O Natal nos anos cinquenta, em Portugal, era mesmo de pendor religioso e não havia pai natal. Havia Menino Jesus.
As boas festas eram dadas com ilustrações religiosas.
Os brinquedos eram para a festa do Menino Jesus e até as "fábricas trabalhavam" em sua honra...
O que mudou nestes últimos sessenta anos? Uma única coisa: o
ressurgimento do jacobinismo da primeira República que eliminou a
referência religiosa do país que era o nosso. Agora toda a gente tem
vergonha de dizer algo "em nome de Deus".
Isto parece-me um problema maior. "Major", como eles dizem...
Está mais in o solstício pagão.
ResponderEliminarMas esquecem-se de desejar um feliz equinócio, já agora...
Em 1966, o catálogo de cartões dos correios...
ResponderEliminarEm 2005, a demanda do presépio....
ResponderEliminarEm 2013, uma porta-voz da propaganda civilizacional na emissora nacional...
ResponderEliminarFeliz Natal!
José, Zazie e Todos
ResponderEliminarFeliz Natal
a festa maçónica do equinócio chama-se São João de Inverno (Evangelista) no REAA
Sou só um visitante do 'portadaloja' mas também quero desejar um Bom Natal ao José e a todos os que aqui se manifestam bem como a todos os visitantes.
ResponderEliminarE por mim retribuo os votos, agradecendo.
ResponderEliminarFeliz Natal.
ResponderEliminarPaz, alegria e um convívio são e fraterno.
Feliz Natal para o José, Floribundus e restantes convivas
ResponderEliminarNa década de 60, também era assim.
ResponderEliminarO menino jesus, reinava.
E havia o presépio grande, com musgo.
Depois, pai natal e menino vinham juntos no trenó. O pres´pio ficou mais pequeno - e a arvora de natal, maior - ensombrou-o
Finalmente o menino jesus desapareceu - imperando o santa claus americano.
Árvore de natal com decorações kitsch e um apontamento de presépio, reduzido à família nuclear. No t2 não cabe mais. E há que guardar espaço para os presentes...
Boas festas - a todos.
Por mim falo, não me faz falta nenhuma, nem meninos Jesuses, nem pais Natais...e muito menos Virgens Maria.
ResponderEliminarO que observo cada vez mais, é que o Natal deixou de ser sinónimo de solidariedade e passou a ser, cada vez mais e mais, uma máquina bem oleada de consumismo desenfriado em que a frase " Um feliz Natal ", está automáticamente associada a um "Ofereça este magnifico presente".
Não sendo católico dispenso bem esta quadra que para mim, só serve para gastar dinheiro...A única coisa de boa, é conseguir juntar famiiares á mesa que de outra forma, seria bem dificil.
N.Guerreiro
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderEliminarNão sendo militante ou simpatizante - constato mudanças.
ResponderEliminarE gozo a data natalícia à mesma, segundo a tradição lusa.
Há consumismo? Sim.
Os presentes servem como ersatz de algo anterior.
Também pode haver amor, complexado e com culpa, à la mode.
Mas para quem passou natais felizes na infãncia, sem mortes próximas (á data ou depois, na data) - a coisa funciona.
Comigo funciona.
A psicologia chama-lhe "priming" ou primado.
A wiki diz algo sobre
http://es.wikipedia.org/wiki/Primado_%28psicolog%C3%ADa%29
Resumiria como sendo uma espécie de reflexo pavloviano (humano?)
Pessoalmente, enquanto adulto não dou para receber.
No brasil dizem que é dando que se recebe, perversão franciscana para a corrupção...
Dei às crianças, dei ao meu filho único (22 anos, futuro mestre em leis daqui a dois anos...espero) enquanto menino.
Dei aquilo que gostava (também, como filho unico) e ele gosta(va), quando menino: soldados, pistolas, metralhadoras, espadas, carrinhos, bombos, harmónicas, joguinhos de cartão e videos...tudo contra o politicamete correcto...
Ainda hoje o "rapaz" foge dos video-jogos de guerra (internacionais) até às tantas - para estudar pouco e com muitas queixas.
A minha biblioteca não o atrai, com muita dor minha.
O sacaninha ri-se, goza-me - e tem melhores resultados do que tive.
Precisava de rédea mais curta...mas faleci.
Sou um frouxo, alea jacta est...
A minha rebeldia natalícia, na consoada: bacalhau à brás.
ResponderEliminarEis, senhores: um progressista ultramontano... ;-)
"Eis, senhores: um progressista ultramontano... ;-)"
ResponderEliminarDiria antes...um português.
E como tal, entendo tudo isso.
Bom Natal.
ResponderEliminarjosé j.
A mim ainda era o Menino Jesus quem me trazia as prendas, embora fora de casa já mandasse o pai natal.
ResponderEliminarO presépio aqui ao meu lado ainda tem pastores e ovelhas.
Um feliz - e santo! - Natal a todos, pois então!
Votos de Natal Feliz ao dono deste imperdível espaço blogosférico e o mesmo a todos os seus leitores.
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