CM de hoje:
A ideia de uma equipa especial para investigar os eventuais crimes do GES/BES é interessante e já foi aflorada por aqui.
Com pessoas interessadas, motivadas e conhecedoras dos meandros da alta criminalidade económica, para além do ramerrame a que o DCIAP nos habituou, talvez haja uma nesga de esperança em se descobrir alguma coisa.
Talvez, porque não é certo. Esperemos para ver se os métodos de investigação mudam um pouco e se quem investiga leu pelo menos O Nome da Rosa. E esperemos para ver se a equipa do DCIAP tem dinheiro para ir a Sinagapura, ás ilhas do costume e aos centros de Zurique. Não é pedir por rogatória, apenas. É ir aos sítios e falar com as autoridades judiciárias locais, como fazem os alemães quando querem descobrir ladrões de casaca.
Entretanto são conhecidos outros pequenos escândalos que mostram bem o país que somos, de pindéricos com a mania que mandam no que é de todos e que se tornam, por passes de mágica político-partidária, em prestidigitadores da ilusão democrática do fenómeno real do nepotismo escondido e generalizado na alta classe dirigente, transversal aos partidos do poder.
O professor de Coimbra, Costa Andrade, já escreveu sobre o fenómeno sociológico ( que o ISCTE não pode estudar sob pena de encerrar) do "sistema de contactos" a propósito da dupla Pinto& Noronha. Esse fenómeno é algo que nos corrói a democracia desde que se perdeu a vergonha.
o cortejo fúnebre vai enterrar os seus membros
ResponderEliminardaqui a uns séculos há saberá o desfecho
O FACTOR C PREVALECE
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