As notícias do dia, segundo se percebe, são relativas à detenção para interrogatório judicial de várias figuras de topo nas instituições do Estado ligadas aos assuntos da imigração. Três "altos dirigentes" foram detidos, incluindo o director do SEF e ainda o presidente do Instituto dos Registos e Notariado.
O Sol de hoje destaca numa notinha na primeira página e no interior mostra esta notícia que nem refere o miolo da questão, relacionada com chineses e angolanos...
O Correio da Manhã pega-lhe de cernelha. Assinada por Eduardo Dâmaso, Henrique Machado e Tânia Laranjo, a noticia é o juiz desembargador Antero Luís, antigo director do SIS e até Maio passado "coordenador" de polícias. Saiu e depois de sair disse coisas, sobre a autoridade do Estado.
O CM, apesar de o assunto que respeita a Antero Luís ser marginal e relativamente inócuo, uma vez que, segundo a notícia, apenas foi escutado a telefonar ao agora detido presidente do IRN a fim de "facilitar" um eventual negócio em nome de empreiteiro amigo de um irmão, faz a manchete, com um título equívoco: "casa de milhões trama juiz e superpolícia". A "casa de milhões" não é a dele, note-se. E aqueles três jornalistas têm a obrigação de saber que quem ler pode pensar que é e propagar a atoarda. Enfim, jornalismo trash, mais uma vez, à la Tânia Laranjo, useira e vezeiras nestas coisas e que devia aprender um dia destes a ser jornalista a sério e não apenas bufarinheira de escândalos para vender jornais. É um nojo este jornalismo e devia ser punido severamente, mas não é.
Dito isto, sobre a personagem em causa, o que me suscita alguma perplexidade nem é a notícia do telefonema em nome do empreiteiro amigo do irmão para "facilitar" a colocação de um imóvel a potenciais imigrantes de luxo, capazes de dar o triplo do valor de venda normal. Não é tanto isso que nem sequer está apurado que tenha sido assim e o jornal dá como assente. E mesmo que o venha a estar seria sempre necessário que se comprovasse como um elo de ligação a um sistema de contactos ilegítimo. Ora, tal coisa não me parece que tenha grande passo de corrida.
O que me suscita curiosidade, porém, é uma etiqueta que aparece na imagem no agasalho do desembargador. Isso é que me faz pensar.
Então o que faz o SIS?Se nunca sabe de nada...
ResponderEliminarEntão o que faz o SIS?Se nunca sabe de nada...
ResponderEliminarQual é a marca?
ResponderEliminareehehhe
Qual é o problema da etiqueta?
ResponderEliminarEle andava com um tamanho acima?
Corta-Fitas
ResponderEliminarFractura exposta
por João Távora, em 14.11.14
Pelo tom das intervenções dos comentadores políticos ontem (António Costa ou Pedro Adão e Silva, por expº) conclui-se que os funcionários detidos do caso "Vistos Gold" são da esfera do Partido Socialista. Ou estou a ver mal a coisa?
Armani.
ResponderEliminarehehehehe
ResponderEliminarMuito Bem Apanhado
ResponderEliminarveste bem no Emporio pela módica quantia de 150€
ResponderEliminarmais elegante que o 'pritibói do fripór'
no MONSTRO uns são mais iguais que outros diria o sr Blair
Mas pk é que o venerando contactou o exmo? Pk não foi à ERA ou REMAX?
ResponderEliminarEu sei que tu sabes k eu sei...aí é que a porca torce o rabo...
Vejamos:
ResponderEliminarO desembargador em serviço no SIS e "coordenação das polícias" parece que tem um irmão que é amigo de um empreiteiro. Este queria vender ( impingir?) uma casa por preço convidativo (acima do normal?)e não teve melhor ideia que pedir ao irmão do desembargador em serviço no SIS e polícias, para que este se empenhasse nos contactos que tinha para resolver o problema da venda da casa.
Como este era amigo do presidente do Instituto que agora foi detido pediu-lhe para se empenhar no assunto. Este fez a vontade e houve clientes que foram ver a tal casa. Não compraram.
E agora pergunta-se: que mal tem isto? Pois...só tem mal se o desembargado do SIS e coordenador das polícias tivesse esquema. Teria? É essa a questão que o Correio da Manhã insinua.
Será assim ou não? A investigação o diria. Se fosse comigo saberia o que fazer: escrutinar o "sistema de contactos" e procurar links. Haverá? Não sei e não é legítimo insinuar só com isto que se sabe publicamente.
Este Antero era do grupo do Noronha.
ResponderEliminarE o filho do Noronha foi para o SIS.
ResponderEliminarNum concurso público. O filho do então director geral da PSP também foi...tudo no tempo de Sócrates.
ResponderEliminarA qualidadedo "jornalismo" cá no burgo, salvo honrosas excepções, está ao nivel de sarjeta, e não tem aspecto de melhorar.
ResponderEliminarPor outro lado, quando se chega, á porta do sis, está sempre enevoado, não consigo ver quem manda,quem escutam, a mando de quem, espiam o quê e quem, estranho, é que têm um quintal muito grande.
Espero, qualquer dia, passar por lá, num dia de sol e céu limpo.
Não consegue?
ResponderEliminarÉ fácil: fazem o que podem. Se puderem, fazem.
A ministra da Justiça deveria ter mudado imediatamente estes indivíduos, todos do lado daquele Inenarrável.
Não percebo porque não o fez.
a oposição ps 'teúda e manteúda' pelo contribuintes anda muito calada
ResponderEliminaraté o Khan Didático a PM
diria em surdina o meu compadre de etnia Rom
'hay mierda!'
Deve ter a "concencia trankila".
ResponderEliminarBora lá: não há rapazes maus, né?
Diz k tem muitos "admiradores" rsrsrsrs...
PS - kal é o nome dakele manjar do celeste império: formiga trepa a árvore? rsrsrsrs
Este comentário merece ser aqui repetido:
ResponderEliminarPois é, tentar ajudar o amigo do irmão pedindo a "alguém" para lhe arranjar comprador para uma casinha que quer vender pode não ser crime; mas, pretender vender uma casinha por um preço grandemente inflacionado (tanto assim que nem foi conseguida vender) e, para isso, contactar quem, por grande coincidência está no topo do pretenso polvo em investigação, já é muito suspeito. Ainda mais suspeito quando o "pedinte" do favor foi chefe da secreta e foi superpolicia e, PORTANTO, uma pessoa muito bem informada. Tanto assim que já tinha sido noticia (numa revista que é lida pelo pessoal das “secretas”, pois está recorrentemente a relatar noticias sobre as mesmas) que havia uma investigação que tinha como um dos alvos a tal personagem a quem estava a ser solicitado o "favorzinho". E mais não digo. Mas parece que o Costa já não vai querer o MAI com que contava.
Poix: vaidade das vaidades, tudo é vaidade e vento k passa.
ResponderEliminarE pela boca morre o "big fish".
Ainda há de chegar aos conselhos superiores e seus aventais e seus envelopes...
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