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quarta-feira, novembro 05, 2014

O marcelismo visto por Silva Pinto

Joaquim Silva Pinto, agora com 79 anos, publicou um pequeno livro de memórias sobre a "última fase do Regime da Constituição de 1933" e um pouco depois, já no tempo do Regime da Constituição de 1976, o que é um magnífico modo de designar o antes e depois de 25 de Abril de 1974.
O livro com um título curioso, "Do pântano não se sai a nado" ( da Gradiva), retoma alguns temas que foram objecto de pequenas crónicas no jornal i e desenvolve outros temas, com muito interesse. Só custa 12 euros e meio e lê-se de um fôlego

Sobre a "primavera marcelista" de que fez parte como governante de Marcello Caetano, escreveu isto que contraria muito o que outros andam por aí a escrevinhar para amesquinhar e apoucar quem provavelmente não conheceram nem querem conhecer.

Na parte final, conta uma petite histoire sobre o facto de Marcello ter "preparado um discurso de posse para 27 de Setembro de 1968 em que dizia: "é tempo de Portugal ser de todos os portugueses". Ouvi-o na reunião prévia com os colaboradores que o iam acompanhar no Governo. Nos meus 33 anos, alvorocei-me. Infelizmente, na sessão solene, alterou para "todos os bons portugueses", conta Silva Pinto.











7 comentários:

  1. falta-me capacidade intelectual e moral para apreciar os escritos de figuras que transitaram com a maior facilidade da 2ª república para o ps

    verdadeiros campeões de espargata frontal e lateral

    não passo dum
    VOP ou very ordinary people

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  2. Silva Pinto é um dos órfãos da "Viúva". Do rito escocês.

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  3. infelizmente

    a viúva tem demasiados filhos da ... luta

    o largo dos ratos inundou o gol com todo o lixo humano disponível

    não há qualquer semelhança com uma Potência Maçónica séria

    a maçonaria teve o seu momento de glória no séc. xix quando não havia partidos políticos com os inconvenientes desastrosos que actualmente se conhecem

    hoje não passa duma associação folclórica tipo 'saco da viúva'.
    todos a ensacarem

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  4. símbolos de lapela
    gol-ramo de Acácia
    Grande Loja de Inglaterra-flor do miosotis (forget me not)
    troquei o meu com um Irmão. permitiram acesso aos arquivos para estudos de maçons portugueses em lojas no início do séc xix

    gen Ludendorff, vencedor dos portugueses em La Lys, escreveu em 1920 com sua mulher, o livro antimaçónico de que os Nazis se serviram (não consegui obter). as lojas adoptaram a flor do miosotis (Vergissmeinnicht).
    com o luteranismo os canteiros passaram de Steinmaurer a Freimaurer

    França : Grande Loja e Grande Oriente. este último possui museu.
    permite a entrada em loja de Irmãos com passaporte em ordem
    ne m'oubliez pas

    Áustria
    grande loja com sede no centro de Viena e museu e hotel em Rosenau
    a Grande loja possui lojas onde aceita maçons de várias línguas e nacionalidades

    Roma
    grande Oriente de Itália. os Irmãos estrangeiros podem acidentalmente ser recebidos numa loja
    non ti scordar di me

    o gol comparado com qualquer destas Potências Maçónicas é pinderiquice máxima que me envergonha

    já ofereci e deitei fora qualquer ligação ao gol. procuro esquecer esta anedota

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  5. Floribundus,

    Sobre o livro do General e esposa,

    Original: http://www.amazon.de/Vernichtung-Freimaurerei-durch-Enth%C3%BCllung-Geheimnisse/dp/B0000BL33J/ref=sr_1_11?s=books&ie=UTF8&qid=1415261912&sr=1-11

    Versão ingleza:
    http://www.abebooks.com/products/isbn/9780911038019?clickid=1w5X8O1%3AKW2%3A2rN3HM0T2yWMUkQXw92NhzqP2M0&cm_mmc=aff-_-ir-_-64682-_-77798&afn_sr=impact

    Aqui, uma analise talvez demasiada partidaria mas com varios enlaços que permitem importar em PDF alguns trechos da obra.
    http://www.lyndonlarouche.org/larouche-british17A.htm

    Cumprimentos.

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  6. Interessante.

    Silva Pinto fala na guerra como factor de desmotivação do "élan" progressista.

    Eles dão-lhe mas o burro foge constantemente.

    Ontem falava-se no Vietname. Mas no Século da Democracia há melhores e mais apropriados exemplos: Afeganistão e, sobretudo, Iraque.

    Houve 25A nos EUA? Parece que não.
    Alguém gosta dos americanos? Parece que não (o pessoal atrás da cortina de ferro mediática - o "ocidente" - não conta).

    Para onde sopram os ventos da história?

    Depois, quanto à oposição ao regime, o PCP decidiu subir o tom: UEC, ARA, etc. Porque é assim a lógica: quanto mais o opositor cede e tergiversa mais porrada em cima dele. Se o regime abria, o que havia a fazer era redobrar a subversão.

    E é isto mesmo que os ingénuos que acusam o regime de 33 de não encontrar "solução política" - que nunca definem o que é, nem o que poderia ser - não percebem: qualquer cedência apenas iria fazer redobrar a acção terrorista. Quanto mais o ferro aquece, mais o ferreiro lhe malha.

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  7. José
    obrigado pela informação. vou procurar.
    o único trabalho onde este vem referido encontrei-o num trabalho sobre o golpe de
    Munique

    Ludendorff descontente com o tratado de Versalhes terá sugerido que era um problema da Palestina (judeus, cristãos, maçons)

    ajudou Hitler a ascender ao poder no partido por lhe achar carisma e com ele compartilhou o golpe

    influenciou o Mein Kampf e a perseguição quando chanceler

    segundo o Observador vai sair um livro sobre o calista de Salazar onde este conta a história da queda

    abraço
    Saúde e Fraternidade

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