Infelizmente, os que mandam, designadamente os que capitaneam os dois ou três maiores partidos, não são brilhantes nos estudos e são fruto da época que tem a Educação que tem. Não há génios em Portugal, capazes de perceberem o que os demais não percebem e sejam líderes de vulto para nos resolverem os problemas.
Na década de 20 do século passado tivemos várias pessoas capazes e disponíveis para governar o país, a Nação como então se dizia, com uma "recta intenção" que era fundamental para evitar muitos problemas que hoje em dia temos e relacionados com a "vidinha" de quem quer mandar.
É indiscutível que uma dessas pessoas foi Salazar e os seus méritos em resolver em pouco tempo os gravíssimos problemas financeiros que tínhamos, é igualmente indiscutível.
Então por que não ler o que o mesmo escreveu sobre o assunto e sobre Portugal? Que tabu se abateu sobre o país para proibir na prática da sua não edição, a divulgação das ideias de Salazar que podem ser assim ou assado mas nem sequer são discutidas porque são logo catalogadas como "fascistas" quando o não são?
Em 1948, em pleno pós-guerra, Salazar prefaciou um volume dos seus discursos. E fê-lo de um modo que ainda hoje merece ser lido porque é um guia para sairmos do atoleiro onde as pessoas que nos governaram nos últimos 40 anos nos meteram. Mário Soares e o PS, Cavaco Silva e o PSD, o CDS de uns tantos sem eira nem beira ideológica e até mesmo a esquerda comunista que devia ser confrontada com estas ideias para ser desmascarada a grande Mentira que transmite sempre, a do "fascismo salazarista", da "opressão", do "obscurantismo" e ideias semelhantes, papões para afastar as pessoas de lerem o que realmente dizia Salazar.
Aqui ficam algumas passagens desse prefácio de um pouco mais de trinta páginas e que se lêem aqui, de um fôlego. E uma prova que Salazar trabalhava ao Domingo...
E passando mais à frente...
E o final:
Boa leitura que demora apenas alguns minutos. Não os contei, mas uma revista italiana, já antiga costumava colocar no fim dos artigos o tempo que demorava a lê-los...o que me pareceu na altura uma ideia original e interessante, nestes tempos de leitura rápida de internet.
Lê-se num ápice. E que estilo,fino,apurado,objectivo e incisivo.
ResponderEliminarTudo o oposto da actual corja que nos desgoverna.
parafraseando
ResponderEliminar'devo o Previdência a graça de ser pobre. sem bens que valha por pouco estou preso a roda da fortuna'
cito de cor
deixou a 'pesada herança a abutres e vampiros'
infelizmente não posso abater este lixo humano
como fazia às moscas que invadiam o meu gabinete
'eram lacadas' com 'zerossóis' fornecidos por técnico de fábrica próxima
costa da cml anda a vender ao desbarato prédios com história a chineses e russos
ResponderEliminarpara sustentar o MONSTRO 'vão-se os anéis. ficam os contribuintes a xuxar nos dedos'
Como curiosidade adicional, o prefácio à 1.ª ed. deste vol. de seus Discursos («Para servir de prefácio», pp. XLIII - LXIX) tem data de 17 de Fevereiro de 1935, outro domingo.
ResponderEliminarCumpts.
A clareza e concisão de Salazar na escrita de suas ideias é marca de inteligência e capacidade ímpares. Só por si explica muito o homem, a obra e como pôde sobressair entre um escol de tantos e durante tanto tempo, um civil.
ResponderEliminarO Estado Novo corresponde ao período de maior progresso geral, consistente e essencialmente com recursos próprios, da História de Portugal.
Cumpts.
E Salazar coloca directamente o problema da democracia comparando até com o refime soviético...o que é uma acha para que os comunistas possam discugtir o assunto.
ResponderEliminarMas não discutem porque o reflexo condicionado naqueles bestuntos é a gritaria -- faxismo!
ResponderEliminar« Problema nevrálgico não só para as democracias mas para o Mundo civilizado é o respeitante à amplitude e garantias das chamadas liberdades, e à roda dele se tem complicado a questão das formas de governo. Talvez a situação se esclarecesse se pudéssemos entender-nos acerca deste ponto: em que medida dependem as liberdades públicas da forma de organização do Poder? Em que medida ou grau são aquelas liberdades efectivas segundo o regime político ou têm de ser sacrificadas ao interesse comum? Deve notar-se que, repetindo-se quase os diversos textos constitucionais, o uso e garantia das liberdades públicas são mais fruto das leis ordinárias e dos regulamentos que das Constituições, e a execução das leis é mais fruto dos hábitos sociais e da educação dos povos que da vontade dos legislador. (p. XXXVII).»
ResponderEliminarE mais:
ResponderEliminar«Se os grupos partidários a cada momento se consideram candidatos ao Poder com fundamento na porção de
soberania do povo que dizem representar, a maior actividade -- e vê-se até que o maior interesse público -- não se concentra nos problemas da Nação e na descoberta das melhores soluções, mas só na luta política. Por mais propenso que se esteja a dar a esta algum valor como fonte de agitação de ideias e até de preparação
de homens de governo, tem de pensar-se que onde ela atinge a acuidade, o azedume, a permanência que temos visto, todo o trabalho útil para a Nação lhe é inglòriamente sacrificado. Tem de distinguir-se, pois, luta política e governação activa: os dois termos raro correrão a par (p. XXXIX).»
Eis, pois, o diagnóstico da virose da democracia partidária. Arquive-se se parecer melhor em «crenças pagãs», a seguir à separação do lixo.
8 minutos. Clarísismo- devia ser leitura obrigatória de minstro das finanças e economia
ResponderEliminarUm sábio que esteve ao serviço de Portugal e dos portugueses.
ResponderEliminarSó foi pena que o regime(e eu concordo que nos primeiros anos tinha de ser feito o que foi devido à situação herdada da 1ªRepública)não se tenha reformado a certa altura(depois da guerra de 1945 talvez)assim impedindo a forma como os comunistas se aproveitaram da fraqueza do Marcelismo em 1974.Tenho a ideia que devia ter aparecido alguém mais cedo(só com a queda da cadeira aparece o Caetano)para revigorar o regime e impedir que boa parte do povo e depois os militares(devido ao ultramar)se virassem a favor da Revolução(ou golpe de Estado).Resumindo:a situação estava criada por falência dos últimos anos(ou decada)do regime de Salazar para uma qualquer revolta(e como só os militares podiam fazer.
ResponderEliminarA causa mais profunda da decadência tem outra explicação: a ideia de esquerda que permeou a sociedade portuguesa nos anos sessenta.
ResponderEliminarFoi esse o cancro. Em França também tal sucedeu e nós somos herdeiros dessa tradição francófona que agora abandonamos. Porém, lá souberam distanciar-se do esquerdismo, e mesmo em 1981 com Miterrand não logrou sucesso algum.
COmo se viu agora com Hollande, a França não consegue ser esquerdista.
Nós por cá, somos e continuamos a sê-lo por uma razão que me parece perceptível pelo que tenho vindo a escrever aqui ( também aprendi isso com a consulta a estes "recortes"): esfrangalhamos a economia em 1984-75 e ainda não nos recompusemos, quarenta anos depois porque a esquerda continua a mandar ideologicamente.
Salazar pensava Portugal, conhecia Portugal, agia por Portugal. A seguir ao 25 de Abril a classe política apenas se move por interesses alheios.
ResponderEliminarMoveu-se pela ideologia comunista e assim pelos interesses da potência que estava por detrás dela - a URSS/Rússia. Depois moveu-se por uma ideia francófila da Europa - através do PS - e agora o "passismo" perfilha da Europa germânica. Tudo gente sem estratégia, sem visão, sem vontade própria. Fazem o que lhes mandam fazer em nome de projectos de poder alheios a Portugal. Fazem-no porque lhes financiam as campanhas eleitorais, as fundações, o estilo de vida. À descarada.
O Salazar era um "simplório", mas pelo menos não era capacho. E estes todos, desde os comunistas, passando pelo Soares, Cavaco, Guterres, Sócrates e Passos não têm vontade própria alguma, a não ser para gamar para eles e para os amigos. Não há nenhuma política "nacional" que não seja financiada por Bruxelas. Portugal endividou-se para gastar fundos comunitários em muitas políticas que lhe fizeram mais mal do que bem. É triste constatar a miséria moral e intelectual dos últimos 40 anos.
Excelente leitura!
ResponderEliminarDivulguei:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2014/10/e-agora-que-fazer-ler-salazar.html