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domingo, setembro 13, 2015

De que ri José Sócrates? De nós...

Artigo no Público de ontem, de São José de Almeida.

Depois de enunciar algumas evidências de senso comum, a articulista pergunta " de que ri José Sócrates, no momento em que cumprimenta o seu advogado"?



A resposta não é difícil e seria necessário que a articulista a interiorizasse, o que está longe de acontecer:

Ri-se, em primeiro lugar do sistema de justiça que ajudou a moldar  nos anos em que governou, com vista a garantir maior impunidade a pessoas como ele, sob a capa do alargamento de direitos fundamentais. A primeira alocução pública de responsabilidade perante o povo que o elegeu em 2005 foi, numa parte, para vituperar o sistema de justiça por causa das "férias". Cortou-lhe depois várias regalias que entendeu indevidas, como por exemplo reduzir o vencimento dos magistrados em medida superior ao dos demais dependentes do orçamento de Estado.
Ri-se depois do sistema político e mediático que o tem apoiado, incluindo a articulista, por ser de "esquerda" e por isso contra a "direita" que diz combater. Entretanto,  amealhou com esse discurso muitos milhões de euros que dispõe a seu bel-prazer nas circunstâncias que agora todos conhecem e que deveriam suscitar o mais vivo repúdio e vergonha.
Ri-se finalmente dos esforços de quem investiga os actos que praticou e os mostra como sinais da degenerescência que a corrupção engendra.
Ri-se e tem muito que rir porque em todas essas circunstâncias de riso pode efectivamente continuar a rir-se, na cara de todos nós, como o faz na foto referida.  Ri-se porque sabe que tem ainda muitos apoiantes dispostos a rirem-se do mesmo modo.

A prova é esta fotografia de indefectíveis que apesar de saberem de ginjeira tudo isso, também se riem de nós, porque conseguiram ter uma vidinha nesta última dúzia de anos com que nunca sonharam e pelos mesmíssimos motivos em que a vergonha é coisa estranha...



De resto para alguém se rir assim, outros têm que chorar.  E esses são todos os que foram afectados pelas políticas e comportamentos do referido indivíduo que conduziram o país ao estado em que o deixou em 2011. Enquanto ele conseguiu amealhar o suficiente para comprar sapatos de ténis de mais de 400 euros, muitos outros nem isso conseguem por mês, para viver...
Sobre isto, porém, o artigo daquela SJA é omisso.


6 comentários:

  1. o lixo foleiro que escrevinha

    envergonha a ilustre família dos Almeidas da Câmara

    que diariamente recolhem os resíduos mas não podem levar o lixo humano

    vai continuar a rir-se de que não pode calçar Prada

    sabe muito bem a razão do riso

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  2. A explicação é mais singela. José Sócrates não se ri, posa.
    A imagem, se lhe retirarmos a barba de dois dias e a t-shirt deslassada, poderia ser de 2005, 2008 ou 2011.
    Quem ali está não é o preso n.º 44. É o 1º ministro ou o ex-1º ministro, a sair dum carro num qualquer acto oficial.

    A pose (constante) serve 3 propósitos:

    1. Afirmar a sua inexpugnabilidade - nada disto me toca;
    2. Afirmar o seu poder - não tenho o cargo mas continuo com o mesmo estatuto e influência;
    3. Persuadir os espectadores da sua inocência - quem não deve não teme e como continuo "como se nada fosse", se calhar sou inocente e nada têm contra mim.

    A cartilha é antiga e universal.

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  3. "1. Afirmar a sua inexpugnabilidade - nada disto me toca;
    2. Afirmar o seu poder - não tenho o cargo mas continuo com o mesmo estatuto e influência;"

    É exactamente como escreveu, Terry Malloy. Esta criatura que não tem vergonha de coisa nenhuma, porque está escudada pela seita maçónica (não é esta mesma que proclama que os seus 'irmãos' estão sempre protegidos de qualquer mal que sobre eles possa recair?), nada teme nem sequer a própria Justiça. Até ver...

    Quanto aos quatro figurões da foto mais acima, outros tantos membros incondicionais da 'irmandade' e por esta se regem e se comportam, são mais uns cínicos que mancharam indelèvelmente esta farsa de sistema, já de si apodrecido, contribuindo directa e indirectamente para a pouca vergonha em que a classe política é vista pela população em geral. Não admira que todos eles se protejam uns aos outros e se entendam às mil maravilhas, sendo o 44/33 um dos principais a ser apaparicado e a ser levado nas palminhas.

    Claro!, além de outros malandros que estiveram no poder antes dele e que praticaram iguais velhaquices, traficâncias e assaltos escandalosos aos cofres do Estado, enriquecendo e fazendo enriquecer obscenamente amigalhaços e camaradas de partido, este hipócrita, à custa de roubalheiras monstruosas e corrupções mil tornou-se em meia dúzia de anos num multi-milionário falso (porque não ganhou a fortuna honradamente e sim à custa de expedientes abjectos e actos ilícitos atentatórios do bom nome de qualquer pessoa de bem e menos ainda d'alguém que teve a lata inaudita de se ter alcandorado a primeiro ministro de um País que já fora honrado e nobre até esta corja ter posto os pés no poder. lançando-o na lama e na descrédito e humilhação internacionais para vexame do seu povo) e descarado que não se coibe de andar (ou ter andado) a exibir a fortuna de dezenas de milhões, usurpados a outrem, pelo mundo fora.

    Todos os pseudo-democratas que introduziram este regime e manipularam as leis que eles próprios elaboraram a seu bel-prazer, com isto atraiçoando vilmente o povo e destruíndo miseràvelmente o País, estão hoje podres de ricos, sabendo-se que eram pràticamente todos uns zés-ninguém pobretanas e semi-analfabetos, sendo este 44/33 um destes espécimes. Veja-se onde todos eles chegaram numa questão de poucos anos e tudo pela mão de um sistema diabòlicamente gizado e sàbiamente implementado para esse mesmo fim malígno.
    (cont.)

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  4. (conclusão)

    Claro que esta maldição que se abateu sobre Portugal e os portugueses teve que ter a mão do Diabo. Se dúvidas houver basta pensar-se no deus que comanda a seita maldita que se apoderou dos destinos de Portugal e à qual os seus membros vitalícios prestam vassalagem e obedecem cegamente.

    Bem fez o Dr. Salazar em ter mantido estes seres malvados afastados do nosso País, enquanto lhe foi humanamente possível. Aquele foi um tempo de paz efectiva, de tranquilidade, de alegria, de segurança, foi um tempo de gente honrada, honesta e trabalhadora. Um tempo que jamais será esquecido para quem teve a felicidade de o ter vivido.
    Foi por estes motivos e só por estes - de excepcional valor para quem foi íntegro e patriota acima de todas as coisas - que a seita maçónico-mafiosa-pseudo-democrata odiava de morte o Dr. Salazar. Pois pudera!, enquanto ele vivesse eles jamais podiam pôr o pé em ramo verde, isto é, não retalhariam Portugal aos pedacinhos, como o fizeram depois, nem se apoderariam à má fila das toneladas de ouro e divisas do País nem, já no poder, este por longos anos gananciosamente cobiçado, roubariam desalmadamente os biliões que iam chegando diàriamente da U.E., facto este que eles sabiam d'antemão ir acontecer, oh se sabiam!, por isso tão pressurosamente nos quiseram lá enfiar. Mas os 'democratas', esses grandes libertadores do povo, ainda não se cansaram de roubar - uma vez criminoso, toda a vida criminoso; uma vez ladrão, toda a vida ladrão - pois como é sabido os mesmos continuam hoje a fazê-lo na maior das descontracções e às centenas de milhões dos que vão chegando ao País através dos diversos fundos europeus que lhe atribuídos.

    O 44/33 foi um dos que beneficiaram e de que maneira com esta mina d'ouro que lhes caiu dos céus aos trambolhões. Quanto aos seus camaradas de partido mais proeminentes, idem, aspas, aspas idem. Na realidade todos os que já fizeram parte do sistema pútrido em que estamos mergulhados, beneficiaram, assim como os que continuam a estar nele inseridos desviando às escâncaras os dinheiros públicos e explorando despudoradamente os portugueses.

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  5. Ainda que não possa concordar com tudo, devo dizer que tem muita razão no que escreve.

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  6. corrijo:"tem razão em muito do que escreve"

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