O novo livro de Pedro Jorge Castro (jornalista da Sábado e historiador encartado por um mestrado no ISCTE e um doutoramento em andamento, na Nova), O ataque aos milionários, merece leitura, porque bem documentado sobre o período do PREC e do bem que nos fez à economia.
Por outro lado revela a inteligência superior de uma esquerda que teima em não se enxergar depois de três bancarrotas.
O livro trata dos "milionários" portugueses que o PREC perseguiu e prendeu. Aqueles das cerca de 40 famílias ou das 20 ou da meia dúzia, para o caso tanto faz, que o comunismo e o socialismo expulsaram das empresas, nacionalizando-as, tornando-se eles mesmos capitalistas e "gestores públicos" em nome de um Estado que dominava então cerca de dois terços da economia mas não conseguiu evitar uma bancarrota logo em 1976, repetida dali a meia dúzia de anos pelos mesmíssimos motivos: incompetência atroz na gestão e modelo económico ineficaz e nocivo ao desenvolvimento. Ainda não aprenderam depois destes 40 anos e não entendem como aconteceram as bancarrotas. É tudo culpa dos mercados e das crises internacionais...e o Cravinho de há quarenta anos é o mesmíssimo de hoje, uma fraude intelectual.
O livro tem uma introdução que lida com um nome relativamente desconhecido de um herói por conta própria, porque mais papista que o papa: Eduardo Rosário Dias, tenente da Armada ( do grupo Hermegildo Capelo) , assessor de Vasco Gonçalves que tomou a peito a prisão dos "banqueiros fascistas", fazendo-o pessoalmente e à pistola, que trazia sempre na maleta.
Quando Vasco Gonçalves foi corrido do poder, no Verão de 1975, por Pinheiro de Azevedo, deixou lavrado um louvor ao seu assessor que "desempenhou um papel relevante e decisivo na nacionalização dos sectores básicos da economia nacional, tendo desse modo ajudado a pôr a economia ao serviço do povo português", escrevia o louco do PREC. E que não haja dúvida: dali a um ano a economia estava na bancarrota, com estas ajudas.
Rosário Dias morreu em 1981, subitamente. Andava a estudar em Budapeste, com uma bolsa comunista.
E como é que o tenente Rosário Dias ajudou a pôr a economia ao serviço do povo, ao ponto de merecer um louvor de Vasco Gonçalves? Assim:
Grande trabalho que o José está a fazer para a comemoração dos 40 anos
ResponderEliminareheheh
É que nãop se aguenta tanta estupidez e tanta falta de memória.
"Ai aguenta, aguenta!"
ResponderEliminarBasta ver a SIC ou ler os jornais. O i repete a mesma nomenklatura dos livros sobre a efeméride.
Perante isto, as sondagens só podem dar no que deram.
Culpa? A imbecilidade ambiente.
Daqui a uns anos haverá uma sondagem tirada à cápsula expresso e a imbecilidade vai culpar a Alemanha como razão pelo empobrecimento.
ResponderEliminarPorque não mostram os merdias aos portugueses o que está a acontecer na Venezuela?
depois do 25.iv passei a fascista encartado por não aceitar o socialismo
ResponderEliminar'derepentemente' começo a ver gente (familiares, amigos, conhecidos) a passar da direita para a esquerda e defender o que conduziu às bancarrotas
vasco serviu enquanto útil
esse marujo não era o único 'benfeitor'
o 25.Xi foi o continuar da desgraça
estavam muito bem organizados, mas acabaram obnóxios
Tomei a liberdade de lhe "subtrair" um artigo: http://www.forumnacional.pt/index.php?topic=480.0
ResponderEliminarObrigado e continue sempre ;)
A "tropa fandanga" que fez coisas como a descrita era uma minoria já certamente doutrinada pelos comunistas pois que é sabido que na marinha...
ResponderEliminarA maioria andava silenciosa.E boa parte com receio de ser saneada...
Mas depois do 25 de Novembro esta rapaziada revolucionaria foi afastada.Mas acabaram todos promovidos e a receber uma pipa de massa.
ResponderEliminarCrimes sem castigos ou melhor a rapaziada democrata que governa o sobado é muito compreensiva especialmente com eles a coberto das agruras da dívida e do défice...