Neste artigo de página inteira, no Público de hoje, do intelectualista Boaventura, o homem de Barcouço que andou pelo mundo em triciclo ideológico, temos um panorama completo sobre "o que faz falta"...
Como se lê, está aqui todo o programa da esquerda do "e tudo era possível" se lhe dessem o poder. Começa logo na definição escatológica da "direita" : " entendo, por direita, o conjunto das forças sociais, económicas e políticas que se identificam com os desígnios globais do capitalismo neoliberal e com o que isso implica, ao nível das políticas nacionais, em termos de agravamento das desigualdades sociais, da destruição do Estado Social, do controlo dos meios de comunicação e do estreitamento da pluralidade do espectro político".
Ora cá está o que é a "direita" para este intelectualista de ideia estatista: a direita é o capitalismo neoliberal. E o capitalismo neoliberal é a direita. E o que é afinal o capitalismo neoliberal? Ora, é o bom velho capitalismo numa das suas mutações periódicas antes de estourar com as crises cíclias anunciadas de há cem anos a esta parte, pelos intelectualistas de ideia estatista. E portanto a direita é o capitalismo e está tudo dito e explicado, sem grandes dificuldades teóricas. O marxismo-leninismo já o fez há muitos anos e a teoria já pegou de estaca em alguns sítios, mas desde 1989 foi reestruturada a preceito, capada e desarticulada nesses países. Porém, ficaram ainda algumas sementes da erva daninha que estes polinizadores andam por aí novamente a tentar plantar onde calha e o terreno lhes parece propício. Normalmente, em terras de miséria e com os apelos de sempre à "luta de classes", ajudada pelos métodos já experimentados a frio, ao lume e que de todas as vezes deu o que é costume: estrume ideológico e merda de vida para todos. O adubo: ódio à classe dos ricos, dos que tudo têm e não dão nada a ninguém. É esta a ideia básica deste intelectualista da miséria e da ideia estatista.
Ideia nova? Que nenni! Ideia de Barcouço, do tempo da cooperativa de boa memória do prec que combateu eficazmente a tal direita que na altura era apenas capitalista, imperialista e laltifundiária.
O resto do artigo é um nojo viscoso de ideias ainda mais sujas ideologicamente. Basta ler para se tornar repelente. O Público dá-lhe guarida habitual porque é lama do mesmo lodaçal. sustentado por um dos capitalistas neoliberais que gosta de produzir a corda que o enforcará...
Esse homem não tem argumentos. Fabrica uma conclusão e depois a premissa que lhe permite chegar à conclusão, ou o inverso. De qualquer forma sempre tudo devidamente moldado para chegar aonde pretende e sem uma fundamentação digna desse nome. Devia ter vergonha de indicar que pertence a um laboratório. Já sabia que boaventura ss era um pseudo investigador. E no "laboratório" que dirige, também será assim? Se for, dá para imaginar a pseudo-ciência que vai por Coimbra. Se não for, não percebo como o aturam. Este boaventura ss é o expoente das ciências sociais sem ciência, uma espécie de bruxaria, neste caso de esquerda. E mais não digo porque o homem nem isso merece.
ResponderEliminarÉ de gente deste nível de honestidade intelectual (da falta dele) e de outros como o rosas e o louça que brotou (abortou) o be e mais recentemente um seu sub produto, o livre, de inspiração grega. todos sempre a tentarem fazer "funcionar" a receita que tem fracassado sempre, a do comunismo. Todos crentes de que desta é que acertaram na receita. O be, como já foi mostrado neste blog, distingue-se do pcp por proclamar que a arte deverá ser livre. Mas como pode ser livre se tudo o resto é controlado pelo estado? Leia-se pela minoria dos que pertencem ao estado e seus amigos/camaradas. É um pouco como o filho que queria uma máquina de filmar para pode fazer um filme, mas o pai teve de lhe dizer que primeiro precisava de comprar comida. Ou então só se dá a quem é nosso camarada e lá morre a liberdade artística. Ou seja, arte só se for a do partido.
ResponderEliminarEste homem também recomenda uns livros de "Um dos maiores Cientistas Sociais da Actulidade" que é nem mais nem menos que o podemita Monedero (um especialista em fintar o fisco espanhol).
ResponderEliminarpodemos e devemos
ResponderEliminarboa aventura
boa aventurados
uma esterqueira
de primeira
prefiro o 'palito métrico'
vivem à tripa forra
com o dinheiro dos contribuintes.
ora porra!
"cientistas sociais" é das minhas expressões favoritas!
ResponderEliminarGosto mais de intelectualistas. A palavra nem existe mas eles existem. É como as bruxas.
ResponderEliminareheheh
ResponderEliminarIntelectualistas, não conhecia e o Word também não.
ResponderEliminarConfirma-se.
palito métrico
ResponderEliminaromne charnabunt popolum rudem brutamque nationem,
gentem relem ac mofinam, sine gusto, sine elevatione
sentimentorum ac brii palpitatione aquella, quas resurgire facit passatum, et cum illo endireitat futurum.
Istius tenoris a portuguezibus prelis sahivere multae, ut puta (ne spantetís . . . adverbias est) Luziadae,
Palitas Métricas Palitas est
enim opera superio omnibus elogiis, et originalis muitum ;
cadaúnus qui eum possidet, guardat sicut thesourum galhofarum, almarium finarum coisarum, petisquei-
ram celebrem in pandiga tionibus divertitis : Academia principaliter, quia contat partitas risum mijiferum
causantes, quas in illo tempore habuerunt locum, multamque olim fecerunt dare sortem pellutis et non putantibus se pellutos, atque trazit ad memoriam praxes
observatas erga calaurios turpes novatosque pombinhos.
ambos me fazem lacri mijar
conheci um país urbano e um rural
ResponderEliminaractualmente moro num rectângulo suburbano (no sentido mais pejorativo do termo)
onde o mote é dado por catarinas, jerónimos, monhés, boaventuras, e quejandos
como se dizia
'puezia obrigada a morte'
desinteressei-me pela região onde nasci e vivi parcialmente até me tornar autonomo
o Palito despertou-me o interesse por situações que vivi
por vocábulos e profissões que conheci e desapareceram
o meu estudo sobre o assunto terminou sem nostalgia
o que morreu enterra-se
cremar conspurca o ambiente e gasta energia a um país falido
o UK, a Polónia. a Turquia viraram à direita com maiorias absolutas
por cá temos
'montes de absolutamente'
José, depois de ler o post e dado que não sabia quem era o tal Boaventura Sousa Santos, fui à Wikipedia e o que lá encontro é um currículo de se lhe tirar o chapéu. Será que o Boaventura é o mesmo:
ResponderEliminarhttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Boaventura_de_Sousa_Santos
É esse mesmo: um intelectualista com um currículo de se lhe tirar o chapéu. Mas não por mim...
ResponderEliminarAntecipando-me ao caro José, é o mesmo. Dá para ver como vai o mundo. Pegue num trabalho científico do homem e comece a lê-lo e veja o tipo de argumentos: apenas opiniões. Explico, parte de um pressuposto que não mostrou ser verdadeiro, por exemplo o socialismo, e depois discorre longamente sobre qualquer coisa. Quem acreditar, porque se trata apenas de acreditar, deve apreciar o estilo e pode tornar-se um crente. Outra táctica consiste em seleccionar da realidade apenas o que lhe interessa para assim poder ter razão. Dessa forma todos temos razão. Apesar de ser muito produtivo, infelizmente é tudo verborreia. Ainda pior, é que usa(m) e abusa(m) de tentar passar certas ideias políticas encapotadas em projectos de investigação. Portanto, com o dinheiro de todos.
ResponderEliminarO que espanta é a capacidade de produzir verborreia. Se aplicasse tal capacidade em produzir coisas úteis, como trabalhar na cooperativa a rachar lenha, o tempo seria muitíssimo melhor aproveitado.
ResponderEliminarMas essa direita é precisamente isso que ele diz.
ResponderEliminarE chama-se "esquerda".
Como desde sempre, a especulação, o capitalismo neo-liberal, ou predatório, ou selvagem, necessita da "esquerda" para destruir aquele sistema que é o resultado natural de um sistema de trocas e propriedade privada e apropriar-se, precisamente, dos meios de produção. Por isso a pagou por inteiro - e continua a pagar.
Ou será coincidência que quanto mais a esquerda domina mais o discurso deles se aproxima da realidade?
Caro Adelino Ferreira, desculpe, afinal não me antecipei. E tem razão caro José. Apenas a título de exemplo da falta de honestidade intelectual, retirei o seguinte extracto de um projecto europeu do homem (o ALICE) acerca de um movimento. Note como se aproveita para misturar política com questões mais óbvias a que todos somos sensíveis.
ResponderEliminar"The Popular University of Social Movements (UPMS) was created within the World Social Forum (WSF) in 2003, with the aim of promoting shared knowledge and extending, linking and strengthening forms of resistance to neoliberal globalisation, capitalism, colonialism, sexism and other relations based on domination and oppression."
Um projecto em que a ideologia política está bem presente. Se isto é ciência! Mas alguém aprovou esta porcaria.
A arma deste abegão da "esquerda unida" é sempre a mesma: ricos contra pobres, desigualdades contra a igualdade.
ResponderEliminarO discurso é apelativo e engana sempre.
Mas há algum desses abegões que seja pobre?
ResponderEliminarHavia o Zeca Afonso que era um badana.
ResponderEliminarContinuam por explicar as muito óbvias ligações de Boaventura Sousa Santos com o Foro de São Paulo, que como se sabe, tem ligações às FARC...
ResponderEliminarDivulguei:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2015/11/boaventura-o-intelectualista-da-miseria.html
Está enganado, esse Boaventura não produz verborreia, continuando no âmbito da escatologia diria que a produção é mesmo diarreia, igual ao exemplo da empregada doméstica que usou faz algum tempo.
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