O jornal Sol tem especial apetência em arranjar lenha para se queimar. É pródigo nestas palermices e não aprenderam com o caso Rui.Pedro.Soares.
Este artigo de Felícia Cabrita é escasso em informação suficiente para se poder dizer que José Sócrates não escreveu o livro que assinou como autor. Não se deve afirmar tal coisa porque será difícil comprovar esse facto principal de o mesmo poder não ser o autor do livro.
Além disso, a personagem em causa, putativo autor do livro, é useira e vezeira em utilizar meias verdades para abarcar verdades inteiras que são falsas e mostra-se sempre muitíssimo indignada com o que vai surgindo a comprovar tal faceta. Parece aliás ser uma marca de água e fez isso em várias ocasiões, numa forma infantil e que convence os que querem ficar convencidos.
Porém, há factos que apontam para uma circunstância: não pesquisou a matéria sozinho, deu a ler e pediu conselhos de revisão a outros ( incluindo Vital Moreira em fase de redacção adiantada, assim uma espécie de revisor final) e tudo indica, segundo o perfil da personagem que agora se conhece melhor que o livro pode ser efectivamente uma aldrabice quanto à autoria.
Mas enquanto não se desfizer a dúvida, permanece o interesse em apurar a verdade. Uma coisa é certa: o tal Farinho só agora é conhecido. Vital Moreira também só há pouco se soube o que fizera. E por aí fora. A propósito: Vital Moreira acreditará na inocência real da personagem? Já nem digo da pessoa...
Aditamento:
O professor Farinho esclarece algures que "não fui eu que escrevi o livro de José Sócrates". Está bem como desmentido mas falta esclarecer uma coisa: não escreveu o livro todo, parte dele, nenhuma parte ou nem sequer colaborou com o putativo autor na feitura do livro? E se colaborou como já admitiu, em que medida o fez e como o fez?
Outras perguntas: alguma vez escreveu algo que lhe pareça ter sido colocado no livro por outrém, designadamente o putativo autor? E chegou a fornecer escritos ao dito cujo? Que escritos em concreto?
As perguntas são tantas que as cerejas já não cabem no topo do bolo...e portanto lá vai mais uma ou duas: recebeu alguma coisa por algum trabalho do género? E se não recebeu directa ou indirectamente,como acredito tenha acontecido ( estas coisas não se trocam assim tipo toma lá dá cá, a não ser noutros ambientes académicos de base e mais rasteiros) , o que esperava então receber em agradecimento pelo trabalho pro bono?
Bem, mas já são dois os revisores/colaboradores/auxiliares bibliográficos/consultores de notas de rodapé. Se se esgravatar bem, quem sabe se não aparecem mais...
ResponderEliminarE o que será ter "intervenção na parte formal"?
Este tipo é mesmo chunga! Em breve encomendaria a sua excelsa tese de doutoramento a outro ou outros (já que parece trabalho de equipa) quaisquer.
Tem ar de rabeta todos os dias.
ResponderEliminarDeve ter sido mais um carlão de férias do inginheiro.
É normal usar-se o que os bárbaros chamam "ghost writers" e é tão comum e prática de tal maneira aceite que nem sei se conta como "aldrabice".
ResponderEliminarA questão é essa e ainda outra: admitir e explicar ao parolo que afinal o livro teve colaboradores e sendo uma tese de mestrado pode muito bem ser de autoria colectiva o que seria extravagante.
ResponderEliminarA aldrabice consiste nisso mesmo: fazer passar como obra sua o que afinal na sua maior parte não é.
Os "ghost writers" tem existência noutros paralelos e noutras instâncias. Nunca numa academia como a Sciences Po. A orientadora da tese é que deveria falar sobre o assunto, mas pelos vistos nem esteve cá na apresentação do livro.
Porque é que ninguém lhe pergunta nada. Sei que o António Caldeira poderá ter tentado tal coisa, como é seu timbre de investigador implacável, mas não julgo que tenha obtido qualquer resultado.
Por outro lado uma análise pelo crivo dos alemães da VroniPlag poderia revelar-se interessante.
ResponderEliminarO professor Farinho, coitado, está enfiado na sua modéstia. Porém, é preciso perguntar-lhe o que esperava ganhar com isto...
Ah! Mas se é tese isso já é outra história...
ResponderEliminarOs "fantasmas" usam-se para livros, e normalmente ficção ou autobiografias ou coisa assim.
Evidentemente, num trabalho académico tal coisa só se pode considerar fraude. Pelo menos é o que me parece.
O que é que havia de esperar ganhar se até faz parcerias com a ILGA?
ResponderEliminarhttp://ilga-portugal.pt/noticias/258.php
ResponderEliminarIsto vem sempre TUDO do mesmo.
Atenção que o dito cujo putativo teve o cuidado de não fazer coincidir a tese com o livro, mas a ideia básica que passou é que era mesmo a tese de mestrado, apenas um pouco mais emoldurada para vender como livro de ensaio...
ResponderEliminarFoi isso que na altura se ventilou. Como o livro até está bem feito ( folheei e penso assim) desconfiei logo que aquilo não podia ser assim e que haveria ali gato. E há.
Sobre as rabetices isto agora é demasiado confuso. Há rabetismo por todo o lado e ás tantas até se confunde quem seja com quem não seja.
ResponderEliminarJá não sei nada.
A Zazie tem razão: é impressionante a linha que cruza toda esta malta e todos estes "casos". Que rabetice!
ResponderEliminarO universo da esquerda política nacional está cheio de rabetas de ambos os géneros. E o da direita ou tida como tal não lhe fica muito atrás.
ResponderEliminarO tempore! O mores!
O universo dos advogados rabetas que comentam nas tv´s é alargado, segundo se diz. O universo da rabetice em BLoco não tem fim...e expande-se continuamente como o cosmos.
ResponderEliminarUm dia destes no panorama político nacional não ser rabeta é sinal de minoria a proteger.
ResponderEliminarBastou uma dúzia de anos para isto se alterar de tal forma que se afigura assustador. E são lobby que se protege mutuamente.
ResponderEliminarComo socialmente ainda não se aceita como normal tal estado de coisas, temos um autêntico underground que se parece com a clandestinidade militante do antigamente. As cumplicidades que tal situação gera são preocupantes, a meu ver.
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ResponderEliminarHILARIANTE O DISCURSO DO COSTA NO PARLAMENTO : TRAGÉDIA GREGA .
PARA VARIAR A APOTEOSE , ESTE DEUS EX MACHINA É PARA A RISOTA ...
ResponderEliminarFR : Tem a palavra para intervenção o Sr. Dôu..anhhh..anh senhor...
( silêncio )
FR : anh...o Sr Deputado António Costa
( risos na bancada )
AC : Senhôooore presidente...
( risos na bancada )
AC : E Srs deputados...(...) queria naturalmente dirigir uma saudação particular ao Sr. Deputado Fernando Negrão (...) a quem saúdo nesta disputa democrática que acabámos de travar PORQUE EM DEMOCRACIA O MÉRITO NÃO SE APURA PELO RESULTADO DOS VOTOS
( risadas na bancada )
AC : (...)O MÉRITO RESULTA ...
( gargalhadas nas bancadas )
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=rwPqtjtwq9M&feature=youtu.be
(A respeito do Costa)
ResponderEliminarMas que grande calhau!
"parece-me que costa além do prazer tem obrigações a cumprir
ResponderEliminarque o levam a passar por cima de tudo e todos"
(Floribundus)
Claro Floribundus, é isso tal e qual. Essas "obrigações" já vêm de longe. Na realidade desde que o pai dele, comunista assumido, lhe começou a enfiar na cabeça a respectiva doutrina. O pai e a mãe, como é evidente. E isto desde a infância, naturalmente.
Quanto ao mais, passadas quatro décadas, os portugueses já sabem mais do que o suficiente para terem conhecimmento pleno das manigâncias e pulhices com que se cozem os 'democratas', tanto quanto os meândros obscuros (e comprovadamente criminosos) em que eles se movem para irem sobrevivendo neste regime corrupto e bafiento.
O farsante Soares sempre foi comunista e o A. Costa, tal como a grande maioria dos socialistas, também o é embora ande a disfarçar desde que entrou para a política. Nunca se antagonizam e quando aparentemente o fazem trata-se de pura hipocrisia e estratégia de sobrevivência do e no regime, simultâneamente servindo para iludir os parolos de cujos votos fingem necessitar para governar, uma vez que, como já está suficientemente demonstrado, uns precisam dos outros para segurar um regime, já que aqueles são a única coisa que lhes empresta uma pseudo legitimidade política, recebendo com esta a aceitação tácita das populações, ao mesmo tempo fingindo cìnicamente que combatem os partidos e movimentos esquerdistas e radicais, porém apoiando-os incondicionalmente. Daqui resulta que a instabilidade social, o desemprego, a degradação dos costumes, a violência, as redes criminosas, etc., são males que vêm por bem (deles, é claro) e muito antes do 25/4 já tinham seleccionado criteriosamente estes movimentos e terroristas encartados com vistas ao futuro assalto ao poder em Portugal... Males que vêm por bem, esses, pois foram os próprios socialistas com o apoio tácito dos comunistas de todos os matizes (é bom que se lembre este "pormaior" importante) que lhes abriram as portas do País de par em par desde o primeiro minuto, incentivando-os a prosseguirem com a sua 'magnífica obra', que se resume, como é do conhecimento geral, à desorganização social e das famílias, à desestabilização laboral, à desobediência da autoridade, ao desrespeito dos professores e dos mais velhos e por último, mas não menos importante, à instabilidade política sistemática e continuada sem a qual o sistema entraria em colapso.
(cont.)
(conclusão)
ResponderEliminarO José escreveu há pouco tempo que o Soares estava xexé/senil e que já não dizia coisa com coisa. Estava?, então não estava!... Visitou o Sócrates dezenas de vezes enquanto este esteve detido em Évora e fez o mesmo depois dele já estar em casa e porquê senão para o industriar não fosse/vá ele resvalar e meter a pata na poça? D'igual modo a primeira coisa que aquele fez ao ser-lhe retirada a obrigatoriedade de permanência na residência, foi ir visitar o chefe/capo a sua casa... Os recadinhos maçónicos deste àquele devem ter sido mais que muitos, como se pode imaginar... Este Soares não tem pingo de vergonha na cara. Só de lembrar que numa das suas primeiras visitas ao seu delfim no E.P. de Évora, já do lado de fora da Prisão vociferou: "este homem não pode estar preso, eu também sou jurista, isto é uma vergonha, ele não fez mal nenhum, este homem é exemplar"(!!!)
Depois, a juntar à hipocrisia monstra e ao oportunismo d'igual dimensão, temos a Amnistia Internacional de que ele foi o fundador... imagine-se o pretensiosismo, o oportunismo e o cinismo?! Um homem que está por detrás do maior genocídio acontecido na nossa História, teve a supina lata e a desfaçatez inaudita de criar um organismo para a defesa dos presos políticos de todo o mundo e também dos povos que vivem em ditaduras opressivas... (pois claro, não é que ele foi libertar os povos que viviam 'oprimidos' nos nossos territórios africanos para lhes levar a maravilhosa democracia e, calcule-se o despautério!, agora todos aqueles povos vivem sob radiosos regimes comunistas...) mas falar sobre o horror dos ditos regimes por ele engendrados e lá colocados, os quais, aqueles sim, oprimem verdadeiramente as respectivos populações, isso 'tá quieto ó mau! - e é bom não esquecer que foi este traidor quem seleccionou d'antemão os governantes-fantoche precedendo o início da 'magnífica' descolonização - o farsante-mor nem abre o bico) e agora ele até é a favor da ajuda aos 'pobres' refugiados do Médio Oriente, todos eles em idade de ir à tropa, muito sorridentes, bem vestidos e melhor nutridos e ricamente pagos para invadir a Europa! Sabe-se perfeitamente o que se esconde por detrás deste êxodo programado à distância e também se conhecem as promessas do costume propaladas pelos autores ou melhor, os "actores" visíveis (Soares é um deles) na Europa e nos E.U. e que se traduz em levar àqueles povos 'oprimidos', de cujos países os 'refugiados' são originários, a sublime democracia..., isto depois dos seus idolatrados amiguinhos americanos terem destruído à bomba (e continuam a fazê-lo impunemente) todos aqueles países e assassinado milhões de inocentes. E alegam sempre a mesma desculpa vergonhosa para tamanha mortandade, aqueles povos desejarem uma mudança de regime, das ditaduras para 'democracias parlamentares'... Naturalmente e sem tardança, porque, entre outras medidas secundárias e de somenos importância, urge o saque às antiguidades valiosíssimas e às preciosidades arquiológicas, esse é prioritário e não pode esperar.
Hipócrita, oportunista e cínico dum raio.
Ah, já me esquecia. Este arranjinho entre Costa, comunistas e a extrema esquerda para chegarem ao poder, não é mais do que o plano B posto em acção. O plano A foi tentado em 1975 e não resultou (diz-se que foi propositadamente feito para não resultar). Estava na hora de pôr o B em andamento. É onde nos situamos actualmente. Ou melhor, onde os 'democratas' nos situaram, para sermos mais precisos. É bom lembrar que estas estratégias subversivas de regime foram gizadas em 1973, nos vários encontros secretos realizados em Paris entre oposicionistas-traidores ao Regime do Estado Novo e outros traidores-oportunistas a eles afectos, tendo o comunista travestido de socialista/social-democrata Soares como mentor, como é sabido.