Terceira parte do artigo de Joaquim Silva Pinto, ministro ( das Corporações) de Marcello Caetano, sobre Humberto Delgado. Silva Pinto é agora militante socialista depois de ter sido fassista. Coisas da vida e da maçonaria.
O mistério da morte de Delgado continua. Silva Pinto pergunta quem enviou o general para a armadilha de Badajoz e deixa a interrogação para que Manuel Alegre ou outro do "grupo de Argel" responda. E deixa ainda a interrogação sobre quem efectivamente madou liquidar o " general sem medo", sendo certo que tem muitas dúvidas que Salazar fosse o mandante directo.
O Expresso de 18 de Maio de 1974 tinha duas páginas sobre " a anatomia de um crime".
o ps, guarda-chuva que tem abrigado tanto fascista, parece o elenco dum filme cómico
ResponderEliminarparece-me que este aponta numa das direcções certas
o então PM sabia que o 'poseur' Delgado estava condenado ao insucesso e não entrava nos seus projectos
Delgado era um pária de quem a esquerda se serviu antes de o abandonar
Tenho lido os artigos deste senhor.
ResponderEliminarSinceramente duvido que ele não saiba exactamente quem mandou assassinar o General e porquê. Ele pertence à maçonaria e sabe-se perfeitamente, porque afirmado pelos próprios, que eles se protegem uns aos outros. Ele terá entrado para a seita, segundo se depreende, depois do 25/4. Ou terá sido aliciado pela maçonaria, logo após o crime ter sido cometido, para se juntar a ela com a finalidade de o manter calado, sob juramento, para sempre, sobre os verdadeiros implicados no caso? Deve ser mais esta segunda hipótese. Mas sobre isto ele cala-se e não devia. Mas, claro, com a maçonaria satânica seus membros efectivos não brincam, pelo que ele tem forçosamente que o fazer... or else!
José, por curiosidade: concretamente, que elementos de prova existem?
ResponderEliminarExistem resultados de autópsia, e outras peritagens forenses?
Existe alguma coisa sem ser testemunhos?
E é claro que não foi Salazar quem mandou assassinar Delgado. Mesmo que houvesse essa vontade, coisa em que não acredito um segundo, mas mesmo que houvesse, como ele próprio disse, não interessava nada, era oferecer um brinde à oposição. Confirmar tudo quanto eles acusavam o Governo de fazer.
ResponderEliminarSerá que foi a PIDE a agir por conta própria? Hmm. A PIDE eram pessoas. Quem, dentro da PIDE, agiu por conta própria e porquê?
E depois, se o objectivo era eliminar o general, mais uma vez pergunto: porque não fizeram desaparecer o corpo, dele e da secretária? Os mafiosos fazem desaparecer corpos facilmente. Os traficantes favelados idem. E a polícia portuguesa não fazia?
Quem não os conhecer que os compre...
A tese de acidente também não me convence. Para que é que iam matar a secretária?
ResponderEliminarSe fosse para impedir o testemunho dela, então, mais uma vez, que lógica tem não fazer desaparecer o corpo?
Não me parece nada o modus operandi da polícia, que tinha sempre muito mais interesse em fazer "cantar" as pessoas que apanhava.
Por outro lado, nós sabemos bem que organização tinha o hábito de assassinar correligionários e colaboradores que pusessem o pé na poça...
Quanto ao Mário Soares ter afirmado numa entrevista por ele dada pouco depois do crime (que o José colocou recentemente) ter feito uma investigação por conta própria, "sem cobrar um tostão à família"..., indo ao local do crime e ao Hotel onde o General havia estado hospedado, para interrogar pessoas que o tivessem conhecido, etc., não descobrindo nada de concreto... Pois, é natural que o tenha feito (a investigação) não por altruismo ou para descobrir a verdade (ele e o Alegre, seu amiguinho de toda a vida, sabem-na toda), mas sim para trocar confidências secretas com os apaniguados no terreno, sobre o assunto e muito principalmente para verificar se haveria alguém "independente" com conhecimento do que realmente se tinha passado, capaz de pôr a boca no trombone, alguém passível de ser chantageado/comprado e no caso afirmativo, óptimo, no caso negativo, poder mandar os seus sequazes calá-lo para sempre. O método era e continua a ser o consignado na cartilha e respeitado (e adaptado a cada caso) religiosamente por toda a esquerda-revolucionária-maçónica desde que esta foi inventada há séculos. O processo e o timming, idem aspas, aspas idem.
ResponderEliminarMario Soares, na altura e Emídio Guerreiro, por aí, também,
mentiram sobre este crime com todos os dentes que este tinha e aquele tem na boca. Os políticos-maçons e a toda a esquerda, dos quais esta depende para sobreviver, como aliás já ninguém desconhece, são mentirosos compulsivos e foram-no no passado, são-no no presente e sê-lo-ão no futuro, isto em todo o mundo. Eles fazem da mentira o seu modo de vida. Mentem de manhã à noite e porventura até nos sonhos, tal a habituação. Aliás esta é a regra pela qual se regem as maçonarias de cada país, quer dizer as que congregam a esquerda comunista-estalinista-maoista e a socialista-marxista-leninista (esta última designação foi sendo abandonada por necessidade e oportunismo), desde que ela existe como seita. Portugal não poderia ser excepção.
Concordo em absoluto com a tese defendida por Mujahedin (acabei de a ler) sobre o que muito provàvelmente se terá passado com o assassinato do General. E o como e o porquê do crime que, por motivos inadmissìvelmente ainda não completamente esclarecidos (e por isso mesmo) embora alguns dos quais se vislumbrem perfeitamente, fàcilmente se adivinham dadas as personalidades políticas envolvidas e 99,9999% seguramente culpadas.
ResponderEliminarÉ bom não esquecer que Henrique Cerqueira, personalidade que estando por dentro de toda esta repugnante trama e absolutamente insuspeito de ser pró-Salazar, afirmou na devida altura, peremptòriamente, que quem matou Humberto Delgado NÃO foi a P.I.D.E. E esta, hein? São afirmações desta natureza, incontestáveis, que deixaram e continuam a deixar os situacionistas possessos de raiva. Pois pudera!
Nem uma tese é. Simplesmente não sei o que se passou, e acho que as teses avançadas é que não são convincentes.
ResponderEliminarArgumentação, vá..., mas olhe que dada a elevação, não sei, não:)
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