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sábado, dezembro 20, 2014

Pedro Adão e Silva, o democrata das elites do poder

Pedro Adão e Silva, sociólogo tipo ISCTE, associado ao PS, comentador da Impresa de Balsemão, assina hoje no Expresso uma crónica de sarjeta, como diria o outro sociólogo célebre do largo do Rato.

Esta:


E porque é de sarjeta? Por causa do que vem escrito nesta crónica, publicada ontem, da autoria  de um antigo director do Expresso, agora a dirigir o Sol.



Este Anão e Silva é useiro e vezeiro neste tipo de escritos em que exalta as virtudes democráticas da elite que lhe é próxima desde nascença ( é filho de uma advogada ligada ao regime socialista) e esquece que o país não é propriamente o que se vê do ISCTE.

Este mesmo Anão e Silva já disse há uns meses , mais concretamente em Agosto passado que " persiste um poder em Portugal que não se democratizou. Chama-se Ministério Público".

Esta afirmação singular parte de um indivíduo que priva com observadores de luxo da realidade política porque nela participam e uma afirmação deste teor reflecte um ponto de vista que é apenas anti-democrático e atentatótio da  liberdade dos cidadãos, ao perverter o princípio constitucional da igualdade de todos perante a lei. É o mesmo princípio defendido pelo célebre Proença de Carvalho. 

O que será isso de democratização do MºPº? Serem os seus magistrados eleitos, como nos EUA? Serem as suas cúpulas escolhidas por outro método que não o actual? Serem as suas prerrogativas alteradas em prol de uma ligação mais "orgânica" ao executivo, como acontecia informalmente no tempo de inenarrável Pinto Monteiro?  Será isso?

 Tudo indica que sim e os motivos de tal apreensão democrática de quem de democracia tem aquela ideia aristocrática, está à vista: este Ministério Público prendeu o patrono da bandalheira em que aquele Anão e Silva representa um papel, de farsante, nos media de um inenarrável social-democrata, titular do cartão nº1 de militante de um partido que ajudou a fundar, está no poder e todos os dias é atacado nos seus media...  

Com um Ministério Público verdadeiramente democrático e portanto obediente às ordens da democracia que aquele defende, ou seja, a partidária, tudo o que sucedeu ultimamente ao líder espiritual da renovação dessa elite democrática, tinha ficado no tinteiro seco das impressoras ou até na memória virtual dos computadores dos magistrados. Alguém se encarregaria, democraticamente, de tesourar cirurgicamente qualquer ordem de intervenção nessa democracia de elite. 


Este Anão e Silva ainda consegue espaço de opinião para dizer estas enormidades anti-democráticas com o ar mais seráfico porque a Impresa de Balsemão assim o quer.

9 comentários:

  1. Este Adão e Silva exerce sobre mim uma grande influência: Mudo imediatamente de canal quando aparece na TV.
    Antes que diga alguma coisa.

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  2. Disse, na SIC, sobre a prisão preventiva do anterior primeiro-ministro, que "está colocado em causa o Estado de Direito" (!?!)

    Não pela possibilidade do anterior primeiro-ministro ter ficado milionário através da corrupção, deixando-se comprar para favorecer interesses privados em detrimento do interesse público.

    Mas porque fora preso.


    Disse, na mesma SIC, a despropósito do tema em discussão, que o primeiro-ministro não interveio no BES, não interveio na PT, "para que serve, então, o primeiro-ministro".

    Não consegue, nesses momentos, sequer camuflar um poucochinho a revolta e a desorientação.

    Está no top do asco, no que diz respeito à desonestidade intelectual das figuras que se têm constituído como "opinion-makers" do regime.

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  3. Medina Carreira atirava, aqui há uns anos, em frente ao Mário Crespo:

    "Esta gente é um nojo!"

    Parece que ainda está no youtube.

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  4. "Está no top do asco".

    Está efectivamente no topo do asco e aparenta-se à rata sábia que o entrevista por um motivo:

    sabem pouco mas do que sabem fazem um ramalhete de auto-suficiência tal que quando são apanhados a dizer o maior disparate, como acontece frequentemente com a rata sábia, até metem dó.

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  5. Mas atenção! Este asco se o PS ganhar as eleições vai a secretário de Estado. Da Justiça, se calhar...

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  6. Possivelmente. É suficientemente engajado e dá mostras disso sempre que pode.

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  7. De um ex-dirigente PS do tempo de Ferro Rodrigues é de esperar o pior, sempre

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  8. "Mas atenção! Este asco se o PS ganhar as eleições vai a secretário de Estado. Da Justiça, se calhar..."

    Ui, ui (cala-te boca..."inté já me parexe boa pexoa"...Deus guarde o patrão! :-)

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  9. Depois de o ouvir (destilar ódio)nesta tomada de posse, e um nojo...melhor dizendo...asqueroso.

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