponderEliminar
  19. Maria Filomena Mónica também é outra Maria de Abril, apesar de no meio de várias patacoadas ter dito algumas coisas acertadas.

    Com a chamada ´democratização´ do ensino e a ´democratização' da profissão de professor, assistimos a uma invasão do sistema público que, devidamente enquadrado pelas luminárias marxistas abrileiras, resultou numa explosão:

    -explosão de alunos e facilidades a esses alunos porque pobrezinhos tinham de ser levados ao colo e não chumbar para o ensino brilhar para todos nós e todos chegarem a doutores e engenheiros;

    -e explosão de professores que resolveriam assim o problema do desemprego e cuja condição era terem o antigo 7ºano e estarem dispostos a ir para trás do Sol Posto.

    E foi assim que as portas de Abril escancaradas deram origem a outro tipo de problemas, para já não falar da Babilónia burocrata do da 5 de Outubro e bunkers secretos que deverá como ratio de funcionários ter à razão de 1 burocrata por cada 10 alunos...

    Tenho cada vez mais a convicção de que tontas de Abril como a Filomena Mónica são aos montes e de boas intenções está o 25 de Abril cheio...

    PS Torna-se evidente que o que interessa é reforçar as conquistas de Abril e caminhar para uma sociedade socialista capaz de cortar os rentes às elites e reduzir o capitalismo ao menor denominador comum.

    AVANTE COIRÕES DE ABRIL! MAIS UM ESFORÇO E ATINGIREMOS A SOCIEDADE SEM CLASSES!

    ResponderEliminar
  20. Maria Filomena Mónica também é outra Maria de Abril, apesar de no meio de várias patacoadas ter dito algumas coisas acertadas.

    Com a chamada ´democratização´ do ensino e a ´democratização' da profissão de professor, assistimos a uma invasão do sistema público que, devidamente enquadrado pelas luminárias marxistas abrileiras, resultou numa explosão:

    -explosão de alunos e facilidades a esses alunos porque pobrezinhos tinham de ser levados ao colo e não chumbar para o ensino brilhar para todos nós e todos chegarem a doutores e engenheiros;

    -e explosão de professores que resolveriam assim o problema do desemprego e cuja condição era terem o antigo 7ºano e estarem dispostos a ir para trás do Sol Posto.

    E foi assim que as portas de Abril escancaradas deram origem a outro tipo de problemas, para já não falar da Babilónia burocrata do da 5 de Outubro e bunkers secretos que deverá como ratio de funcionários ter à razão de 1 burocrata por cada 10 alunos...

    Tenho cada vez mais a convicção de que tontas de Abril como a Filomena Mónica são aos montes e de boas intenções está o 25 de Abril cheio...

    PS Torna-se evidente que o que interessa é reforçar as conquistas de Abril e caminhar para uma sociedade socialista capaz de cortar os rentes às elites e reduzir o capitalismo ao menor denominador comum.

    AVANTE COIRÕES DE ABRIL! MAIS UM ESFORÇO E ATINGIREMOS A SOCIEDADE SEM CLASSES!

    ResponderEliminar
  21. Mas ela defendeu cenas aparvalhadas abrilistas?

    É que, pelo exemplo da urticária que provocou, ia jurar que foi o inverso.

    ResponderEliminar
  22. "Mas ela defendeu cenas aparvalhadas abrilistas?"

    Não as defendeu de forma expressa e enfatizado, mas deu a entender.

    Aliás uma tonta que aparece no actual contexto de divisão de àguas, a atacar o Passos Coelho há umas semanas atrás como cartão de visita, e agora a parir dois livros ao serviço da FENPROF e das lutas dos professores abrileiros não lhe parece que é 'dá mais força à liberdade'?

    ResponderEliminar
  23. Que estranho.

    Então a que título prof escardalho ainda se picou por isso...

    Pensei que fosse o contrário. Porque sempre que vêem com a cena do "estão para ali a cuidar da vidinha" e mais gritinhos histéricos contra a caridadezinha e assim, é sempre porque se picam nos preconceitos escardalhos.

    ResponderEliminar
  24. Nesse caso, o João Vaz tem razão- os profs são praticamente todos defensores do sistema.

    E picam-se porque lá imaginam que lhes podem tirar qualquer coisinha.

    ResponderEliminar
  25. Não assisti ao programa com a Doutora Filomena Mónica e Dr. Medina Carreira.
    Lendo o conteúdo dos comentários percebe-se que o ensino-aprendizagem na Escola não está nada bem.
    A Educação da Família foi externalizada para a rua,para os pares e outros ambientes sociais. A Escola, preparada para fazer ensino-aprendizagem, não tem nem pode aceitar a externalização da função Educativa por parte da Família. Família implodiu ou explodiu. Tinha de despachar para outros a sua função Educativa.
    A Filosofia é para ensinar a pensar e não para ensinar "relativismo", "marxismo", construtivismo, positivismo...
    O melhor ensino é o dos métodos e a melhra aprendizagem é apreender métodos.
    Sim, A História e a Nossa História...Haverá sempre, alguém, sobretudo na História mais recente que a olhe por um só canudo. Haja coragem e rompa-se com esta visa de um só canudo. Para isso é preciso coragem e Verdade pela nossa História.

    ResponderEliminar
  26. A maior parte dos professores - os mais antigos - contam os meses ou os anos para a reforma e os mais novos,como não encontram outro trabalho que proporcione a segurança de salário e a ADSE que teem, vão aguentando.

    É extremamente difícil hoje ser professor : não só porque o número de alunos por turma e a indisciplina aumentou, como a burocracia e a exigência de transmissão de conhecimentos também.

    Só vai para professor quem não tem alternativa. Chegado lá é uma actividade de resistência e de gestão de marcação de férias e atestados médicos.

    O professor hoje está reduzido na sua autoridade e, mesmo que não o estivesse, pode ter os pais à perna, alunos emboscados ou a fazer judiarias, e servir de caixote de lixo o desafecto ou a impreparação dos pais.

    Façam o exercício de estarem junto a um quadro e tentarem transmitir e equacionar matéria e conhecimento. Chega-se ao fim de 90 minutos e parece que se sai de um ringue de box.

    Hoje em dias os pais não preparam os filhos para a escola. Despejam-nos e os professores que os eduquem.

    Nem que me dessem lingotes de ouro quereria estar alguma vez na função de Crato. Ou será que já o esquecemos quando ele tinha o programa com o Medina e filosofava na televisão?

    ResponderEliminar
  27. Até concedo que a MFM seja uma cabotina,com pretensões saloias a ser uma "britânica ". Fala sempre da estadia em Oxford como se aquilo fosse a "3.ª visão" de Lobsang Rampa da sua vida. Mas que disse verdades lá isso disse. E vindo de uma cabotina post-25 ainda maior valor tem. Porque raras vezes os abrilistas acertam no diagnóstico,tal a cegueira que os move. O Medida é que pareceu estar ali a fazer missa de corpo presente,disse coisas mais que óbvias para alguém que se formou no antigamente.

    ResponderEliminar
  28. Medina foi o autor do diploma das primeiras nacionalizações...em 11 de Março de 1975.

    Isso é que ele devia explicar...se houvera quem lho perguntasse. Não vai ser a comunista encardida Judite que o vai fazer, certamente.

    ResponderEliminar
  29. José
    Para mim essa do Medina é revelação.
    Quem ouve o homem nos dias de hoje não imagina tal.

    Mas não espere que o contrariem. Parece que os comentadores são as novas vacas sagradas! O orelhas da RTP fez uma ou duas perguntas ao Pinóquio e vai sair-lhe mais caro que ter salário pornográfico no meio de uma crise e numa empresa falida. Na primeira oportunidade vai ter o mesmo tratamento que o Soares dava a quem lhe contrariasse um capricho.

    ResponderEliminar
  30. A Judite ontem carregou tanto nas tintas que mais parecia uma barregã do red light district. As poses de ninfeta entradota ficam-lhe a matar. Passa o tempo a fazer perguntas parvas dignas de uma adolescente ignorante. Parece que idolatra o Cunhal pelo estrume biográfico que editou há pouco. Mais outra para quem o homem era um santo...estupor! O Medina redimiu-se dos pecadilhos do prec. Valha-lhe isso. Antes isso que ter permanecido múmia como a maioria da esquerda.

    ResponderEliminar
  31. De facto redimiu-se mas ainda não explicou o que se passou...e era preciso.

    ResponderEliminar
  32. “E professores contestatários destas doutrinações ideológicas? Vai havendo alguns nas escolas, ou impera o medo de se ser classificado de fascista e reaccionário, ou algo de parecido com isso, se não se disser incondicionalmente Ámen a este tipo de actividades?” [Miguel Carvalho]

    As actividades de propaganda e beatificação dos “santos abrileiros” costumam ser organizadas por 3 ou 4 professores, sempre os mesmos todos os anos e provocam uma formatação ideológica relativamente pequena (quer pelo tempo de duração, normalmente 90 minutos, quer pelo número de destinatários, normalmente não mais que uma dezena de turma num universo de 40 ou mais) por comparação com as aulas (História, Português, Filosofia, principalmente) e com os textos dos manuais. A formatação ideológica funciona bem, mas por acumulação, não por casos isolados como o das comemorações do 25 de Abril.
    Quanto a professores contestatários, são poucos, pelo menos com coragem para falar (do que observo, não mais de 2 ou 3%). Note-se que a Abrilada tem 40 anos e, portanto, todos os professores com menos de 55 anos foram “baptizados” pelos revolucionários do PREC ou pelos seus “filhos”.

    ResponderEliminar
  33. “A estatística é uma excelente ferramenta de auxílio à decisão. Mas legislar para a estatística é trágico. E assim tem acontecido, parece-me.” [Manuel de Castro]

    Assim tem acontecido.
    Uma Directora Regional e um Secretário de Estado, do anterior Governo disseram publicamente, em dois momentos e perante plateias distintas algo como: o direito à educação é coisa do fascismo, é importante que percebam que as nossas crianças têm direito ao sucesso.
    Foi fundado nesse direito que Sócrates patrocinou a distribuição a granel de certificados de ignorância, através do Programa Novas Oportunidades.

    ResponderEliminar
  34. “Na semana passada, no fim de uma reunião, deparei-me com uma revista chamada Mais Educação, que é distribuída nas escolas. Trazia um artigo sobre Portugal antes do 25 de Abril. Entre outras preciosidades dizia que nessa altura não podia haver grupos de negros, de ciganos, de hippies, de punks. Isto é mentir descaradamente, fazer dos alunos estúpidos e gozar com a cara de quem lê - o que vale é que não serão muitos os que lêem aquilo.” [João Vaz]

    Há uns meses, mas já no 2.º período, creio que no final de Janeiro, aconteceu-me uma coisa “engraçada” (ou sem graça nenhuma!) numa aula de Educação para a Cidadania, um grupo (concretamente 3 alunos do 9.º ano) apresentou um trabalho sobre dificuldades no dia-a-dia da pessoa com deficiência, no qual escreveram que antes do 25 de Abril, instigado pela Igreja Católica, o regime exterminava os deficientes profundos e condenava os restantes deficientes a prisão perpétua. Quando perguntei onde foram buscar semelhante ideia responderam que a um PowerPoint exibido pela professora de História. Não tive coragem para perguntar à colega de História, limitei-me a considerar que devia ter havido um qualquer mal-entendido e mandei-os refazer o trabalho moderando o sensacionalismo.

    ResponderEliminar
  35. “Maria Filomena Mónica também é outra Maria de Abril, apesar de no meio de várias patacoadas ter dito algumas coisas acertadas.” [Aníbal Duarte Corrécio]

    Maria Filomena Mónica (Maria de Abril), Medina Carreira (Ministro do PREC), Nuno Crato (ex-maoísta) e mais meia-dúzia, são o máximo distanciamento doutrinário a que temos direito.

    ResponderEliminar
  36. Não posso crer. Uma anormalzinha de História disse que os dificientes eram exterminados no Estado Novo, instigados pela Igreja Católica?

    E não a exterminaram?

    eheheheh

    Eu não conseguia dar aulas para o Estado. Pura e simplesmente não conseguia assistir a cenas dessas nem propagar aquelas merdas dos programas.

    Felizmente nunca tive de o fazer.

    ResponderEliminar
  37. Mas o que vs. contam é curioso.

    Porque, o que se nota é que quanto mais passa o tempo mais carregam nas tintas e inventam pavores acerca desse passado.

    Parece que as novas gerações ainda são mais aparvalhadas que os escardalhos da altura.

    ResponderEliminar
  38. QUe idade tem essa prof de História?

    ResponderEliminar
  39. Já agora alerto aqui a MFM e MC que o ME abriu concursos para professores em 2013 em escolas onde não havia vagas. Resultado: Quem tinha horário ficou sem horário para meter outros professores e ao fim de 30 anos de serviço, este teve que concorrer para outro estabelecimento de ensino

    ResponderEliminar
  40. “Não posso crer. Uma anormalzinha de História disse que os deficientes eram exterminados no Estado Novo, instigados pela Igreja Católica?” [Zazie]
    Como disse, não confirmei, parti do pressuposto que tinha sido um mal-entendido da parte dos alunos, ainda que não totalmente sem fundamento porque a colega em causa gosta muito de estabelecer múltiplas semelhanças entre os regimes de Salazar, Hitler e Mussolini.

    “Que idade tem essa prof de História?” [Zazie]
    Cerca de 40 anos.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.