Boa análise de VPV no Público de hoje, sobre o fenómeno que sustenta a esquerda e particularmente o PS.
Quando a esquerda fala dos pobres, muitos dos seus dirigentes pensam no Gambrinus. São eles que lhes permitem lá ir...em carro com motorista.
Por um lado escreve muito para se referir ao que Dickens já chamava os filantrópicos telescópicos - que é o que a esmagadora maioria dessa gente é, quando chega a ser alguma coisa.
De resto, a comparação é convenientemente feita com uma igreja em vez de com a Igreja. É que a Igreja, os seus membros e fiéis, efectivamente ainda andam mesmo por aí a fazer um pouquinho que seja por quem vai precisando...
O facto relevante é que o PCP e o BE estão disponíveis, para contribuírem para o governo do país.Esse facto é uma boa alteração que também estejam disponíveis pela positiva e não como até aqui pelo bota abaixo, apenas. Temos que esquecer a recusa de falar com a troika, o tremendismo dos chumbos sucessivos e do 2º resgate, bem como a ausência de ideias positivas na campanha. Finalmente estão disponíveis para o governo, o que trás uma faixa do eleitorado com vontade de resolver problemas.Se apó seis meses de siryzada a coisa piorar, já temso treino; chama-se as "instituições" e põe-se a economia a funcionar.
Este gajo, como o rosas, o louça, a joana, as mortaguas, sabe lá o que é a pobreza. Só sabe o que é a pobreza quem foi pobre. Quem foi mesmo pobre. A snobeira das Menas Mónicas e das afectadas moças do berloque mete nojo. Como mete nojo o reaccionarismo integral dos remediados do marcelismo primaveril.
"Como mete nojo o reaccionarismo integral dos remediados do marcelismo primaveril."
é uma variante do reaccionarismo progressista dos que então resistiam de dois modos: uns, por ambicionarem imitar o Leste maravilhoso dos amanhãs a canta; outros, por se sentirem órfãos após a queda de Salazar.
Os pobres de espírito que falam em nome da verdadeira pobreza que só os verdadeiros pobres conhecem, são uns pascácios que se alimentam disso.
E é por isso que o VPV diz uma verdade- os curas de passeata também precisam desses pobrezinhos que nascem pobrezinhos e ficam arrumados nessa categoria fatídica, com estatuto de pobrezinho, para lhes darem sentido à pregação da recompensa no Alem.
A esquerda faz o mesmo- vive dessa etiquetagem fatídica e eterna para prometerem utopia em tempo nenhum.
E ´mentira que nós nossos dias, aqui, em Portugal, exista gente que viva na extrema miséria porque o famigerado capitalismo dá oportunidade de trabalho e mudança de vida a quem queira trabalhar.
Só o bendito comunismo é que dá a miséria eterna para os outros, já que para os próprios o paraíso é sempre bem terreno e luxuoso.
Esse "zelo e ódio teológico" de seita é igual, porque se torna uma religião.
É esta a grande verdade e é isto que explica como o fanatismo político é irmão gémeo do fanatismo religioso- como o VPV disse- são "pássaros da mesma pena".
A ideologia de esquerda não é realista, logo nunca poderia mudar a realidade social. Tal como a religião apenas têm doutrina e a essa é que existe a obediência cega.
Que os pobrezinhos e as coisas de coração e a peninha toda e o amorzinho, seja o caldo, é pelo modo que mais enganam
"Pássaros de uma mesma pena".
ResponderEliminarehehe
Pode ser jacobinice mas tem um fundo de verdade.
Não acho assim tão boa a análise.
ResponderEliminarPor um lado escreve muito para se referir ao que Dickens já chamava os filantrópicos telescópicos - que é o que a esmagadora maioria dessa gente é, quando chega a ser alguma coisa.
De resto, a comparação é convenientemente feita com uma igreja em vez de com a Igreja. É que a Igreja, os seus membros e fiéis, efectivamente ainda andam mesmo por aí a fazer um pouquinho que seja por quem vai precisando...
Já não se fazem pobres como antigamente.
ResponderEliminarAgora, são mal agradecidos.
No rsi, maioria são vadios ou meliantes "com agregado familiar", que fazem casa a quem lhes der borlas ou subsídios.
Quando podem armam barraca e confusão com a respetiva tribo
Infelizmente, não emigram.
Felizmente, também não migram.
É uma análise de direita.
ResponderEliminaro sapo guterres e o seu mentor falavam muito dos pobrezinhos
ResponderEliminardo meu longo conhecimento em duas reps
há duas espécies de pobres:
os que trabalham
os que vivem de subsídios ou esmola obrigatória dos contribuintes para amamentação do estado dito social
a composição da ar mostra que o rectângulo será pervertida por suburbanos
há muitas formas de mendicidade
uma delas respeita à + antiga profissão
José:
ResponderEliminarÉ uma "imagem".
Uma metáfora... :-)
O facto relevante é que o PCP e o BE estão disponíveis, para contribuírem para o governo do país.Esse facto é uma boa alteração que também estejam disponíveis pela positiva e não como até aqui pelo bota abaixo, apenas.
ResponderEliminarTemos que esquecer a recusa de falar com a troika, o tremendismo dos chumbos sucessivos e do 2º resgate, bem como a ausência de ideias positivas na campanha. Finalmente estão disponíveis para o governo, o que trás uma faixa do eleitorado com vontade de resolver problemas.Se apó seis meses de siryzada a coisa piorar, já temso treino; chama-se as "instituições" e põe-se a economia a funcionar.
Este gajo, como o rosas, o louça, a joana, as mortaguas, sabe lá o que é a pobreza. Só sabe o que é a pobreza quem foi pobre. Quem foi mesmo pobre. A snobeira das Menas Mónicas e das afectadas moças do berloque mete nojo. Como mete nojo o reaccionarismo integral dos remediados do marcelismo primaveril.
ResponderEliminar"Como mete nojo o reaccionarismo integral dos remediados do marcelismo primaveril."
ResponderEliminaré uma variante do reaccionarismo progressista dos que então resistiam de dois modos: uns, por ambicionarem imitar o Leste maravilhoso dos amanhãs a canta; outros, por se sentirem órfãos após a queda de Salazar.
A pobreza verdadeira é a de espírito. Porém, tem uma consolação: de pouco precisa para se sentir remediada.
ResponderEliminarUma telenovela, um copo de tinto ou branco ( na URSS era mais bebida branca) ou, nos casos sofisticados, de whisky.
ResponderEliminarO caviar metafórico também serve.
os ensinamentos de Marx, Lenine, Estaline ou Mao, servem para esses pobres de espírito mobilarem o vazio mental.
ResponderEliminarOs pobres de espírito que falam em nome da verdadeira pobreza que só os verdadeiros pobres conhecem, são uns pascácios que se alimentam disso.
ResponderEliminarE é por isso que o VPV diz uma verdade- os curas de passeata também precisam desses pobrezinhos que nascem pobrezinhos e ficam arrumados nessa categoria fatídica, com estatuto de pobrezinho, para lhes darem sentido à pregação da recompensa no Alem.
A esquerda faz o mesmo- vive dessa etiquetagem fatídica e eterna para prometerem utopia em tempo nenhum.
E ´mentira que nós nossos dias, aqui, em Portugal, exista gente que viva na extrema miséria porque o famigerado capitalismo dá oportunidade de trabalho e mudança de vida a quem queira trabalhar.
Só o bendito comunismo é que dá a miséria eterna para os outros, já que para os próprios o paraíso é sempre bem terreno e luxuoso.
Esse "zelo e ódio teológico" de seita é igual, porque se torna uma religião.
ResponderEliminarÉ esta a grande verdade e é isto que explica como o fanatismo político é irmão gémeo do fanatismo religioso- como o VPV disse- são "pássaros da mesma pena".
A ideologia de esquerda não é realista, logo nunca poderia mudar a realidade social. Tal como a religião apenas têm doutrina e a essa é que existe a obediência cega.
Que os pobrezinhos e as coisas de coração e a peninha toda e o amorzinho, seja o caldo, é pelo modo que mais enganam
O "dr" soares falava muito, "quando estava entre nós" da preocupação com "as manchas de pobreza".
ResponderEliminarApetecia-me acreditar, naquela sinceridade.
Infelizmente...as metáforas são o que são.
Devia ser quando a criada entornava a sopa.
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