Observador:
Filipe Pinhal, Christopher Beck, António Rodrigues, António Castro Henriques, Alípio Dias e Luís Gomes, todos ex-administradores do Millennium BCP, vão ter de pagar as coimas que lhes foram aplicadas pelo Banco de Portugal. O valor em causa totaliza 3,47 milhões de euros e a decisão foi confirmada nesta sexta-feira pelo tribunal que julgou o processo desencadeado pela autoridade reguladora, de acordo com uma notícia publicada pelo Jornal de Negócios.
A decisão é mais suave para a instituição financeira, já que o tribunal optou por reduzir a penalização do BCP de cinco para quatro milhões de euros. O Negócios, que refere ter-se mantido a inibição do exercício de funções no setor financeiro aos gestores sancionados, acrescenta que o juiz António da Hora sublinhou que “nenhum dos arguidos teve benefício pessoal com este processo”.
Jorge Jardim Gonçalves não foi alvo de qualquer decisão judicial porque, entretanto, o processo que também lhe foi movido pelo Banco de Portugal prescreveu. Os ex-gestores podem, ainda, apresentar recurso para a Relação.
As sanções aplicadas, indica o Negócios, distribuem-se da seguinte forma: Filipe Pinhal foi condenado a sete anos de inibição e a uma coima de 425 mil euros, Christopher de Beck pagará uma coima de 750 mil euros e fica sujeito a nove anos de inibição, António Rodrigues sofre uma coima de 875 mil euros e inibição da gestão na área financeira por nove anos, António Castro Henriques é alvo de uma coima de 230 mil euros e a três anos de inibição, Alípio Dias terá de desembolsar 540 mil euros e ficará inibido durante quatro anos, e Luís Gomes pagará 650 mil euros e terá de cumprir cinco anos de inibição.
Em causa, neste processo, estão responsabilidades sobre a criação de 17 empresas offshore que, com financiamento do BCP, procederam à compra e venda de ações da própria instituição. Estas unidades foram ocultadas, nunca foram comunicadas ao Banco de Portugal, não constaram nos relatórios do BCP e nunca foram referenciadas pelos auditores externos.
Filipe Pinhal, Christopher Beck, António Rodrigues, António Castro Henriques, Alípio Dias e Luís Gomes, todos ex-administradores do Millennium BCP, vão ter de pagar as coimas que lhes foram aplicadas pelo Banco de Portugal. O valor em causa totaliza 3,47 milhões de euros e a decisão foi confirmada nesta sexta-feira pelo tribunal que julgou o processo desencadeado pela autoridade reguladora, de acordo com uma notícia publicada pelo Jornal de Negócios.
A decisão é mais suave para a instituição financeira, já que o tribunal optou por reduzir a penalização do BCP de cinco para quatro milhões de euros. O Negócios, que refere ter-se mantido a inibição do exercício de funções no setor financeiro aos gestores sancionados, acrescenta que o juiz António da Hora sublinhou que “nenhum dos arguidos teve benefício pessoal com este processo”.
Jorge Jardim Gonçalves não foi alvo de qualquer decisão judicial porque, entretanto, o processo que também lhe foi movido pelo Banco de Portugal prescreveu. Os ex-gestores podem, ainda, apresentar recurso para a Relação.
As sanções aplicadas, indica o Negócios, distribuem-se da seguinte forma: Filipe Pinhal foi condenado a sete anos de inibição e a uma coima de 425 mil euros, Christopher de Beck pagará uma coima de 750 mil euros e fica sujeito a nove anos de inibição, António Rodrigues sofre uma coima de 875 mil euros e inibição da gestão na área financeira por nove anos, António Castro Henriques é alvo de uma coima de 230 mil euros e a três anos de inibição, Alípio Dias terá de desembolsar 540 mil euros e ficará inibido durante quatro anos, e Luís Gomes pagará 650 mil euros e terá de cumprir cinco anos de inibição.
Em causa, neste processo, estão responsabilidades sobre a criação de 17 empresas offshore que, com financiamento do BCP, procederam à compra e venda de ações da própria instituição. Estas unidades foram ocultadas, nunca foram comunicadas ao Banco de Portugal, não constaram nos relatórios do BCP e nunca foram referenciadas pelos auditores externos.
Este é o tal processo a que se referia Proença de Carvalho, o advogado de três dos arguidos e que teria uma acusação de "centenas de páginas" e que era "quase penoso, não conseguimos perceber onde é que estão os factos, tal é a selva de conjecturas, de preconceitos. de afirmações genéricas."
Estas acusações que Proença de Caravalho aproveitou para mostrar como sendo o exemplo de acusações mal feitas ( Proença tem muita experiência em acusações, pelo menos adquirida com Salgado Zenha, nos anos setenta...) e que o mesmo imputa ao Estado ( CMVM e BdP) terão sido redigidas na essência dos factos, por juristas de uma firma de advogados, porque não se compreenderia que assim não fosse, perante o teor do contrato publicitado ( de assessoria jurídica prestada ao BdP nesses processos). A não ser assim não se compreende o que andaram a fazer na tal assessoria...
Como se escreveu no Público e se comentou aqui, nem sequer há meia dúzia de meses:
Recorde-se que o BdP, no processo BCP, foi apoiado juridicamente pelo
gabinete de advocacia Sérvulo Correia & Associados. De acordo com a
documentação oficial, entre Agosto de 2009 e Fevereiro de 2011, o valor
do contrato ascendia a quase 685 mil euros por serviços de assessoria
jurídica prestados no quadro da preparação e do julgamento do processo
BCP: 650 mil euros entre 7 de Agosto de 2009 e 14 de Fevereiro de 2011; e
35 mil euros entre 3 de Março de 2009 e 11 de Setembro de 2009.
E como já comentou oportunamente o presidente da ASJP:
"A estrutura do processo contra-ordenacional permite três instâncias
de recurso: para o tribunal, após a condenação da entidade
administrativa, depois para o tribunal da Relação e, por fim, para o
Constitucional. Com bons advogados consegue-se arrastar o processo no
tempo até à prescrição."
Portanto, Proença perdeu duas vezes a oportunidade de continuar calado, como devia porque está impedido legal e estatutariamente de falar de processos em que intervém.
A primeira porque indirectamente acusou colegas seus da Sérvulo de ter feito um trabalho péssimo, pelo qual a firma terá recebido quase 700 mil euros. E a segunda por ter defendido, na prática, que as prescrições são um bem necessário para contrariar as malfeitorias de quem acusa.
'ai olé, ai olé
ResponderEliminarfoi na Loja do mestre André'
tudo leva a crer que os contribuintes se tornaram em 25.iv
os alimentos essenciais para o
self-service das várias entidades envolvidas no saque e degola
infelizmente não possuem produtos tóxicos para matar a rataria
da qual estes serão pálida amostra
depois de JG o BCP desvalorizou-se umas 50 vezes
e desses dirigentes não se fala
'algo vai podre no reino ...'
Depois do vinte cinco do quatro, os esquemas e a corrupção, grassam em Portugal, foram as "elites" antifascistas, que nunca fizeram nada, e que montaram um circo, onde só lhes interessa, dinheiro fácil, dos outros, claro e uma boa vida.
ResponderEliminarAcabamos com um estado de má fé, a sacar todos os cêntimos, para sustentar os comensais do regime.
Ainda não vimos tudo, no caminho para o socialismo.
Vergonha
Danos colaterais de terem considerado os tribunais plenários um "horror"...
ResponderEliminaro papel destas excelências trazem-me sempre à lembrança
ResponderEliminar'Museu do Penico'-Salamanca
erro meu
ResponderEliminarMuseo del orinal em Ciudad Rodrigo
Estive lá e passou-me ao lado
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