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terça-feira, dezembro 23, 2014

Nos anos cinquenta, em Portugal o Natal era uma festa religiosa...

O Natal nos anos cinquenta, em Portugal,  era mesmo de pendor religioso e não havia pai natal. Havia Menino Jesus.



 As boas festas eram dadas com ilustrações religiosas.


 Os brinquedos eram para a festa do Menino Jesus e até as "fábricas trabalhavam" em sua honra...

 O que mudou nestes últimos sessenta anos? Uma única coisa: o ressurgimento do jacobinismo da primeira República que eliminou a referência religiosa do país que era o nosso. Agora toda a gente tem vergonha de dizer algo "em nome de Deus". 

Isto parece-me um problema maior. "Major", como eles dizem...

19 comentários:

  1. Está mais in o solstício pagão.

    Mas esquecem-se de desejar um feliz equinócio, já agora...

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  2. José, Zazie e Todos
    Feliz Natal

    a festa maçónica do equinócio chama-se São João de Inverno (Evangelista) no REAA

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  3. Sou só um visitante do 'portadaloja' mas também quero desejar um Bom Natal ao José e a todos os que aqui se manifestam bem como a todos os visitantes.

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  4. E por mim retribuo os votos, agradecendo.

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  5. Feliz Natal.
    Paz, alegria e um convívio são e fraterno.




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  6. Feliz Natal para o José, Floribundus e restantes convivas

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  7. Na década de 60, também era assim.
    O menino jesus, reinava.
    E havia o presépio grande, com musgo.
    Depois, pai natal e menino vinham juntos no trenó. O pres´pio ficou mais pequeno - e a arvora de natal, maior - ensombrou-o

    Finalmente o menino jesus desapareceu - imperando o santa claus americano.
    Árvore de natal com decorações kitsch e um apontamento de presépio, reduzido à família nuclear. No t2 não cabe mais. E há que guardar espaço para os presentes...

    Boas festas - a todos.

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  8. Por mim falo, não me faz falta nenhuma, nem meninos Jesuses, nem pais Natais...e muito menos Virgens Maria.
    O que observo cada vez mais, é que o Natal deixou de ser sinónimo de solidariedade e passou a ser, cada vez mais e mais, uma máquina bem oleada de consumismo desenfriado em que a frase " Um feliz Natal ", está automáticamente associada a um "Ofereça este magnifico presente".

    Não sendo católico dispenso bem esta quadra que para mim, só serve para gastar dinheiro...A única coisa de boa, é conseguir juntar famiiares á mesa que de outra forma, seria bem dificil.
    N.Guerreiro

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Não sendo militante ou simpatizante - constato mudanças.
    E gozo a data natalícia à mesma, segundo a tradição lusa.

    Há consumismo? Sim.
    Os presentes servem como ersatz de algo anterior.
    Também pode haver amor, complexado e com culpa, à la mode.

    Mas para quem passou natais felizes na infãncia, sem mortes próximas (á data ou depois, na data) - a coisa funciona.
    Comigo funciona.

    A psicologia chama-lhe "priming" ou primado.

    A wiki diz algo sobre
    http://es.wikipedia.org/wiki/Primado_%28psicolog%C3%ADa%29

    Resumiria como sendo uma espécie de reflexo pavloviano (humano?)

    Pessoalmente, enquanto adulto não dou para receber.
    No brasil dizem que é dando que se recebe, perversão franciscana para a corrupção...

    Dei às crianças, dei ao meu filho único (22 anos, futuro mestre em leis daqui a dois anos...espero) enquanto menino.

    Dei aquilo que gostava (também, como filho unico) e ele gosta(va), quando menino: soldados, pistolas, metralhadoras, espadas, carrinhos, bombos, harmónicas, joguinhos de cartão e videos...tudo contra o politicamete correcto...

    Ainda hoje o "rapaz" foge dos video-jogos de guerra (internacionais) até às tantas - para estudar pouco e com muitas queixas.

    A minha biblioteca não o atrai, com muita dor minha.
    O sacaninha ri-se, goza-me - e tem melhores resultados do que tive.
    Precisava de rédea mais curta...mas faleci.
    Sou um frouxo, alea jacta est...

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  12. A minha rebeldia natalícia, na consoada: bacalhau à brás.

    Eis, senhores: um progressista ultramontano... ;-)

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  13. "Eis, senhores: um progressista ultramontano... ;-)"

    Diria antes...um português.

    E como tal, entendo tudo isso.

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  14. A mim ainda era o Menino Jesus quem me trazia as prendas, embora fora de casa já mandasse o pai natal.

    O presépio aqui ao meu lado ainda tem pastores e ovelhas.

    Um feliz - e santo! - Natal a todos, pois então!

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  15. Votos de Natal Feliz ao dono deste imperdível espaço blogosférico e o mesmo a todos os seus leitores.

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