Sha na na era um grupo de comediantes americanos, burlescos, que participaram no festival de Woodstock. As músicas eram repescagens dos anos 50, a fazer de conta. Em Timor Xanana é um comediante que não abandonou os métodos guerrilheiros de fazer justiça e da democracia tem uma ideia vaga que não colou na mente antiga.
Esta entrevista ao Diário de Notícias de hoje mostra o que é o regime shanana: uma farsa e um perigo, particularmente para os magistrados que já pediram ajuda, segundo se noticia ( e já se desmentiu hoje mesmo no rádio, por razões aparentemente compreensíveis).
Só a pressão da comunidade internacional os poderá salvar dessas ameaças, de acordo com o que aqui é dito na entrevista.
Que é feito de Ana Gomes e dos "ai Timor!" ?
são centenas de anos de 'muito óptima' convivência com o lixo ido do rectângulo,
ResponderEliminaro qual continua a ser
'um lugar muito mal frequentado'
devolveram um órgão de soberania não eleito que tinham emprestado
ditadores de opereta não falta na esquerda do rectângulo principalmente no MONSTRO
Tenho muito pena de Timor. A gente é boa e muito, mas mesmo muito, primitiva.E nós alinhamos em muitas farsas: na formação de magistrados, na formação de professores, no que dá prejuízo, porque a fêvera fica para os cangurus e a clique local que os serve. Tenho dúzias de alunos timorenses...
ResponderEliminarEstado Sentido
ResponderEliminarparece haver pouco a assinalar no burgo, contrariamente aos Antípodas, onde um grupo de juízes Timorenses (haverá um gentílico para Loro Sae? Loroçaenses?) está barricado numa casa, segundo avança o Expresso, por terem feito a coisa certa.
lá como cá o estado está em mau estado sentado à mesa do OE
depois de levarem umas catanadas 'ficam todos estragados'
comemoração de 40 anos de Timor do Vale do Jamor
do ES
ResponderEliminarFernando Melro dos Santos, em 12.11.14
Não simpatizo com Marinho e Pinto, e muito menos com Ana Gomes. Contudo, ao saber que estão em curso pedidos de levantamento da imunidade parlamentar a ambos (uma figura com a qual, por acaso, também não concordo) é imediato para a minha mente relacionar a enorme proactividade do sistema (Marinho afronta, tem de ser metido na ordem; Ana Gomes mordeu o xôtôr, tem de ser mordida de volta) com a passividade do eleitorado.
Afinal, se para ter acesso à Justiça já não basta ser rico, ter padrinhos, e estar dentro da máquina, para quê fazer barulho por causa de nove ou dez mortos? Ainda nos sucede qualquer coisinha má, como no tempo do Salazar.
No Direito Anglo-Saxónico o juiz é praticamente soberano; no Direito Romano, nem tanto; no Direito Português o juiz é visto como mais um mensageiro da desgraça. Não consigo imaginar maior perversão da ordem das coisas.
Também gsoto muito de Timor e dos timorenses mas eles são pré-históricos. No que toca a corrupção das elites "revolucionárias"v são tradicionalistas.
ResponderEliminarPelo menos já não têm lá quem nos oprima e colonize.
ResponderEliminarGaudeamus igitur
O sabidolas Ramos Horta da Maçonaria internacional veio agora "pôr água na fervura", como disse.
ResponderEliminarDiz que sim que é preciso continuar a cooperação entre os povos irmãos, etc bla bla...
Há por aqui muito apreciador dos timorenses.
ResponderEliminarSeguramente não se lembram bem de como era o Vale do Jamor, e da qualidade das personagens que por lá paravam.
Curiosamente, todas as pessoas com quem falei que passaram por Timor referem um povo de calões, que não fazem rigorosamente nada, desconfiados, sem preparação, e com lideres miseráveis em qualquer padrão.
A palhaçada de ir a PM, depois a presidente, depois a PM, só tem paralelo na Rússia do tio Putin, outro democrata dos sete costados.
Acresce que teoria do Xanana nas matas durante décadas a guiar a guerrilha contra a Indonésia é uma ficção para dar guita ao Ramos Horta que andou por aí anos e anos a chular vários países, como nós.
As historias de meninas a entrar e sair do palácio presidencial com o RH é cotada por vários, como quase anedota.
Até a tosca da Ana Gomes já deve estar a perceber que foi comida no voluntarismo.
Lembro-me sim do vale do jamor e de como ninguém queria saber daqueles desgraçados, excepto D. Duarte que como bom português sabia que tínhamos obrigações. Um timorense é infinitamente mais digno do que um brasileiro ou um português, mas, como disse, tem a dignidade do homem do neolítico, vá lá, da idade do bronze.
ResponderEliminarA Guiné-Bissau e Timor-Leste são dois Estados falhados.
ResponderEliminarNão há muito tempo Mário Soares disse que se tinha arrependido da independência oferecida a Cabo Verde.
A França e o Reino Unido mantiveram diversos territórios estratégicos para os seus interesses, um pouco por todo o planeta. Nós deveríamos ter seguido tal exemplo e ter mantido Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor.
Hoje fariam parte da UE, teriam recebido fundos comunitários com fartura e o desenvolvimento local seria outro. Por outro lado Portugal teria recursos naturais de que não dispõe. Seria uma união benéfica para ambas as partes.
É muito engraçado verem-se comentários a seguir a sound bytes. Não é surpreendente quando se vive numa época em que 100 e não sei quantos caractéres são a forma de se comunicar.
ResponderEliminarA Democracia tem muitas virtudes, sendo, para mim, até o mais virtuoso dos sistemas mas, em contrapartida, demora muito a chegar onde deve e, às vezes, não chega.
Pensei que só os mentecaptos americanos - não todos, naturalmente - pensavam que se exportava democracia como se exporta uma frigorífico que é chegar e montar.
Onde é que isto aconteceu? Alguém sabe?
Provavelmente, é como a Zazie diz: são atrasados. Daí ser preciso tempo para que se actualizem.
Em Angola foi igual e o resultado quase o mesmo. Copiaram as nosssas leis de organização judiciária ( até lá tem um DCIAP, imagine-se!) e as leis penais que nós copiamos dos alemães e italianos.
ResponderEliminarÉ fácil de ver o resultado com as pessoas de Angola...
Como é que resolveram o problema do MºPº? Puseram um artiguinho suplementar que garante que o presidente da República é que manda no PGR...
ResponderEliminarEm Timor só agora é que deram conta de quem foram ingénuos e ciraram corvos.
ResponderEliminarEstão a tentar desfazer-lhes os ninhos e é isso que a magistrada diz na entrevista.
Ora aí está: concordo com esses posts todos, José.
ResponderEliminarÉ preciso tempo e às vezes ou não há ou não chega.
«tem a dignidade do homem do neolítico, vá lá, da idade do bronze.»
ResponderEliminarCompletamente de acordo.