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sábado, outubro 31, 2015

Não têm por lá o Araújo&Delille...mai-lo Proença

Observador:

O Departamento de Estado dos EUA publicou hoje mais de 7.000 páginas de correios electrónicos de Hillary Clinton, o grupo mais extenso até agora divulgado de mensagens da candidata presidencial democrata, enviadas quando era secretária de Estado.
A divulgação vem no seguimento da ordem do juiz federal Rudolph Contreras, que instruiu o Departamento de Estado no sentido da publicação mensal até janeiro de 2016 dos emails de Hillary Clinton, depois de ter sido revelado que tinha utilizado uma conta privada de correio eletrónico para assuntos de interesse nacional, enquanto estava no Governo.

Lá, nos EUA, os juízes fazem ao contrário dos de cá: permitem e obrigam à maior transparência nos negócios de pessoas que estão em funções no Estado. Por cá, a tendência é censurar e esconder ao máximo, com a caução do poder judicial.

8 comentários:

  1. É ao contrário.
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    Hilary pediu para que se publicassem os seus emails para afastar a ideia de q poderia ter fornecido dados secretos ao 'inimigo' e o Tribunal deu-lhe razão, analisados q foram os conteúdos. Se os conteúdos contivessem matéria em segredo militar ou judicial não haveria juiz que ordenasse a publicação.
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    Lá, ao contrário de cá, o segredo de justiça não é usado para investigar e calar as defesas. É usado para defender a imagem de quem está a ser investigado e que se presume inocente.
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    Rb

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  2. Portanto, exactamente o contrário do que têm feito os advogados do canalha que pretendem manter tudo escondido!

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  3. não se pode incomodar os proprietários desta republiqueta social-fascista

    só a 'esgarçadinha' é que andava no gamanço

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  4. Envergonha quem gosta da liberdade dos media ter juizes e "tradição" que justifica a decisão contra o(s) media(s)

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  5. Alberto Sampaio,
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    É exactamente isso. Os advogados de defesa deviam, além da providência cautelar, pedir ao juiz Carlos Alexandre que decrete o FIM do segredo de justiça externo.
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    Desse modo acabava o prevililegio do CM que selecciona a seu bel prazer as partes do processo que lhe interessa. O CM é claramente um jornal dirigido por alguns accionistas de referência com uma agenda própria.
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    Assim, teriam acesso ao processo todos os jornais e não aquele que se fez Assistente propositadamente para obter beneficios e vantagens para com os demais.
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    Rb

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  6. Sem prejuízo, claro, de responsabilizar civil e criminalmente o Assistente que usa informação previliada e em segredo de justiça para fazer a sua propria justiça.
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    Não tardará muito para q o povo português venha a perceber os interesses desse jornal ou dos seus accionistas no caso. Desconfio mesmo q esteja a correr uma investigação paralela a alguns funcionários desse órgão de comunicacao.
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    E isto nada tem a ver com a culpabilidade ou inocência do arguido em causa.
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    Rb

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  7. O problema desta investigação é que os eventuais crimes do arguido, a terem ocorrido, foram efectuados noutros países. O que significa que lhes resta apanha-lo em infracções fiscais ou branqueamento, crimes que a serem investigados apanham sempre alguma cousa, seja a quem for. 90% da população se fosse investigada, com a mesma convicção com que investigam os arguidos, era criminosa neste particular. Não deve haver ninguém que não tenha as suas infracoezinhas. Ou porque se esquece dos descontos para a SS, ou porque registam as casas por valor inferior ao da venda, ou porque trazem dinheiro do estrangeiro e não o declaram etc etc etc.
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    O MP considera crime o facto de Socrates ter falado com governantes doutros países para q estes adjudiquem obras a algumas empresas portuguesas. Eu acho que não é crime nenhum.
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    Podemos fazer um juízo de valor acerca disso, mas não acho que tenha prejudicado em nada o erário público português. Os americanos chamam a isto de lobbing ou diplomacia económica. O MP diz que nao, que é crime.
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    Ora, se isso é crime, então vão ter de prender todos os empresários q vão nas comitivas do PR e do governo quando se deslocam ao estrangeiro.
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    Rb

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  8. Pois, mas antes disso iam-te buscar a ti, que é o que te dá corda à língua.

    Espero bem que sim. Um aninho de preventiva enquanto te investigavam. Até podias fazer greve de fome e tudo, aproveitavas para manter a linha.

    O pior era as pretinhas da Muxima que ficavam sem a esmolinha do dólar machambado...

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