Caro José, Permita-me uma questão sobre as notícias do dia: Será verdade que o MP não pode usar provas de bancos estrangeiros por causa do RERT? E o pormenor de ter sido o próprio 44 o pai do RERT não altera nada? Desculpe o off topic Miguel D
Obrigado pelo esclarecimento. De acordo com a ciência jurídica até pode fazer sentido o que os advogados estão a preconizar, mas do ponto de vista político ou ético isto lança o regime na absoluta ilegitimidade. Se o órgão legislador abusa da posição que a Constituição lhe confere para fugir 'a responsabilidade penal num caso tão concreto e tão directamente ligado ao seu interesse particular, o regime acabou aqui. Antes podia não haver a legitimidade do voto directo, secreto e universal, mas havia a legitimidade do exercício, reflectida na conduta eticamente irrepreensível dos máximos responsáveis e da procura do bem comum. Parece-me que do ponto de vista de alguém que valoriza a recta intenção e a protecção da Comunidade como princípios fundadores de qualquer acção política, o que vemos hoje 'e o mais terrível retrocesso.
"Antes podia não haver a legitimidade do voto directo, secreto e universal, mas havia a legitimidade do exercício, reflectida na conduta eticamente irrepreensível dos máximos responsáveis e da procura do bem comum".
Uma excelente frase que condensa em poucas palavras a grande diferença entre o anterior regime e o actual.
E importa que se diga que havia (houve) razões para ter deixado de haver a legitimidade do voto directo, perante a total bandalheira que foi o regime que vigorou na 1ª República que tornou Portugal ingovernável e o levou à bancarrota.
para Pitigrilli (Dino Segre)
ResponderEliminaradvogado é 'consciência de aluguer'
não me 'alembro' de qualquer araújo
só do 'romeu! romeu! quem és tu?'
o boxexas andou com eles às cavalitas.
entrar foi fácil
'entrada de animal feroz'
o CM ou Coisa refere-se aos dinheiros
Caro José,
ResponderEliminarPermita-me uma questão sobre as notícias do dia:
Será verdade que o MP não pode usar provas de bancos estrangeiros por causa do RERT?
E o pormenor de ter sido o próprio 44 o pai do RERT não altera nada?
Desculpe o off topic
Miguel D
Essa questão do RERT tem que se lhe diga.
ResponderEliminarTambém cheguei a pensar que não podia e até o escrevi por aqui (basta procurar em rert portadaloja).
Mas pessoa bem mais sabedora do que eu informou-me que assim pode não ser no caso de branqueamento de capitais.
Portanto é uma questão jurídica em aberto.
O Araújo e o Delille deitam o barro à parece, mas não vai colar.
O problema é capcioso porque a lei do RERT diz expressamente que o que dali resultar não pode ser usado para nada mais...
Ora o que dali resultar...mas não se resultar de outro lado.
Obrigado pelo esclarecimento.
ResponderEliminarDe acordo com a ciência jurídica até pode fazer sentido o que os advogados estão a preconizar, mas do ponto de vista político ou ético isto lança o regime na absoluta ilegitimidade. Se o órgão legislador abusa da posição que a Constituição lhe confere para fugir 'a responsabilidade penal num caso tão concreto e tão directamente ligado ao seu interesse particular, o regime acabou aqui.
Antes podia não haver a legitimidade do voto directo, secreto e universal, mas havia a legitimidade do exercício, reflectida na conduta eticamente irrepreensível dos máximos responsáveis e da procura do bem comum. Parece-me que do ponto de vista de alguém que valoriza a recta intenção e a protecção da Comunidade como princípios fundadores de qualquer acção política, o que vemos hoje 'e o mais terrível retrocesso.
Miguel D
"Antes podia não haver a legitimidade do voto directo, secreto e universal, mas havia a legitimidade do exercício, reflectida na conduta eticamente irrepreensível dos máximos responsáveis e da procura do bem comum".
ResponderEliminarUma excelente frase que condensa em poucas palavras a grande diferença entre o anterior regime e o actual.
E importa que se diga que havia (houve) razões para ter deixado de haver a legitimidade do voto directo, perante a total bandalheira que foi o regime que vigorou na 1ª República que tornou Portugal ingovernável e o levou à bancarrota.
Ou seja
ResponderEliminarVamos ter um ataque às provas, para eliminá-las e assim conseguir uma absolvição.
Ainda vamos acabar a pagar indemnizações ao 44.
PS. Continuo sem perceber porque razão alguns jornais e televisões elogiam o Araújo. O gajo é absolutamente imbecil!
Filipe Nunes Vicente só vê palhaços em todo o lado
ResponderEliminarpara onde quer que esteja virado acontece-me o mesmo
os que vejo estão todos ricos
sobre o vazio em que vivem os europeus
ResponderEliminartem muito interesse a entrevista do cardeal responsável pela cultura Na Santa Sé à Renascença
Salgado não esclareceu quantas vezes se encontrou com o boxexas e o 44
a cultura do songa-monga tornou-se importante