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sexta-feira, agosto 01, 2014
Vem aí uma pipa de massa e vai ser outra festa...
A festa já tem festeiros. Os mesmos de sempre porque a comissão não muda. O primeiro é este que o jornal Sol de hoje mostra e que já foi de comissões anteriores nos governos de Cavaco. Tem experiência em contratar fogueteiros, bandas de música e gigantones.
Já anuncia o programa da próxima festa popular no nosso país, com dinheiro que nos dão lá de fora: é para gastar tudo ( "nem um cêntimo será dvolvido a Bruxelas") e tal como da outra vez, nas mesmas coisas ou quase. A Educação lá está. A "coesão social" idem aspas, etc etc. Só nos falta uma família Espírito Santo para ajudar à festa, participando na comissão de honra.
Esta festa, agora vai ser mais pobrezinha porque os andores são mais simbólicos e já não há armações como antigamente.
Enfim, a triste, vil e apagada maneira de ser bem portuguesa é bem representada por este Castro Almeida. Vamos entrar noutro ciclo de desgraças e tragédias colectivas porque não temos emenda nem gente para o entender.
Porque não dão o pelouro ao Ferraz da Costa? Ou pelo menos porque não lhe pedem opinião?
Para percebermos o logro, basta ler esta entrevista de um técnico do FMI que por cá está há três anos a "acompanhar" o programa da troika.
Vem no Negócios de hoje e mostra bem como nos vamos estatelar mais uma vez.
Podem satisfazer as suas clientelas durante ano e meio.Depois será a vez dos socialistas pois os reformados/pensionistas vão dar-lhe a vitória...
ResponderEliminar«Porque não dão o pelouro ao Ferraz da Costa? Ou pelo menos porque não lhe pedem opinião?»
ResponderEliminarVamos hibernar.
No estado actual em que o País se encontra, das duas uma:
a) ou nos habituamos ao 'corridinho' no Poder das forças velhas do sistema
b) ou começamos a pensar em criar uma força politica decidida a varrer o sistema e a impor um estado de excepção, com outra moral e seriedade.
Sou apologista que essa força politica, por exemplo, introduza a pena de morte para os incendiários.
3 ou 4 bandeiras - não são precisas 100...- seriam suficientes para começar a criar a base de apoio.
E Ferraz da Costa seria evidentemente nome a considerar para a liderança.
Para isto há sempre cacau... Permite que a gente - a gente não, eles - nos endivide mais um bocado.
ResponderEliminarPaleio para boi dormir. "Resolver" o emprego: uma empresa é mais competitiva, contrata mais, e já está. Admirável simplicidade racio-cínica...
Como é que a empresa fica mais "competitiva"? Num sabemos... Como é que a empresa pode manobrar e gerir-se, se não pode despedir? Num interessa.
É um chorrilho de disparates e de zombaria.
Quanto ao técnico do FMI, @ prostitut@-desempregad@ encarregue do questionário não encontra nada melhor para lhe falar senão em "ditadura"! Não se dá conta que já vão para quase tantos anos de "democracia" e "pogresso" quantos foram para "ditadura". Há-de ter ficado o técnico a interrogar-se se seria para os apanhados a entrevista. Zombaria...
No mais, é sabido que o FMI foi criado - é mesmo assim, sem tirar nem pôr - para pregar à dívida eterna os Estados - melhor, os países, nações - que lhes caiam nas garras - por culpa própria como é o nosso caso, ou culpa alheia como foram os do sudoeste asiático - e facilitar a pilhagem do património pelos vorazes usurários internacionais - vulgo finança internacional, vulgo mercados.
Daí que a esquerdalha não passe de agente político-idológico dessa gente - em parelha com os neo-coisos, dita "direita institucional" (como lhes chamava aqui há dias o Corrécio) e toda essa pandilha de anormais prostituídos. Nenhum - sem excepção - propõe a única coisa racional e que é a base de qualquer política sã em qualquer lado do mundo e cultura: estancar a puta da dívida.
Esse é o algodão que não engana e o algodão continua encardido como sempre.
Já agora, e há que lhe fazer o teste também: o José sabe - sabe-se publicamente - o que pensa o seu Ferraz da Costa a esse respeito?
ResponderEliminarEstancar a puta da dívida foi o que Salazar fez. Em dois anos, por aí.
ResponderEliminarCom sacrifícios que todos tiveram de suportar a sério, mas inferiores aos de uma guerra.
Não sei o que pensa agora, mas sei o que pensou sempre ao longo de décadas. E se o deixassem governar não teríamos 3 bancarrotas. Nem uma sequer.
ResponderEliminarÓ Aníbal, V. é muito engraçado!
ResponderEliminarEntão aqui há dias estava a denunciar o anti-feminismo (machismo, vá) do Salazar e do EN (e ainda estou na dúvida se não estaria a mangar).
E agora quer matar os incendiários?
Olhe eu, faxista como sou, penso a esse respeito o que penso a respeito da criminalidade e delinquência comuns: ponham os polícias nos sítios, e a patrulhar os sítios onde vivem, ou pelo menos sempre os mesmos. A pé. Todos os dias. Para que conheçam e sejam conhecidos. Não é de carro por aqui e acolá, e nem é preciso mais que um geralmente, desde que seja o mesmo.
Vai ver como rapidamente e ao cabo de meia-dúzia de anos - se tanto - sempre que haja desacatos e avarias dessas, em três tempos se caçam os artistas. Porque o polícia saberá logo quem foi.
De resto, um par de bofetadas na altura certa poupa uma data de anos de sustento de um artista na cadeia ao Estado. Não é preciso matar ninguém.
De resto, essa história dos incendiários tem muito que se lhe diga, porque era preciso saber-se se agem de mote próprio ou se há história ali por detrás...
Pois foi José. Foi exactamente o que ele fez.
ResponderEliminarE é exactamente o que terá de ser feito.
Enquanto não aparecer ninguém disposto a isso, podemos estar descansados que isto continua a mudar para ficar tudo na mesma.
mujahedin,
ResponderEliminar"(...)o seu Ferraz da Costa(...)
Sinto aqui alguma resistência. "O seu"...?
O que faltaria ou o que impede para ser assumido como 'o nosso'?
Haverá alguma nódoa no pano de Ferraz?
"Então aqui há dias estava a denunciar o anti-feminismo (machismo, vá) do Salazar e do EN (e ainda estou na dúvida se não estaria a mangar).
ResponderEliminarE agora quer matar os incendiários?"
Está a misturar alhos com bugalhos.
Acho que me entendeu mal.
Não sou feminista nem antifeminista.
Fui no antigo regime antimarialva, antimachista, e a favor da independência e autonomia da Mulher.
Nunca alinhei nos valores que colocavam a mulher como um apêndice do homem, subjugada ou humilhada.
Sou do tempo em que a Guarda fechava os olhos aos maus tratos e à violência doméstica...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar" Não é preciso matar ninguém."
ResponderEliminarVocê é um lírico...
«De resto, essa história dos incendiários tem muito que se lhe diga, porque era preciso saber-se se agem de mote próprio ou se há história ali por detrás...»
ResponderEliminarMúsica celestial.
Ou a soldo, ou a mando, ou o própria ou por intermediário directo ou indirecto, acabava-se logo as tosses.
Ou seja, grande parte dos incêndios.
O que faltaria ou o que impede para ser assumido como 'o nosso'?
ResponderEliminarO teste do algodão, como o eu defini acima.
Talvez até seja possível verificar pelo que o José já aqui publicou. Confesso que nunca me dei ao trabalho e também nunca me ocorreu. Mas agora vou fazê-lo.
Repare que não é resistência: é prudência.
Mas primeiro tenho de ir cortar hortaliças...
ResponderEliminarCortar hortaliças, grelhar peixes e carne, também costumo fazer com gosto.
ResponderEliminarPois obrigado... eheheh!
ResponderEliminarEstive a rever o que o José tem mostrado sobre Ferraz da Costa.
ResponderEliminarDar-lhe-ia o benefício da dúvida, sujeito às companhias com quem se apresentasse.
Porém, o problema começa logo em como convencer o homem a dispor-se a isso... Fá-lo-ia nas condições a que estes se sujeitam? Tenho dúvidas. E Salazar tinha as mesmas dúvidas, tanto foi que exigiu outras condições muito diferentes.