O advogado Proença de Carvalho escreveu ao Correio da Manhã de ontem a protestar pelas notícias que o afectam.
O jornal responde-lhe hoje, assim:
A resposta de Octávio RIbeiro é também fraquinha e com pouco potência letal. Proença ficou a rir-se.
Não vale nada a pena ir buscar os tempos de Marcello Caetano, quando Proença era inspector da PJ para mostrar que passou a advogado da "herança Sommer", como ajudante de Salgado Zenha e com isso tentar demonstrar que a deontologia é palavra vã.
O que vale a pena é mostrar a história pública de Proença de Carvalho. De onde vem, já o sabemos: do anterior regime e das suas estruturas repressivas. Passou para o novo regime pós-25 de Abril associando-se sempre ao poder do momento e durante os governos "Cavaco" foi assim, em tandem com o trio los dos.
Em 2005, antes da chegada ao poder de José Sócrates, Proença era uma dvogado obscuro ( porque apenas advogado pontual de entalados excelentíssimos e com uma prestação jurídica fraca, conforme se pode ler no seu livrito sobre os casos que patrocinou), para dizer o menos porque a sua actividade centrava-se noutros níveis. Por isso é que a Focus de 19 de Janeiro desse ano não o incluiu entre os "magníficos advogados dos milhões". Nessa altura, o máximo era o Júdice, o fantástico advogado que nunca se corrompeu...
Porém, para entender melhor a história de Proença, talvez seja útil passar os olhos por aqui. Ou ler isto de O Jornal de 7 de Fevereiro de 1986.
A história pregressa dos últimos vinte e cinco anos compreende-se melhor com o estudo aturado deste indivíduo que merecia uma biografia.
Dez anos depois do 25 de Abril de 74 e da inspecção da PJ, mais o caso Sommer, Proença era um esteio de certos fenómenos do regime. Só estudando o indivíduo se percebem os ditos.
Até chegar áquele elenco de empresas onde tem assento, foi uma vida que passou que merece ser estudada sociologicamente para percebermos quem verdadeiramente somos e porque tivemos três bancarrotas em menos de 40 anos. Proença, além disso é um depositário de alguns segredos do regime, provavelmente dos mais importantes. Mais uma razão para o homenagear...
Ah! E falta um pormenor importante na história contada pelo Correio da Manhã, vulgo A Coisa para Proença e sus amigos: foi ele quem indicou o anterior PGR Pinto Monteiro ao então primeiro-ministro, José Sócrates, agora recluso 44 e que porventura nunca o seria se ainda lá estivesse aquele.
se não erro Afonso Praça pertencia ao pc e devia ter informações desconhecidas para muitos.
ResponderEliminarmerecia um estudo
veio da 2ª república
o 44 da JSD
fiquei sempre com a convicção que se aproveitou das ligações dum certo socialista
há peixes que 'comem a isca e cagam no anzol'
A pequena nota do CM sobre o computador escondido é um mimo.. Foi a mãezinha, coitadinha.
ResponderEliminarO que só pode significar uma de duas coisas:
Ou o 44 está disposto a atirar a mãe para debaixo do autocarro para se safar
Ou a mãezinha sabe do que a casa gasta (conhece-o de infância...) e viu logo que era melhor dar sumiço à maquineta...
Miguel D
A segunda parece-me mais provável. Mas não aposto.
ResponderEliminarJosé
ResponderEliminartenho vaga ideia de por volta de 80 o Praça dirigir o jornal humorístico
o Bisnau
onde colaborava o Tóssan
pensei que o pássaro-bisnau era PC
conheciam-se todos de Coimbra