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terça-feira, novembro 04, 2014

Quem fala assim não é o Gago...

Económico:

Chanceler alemã indica que a formação profissional deve ser o caminho para baixar o desemprego jovem em Portugal e Espanha, "que têm demasiados licenciados".

O antigo ministro Gago, um indivíduo sempre com ar de gago constipado até aos óculos é geralmente considerado pela Esquerda socialista como um guru de inteligência fulgurante e imbatível. A imbecilidade do que já disse encontra sempre um muro de defesa mais denso que o de Berlim.

A chefa dos alemães, Merkel, vinda do Leste antigo, acha que em Portugal há muitos licenciados e melhor seria haver mais técnicos formados em escolas adequadas. Este gago constipado já disse precisamente o contrário e que ser licenciado em Portugal era sinónimo de emprego garantido.

Vai ser difícel rebater o dogma nacional de que temos a geração "mais bem preparada de sempre"...e principalmente esta visão socialista democrática.

Esta tragédia nacional, temo, ainda vai durar uns anos. Depois de chegarmos à bancarrota final, com os socialistas do bravo Costa, se não mudar de rumo, iremos então repensar o país como o fez Salazar e Caetano.
Na próxima geração?

77 comentários:

  1. Vou-lhe contar acerca dessa geração mais bem preparada de sempre.

    Ando desde 23 de Setembro a tentar que a mongalhada da EDP Comercial redija um contrato e não conseguem.

    Não conseguem porque aquilo está tudo em franchising, a começar pela assinatura dos responsáveis do Departamento Comercial.

    Depois delegam aos call centers e ficam com as costas protegidas da imbecilidade militante que estes conseguem fazer.

    Já redigiram mais de 15 contratos com os dados errados. Não entendem. Estropaim tudo. Não sabem o que são cláusulas. Não sabem o que significa titular de conta bancária e acham que pode ser tudo ao calhas.

    O Provedor do Cliente já me disse que tenho razão e que a EDP me deve um pedido de desculpas e obrigação de resolver a banalidade que não conseguem.

    Ontem passei-me porque um qualquer Nova mandou-me uma carta a estropiar tudo. Disse que deviam era ir todos à Feira da Golegã para comprarem um cérebro.

    Ou isso ou que os chineses os importassem.

    Disse mais. Se a coisa for a tribunal aposto que o tribunal diz que eu já me fiz pagar pela retribuição dos danos em insultos

    ":OP

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  2. Mas nunca pensei que pudesse haver gente tão imbecil a responder por questões comerciais de uma grande empresa.

    A sério. Eles acham que fica mais barato contratarem estes doutores desempregados como call centers em vez de terem gente que saiba fazer e com contrato a sério e responsabilidade real, ligada à empresa.

    E eu penso que isto é truque que serve a todos porque assim também nunca existe responsável em cima que saiba o que se passa ou que tenha de dar a cara pelas anormalidades que os deficientes mentais fazem.

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  3. Estes licenciados de agora não aprendem nada de útil.

    Andam para lá naquele folcorev da formação para a cidadania e depois vê-se a grunhice das praxes univdersitárias.

    Coisas simples e úteis não sabem. Não sabem sequer como escrever a abreviatura de "rés-do-chão".

    Testei isso com um monguito da EDP e ele não sabia escrever r/c. Depois estropaim as moradas das pessoas

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  4. há uns 6 anos um zé polvinho do estado social-fascista que no impôs a democracia do gatilho

    e do 'tanque' que em Santarém entrou num r/c por o cãodutor não saber dar a curva

    escreveu nunca morada 10º-1º em vez de 11º

    o carteiro com a 4ª classe entregou a carta do fisco

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  5. Pois sim, no entanto a sra. Merkel fez um doutoramento em fisica e não teve dúvidas que era competente para governar a economia europeia.

    O problema não é ter licenciatura ou outro curso qualquer. O drama é falta de preparação para ensinar as pessoas a fazer. Da escola saem com as bases, mas é no "terreno" que se treina e adquire competências práticas.
    Acresce que em Portugal as pessoas com cursos técnicos eram tratadas como de 2ª, logo quiseram que os filhos fossem de 1ª.
    É claro que está mal, mas num país onde para falar com um juiz nos temos de colocar em pé (e este usa umas vestes imbecis parecidas com os trajes académicos) e quase lhe beijar os pés em salamaleques, não há moral para exigir o que a alemã diz.

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  6. "num país onde para falar com um juiz nos temos de colocar em pé (e este usa umas vestes imbecis parecidas com os trajes académicos) e quase lhe beijar os pés em salamaleques, não há moral para exigir o que a alemã diz."

    Já viu as vestes dos outros países a começar pela "pérfida Albion", com cabeleira de crina?

    E na Alemanha os arminhos de imitação nos barreres?

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  7. Igualmente ridículas
    Parecem os palermas do avental

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  8. E já viu as vestes do Papa em certas ocasiões? E a dos judeus ortodoxos? E a dos árabes, em geral? E a dos mujiques? E a dos bosquímanes? E a dos chineses lin po po? E a das japonesas de garfos enfiados no cabelo? E a dos esquimós? E a dos barbeiros? E a dos talhantes?

    Capito, ou precisa mais?

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  9. Qual é a veste ideal, então? A do fatinho e gravata?

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  10. sempre achei ridículas as vestimentas com as quais se pretende mostrar que se é diferente do comum dos mortais e outros que tais

    são os profissionais que valorizam a profissão, entre nós são as profissões e cargos que valorizam os profissionais

    só vejo prof drs engs
    'quem sabe faz; quem não sabe ensina'

    detesto o nome artístico

    nunca vestiria esses balandraus ou malandraus.

    foi uma das várias razões porque não aceitei: uma cátedra, um posto nas forças armadas embora me orgulhe de as ter servido

    nunca aceitaria qualquer prémio ou carica

    intelectual e profissionalmente fui sempre um vagamundo
    que não atribui qualquer valor às coisas e aos pindéricalhos

    os meus bens ofereci-os ao meu filho
    os livros à BNP

    fui sempre cão sem coleira
    tentei simplificar o ritual maçónico e pedi a destituição duma bosta que foi gm
    'Roma só viu um cavalo /ter assento no senad;/ o gol só teve um asno a zurrar no grão-mestrado'

    um dia o porteiro da Soc Geo disse-me o presidente sr almirante não permite que esteja a espreitar o museu
    '-diga-lhe que o sócio nº tal o manda barda.....'

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  11. "Qual é a veste ideal, então? A do fatinho e gravata?"

    Não. É o par de cuecas. Ponham os juízes a trabalhar de cuecas, assim sempre trabalhavam mais depressa no inverno para aquecer e poupava-se nos ar condicionados durante o verão.

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  12. O Mui nobre e sensato Dom José, hoje está bravo.
    Para mim os juízes poderiam trans vestir-se de chincholinas.
    Há dias fui testemunhar num julgamento duma mulher que ofendeu a amante do marido. A Juíza vestida com a beca preta, parecia um corvo de Lisboa, O advogado da amante, antigo oficial do Exercito começou a falar do passado da legitima. Fiquei indignada e disse: O senhor é um machista. A juíza perguntou: Quem falou. Eu respondi : Eu Meritíssima. Então pode retirar-se, disse a Juiza. Eu retirei-me mas à porta olhei para o advogado e disse: machista. A juíza AMEAÇOU: SE VOLTA A FALAR MANDO PRENDE-LA. foi UMA EXPERIÊNCIA MARAVILHOSA, SÓ TIVE PENA DE ELA NÃO USAR A CABELEIRA DE CRINA DOS juízes DA PÉRFIDA ALBION. DARIA UM AR MAIS SHAKESPEARIANO

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  13. O problema não é ter licenciatura ou outro curso qualquer. O drama é falta de preparação para ensinar as pessoas a fazer. Da escola saem com as bases, mas é no "terreno" que se treina e adquire competências práticas.

    Mas quais bases? Qual é a percentagem de gente com o 12º ano que sabe fazer uma divisão que tenha de ir ao papel?

    323 / 17 por exemplo?

    O problema não é ter licenciatura?!

    Pois não. O problema é logo ter chegado à universidade naquele estado.

    É uma fraude o que se faz. Uma fraude perpetrada pelo Estado com a conivência de toda a sociedade.

    As pessoas são encorajadas - diria mesmo mais, são assustadas - para irem para a universidade, sem qualquer preparação e muitas vezes sem vontade, sob o falso e perverso pretexto de que se não forem nunca serão ninguém na vida.

    Arrastam-se por lá anos e anos, e eventualmente apercebem-se que ou não é aquilo que querem, ou que precisam de fazer alguma coisa pela vida, alguns nem chegando a acabar, faltando-lhes um, dois ou até meio ano. Entretanto já perderam lá cinco, seis ou sete.
    Anos em que poderiam estar a trabalhar, a "adquirir competências práticas". Que é o que acabam depois por fazer na mesma. Ou isso ou universidades de Verão...

    E o tempo, ao contrário do dinheiro, nunca se recupera.

    Quem é responsável por aqueles anos perdidos?

    Quem é responsável por defraudar a juventude portuguesa (em favor da partidária)?




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  14. Portugal perdeu a noção de senso comum que havia no anterior regime de Salazar e Caetano. Parece-se essencialmente que todos os nosso problemas derivam dessa verdade pura.

    Tudo passou a fazer-se de cor e com recurso a ideias estranhas ao nosso modo de viver.

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  15. Muja
    Isso é conversa de velho
    Se os seus exemplos são de não fazerem essas contas, então está mal servido.
    Eu conheço miudos com 10 anos que fazem isso e muito mais.
    Aliás, comparando com a 4ª classe antiga, sabem muito mais.
    Para não estarmos a falar de cor, sugiro que veja os exames do 4º ano da ultima época, e compare com os testes da 4ªclasse dos anos 60 que circulam na net.
    Antes sabiam as serras de Timor e muitos apeadeiros de comboios, mas os problemas de matemática são ridiculamente diretos, não envolvem nenhum raciocinio.

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  16. José
    Os esquimós não conheço, os talhantes e barbeiros usam roupa adequada ao seu trabalho.
    Os outros se estivermos a falar de cerimónias oficiais, não vejo problema. Mas dúvido que o Papa Francisco no refeitório use as vestes engalanadas.

    Ao contrário do Fluribundus, eu estive na tropa e gostei muito do código de vestuário.
    Pelo menos nessa altura havia roupa de trabalho e roupa de cerimónia. Ninguém ia com as medalhas para a pista de obstáculos.

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  17. De facto, de acordo com Bolonha, são Bacharelatos que em Portugal foram "equiparados" a Licenciaturas. O que aliás parece não ter incomodado quase ninguém naquela época. As estatísticas ficaram óptimas!

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  18. Qualquer trajo é ridículo se quisermos que o seja... e era esse o ponto que queria demonstrar.

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  19. E hoje sabem o quê?

    Conversa de velho? V. é que deve ser velho...

    Porque o que eu escrevi é coisa com que qualquer pessoa na casa dos trinta hoje em dia concorda. Excepto, claro, os privilegiados que têm a vida feita com ou sem curso e, naturalmente, os que o tiram nas universidades de verão...

    E não me venha dizer que estou mal servido. Porque então vivemos em realidades distintas.

    Lá porque passam nos testes não quer dizer que saibam. É preciso, antes de mais, saber como são corrigidos esses testes, com que critério. Vai dizer-me que é mais exigente que outrora? Não me faça rir.

    Depois, é passado dez ou quinze anos que se vê se aprenderam bem ou não.

    Vai dizer-me que se sabe ler e escrever melhor, hoje em dia? Aliás, que há, sequer, a noção de que interessa para alguma coisa escrever bem?

    A sua visão é traída quando diz que dantes sabiam as "serras de Timor e os apeadeiros". Como se isso fosse conhecimento inútil! Isto é, para quem queria desembaraçar-se de Timor, e considera os timorenses gente primitiva e fundamentalmente diferente, sim, é capaz de parecer inútil.
    Para quem os considerava portugueses e Timor parte de Portugal, é tão útil quanto saber as ilhas dos Açores ou a cidade mais importante da Madeira!

    Quanto aos apeadeiros, enfim, é de lembrar que não havia internet nem gps. Conhecer as principais vias de transporte e comunicação, para além da vantagem prática de se saber ir de A para B, tem a grande vantagem de alargar horizontes: O sítio B não é apenas um sítio lá longe, em parte incerta. Passa a ser um sítio acessível na mente, porquanto se sabe como lá chegar e por onde ir, o que obriga a saber também o que há entre aqui e lá.

    V. fala em raciocínio... Mas isso é nada. Sem coisas concretas é nada. É ar e vento, uma palavra abstracta.
    Sem conhecimento o raciocínio vale pouco. Porque as pessoas vão viver no mundo, não numa folha quadriculada.










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  20. V. esquece que dantes, com a idade de ter a quarta-classe, já muitas pessoas tinham de bulir. Ter a quarta-classe habilitava as pessoas naquilo que era fundamental e com o qual já poderiam, no caso de mais não estudarem, fazer alguma coisa ou estar melhor apetrechados para enfrentar a vida.

    Em vez de um ensino que procurava moldar toda a gente àquilo que uma minoria privilegiada pretende que é o "pogresso", era um ensino que servia toda a gente, todas as classes. Adaptado à realidade. Que não procurava catapultar o homem para o pináculo do saber, mas que fornecia degraus sólidos se houvesse oportunidade de os trepar.

    Hoje temos um ensino de fantasia. Que está feito para um mundo perfeito de amanhãs que cantam onde todos somos iguais e tudo e tudo. Um ensino que veio da cabeça de privilegiados que não concebem outras realidades senão as suas, outras aspirações senão as suas e outras frustrações senão as suas. Um ensino que aparentemente procura catapultar o homem para o cume do saber mas que, na realidade, despenha a maior parte na ignorância e no desemprego.

    Privilegiados que declaram o direito de toda a gente ir para a universidade, mas que desperdiçaram o seu a brincar aos políticos e às demências utópicas da moda.


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  21. Meus senhores

    Eu sou daquela geração que um dia foi apelidada de estar "à rasca". Nunca concordei com tal cognome....mas cada um é como cada qual. Como em tudo não podemos radicalizar nem generalizar. Eu tenho uma licenciatura e um Mestrado, pagos com o meu dinheiro porque enquanto estudava, trabalhei sempre para pagar, aquilo que os meus pais não me podiam dar de mão beijada. A utilidade de alguns cursos pode ser discutida, até a forma como as avaliações de conhecimentos são feitas. É certo que nem todos podem ser doutores e que faz muita falta uns canalizadores, uns electricistas e outras profissões que tais.

    A Sra. Merkel fala assim, mas esquece-se que um dos mais importadores de licenciados da Europa é a Alemanha. Podemos sempre dizer que eles é que são espertos pois não gastam dinheiro com formações superiores para depois importarem os excedentes dos chamados países periféricos.

    Em Portugal existe no meu entender, uma má organização dos cursos e cursos que não são necessários e outros que sendo mais necessários não existem. Mas também temos o outro lado perverso dos doutores e engenheiros.....muitos dos meninos da minha geração e de outras mais recentes recusam-se a trabalhar em outras areas a não ser aquelas em que estudaram, e exigem vencimentos brutais. Infelizmente a realidade em que vivemos não o permite e uma coisa chamada bom senso também não o deveria permitir.

    Não coloquem por isso os portadores de habilitações literárias todos no mesmo saco.....

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  22. Explique-me um coisa:

    Se nunca podemos generalizar para caracterizar ou fazer balanço social de alguma coisa, então comp é?

    Temos ciência dos casos particulares e das leis que regem as excepções?

    Eu pensava que essa era a minha- a da patafísica.

    É que agora está na moda este jargão- por tudo e por nada, diz-se que há insulto por se ter generalizado.

    e eu pergunto se imaginam que as leis físicas não são generalizações.

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  23. Que honra Madame Zazie, quem me dera poder responder-lhe mas o meu forte não é a metafísica muito menos a patafisica. Como sou um pouco lerda penso que isso tenha a ver com as patas das petas,
    Este fim de semana fui a Vila Nova de Milfontes para ver um casteloO maravilhoso à beira do Rio Mira. Estava fechado, pois o dono e meu amigo Dom Luis falecei entretanto.
    o QUE ACHA DE EU DAR ESTA DICA AO PORTAS PARA ELE VENDER O CASTELO AOS CHINESES DO VISTO GOLF E ASSIM O MARIDO DELA PODE REVEBER UMA COMISSÃO E DAR-NOS ÁS DUAS ALGUM BONUS.
    Aguardo com ansiedade a sua opinião abalizada. Cumprimentos e vou sair para almoçar no Eleven,se quiser apareça

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  24. Com tanta pressa pois o tele móvel não para troquei algumas letras ma Madame Zazie com a sua inteligencia ímpar, vai decifrar

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  25. A propósito dos balandraus dos juízes e juízas; estão mas é cheios de sorte em especial durante o tempo quente. Eu estou sempre a apostar se elas (as juízas) estão em pêlo ou de cueca fio dental e os juzes se estarão de cuecas ou de "bicho solto".

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  26. Nada de que os Monty Python não se tenham já lembrado:

    http://www.samiraahmed.co.uk/wp-content/uploads/2014/07/MP-JUDGES-IN-SUSPENDERS.jpg?w=600

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  27. Qoerida Madame Zezir, a dos monty phyton não lembrava a<o careca.

    Por favor de mais links desse gênios da comédia, especialmente O FILHO DE BRIAN . ADORO

    Obrigada e uma noite feliz com muito amor e carinho..... lidia

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  28. Muja
    Continua a falar de cor
    Veja lá os testes que se arranjam facilmente na net. Compare a aritmética, o português, e depois acrescente o estudo do meio, a Informatica, o inglês, educação física, que os miúdos atuais estudam e aprendem.

    Pois de Timor a história desta semana demonstra que nem lá devíamos ter parado.

    Não esqueço que muitos saíram da 4ª classe ou antes para trabalhar, e essa é a nossa tragédia, por isso temos hordas de reformados que sempre fizeram um trabalho sem qualquer eficiência, mal remunerado, sem descontos, mas que agora estão dependentes do Estado Social pobre e exigem tratamento de alemão.

    A tal geração mal preparada que o José costuma referir resulta de uma loucura abrilesca, mas actualmente não é assim como pintam, com todos os defeitos que existem.

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  29. “Se os seus exemplos são de não fazerem essas contas, então está mal servido.
    Eu conheço miúdos com 10 anos que fazem isso e muito mais.
    Aliás, comparando com a 4ª classe antiga, sabem muito mais.” [Foca]

    Conhece bons alunos. Eu conheço bons (cada vez menos) e maus (cada vez mais). Ainda hoje, numa aula de sétimo ano, um aluno de 12 anos não conseguiu obter o resultado de 12 vezes 12 sem recorrer à calculadora.
    Há dias, em conversa com um colega e um grupo de miúdos do nono ano (com 14 anos), chegávamos à conclusão que os miúdos debitavam, ainda que superficialmente, a Teoria do Big Bang mas não sabiam quantos litros há num metro cúbico.
    A Escola de hoje privilegia o debitar dos conteúdos das “cassetes” da moda em detrimento de conhecimentos úteis. A Escola deixou de preparar para a vida, passou a formar para a ideologia.

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  30. “imaginam que as leis físicas não são generalizações” [Zazie]

    São generalizações mas todos os casos concretos as corroboram, não há excepções (basta uma excepção, fora do “intervalo de aplicabilidade” e deixamos de ter Lei). Mas nas teorias sociológicas a generalização é feita por métodos estatísticos e há sempre excepções, por isso é que há sempre alguém a reclamar não pertencer ao grupo maioritário.

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  31. “A tal geração mal preparada que o José costuma referir resulta de uma loucura abrilesca, mas actualmente não é assim como pintam, com todos os defeitos que existem.” [Foca]

    Não sei se é “loucura abrilesca” ou acesso a informação excessiva, descontrolada e maioritariamente falsa, se um pouco das duas. Sei que os mitos mais patetas se propagam com uma facilidade enorme e são imediatamente aceites como verdades absolutas por quem devia algum espírito crítico e sentido da realidade. Dou-lhe um exemplo simples: (aproveitando a tara taxadora dos sacos de plástico) pergunte a um aluno do ensino secundário, ou mesmo a um universitário, que estudo na área das ciências, “quanto tempo demora um saco de plástico a decompor-se?” Constate que muitos lhe dirão algo parecido com o que diz o palerma que escreveu isto http://rr.sapo.pt/rubricas_detalhe.aspx?fid=194&did=82694, ou, no mínimo umas dezenas de anos. Depois questione-se, porque é que, estudando ciências e, sendo as ciências, fundamentalmente experimentais, nenhum se lembrou de pendurar um saco no arame da roupa e constatar o delírio das afirmações na moda.

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  32. Apache
    Os conhecimentos práticos do século passado agora têm pouco de pratico.
    Na verdade, pergunte a um desses idosos que bate no peito com orgulho da 4ª classe quantos litros cabem num m3, e depois pergunte quantos B cabem num kB?

    Sobre a questão dos sacos, terá uma parte de razão, mas esses sacos pendurados ao sol degradam-se mas se estiverem enterrados ou dentro de água não.
    Sendo certo que os atuais são muito melhores que os mais antigos.

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  33. Sacos de lixo:

    Na Alemanha do Sul (Baviera) as lojas de conveniência como padarias, supermercados etc, não oferecem geralmente sacos de plástico. Quem os quer paga, como aqui no Pingo Doce ( o Lidl de cá é igual).
    Resultado: há poucos sacos de plástico nas ruas e em jornais nem pensar. Por outro lado, os sacos que se vendem são em plástico mais grosso...

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  34. «A Escola deixou de preparar para a vida, passou a formar para a ideologia.»

    Completamente, Apache. Isto é que é uma gigantesca verdade de que ninguém fala.

    Agora é que se doutrina; não era o Estado Novo que dava um ensino doutrinário maior que o que a "democracia" e o politicamente correcto conseguiram inventar.

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  35. Apache:

    Acerca das generalizações- se nós quisermos fazer balanços históricos, balanços e caracterizações sociais temos de apanhar tendências gerais por vastos períodos de tempo.

    Como é óbvio existem sempre n casos pessoais que não se encaixam nesse apanhado que é sempre uma caracterização acima das características concretas de todos os seres humanos.

    Ou seja- as generalizações humanas visam tendências gerais de aglomerações humanas mas não devem ser tomadas como apontar de defeitos pessoais ou do inverso.

    A mania de agora é não se admitir tendências gerais e generalizações para nada por pura paranóia da ofensa pessoal a alguma grupo social, a alguma monoria.

    Por pura paranóia moralista.

    Depois, como isto já é um meme mediáticos, individualmente todos acreditam que não fazem parte da História.

    Porque, também lhes ensinaram que a História é Utopia que cada um deve começar a fazer no dia em que nasceu.

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  36. Em Física; nas ditas Ciências Exactas o que acontece também não é existirem leis por observação de comportamento exacto de cada caso individual.

    As leis são sempre generalizações em condições ideais.

    E quanto mais avança a Ciências maior amplitude de generalização precisa de modo a não ser fácil mandar para o lixo uma explicação sempre que um caso particular a infere.

    Aliás, este até foi um grande debate "moderno" e por isso se inventou a noção de paradigma.

    Para lá encaixar os casos de excepção até melhor ocasião para os explicar.

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  37. José:

    Em Londres a querela dos sacos de plástico já chegou aos supermercados de bairro contra o Sainsbury e o Tesco

    Porque esses oferecem-nos e os mais pequenos cobram-nos.

    Pelo que fiquei com a ideia que por lá não é o Estado que cobrar percentagem ecológica.

    No entanto, até há bairros mais chic onde as pessoas fazem abaixo assinados para não terem os mega hipermercados a fazerem concorrência aos pequenos que são mais lojas de bairro.

    Só que esses de bairro têm de vender produtos ecológicos.

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  38. Não esqueço que muitos saíram da 4ª classe ou antes para trabalhar, e essa é a nossa tragédia

    Não é a nossa, é a sua e é imaginária.

    Isso é preconceito. Puro e simples.

    O preconceito que diz de alguém que saiba apenas ler e escrever, conheça a geografia básica do seu país, alguma história e mais umas poucas de coisas não pode ser uma pessoa válida e perfeitamente apta a participar na sociedade. Em suma, ser uma pessoa normal.

    O meu avô era pedreiro e tinha a 4ª classe. Foi presidente da Casa do Povo, talhava penedos de granito de alto a baixo e construiu a sua própria casa.

    É o mesmo preconceito que leva esses dementes privilegiados a olhar de cima essas pessoas, enchendo-as de graus de ar e vento para sossegarem as suas consciências retorcidas; mas igualmente a invejá-las e cortar-lhes as pernas quando se começam a elevar da sua classe e mostram que são melhores que eles.



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  39. E o Estado Social não está pobre à conta dos reformados.

    A não ser que tenham surgido todos em 1975, porque em 76 já estava tudo falido...

    É uma barbaridade e é um crime obrigar as pessoas a "estudar" (melhor seria dizer "fazer que estudam") até aos 18 anos.
    E em breve hão-de fazer obrigatória a frequência de uma universidade (ou algo com esse nome). Já o é de facto.

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  40. Estão a roubar tempo às pessoas.

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  41. O meu bisavô nem a 4ª classe tinha. Aprendeu a ler, escrever e fazer contas com o padre da aldeia.

    Era fillho de caseiros na Régua.

    Veio para Lisboa e, de moço de recados acabou por proprietário de uma ourivesaria.

    A biblioteca de família foi feita por ele.
    Hoje em dia chamavam-lhe um exemplo da "elite" e só o era se vivesse enfiado nos partidos e aparecesse na televisão.

    Isto serve como exemplo do mito da inexistência de mobilidade social no passado. Ele nasceu no século XIX.

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  42. Tenho cá cartas trocadas entre ele e uma irmã da aldeia que são um coisa deliciosa pelo excelente uso de português e a belíssima caligrafia.

    O meu outro bisavô vivia na Corte e não deixou maior legado que este com a tal famigerada 4ª classe (no caso dele consta que nem isso).

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  43. Pensando bem, nem estou certo que meu a tivesse. Mas para o caso é igual.

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  44. “Os conhecimentos práticos do século passado agora têm pouco de pratico.” [Foca]
    Mas eu não disse que as escolas devem ensinar hoje o que se ensinava há 40 ou 50 anos. O que digo é que o ensino [falo sobretudo pelas ciências (Matemática, Física, Química), que é a área que conheço melhor] devia centrar-se em aspectos mais práticos e úteis (como acontecia nessa época) e não tanto em “modernas” teorias (algumas, exageradamente fantasiosas) que pouco têm de útil no dia-a-dia de cada um.

    “Sobre a questão dos sacos, terá uma parte de razão, mas esses sacos pendurados ao sol degradam-se mas se estiverem enterrados ou dentro de água não.” [Foca]
    Na água doce degradam-se da mesma forma, pela incidência da radiação solar (principalmente a ultravioleta) porque o polietileno (para mais, o de baixa densidade) flutua na água (mesmo na doce). Em água do mar ainda se decompõem mais depressa, pois ao efeito da radiação soma-se o ataque químico dos sais, a maior acção do vento, etc. Enterrados, admito que durem mais, dependendo do tipo de solo, mas nunca as barbaridades de tempo que alguns afirmam e os “miúdos” aceitam ser qualquer espírito crítico, porque estão habituados a repetir a “cassete”.

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  45. “Na Alemanha do Sul (Baviera) as lojas de conveniência como padarias, supermercados etc, não oferecem geralmente sacos de plástico. Quem os quer paga, como aqui no Pingo Doce ( o Lidl de cá é igual).” [José]
    Pagá-los pelo seu preço (a rondar os dois cêntimos) é diferente de pagar, ao Estado, uma taxa/imposto cinco vezes superior ao seu preço. Mas essa é outra discussão fora do contexto do “post”.

    “Por outro lado, os sacos que se vendem são em plástico mais grosso...” [José]
    Portanto, mais difíceis de degradar e (na visão ecologista) mais prejudiciais ao ambiente.

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  46. Na última frase do meu comentário das 3:01 “sem” em vez de "ser". [já estou a dormir…]

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  47. “E quanto mais avança a Ciências maior amplitude de generalização precisa de modo a não ser fácil mandar para o lixo uma explicação sempre que um caso particular a infere.”
    Regra geral, as teorias deixaram de ir para o lixo porque a Ciência já não se engana, a ideologia pretende que ela seja deus. [Mas isto também é outra discussão.]
    As Leis da Física e da Química (no seu “universo” de aplicabilidade) não têm casos particulares que as contradigam. Isso apenas acontece com as teorias. A este respeito há uma frase célebre de Einstein, a propósito da teoria da relatividade, que terá dito qualquer coisa deste género: “Não chegam mil cientistas para provar que a minha teoria está correcta, mas basta apenas um para provar que ela está errada.”

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  48. Boa, Muja! Boa, Zazie! Parafraseando o José, quem fala assim não é gago:)

    O nosso merceeiro tinha a terceira classe de escolaridade e teve sempre um negócio próspero e muitos clientes. Mais tarde reformou-se e foi para a terra com um bom pecúlio obtido depois de muitos anos de dedicação ao negócio e muito trabalho.

    A charcutaria em frente de nossa casa tinha como dono um homem com a quarta classe inacabada. Teve um negócio igualmente próspero com clientela fiel, até que se reformou e foi para a casita construída na terra passar o resto dos seus dias feliz e contente.

    Afinal não era assim tão mau ter-se tirado apenas a primária. Estes estudantes sabiam mais e melhor do que muitos nos dias de hoje com o secundário completo. A primária era nessa altura correcta e impecàvelmente ensinada, os alunos quando a terminavam sabiam ler bem e escrever sem dar erros ortográficos, como os dão hoje muitos estudantes universitários... Para gente humilde que não podia ir mais longe nos estudos havia sempre um modo de vida alternativo à base de trabalho honesto, produtivo e suficientemente remunerado para viver razoàvelmente dado o custo de vida de então. Por vezes havia necessidade de estas pessoas juntarem dois ou três trabalhos diferentes para melhor proverem às necessidades familiares, isto não significava que se queixassem das suas desgraças nem andavam a chorar pelos cantos. Alguns exemplos: a mulher que ia lá a casa todos os meses comprar jornais, revistas e garrafas de champanhe vazias por meia dúzia de tostões (só as de champanhe eram vendáveis) para as vender por bastante mais, em nada a diminuía ou entristecia. Antes pelo contrário, estas mulheres tinham várias ocupações perfeitamente conciliáveis, nas manhãs iam para o mercado vender peixe, umas, outras hortaliça e muitas destas nos dias de feira nas terras próximas, iam para estas vender roupa ou outra coisa qualquer.

    E agora? Depois de muita democracia e carradas de mentiras relativamete a tudo quanto diga respeito ao Estado Novo, o que era mesmo obrigatório, muito progressista e de bom tom neste regime era a imediata anulação de muitas profissões menores mas honradas, (porém consideradas pelos progressistas indignas de uma democracia moderna ... - todavia era exactamente o que acontecia nos antigos países sob domínio soviético e quem diria?, só por este pequeno pormenor podemos constatar as mentiras, a hipocrisia e o cínismo que sempre habitaram as mentes dos esquerdistas marxistas e maoistas) e muito úteis à sociedade, assim como abolidos completamente do ensino, só terem tido cabimento (e pior um pouco, uito sucesso e saída profissional garantida para milhares de jovens) num país atrazado como, segundo eles, era o do Estado Novo. O mesmo crime de lesa-ensino aconteceu a muitos cursos técnico-profissionais onde muitos milhares de jovens encontravam a profissão na qual se sentiam realizados e felizes, tendo orgulho e brio no respectivo desempenho.
    (cont.)

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  49. E agora que vivemos neste esplendoroso regime, como é? Passados quarenta anos de terem virado do avesso toda a ordem estabelecida; de terem dado cabo da economia; de terem introduzido no ensino normas ridículas e obsoletas e programas idem, que só têm produzido analfabetos funcionais; de um desemprego jovem (e menos jovem) galopante como nem por sombras houve no anterior regime, etc., etc., eis que finalmente uma parte desta malta brava, que ainda não toda..., chegou à conclusão de que muitas das alterações sociais por eles introduzidas no sistema estavam erradas. Após anos e anos de destruição do ensino e de quase todos os sectores produtivos da sociedade, os hipócritas d'um raio já dizem que são apologistas da reintrodução nas escolas dos anteriormente 'ultrapassados e inúteis' cursos práticos; que a 'humilhante' recolha de jornais e revistas nas casas particulares e posterior venda nas fábricas de papel, prática terceiro-mundista no dizer do pessoal revolucionário, agora pelo contrário os mesmos iluminados já admitem e até acham óptimo voltar-se a elas porque assim diminui-se o desemprego..., que todos estes serviços e trabalhos, por eles considerados só admissíveis em países terceiro-mundistas como era o Portugal 'faxista' (pois claro, nos países comunistas havia-os lá agora!..., lá vivia-se em super abundância em tudo e por toda a sociedade) que regressem em força; múltiplas lojas de roupas em segunda mão por todo o país; mercearias de bairro quase todas entretanto encerradas; peixarias, talhos, drogarias, lojas de ferragens, idem, aspas; vendas de rua por particulares não só de roupa usada como de muitos outros bens e artigos variados; a sopa dos pobres distribuida por todo o país a ser oferecida a muitos milhares de esfomeados e desempregados (quando no anterior regime havia quanto muito um ou dois pedintes e outros tantos vagabundos e alguns, muito poucos, alcoólicos irrecuperáveis nas ruas de Lisboa, Coimbra e Porto; milhares de peditórios por iniciativa de organismos e instituições particulares para acorrer aos muitos milhares de pobres e desalojados (consequência directa da pseudo democracia que nos foi imposta por traidores) susbtituíndo-se a um Estado cuja responsabilidade lhe pertencia/pertence integralmente, mas em défice permanente em todas estas áreas sociais porque provindo de um regime falso engendrado por uns tantos embusteiros que prometiam aos portugueses muita prosperidade, emprego para todos, bem-estar, felicidade e alegria a rodos e afinal ofereceu-lhes nada... Enfim, a lista nunca mais terminaria. Claro que a excepção a este interminável inferno coube inteirinha à miserável politicagem que se apoderou do país. Para estes nada lhes podia ter corrido melhor. Um dia, sem saberem nem como nem porquê, aterraram de pára-quedas na terra do leite e do mel. 1.000 prémios máximos no euro-milhões seriam nada comparados com os biliões de biliões que lucraram - roubando, corrompendo e traficando - com o golpe traidor.
    (cont.)

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  50. (Conclusão)

    Foi para suportarmos tão dramática vivência e aguentarmos o lodaçal em que chafurdamos há tantas décadas, que se fez o criminoso golpe de Estado do 25/4/74? Se foi, então os seus autores bem podem limpar as mãos à parede. Isto para não os mandar para um lugar do qual nunca deveriam ter saído.

    Pois é, os grandes democratas que viviam refastelados na estranja em permanente conspiração para derrubar a 'ditadura', durante o tempo que lá permaneceram cada um à vez repetia de si para consigo: "Ai o contra-revolucionário Salazar que era um déspota do pior e apesar disso governou quarenta anos em férrea ditadura?! Pois nós, revolucionários genuínos e democratas da mais pura água havemos de nos vingar daquele ditador reaccionário e um dia iremos ultrapassá-lo em décadas como governantes de Portugal. Nós, que nos batemos incansàvelmente para levar a liberdade e a democracia àquele triste país a viver uma paz podre, desde já juramos (ao Deus deles=um pacto com o Diabo) que nunca mais largaremos o poder".

    Se bem disseram melhor fizeram. Para nosso desespero e infelicidade enquanto Portugal existir como País.

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  51. Pois Maria, mas eu vou além das meras considerações económicas.

    Não se trata apenas de poderem as pessoas com a 4ª classe prosperar materialmente.
    Sabemos que podem - podiam, melhor dizendo.

    É antes esta ideia estapafúrdia que consiste em pensar que depois da escola já se não aprende, donde quem dela saia com a quarta classe assim fica para o resto da vida.

    Esta ideia segue directamente de uma que está presente no bestunto de todos os privilegiados quantos subscreveram às demências ditas revolucionárias e que é o eles acharem-se intelectualmente, logo completamente, superiores - preconceito que a doutrina demente chama, para melhor os enrolar, "estar vanguarda da classe dos trabalhadores".

    Ora alguém que nunca trabalhou, considerar estar na "vanguarda" da classe da qual nunca fez parte é coisa que só entra na caixa córnea de um inútil presunçoso ou de um perigoso parasita. Ao primeiro, a demência da moralidade talmúdica transfigurada em sistema "científico" monta-lhe o cenário mental - "a bolha" na qual parecem todos viver - para o anestesiar e justificar face às inevitáveis contradições que hão-de forçosamente surgir e com as quais se há-de deparar, assim sem mais.

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  52. Apache:

    Leia o que diz Popper e Kuhn e vai ver que na macrofísica e microfísica tudo isso é diferente porque a lei é uma explicação provisória onde nem existe propriamente verificação experimental.

    Para o caso que eu referi vai dar ao mesmo- sem generalizações não podem existir pensamentos e entendimentos globais. E nunca se fez sociologia por somatório de todos os casos particulares.
    .............................

    Quanto ao "analfabetismo" por estatísticas de escolaridade é mesmo um mito dos filhos de Abril

    Esses é que aferem tudo pelo presente.

    Faz-me lembrar o que me dizia um polícia quando teve de escrever a freguesia onde eu nasci. Teimava que, como ela já não existia, eu tinha de ter nascido noutra com o nome actual.
    eehhehe

    Por experiência posso garantir- pior que um analfabeto é um analfa-novo-rico. O primeiro pode ter sabedoria; o segundo perde-a porque pensa que debitar a informação da moda é que lhe dá o estatuto que antes não tinha.

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  53. Quanto à diferença entre Lei e Teoria concordo.

    Mas repare, não é essa a ideia que os cientóinos fazem passar.

    O talibã do Buescu já escreveu, cintando outros talibãs cientóinos internacionais que se devia chamar Lei, à Teoria da Evolução das Espécies.

    Para nem haver possibilidade da coisa não ter de ser obrigatoriamente assim.

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  54. Caro Apache, recebi no meu mail o seu comentário. que me fez lembrar quando fui a Seatle comprar um computador para uma grande Fábrica Têxtil do Norte. Depois mandarem-me à Alemanha comprar 5.000 teares mecanográficos. Grande rombo no pessoal sem nenhuma formação pois vinham da agricultura. Passou a ser 1 mulher a tomar conta de 100 teares
    Depois fui comprar 5.000 teares computadorizados, Desgraça: passou a ser uma mulher sentada numa mesa, com um visor à frente a tomar conta de 1.000 teares. Despedimentos em barda. Aí pensei, bonito dentro de alguns anos o ser humano será substituir pela máquina. Tem sido em crescendo. Ontem li um artigo do GOVERNADOR DA CALIFORNIA, que já está a legislar para circularem carros robot, bem como transportes públicos sem condutor
    E assim cai o mundo com a descoberta da FIBRA ÓPTICA nunca mais nada será como dantes. Para quê fazer filhos?. NEM A METAFÍSICA NOS SALVA . Um bom fim de semana.

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  55. “Leia o que diz Popper e Kuhn e vai ver que na macrofísica e microfísica tudo isso é diferente porque a lei é uma explicação provisória onde nem existe propriamente verificação experimental.”
    (...)
    “O talibã do Buescu já escreveu, cintando outros talibãs cientóinos internacionais que se devia chamar Lei, à Teoria da Evolução das Espécies.” [Zazie]

    De Thomas Kuhn conheço pouco mais que o nome mas aceito a sugestão e com tempo tentarei lê-lo. Em relação a Karl Popper, do que conheço, não tenho grandes discordâncias. Resumindo-o, ele diz que as teorias, em Ciência, são sempre provisórias; que a verificação de uma teoria num ou em vários casos concretos faz dela, apenas, uma teoria não contrariada pelos factos; que fazer Ciência é tentar contrariar as afirmações das teorias. Subscrevo tudo isto. Até digo mais, em Ciências, tudo é provisório, nada é consensual, nem mesmo as Leis quanto mais as teorias.
    Até hoje, temos chamado Lei (admito uma ou outra excepção) à hipótese que, tendo sido sucessivamente testada, nunca foi contrariada por facto algum. Dou-lhe dois exemplos (em linguagem simples): A aceleração que um objecto rígido adquire é directamente proporcional à força que nele actua (2.ª Lei de Newton); Quando dois corpos a diferentes temperaturas contactam, o calor flui do corpo à temperatura mais elevada para o outro (2.ª Lei da Termodinâmica).
    Por sua vez, temos chamado teoria a uma hipótese que não pode ser testada, no seu todo ou em parte. Dou-lhe igualmente um exemplo: A teoria do Big Bang (entre outras razões, porque não podemos criar um Universo num laboratório). Nas últimas décadas têm surgido e têm-se mantido teorias comprovadamente falsas, mas são suportadas pela ideologia e/ou pelo vil metal.
    As Ciências estão a ficar dominadas por talibãs (o Matemático, Jorge Buescu nem é dos mais radicais) que querem perpetuar as teorias em que acreditam e impedir as críticas dos outros. Acho que a maioria nem se apercebe que está a tentar impedir que se faça Ciência. De alguns não vale a pena falar porque se dividem entre burros e corruptos. A ONU, através do seu Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas tenta fazer “o mesmo”, diz que há consenso (alguns, chegam a dizer que a Ciência está estabelecida) em volta da Teoria do Aquecimento Global Antropogénico para evitar a discussão, porque há muito perceberam que não há argumentos para defender tamanho amontoado de idiotices, fantasias, meias-verdades e falsificações. Mas este género de comportamentos é “fruto” da época, passará com o tempo. A titulo de exemplo, a Teoria da Evolução das Espécies tem pouco mais de um século e meio, a Teoria Geocêntrica, de Cláudio Ptolomeu, (ainda que mais suportada pelas observações) durou quinze séculos.

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  56. Sim, de acordo. Em desacordo acerca do aquecimento.

    Para o caso, toda esta conversa veio a propósito do comentário do mindeleaks que se apresentou como pertencente à "geração à rasca" e depois lá repetiu o chavão de que não se pode enfiar todos no mesmo saco.

    Claro que não. Mas também não se pode ter uma noção de tendência geral sem generalizar.

    E apenas respondi a isto por já me ter apercebido qu está na moda dizer-se, por tyudo e por nada, em relação a questões sociais que não se pode generalizar

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  57. Quanto à necessidade de se chamar Lei à Teoria, leia aqui:

    http://dererummundi.blogspot.pt/2007/11/um-problema-semntico.html

    Os cientóinos têm uma causa mil vezes mais activa que a do Aquecimento Global.

    Com a diferença que, em relação ao Aquecimento, o bom senso só poderia dizer que mais vale prevenir aquilo que não se pode remediar.

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  58. As ditas leis de Newton são definições. O que está em causa é aquilo que é Força.

    E, em todas elas, parte-se sempre de condições ideais recreadas em laboratório.

    Não se observam assim na realidade.

    Do mesmo modo, aquilo que pode ser tido como uma lei num sistema newtoniano, pode ser inferido num sistema não-newtoniano- por exemplo- na Física quântica.

    A Física quântica funciona por estatísticas. Podia-se dizer que nem é Ciência porque não pode ter lei.

    Mas, se tivesse lei, essa lei tinha de admitir excepções.

    Aliás, muito antes dos cientistas quem enunciou a negação do princípio da identidade numa outra física foi o Alfred Jarry- mestre da Patafísica, nas "opiniões do Doutor. Faustroll.

    A Ciência veio a repetir e desenvolver o que foi primeiro enunciado na literatura.

    ":OP

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  59. Senhor Dom José, desculpe chamar-lhe assim mas nada sei sobre o Senhor nem me interessa. Só sei que tem um blog superinteressante onde se aprende muito,

    Como demonstra saudades do Salazar, e para aprender mais sobre a personagem, Comprei um livro que se chama: Enquanto Salazar dormia ...
    A capa é linda e tem um apontamento sugestivo: Lisboa 1941, Memórias de um espião numa cidade cheia de luz e sombras. O autor é Domingos Amaral, filho de Feitas do Amaral: que escreve na contra capa:
    A vida é aquilo de que nos recordamos, ou seja, as grandes histórias que vivemos,
    Vou começar a ler amanhã no avião. pois são 5 horas de viagem e quando regressar, digo se é um romance de cordel como me parece, mas foi o que veio à mão sobre o tio Antonio.
    Bom fim de semana-------------Lídia

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  60. Você (Zazie) e eu somos dois teimosos.
    “Quanto à necessidade de se chamar Lei à Teoria, leia aqui:

    http://dererummundi.blogspot.pt/2007/11/um-problema-semntico.html”
    Li e fiquei na dúvida sobre quem será mais idiota, a autora do texto ou a maioria dos comentadores. Este tipo de propostas arruína toda a credibilidade (que já não é muita) da Ciência.

    “Os cientóinos têm uma causa mil vezes mais activa que a do Aquecimento Global.”
    Mais activa? Talvez. Mas os segundos fazem mais estrago nos nossos bolsos. Os do Aquecimento Global são tão cientóinos como estes evolucionistas, ateus fanáticos. Os evolucionistas são activistas, essencialmente, por fé, os “aquecimentistas” pelo dinheiro.

    “Com a diferença que, em relação ao Aquecimento, o bom senso só poderia dizer que mais vale prevenir aquilo que não se pode remediar.”
    Discordo, por duas razões:
    Não se pode prevenir, o Homem não consegue influenciar o clima global, nem para o bem nem para o mal;
    Um aquecimento global teria sempre mais vantagens que desvantagens.
    Portanto, na minha perspectiva, o bom senso manda estar quieto e não gastar rios de dinheiro a lutar ao lado de Dom Quixote, contra fantasias.

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  61. “As ditas leis de Newton são definições. O que está em causa é aquilo que é Força”
    O que é Força é que é uma definição. Em Ciência (séria) têm-se sempre muito cuidado em definir bem a que é que estamos a chamar o quê, senão caímos no mesmo erro do IPCC (lá vou eu bater no ceguinho) que fala de “efeito de estufa” sem o conseguir definir, mas tem a atenuante de não ser fácil definir o que não existe. As Leis (regra geral) não definem: se são fórmulas matemáticas (como a Segunda Lei de Newton) estabelecem correlações, se são enunciados, expõem factos.
    Mas a Lei de Newton servia apenas para sublinhar a diferença entre uma lei e uma teoria. A lei (para qualquer cientista honesto) tem um valor muito superior à teoria. E quanto a teorias, algumas recebem esse nome mas não passam de meras hipóteses, por vezes muitos contrariadas pelos factos que alguns não querem ver.

    “E, em todas elas, parte-se sempre de condições ideais recreadas em laboratório.

    Não se observam assim na realidade.”
    Não é bem assim. As duas que citei (por isso as escolhi para exemplificar) observam-se facilmente no dia-a-dia. No tempo de Newton nem sequer havia laboratório, era algo mais parecido com o que hoje chamamos escritório.
    Mas tem alguma razão, nalguns casos há leis que simplificam a realidade (como a Lei dos Gases Perfeitos).

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  62. “A Física quântica funciona por estatísticas. Podia-se dizer que nem é Ciência porque não pode ter lei.”
    A Física Quântica é um bom exemplo de física teórica, porque produz teorias que só podem ser testadas em parte. Mas considero um exemplo de uma teoria (ou melhor, um conjunto delas) de elevado valor, longe de algumas aldrabices da moda, a que desavergonhadamente chamam teorias, que uns palermas quaisquer dizem que estão provadas com provas trazidas de uma realidade paralela.

    “Mas, se tivesse lei, essa lei tinha de admitir excepções.”
    As leis científicas não têm excepções, têm determinadas condições em que são válidas. Vou voltar à Segunda Lei de Newton para lhe dar um exemplo com um carrinho de compras. A lei diz que a aceleração que o carrinho adquire, se o empurrar, é directamente proporcional à força que nele actua. Se o carrinho estiver cheio de compras e a força que fizer nele for pequenina, o carrinho nem se mexe, e segundo Newton devia mexer-se com uma aceleração pequenina. Mas não se mexe porque a força que faz não é a única, há mais duas (considerando apenas a direcção horizontal): a resistência do ar e o atrito das rodas do carrinho com o chão. Perguntar-me-á: a Segunda Lei de Newton só se aplica numa situação hipotética de vazio e sem atrito? Não, aplica-se em todo o lado, mas o que é proporcional à aceleração é a soma de todas as forças (se houver mais que uma) que actuam no carrinho e não apenas a força que faz a empurrá-lo.

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  63. Claro que "Força" é uam definição.

    Tudo é uma definição. Mas é acerca dos efeitos dessa definição que Newton desenvolveu o que Aristóteles já dizia acerca da existência de "força".

    E a Física Quântica diz outras coisas.

    Porque a Física Quântica funciona noutra escala onde as leis de Newton não se aplicam.

    A realidade é isto- representações que vamos conseguindo ter.

    E sim, a lei tem valor superior à teoria.

    A questão é que na microfísica e macrofísica essa superioridade de nada serve.

    Aquilo que v. teima em chamar as boas das leis de Newton- que são definições da noção de Força, precisam de acelerador de partículas e vão à vida.

    Era isto que queria dizer-lhe.

    Não é por desenvolvermos a Ciência que temos mais lei. Ou pelo facto de não existirem inferências delas.

    Inferências existirão sempre se passarmos para o átomo ou para o universo.
    --------------------
    v. é tourinho?

    ":OP

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  64. Quanto a ecologia passo.

    Nada tenho a ver com os taradinhos dos esquentamentos globais por tudo e por nada mas ainda tenho menos a ver com os porcalhões-bling-bling.

    A anti-ecologia militante é chunga. É feia, porca e má e bling-bling à cigano rico.

    É uma merda que se aplica que nem uma luva ao burgesso.

    O Burgêsso desconhece a noção de requinte. Quer apenas a massificação para rico e o "pugresso" a toda a velocidade.

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  65. A verdadeira ecologia- a única que faz sentido, é uma resistência.

    É coisa para príncipes. Nunca para burgueses.

    Em Inglaterra até o povo consegue ser príncipe a esse respeito.

    E na Alemanha idem.

    Nós deixámos de ser povo e até na anti-ecologia importamos modas chunga que só em África- a África da mão-de-obra escrava chinesa, existe.

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  66. Os neotontos à portuguesa são anti-ecologistas bling-bling.

    É mesmo aquilo que melhor os define.

    Por serem burros e burgêssos, querem importar modas que lhes dêem a ilusão de estarem a tornar tudo mais rico e mais igual.

    Pode a água feder, podem comer merda plástica, podem viver com tudo estragado à volta desde que tenha multibanco.

    Os neotontos bling-bling- os anti-ecologistas à portuguesa são leninistas- o pugresso mede-se pela quantidade de merda acrescentada ao planeta.

    Mas, tal como os comunistas aquando do desastre de Chernobyl- têm uma fé- é para bem dos pobrezinhos- a merda bling-bling é como a radioactividade comuna- é amiga do povo.

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  67. Resumindo:

    A lei tem valor superior à teoria.

    As ciências ditas exactas podem chegar a certezas de ordem diferente das ciências humanas.

    Ora a questão inicial era literalmente esta.

    Hoje, por meme de complexo de vitimização moralista, ninguém pode fazer uma generalização nas ditas questões sociológicas, sem ser logo atacado por aqueles que querem que se conheça a humanidade por um a um.

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  68. http://en.wikipedia.org/wiki/Scientific_law

    Laws differ from scientific theories in that they do not posit a mechanism or explanation of phenomena: they are merely distillations of the results of repeated observation. As such, a law is limited in applicability to circumstances resembling those already observed, and may be found false when extrapolated. Ohm's law only applies to linear networks, Newton's law of universal gravitation only applies in weak gravitational fields, the early laws of aerodynamics such as Bernoulli's principle do not apply in case of compressible flow such as occurs in transonic and supersonic flight, Hooke's law only applies to strain below the elastic limit, etc. These laws remain useful, but only under the conditions where they apply.
    ---------------------------------------------
    Força:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Force
    --------------------------------------------
    Foi isto que eu disse.

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  69. “Tudo é uma definição.”
    Ora essa. Agora desconversa.
    Força é a causa da alteração do estado de repouso ou de movimento de um corpo rígido, ou a causa da deformação de um corpo maleável. Isto é uma definição.
    O valor da resultante das forças aplicadas num corpo é directamente proporcional à aceleração que ele adquire. (F=m*a). Isto não é uma definição, é uma enunciação (em linguagem matemática) de um facto. Uma Lei da Física.

    “Mas é acerca dos efeitos dessa definição que Newton desenvolveu o que Aristóteles já dizia acerca da existência de "força"”
    “desenvolveu” não é a palavra certa. Ele “desenvolveu” as ideias de Galileu. Aristóteles cometeu algumas incorrecções, entre elas pensar que era necessário manter uma força aplicada num corpo para ele permanecer em movimento. Na realidade, se o corpo já está em moimento e não actuar nele força nenhuma em continua em movimento em linha recta e velocidade constante.

    “E sim, a lei tem valor superior à teoria.
    A questão é que na microfísica e macrofísica essa superioridade de nada serve.”
    Não serve porque não há Lei, só Teoria.

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  70. “Aquilo que v. teima em chamar as boas das leis de Newton- que são definições da noção de Força, precisam de acelerador de partículas e vão à vida.”
    Acha que fui eu que as baptizei? E não “vão à vida”. As leis de Newton são sobre forças gravíticas e estas são (à microescala) 100 vezes mais fracas que a forças electromagnéticas.

    “v. é tourinho?”
    Ah, ah, ah. Claro que não. Não encontrou outra forma de me chamar nomes...

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  71. “A anti-ecologia militante é chunga. É feia, porca e má e bling-bling à cigano rico.”
    Não sou cigano nem rico e pensava que bling-bling era coisa de rapper. Não gosto dos actuais ecologistas, pela mesma razão que não gosto dos políticos, detesto mentirosos compulsivos.

    “Os neotontos à portuguesa são anti-ecologistas bling-bling.”
    Acha? Mas há muitos neotontos americanos entre os ecocoisos. Basta falarmos no Centro Pew, cheios de bancos e petrolíferas, e que está na liderança delas.

    “Os neotontos bling-bling- os anti-ecologistas à portuguesa são leninistas- o pugresso mede-se pela quantidade de merda acrescentada ao planeta.”
    Os ecocoisos também são leninistas, ou não? E quanto a acrescentar “merda” ao planeta é melhor não falarmos dos indianos e dos chineses, de muito longe, os maiores poluidores.

    “Resumindo:

    A lei tem valor superior à teoria.

    As ciências ditas exactas podem chegar a certezas de ordem diferente das ciências humanas.

    Ora a questão inicial era literalmente esta.”
    Mas nisto estamos de acordo.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Scientific_law
    É mais ou menos isto (não concordo totalmente) mas a forma como está escrito quase elogia a teoria em detrimento da Lei. Dizem que a Lei tem uma aplicabilidade limitada, é verdade (porque nunca pode ser contrariada pelos factos), mas esquecem que a teoria é mera especulação provisória e por vezes mantida com ligeiras alterações cosméticas, apesar de contrariada pela realidade.

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  72. Não foi chamar nomes: eu sou

    ":OP

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  73. V. acabou por dizer o mesmo que eu.

    Há um fenómeno e não se sabe como o explicar.

    Vão-se tentando explicações até que umas são mais coerentes que outras.

    A explicação da Força exercida nos corpos, por Aristóteles, não era coerente e não dava respostas para tudo, como a inércia, como a projecção dos corpos quando não há pressão.

    O Newton desenvolveu tudo isso e conclui comportamentos constantes.

    Chamou-lhes leis e chamou bem.

    Mas, o que eu disse, é que essas leis são observações de comportamentos da força sobre matéria.

    Logo, o fenómeno sujeito a leis é a força e não as constantes que se observam.

    Percebeu, rapaz?

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  74. V. é tão teimoso que acabou a repetir e dar-me razão.

    Olhe aqui o que esrevfeu:

    «As leis de Newton são sobre forças gravíticas e estas são (à microescala) 100 vezes mais fracas que a forças electromagnéticas.»

    Bruxo!

    Mas o fenómeno Força permanece!

    V. diz que não foi v. que baptizou as leis de Newton de leis.

    Pois não.

    Mas eu pensei a questão e v. não, porque insistiu em repetir o que aprendeu sem pensar

    ":OP

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  75. Os ecocoisos são a outra face dos neotontos-bling-bling.

    Eu disse-lhe que há outra maneira de ser ecologista.

    E expliquei qual é- é a dos resistentes que não são burgêssos e ainda têm um sentido de Criação e requinte.

    O Bento XVI sabia falar disso e o príncipe Carlos de Inglaterra pratica-a

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  76. “Não foi chamar nomes: eu sou.”
    Eu estava a ironizar.

    “Percebeu, rapaz?”
    Percebi que você tem que ter sempre a última palavra. Não percebi esta frase: “Logo, o fenómeno sujeito a leis é a força e não as constantes que se observam”. Mas também não é relevante.

    “V. é tão teimoso que acabou a repetir e dar-me razão.”
    Não me custa nada admitir que os teimosos são como as forças, actuam aos pares (Terceira Lei de Newton).

    “Mas eu pensei a questão e v. não, porque insistiu em repetir o que aprendeu sem pensar.”
    Isso (quase) nunca me acontece, senão debitava a cassete: Evolução das Espécies; Aquecimento Global; Buraco do Ozono…

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  77. “Eu disse-lhe que há outra maneira de ser ecologista.”
    Pois há, a maneira científica, ou não fosse a Ecologia uma Ciência. Aquela que, como dizia Sagan, para afirmações extraordinárias apresenta provas extraordinárias.
    Mas quanto a causas:
    Prefiro a Lisboa dos tempos em que as ruas eram lavadas regularmente com água corrente, à Lisboa actual das esquinas a federem a urina e com o chão pejado de lixo, sobretudo nos bairros antigos;
    Prefiro praias com o areal limpo em vez das garrafas, cascas de melancia, espinhas de carapau…;
    Preferia que a gasolina fosse ao preço do gasóleo para diminuírem as frotas de carros a gasóleo, mais poluentes que os que funcionam a gasolina;
    A nível internacional, gostava, por exemplo, que os indianos parassem de atirar cadáveres para os rios e que os chineses usassem filtros de partículas idênticos aos ocidentais, nas chaminés das suas fábricas. Também gostava que em África e nos bairros pobres da América Latina e do Sudoeste Asiático houvesse água potável e saneamento básico para todos.
    Mas não gosto dos aldrabões das ONG´s (que não sendo governamentais são democraticamente incontroláveis e) que funcionam como cataventos sempre virados para o lado onde tilinta o vil metal, a propagarem as suas tretas de alegados problemas à escala global, a “implorarem” por um controlo supranacional da água, do petróleo e da generalidade dos recursos naturais.

    “O Bento XVI sabia falar disso e o príncipe Carlos de Inglaterra pratica-a.”
    O Príncipe Carlos, em matéria de ecologia, tem uma grande nódoa no currículo, a ligação à WWF.

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