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terça-feira, abril 21, 2015

A tragédia da esquerda portuguesa

Há 40 anos, por estes dias, vivia-se a euforia das nacionalizações dos sectores-chave da economia portuguesa.

No início de 1974, antes da Revolução, as maiores empresas eram estas, tal como mostradas pelo jornal Sempre Fixe que se tornaria depois um dos bastiões da esquerda comunista:


Em Julho de 1975, por acção da esquerda nacional unida,  após a nacionalização de uma boa parte dessas empresas, a que se seguiriam mais nacionalizações ainda durante esse ano, a revista americana Time  mostrava o panorama em reportagem da senhora Martha de la Cal. Algumas das "20 famílias" estavam na penúria e o dinheiro fora-se,  para fora. E nunca mais voltou. Portugal empobreceu em poucos meses o suficiente para nunca mais poder aspirar a ser rico.



Dez anos depois da Revolução, o Semanário mostrava onde estavam os antigos "donos de Portugal":



E dez anos depois das nacionalizações, o mesmo Semanário fazia um balanço de descalabro,  já com duas bancarrotas evitadas in extremis e à custa de grandes sacrifícios, a contar para o nosso passivo:


Soube-se hoje que o PS prepara um programa económico que nos garante nova bancarrota, em dois tempos.

Nada esqueceram e nada aprenderam.

2 comentários:

  1. soares sirisa: duas bancarrotas

    44 sirisa: uma bancarrota

    soares chamou o bes e arranjou-lhe sócio:
    não me admira que tenha falido

    tó monhé prepara-se para limpar os contribuintes
    com ajuda de ferro

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  2. Não se estará a desenhar algo mais sinistro no horizonte?

    Estoirar de vez para sermos corridos do euro? Andam por aí socialistas a defender tal opção política... como António Arnaut.

    O Ricardo Salgado antes da queda também já falava abertamente no assunto.

    Querem moeda própria para pagarem o socialismo à portuguesa.

    Estas eleições vão certamente decidir o futuro de Portugal para as próximas décadas.

    Ficar ou não no euro? Tudo depende do futuro Governo, já dizem os analistas estrangeiros.

    Até sermos a Argentina do Ocidente ainda falta um pouco, mas coragem camaradas, lá chegaremos!

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