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segunda-feira, outubro 19, 2015

A grosseria roncante continua...


Observador:

“As pessoas começam finalmente a perceber o grau de arbitrariedade com que o Ministério Público trata as pessoas”, disse, acrescentando que, no caso do seu cliente, “o que está provado é que os direitos de defesa foram constitucionalmente violados com a complacência sistemática do juiz de instrução”.

Estes advogados dizem o que bem entendem e lhes apetece, em função de uma procuração que lhes foi passada para defesa, no âmbito de um processo penal, com as regras inerentes, incluindo as de um estatuto profissional que não respeitam. E nada lhes acontece porque impunidade é total. Insultam magistrados, fazem dos cidadãos atrasados mentais e continuam nesta senda até se descobrir que afinal não passam de uns pobres diabos que tentam ganhar a vida deste modo. 

16 comentários:

  1. Acresce que a mensagem dos senhores é ouvida e transmitida por um grupo de pessoas a quem pomposamente chamam de jornalistas (nem para ardinas servem) que ouvem sem perceber, e transmitem o que acham que perceberam, baralhando tudo, mas sempre no mesmo sentido - o ataque à justiça. Para dar "credibilidade" convidam-se uns advogados conhecidos que nunca se fazem rogados, pois desta maneira e de borla fazem a si próprios publicidade que lhes é vedada pelo estatuto da OA, que obviamente acha tudo normal. Também aparecem por lá às vezes uns juízes e então se são da Relação e se chamam Rangel, melhor ainda.
    E não há maneira legal de por cobro a isto?

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  2. Maneira legal há : é cumprir a ler. Mas o MºPº parece que tem medo desta gente. O Sindicato nada diz e a PGR ainda menos.

    Por isso campeiam por aí com tudo ao dispor. É evidente que o Estado de Direito está em jogo, mas parece que não entendem isso.

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  3. Cumprir a lei, queria escrever. O Estatuto da Ordem dos Advogados e o CPP, no caso.

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  4. MP e advogados em roda livre

    felizmente
    'vozes de burro não chegam ao céu'


    Insurgente Arroja
    Quanto à produção judicial, há uns anos compilei os dados referentes à Justiça, utilizando para tal o anuário estatístico do INE. Assim, em 2010 existiam mais de 1,6 milhões de pendências jurídicas nos tribunais portugueses. Os casos cíveis demoravam em média 29 meses até serem resolvidos em tribunais de primeira instância, os laborais levavam 11 meses, e os penais 10 meses. Mais de um terço dos processos eram abandonados por desistência do queixoso. E quase metade eram arquivados por falta de prova. Desde então, de acordo com a mesma fonte (e os últimos dados comparáveis do INE referem-se a 2012), com excepção do prazo médio dos processos penais (que baixou para 9 meses em primeira instância), não se registaram melhorias dignas de registo. Pelo contrário, os números antes citados ou se mantiveram ou se agravaram, revelando uma realidade feita de improdutividade, de ineficácia, de morosidade, e até de uma certa leviandade. É facto que as estatísticas do INE não incorporam ainda o trabalho dos últimos 2 anos, em particular a implementação do novo mapa judiciário e a adopção de novos códigos

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  5. «Pois assi se fazem as cousas.» - Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente

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  6. Estes advogados só o são porque estão inscritos na OA, porque o que são verdadeiramente neste processo é tarefeiros.
    Têm a tarefa de manipular a opinião pública gerindo politicamente inicialmente a detenção e prisão preventiva do arguido e agora o conteúdo do processo. Não se vê grande preocupação da sua parte em fazer a defesa jurídica do arguido.
    Quanto mais o MP levar a deduzir a acusação mais tempo concede àqueles tarefeiros para jogar com a manipulação e desinformação,
    A acusação forçará o arguido a mudar os tarefeiros para ter de fazer verdadeiramente a sua defesa.

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  7. Este Araújo conviveu alegremente com terroristas, assassinos e demais escumalha.
    Apenas se lamenta que a propalada doença fatal não o leve de vez para o inferno

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  8. O Araújo é o menos. O verdadeiro "terrorista" nas palavras é o outro que não respeita o mínimo de decência e já vociferou umas roncadelas inacreditáveis e inadmissível como a de dizer que "eles" vieram para os jornais e "nós" agora vamos jogar no mesmo campo. Foi assim ou coisa que o valha.

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  9. Advogados, os diabos VS Magistrados do MP, os santos.
    É falar do que não se sabe...

    Não gosto de nenhum dos causìdicos em causa mas a presunção com que comecei é um sonho.

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  10. "Advogados, os diabos VS Magistrados do MP, os santos."

    Já ouviu os santos falarem como os diabos? E se falassem, tornavam-se diabos por isso?

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  11. As diabruras dos magistrados do MP revelam-se nas iniquidades, injustiças, perseguições ilegais, etc.

    Já viu disso neste processo?

    As diabruras dos advogados revelam-se no comportamento de defesa dos arguidos, com as reservas em falar do processo, as invectivas aos magistrados, directas e grosseiras, etc etc.

    Já viu disso neste processo?

    Portanto, basta concluir, depois de pensar.

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  12. Eu ainda não vi nada neste processo.
    Como já disse, não me passa pela cabeça a inocência do 44 mas ver...

    Não vai muito acima que se refere ao advogado pejorativamente por defender uns ou outros; o problema não é quem é como.

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  13. Como dizia o Rangel citando em modo apócrifo um duvidoso Pe António Vieira: não há pior cego do que o que não quer ver...

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  14. ...e a autoritas que grassa como um direito divino.

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  15. Encanzina-me a demora da acusação.

    30 mil pags suculentas.


    Este suspense é quilhado.

    Logo agora, que dava tanta ajuda...para animar malta desgostosa, por não ter governo.

    A grei diz mal do governo, mas quando falta, aflige-se.
    Deve ser por ter de dizer mal de outras coisas...

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  16. A auctoritas é apenas uma: a da lei. Não é a da grosseria de farronca.

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