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sábado, abril 11, 2015

Salazar e o trabalho

Os primeiros vinte anos do Governo de Salazar apanharam algumas transformações sociais, económicas e culturais.
O Salazar do pós-Guerra não é o mesmo de antes ( deixou de ter a foto de Mussolini em cima da Secretária, tal como Churchill, que não a tendo admirou o ditador italiano) e as "condições objectivas" modificaram-se.

Porém, certos valores permaneceram inalterados no pensamento de Salazar. Num livrinho que compendia o pensamento económico e social de Salazar nesse período ( O Trabalho e as Corporações no pensamento de Salazar, edição da Junta de Acção Social, em 1960). É nesse livrinho que aparece uma boa parte de discursos de Salazar a defender a excelência do Corporativismo como doutrina de organização social do "operariado", para quem havia duas perspectivas, "dois caminhos" segundo o autor: ou o comunismo ou o corporativismo. "O comunismo criando a miragem de os trabalhadores serem eles o Poder e o Estado; o corporativismo dando-lhes a realidade da sua comparticipação no Estado e da sua solidariedade com todos os outros portugueses nos interesses da Nação".

Ficam aqui algumas páginas que se lêem num ápice sobre o assunto.


 

 

35 comentários:

  1. por 1950 acabou o trabalho rural de sol a sol

    terminou com este tipo de escravatura branca

    proveniente da monarquia e primeira república

    na urss continuaram os campo de trabalho totalmente desumano

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  2. A pobreza do pensamento de Salazar: antigo, sem admitir alterações, sem influência da modernidade europeia de então.

    Democracia nada lhe diz, incapaz de perceber os benefícios de um sistema liberal de mercado, não busca fazer a síntese com os melhores regimes da europa ocidental.

    A falar de nação pelos outros, ignorando o pensamento e a vontade política dos outros.

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  3. V. leu tudo ou está a comentar de cor?

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  4. O josé comprou outro scanner :). (i.e. seguiu o conselho do Dragron-man)

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  5. Comentam de cor.

    O problema é esse. Todos os lunáticos comentam de cor e de cartilha.

    Este comentou pela cartilha escolar abrilista.

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  6. A modernidade, a democracia, o mercado e a Europa. Salazar é que falava da nação pelos outros?
    Inteligência!...

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  7. Não comprei. Scano o que tenho até dar o litro de luz que tem.

    E é bom: um Epson Perfection V500 Photo.

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  8. Ri-me à gargalhada quando li o que o Temível escreveu: que o scanner já não me podia ver à frente...

    ahahahah.

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  9. Traz software que compõe a imagem de formato grande, como a folha de um jornal. Três passagens e o raio do scanner compõe a imagem automaticamente.

    Até capas de Lp´s consigo scanear com resolução TIFF, o máximo possível e sem perda de qualidade ou de formato.

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  10. isto para mim é um divertimento.

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  11. O pensamento político da Salazar é tabu. Quem no leia com inteligência pode reflectir nele. Quem emprenhe pelos ouvidos emprenhará por toda a forma porque é estúpido.

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  12. Com a vantagem de que tenho aprendido coisas que não sabia e são úteis.

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  13. Também me fartei de rir com essa do scanner já não o poder ver à frente porque nem uma Gina ou mesmo Playboy antigo para amostra


    ":O)))))))))))))

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  14. O pensamento de Salazar merece muita atenção, ainda hoje. Principalmente hoje.

    Em vez do realismo fantástico temos um exercício de inteligência prática e madura sobre a vida e a sociedade.

    Não há realismo fantástico em Salazar. Nenhum.

    E isso ainda não descobriram os que o admiram...importando depois a fantasia do costume.

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  15. Gina não tenho porque nunca tive. Playboy há. Um dia destes...

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  16. Estes textos são uma lição de sabedoria e pragmatismo.

    O Salazar é precisamente o oposto dos "salazaristas descabelados" dos nossos dias.

    Ele era terra a terra e sempre à procura do justo termo.

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  17. Pois pois. Vs. falam assim, mas quando discordam dele já dizem que não soube adaptar-se, ou qualquer banalidade do género...

    Quando ele diz que se tornaria necessário romper relações com os americanos, por exemplo: era realismo fantástico ou procura do justo termo?

    E volto a perguntar onde andam os salazaristas descabelados...

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  18. Acabou um de falar mas falta o Vivendi

    ":OP

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  19. Aceito o epíteto com orgulho. Mas não me parece que eu e o Vivendi contemos para grande coisa no panorama geral das coisas...

    A Zazie respondeu a uma pergunta mas não respondeu à outra, que é a mais difícil.

    E ainda acrescento mais uma: no postal do borreguismo o Dragão conta o que se estava a tentar fazer para segurar Goa e restantes territórios indianos.

    A maior parte das pessoas considera - e arrisco dizer considerava - impossível manter esses territórios contra o poderio militar esmagador da União Indiana. Ainda assim, parece que Salazar e o seu governo tentaram fazê-lo e deram ordens nesse sentido.

    Era realismo fantástico?

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  20. Se era, então como fazemos para distinguir, no pensamento do estadista, o que era fantástico e o que era o justo termo?

    Se não era - e acho que não era - então há que rever certos conceitos que não podem aplicar-se à vontade do freguês...

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  21. Não. O realismo fantástico é outra coisa, mas é preciso descobrir para saber.

    É daquelas coisas que se alimentam com o clássico " se não sabe, porque pergunta?"

    Salazar nunca foi realista fantástico.
    Nem Marcello Caetano, aliás.

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  22. Ganhar tempo- ganhar tempo era o pragmatismo de Salazar a falar.

    Não era desejar poeticamente o impossível ou regressar a passados míticos, imaginando-os embalsamados e sempre à espera.

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  23. Mas ganhar tempo para quê?

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  24. Talvez para tentar hipótese diplomática.

    Mas nunca mais que isso. Nunca o impossível.

    O realismo fantástico é que imagina o impossível a sair da cartola.

    Sempre pronto a servir num tempo tempo futuro, num ideal desejado e utópico.

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  25. Ut- topos- significa isso mesmo- fora do tempo; em lugar nenhum.

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  26. O v. nacionalismo é um disparate semelhante à maluqueira dos ancap.

    Mas, é um facto que os portugueses têm esta tendência poética e sebastiânica.

    É sempre um misto de megalomania compensatória e tem a vantagem de não ser preciso fazer nada de concreto nos entretantos.

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  27. Porque, depois, de concreto, para se ir treinando para o mítico renascer de que é que se lembram:

    De uma syrizada descabelada- voltar ao escudo.

    Para isto já estou como o outro- já temos o Arroja, só falta o Badaró

    ":OP

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  28. Mas a hipótese diplomática para quê? Qual era o objectivo último?

    Defina lá qual é, concretamente, a utopia.

    É o regresso ao escudo?

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  29. Não sei qual era o objectivo. V. é que é o estudioso dessas coisas.

    Eu sei que perdemos e não ouvi bufar.

    O que é que quer que eu defina?

    Agora eu é que tenho que definir as v.s descabelices.

    Olhe: tudo. v.s são uma utopia e nem se dão conta.

    ":O))))))))))))

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  30. No entanto, já o Sá de Miranda alertava

    Também dei isso na escola, só por coisas.

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  31. "Salazaristas descabelados"
    Chamaram?
    :-))

    Miguel D

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  32. Quero que defina a tal coisa utópica que os salazaristas descabelados almejam.

    Que é para depois se ver em que é que difere do pensamento do Salazar e em que respectiva medida ele pensava justamente e nós cedemos ao realismo fantástico...

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  33. Eu não vou definir nada. Ou bem que entende de que se trata ou então vamos para a escolástica.

    Quando calhar, dou-lhe o exemplo.

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  34. O Vivendi exemplifica-o a torto e a direito.

    Aqui há tempos até já propunha um reviralho com divisão do país por uma espécie de comarcas militarizadas.

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