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sexta-feira, novembro 13, 2015

Os "direitos de autor" de António Costa

Aqui atrasado foi mencionado o caso particular de António Costa e das suas acumulações de vencimentos, na Câmara Municipal de Lisboa e como comentador avulso no programa de tv Quadratura do Círculo.
Como então escrevi o assunto merece atenção porque o mesmo A. Costa perfila-se agora como candidato a nomeação como primeiro-ministro quando tem estes rabos de palha cuja matéria não  é  tão despicienda como isso ( envolvem dezenas ou centenas de milhar de euros de impostos que podem ser devidos) e suscita por outro lado questões éticas, legais e até políticas que merecem ser discutidas e resolvidas antes de o mesmo ser empossado naquela qualidade se algum dia o vier a ser.

Se este problema surgisse com outro político da actual coligação " de direita" teríamos a horda de jornaleiros do Diário de Notícias ao Jornal de Notícias, passando pelas lourenças da tv a debruçarem-se sobre tema tão candente e essencial para a democracia, como certamente nos assegurariam, arrastando os demais media que não queriam ficar atrás do osso dado a roer.

Portanto, vamos a isso que se faz tarde, replicando o postal de 11 de Março de 2015:

 Segundo se escreve aqui,  A. Costa auferiu rendimentos por inteiro enquanto presidente da autarquia. 
Na declaração de rendimentos que apresentou no TC, há  cerca de €65.000,00 de trabalho dependente, correspondente ao vencimento na CML a que acrescem € 95.000,00 de trabalho independente, que se refere ao que ganhou na colaboração com a SIC e ainda  numa coluna de opinião no CM.

Ora segundo a lei aplicável aos autarcas, o presidente de câmara sem exclusividade  (ou seja, que tenha outros rendimentos de trabalho), só pode receber metade do vencimento. Ora A. Costa parece estar em regime de exclusividade e ao mesmo tempo partilha o tempo político e percebe rendimentos como comentador televisivo, acumulando por inteiro.

Será tal compatível com a referida exclusividade ou significa que afinal não existe tal regime na prática?
O artº 7º daquela lei 29/87  de 30 de Junho( alterada ao longo dos anos) diz assim:

Artigo 7.º

Regime de remunerações dos eleitos locais em regime de permanência

 1 - As remunerações fixadas no artigo anterior são atribuídas do seguinte modo:

a) Aqueles que exerçam exclusivamente funções autárquicas, ou em acumulação com o desempenho não remunerado de funções privadas, recebem a totalidade das remunerações previstas no artigo anterior;

b) Aqueles que exerçam funções remuneradas de natureza privada percebem 50/prct. do valor de base da remuneração, sem prejuízo da totalidade das regalias sociais a que tenham direito;

c) (Revogada.)

d) Aqueles que, nos termos da lei, exerçam outras actividades em entidades públicas ou em entidades do sector público empresarial não participadas pelo respectivo município apenas podem perceber as remunerações previstas no artigo anterior.

2 - Para os efeitos do número anterior, não se considera acumulação o desempenho de actividades de que resulte a percepção de rendimentos provenientes de direitos de autor.

3 - Para determinação do montante da remuneração, sempre que ocorra a opção legalmente prevista, são considerados os vencimentos, diuturnidades, subsídios, prémios, emolumentos, gratificações e outros abonos, desde que sejam permanentes, de quantitativo certo e atribuídos genericamente aos trabalhadores da categoria optante.



4 - Os presidentes de câmaras municipais e os vereadores em regime de permanência que não optem pelo exclusivo exercício das suas funções terão de assegurar a resolução dos assuntos da sua competência no decurso do período de expediente público.

Portanto, a única forma de o actual presidente da CML manter a legalidade na percepção de dois rendimentos compatíveis e por inteiro é se se considerar que aquilo que recebe da SIC é rendimento proveniente de direitos de autor.
Ou seja, só se a prestação televisiva ao nível do paleio fiado, interventivo e discursivo for considerada e remunerada como integrando o conceito de direitos de autor é que A. Costa não andará em ilegalidade ambulante.

E será tal prestação assimilável à de direitos de autor? Pois é ler a lei nº 63/85 de 14 de Março e interpretar o artº 7º em que se definem os domínio que estão fora do conceito de direitos de autor.

Na alínea c), a aplicável ao caso, diz a lei:

c) Os textos propostos e os discursos proferidos perante assembleias ou outros orgãos colegiais, políticos e administrativos, de âmbito nacional, regional ou local, ou em debates públicos sobre assuntos de interesse comum.
Portanto tudo se resume a saber se a prestação televisiva de A. Costa deve ser considerada como integrando o conceito de "direito de autor" que lhe permitirá auferir a "dois carrinhos", por inteiro. Caso contrário, temos mais um "caso".
A lei é esconsa a este propósito e a jurisprudência sobre tal assunto desconhecida dos neófitos e mesmo de profissionais. 
Quid juris?

  Aditamento:

 Escreve o Sol online:

A questão não tem sido, no entanto, pacífica do ponto de vista jurídico. E já se tinha posto quando Pedro Santana Lopes era presidente da Câmara da Figueira da Foz em 1998.
Na altura, a Direcção-Geral da Administração Autárquica, respondendo a um pedido de parecer de Santana, entendeu que as colaborações que o social-democrata realizava no jornal A Bola, no Diário de Notícias e na RTP afectavam a dedicação em exclusividade ao cargo de presidente da Câmara Municipal.
Em resultado disso, Santana viu reduzido o seu vencimento para metade: 1.532,81 euros.
Santana Lopes haveria, porém, de recorrer em 2003 para o Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, que lhe deu razão.
Na sentença, o juiz reconheceu a Santana “o direito de poder, em simultâneo, com o exercício do cargo de presidente da Câmara, redigir e fazer publicar artigos de opinião em órgãos de comunicação social (...), sem que isso determine uma redução de 50% da remuneração, por tal actividade revestir natureza artística ou literária”.
Curiosamente, na altura em que a acção deu entrada António Costa era ministro da Administração Interna e resolveu não recorrer da decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra que beneficiava aquele que era já por essa época presidente da Câmara de Lisboa.
Em resultado disso, Santana Lopes recebeu cerca de 75 mil euros que tinha deixado de auferir graças ao parecer da DGAI. 


Pois agora é que tudo se complica. A decisão "jurisprudencial" do TAF de Sintra, em 2003, tomava como referência a redacção da Lei nº 28/87 de 30 de Junho, particularmente o seu artº 7º, na redacção que vigorou até 2004, altura em que a lei foi alterada, tendo-o sido noutras ocasiões posteriores, como se pode ver aqui.  A redacção actual que é de 2006 manteve nos mesmos termos a redacção desse artigo e particularmente a alínea b): autarca que exerça funções remuneradas de natureza privada, percebe apenas 50% do vencimento oficial e de função pública.
A não ser que essas "funções remuneradas" o sejam a título de direitos de autor...

E portanto lá vamos cair outra vez no que se deve entender por direitos de autor, para o caso concreto.

A lei de 2003, aplicável a Santana Lopes- o D.L. 63/85 de 14 de Março- dizia textualmente o seguinte no seu artigo 7º nº 1 al. c), redacção dessa época e que vigora  até hoje porque não foi alterado:

c) Os textos propostos e os discursos proferidos perante assembleias ou outros órgãos colegiais, políticos e administrativos, de âmbito nacional, regional ou local, ou em debates públicos sobre assuntos de interesse comum;

Ou seja, este tipo de intervenções aqui definidas não se devem considerar como sendo passíveis de integração em direitos de autor e portanto obrigaria os que perceberem rendimentos dessas tais funções remuneradas de natureza privada a perceber apenas 50% do vencimento como autarcas.

A decisão do  TAF de Sintra, como é fácil de compreender não deve fazer jurisprudência sobre este assunto e de modo a poder ser extrapolada para o caso concreto de A. Costa.

Haverá mais jurisprudência sobre isto que seja válida e aceitável juridicamente como interpretação que todos podem fazer perante a letra e o espírito da lei que acima se publica?

Não se trata de saber se tais funções são compatíveis. Trata-se apenas de saber se A. Costa poderia receber " a dois carrinhos" e por inteiro.

Continua a pergunta e A. Costa é jurista: quid juris?

Depois de ter escrito isto em Março, uma melhor indagação permitiu dilucidar a questão jurídica.

O acórdão do STA de  8.10.2014 sobre tal assunto da natureza de direitos de autor atribuídos ao comentarismo avulso em tv, como era o caso de António Costa, ficou assim definido:

I - O direito de autor coenvolve direitos exclusivos de carácter patrimonial (disposição, fruição, utilização, reprodução e apresentação ao público com percepção de remuneração) e direitos morais (reivindicação da paternidade e garantia da genuinidade e integridade).
II - Os rendimentos provenientes das obras literárias beneficiam da redução de 50% para efeito de englobamento e incidência do IRS (art. 56º, correspondente ao actual art. 58º, do EBF). A finalidade deste benefício fiscal é a de incentivar a criação artística ou literária, por forma a melhorar o nível de desenvolvimento cultural do país, finalidade esta de relevo e de interesse público e que apenas pode ser realizado pelas obras reconhecidas como integrando a qualificação de obras literárias.
III - Em regra, porque não são criadas nem apreciadas como arte, não podem ter-se como obras literárias as participações, como comentador, entrevistador ou debatente, em programas de estações televisivas e de radiodifusão
.


Portanto, não sendo tais comentários passíveis de tributação como se fossem provenientes de direitos de autor, deve em conformidade ajuizar-se se o dito António Costa pagou os impostos devidos e se esteve em funções na autarquia, em conformidade com o tempo parcial que a lei lhe impunha, nesses casos...

Parece-me claro que estas questões serão evitadas a todo o custo pelos media avençados ideologicamente e apostados em conduzir "o Costa" ao altar da governação onde nunca mais se tocará no assunto.

Por isso mesmo, torna-se obrigatório indagar e não ter receio destes "casinhos" que são um caseirão.


78 comentários:

  1. Ele é isto

    Morar num apartamento e pagar (depois de alguém arranjar à pressa um contrato) uma pequena parte da renda normal, na cidade em que é Alcaide.
    Ser o único edifício na Avenida da Liberdade em que existem lugares de estacionamento para moradores.
    Ter a mulher a chamar regularmente a EMEL para multar alguém que tenha a ideia estranha de estacionar perto do lugar "dela".
    Ter toda a vida escarafunchada como fazem aos opositores

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  2. O "caso" Tecnoforma, embora de natureza completamente diferente, também tinha a ver com a questão da exclusividade no exercício de funções públicas (na ocasião, as funções de deputado).

    Como todos bem sabemos, esse assunto foi escalpelizado até ao tutano, com intervenção da PGR e tudo, e ainda hoje, volta e meia, vem à colação.

    Deste caso do Costa, pouco ou nada se fala.
    As Lourenços, então, caladinhas que nem uma mula.

    Este diferente tratamento que a comunicação social e os comentadores em geral fazem destes e doutros assuntos quando está em causa alguém da "direita" ou da Sagrada Esquerda é miserável.

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  3. a 'ónião nacional' dos papéis que apoia ditadura do proletariado

    não permitirá a apreciação do fisco

    *ou muito me engano ou a euforia urinária começa a aproximar-se dos pés

    tanto chatearam o PR que agora começam a pensar que o arrastar da situação vá deixar muito marmanjo desempregado

    hoje só ouvi falar por dever de ofício

    há muito que não ouvia tanta delicadeza

    infelizmente a cretinice cresceu mais que o pib

    os més, be e pc deviam andar a preparar a rev há muito tempo

    faltou a tropa fandaga e a poia popular

    as comadres acabam por se zangarem
    e têm língua afiada

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  4. Cidadãos por Abrantes
    http://porabrantes.blogs.sapo.pt/

    têm interesse:
    o que Pinheiro de Azevedo escreveu sobre Eanes

    menos as escutas da 'face oculta'

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  5. a BBC está em directo a mencionar os ataques em Paris em 2 locais perto da 'estação Norte'

    o PR foi retirado do estádio na direcção do aeroporto De Gaule

    40 mortos
    100 reféns

    estádio de emergência em toda a França

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  6. Estado de emergência, fronteiras fechadas. Só para recordar: o slogan do BE é este: "toda a gente em toda a parte; as fronteiras matam".

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  7. Isso é um slogan parvo, como é apanágio do BE mas se se pensa que o problema são as fronteiras pensa-se mal.

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  8. Também são. Porque deixar entrar de roldão e aos milhares, sem identificação, sem controle de qualquer espécie, ao mesmo tempo que se vai para lá bombardear, não parece grande estratégia de defesa da população europeia.

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  9. Não se iam ficar pelo avião russo e isto é retaliação pelas intervenções na Síria.

    Um caraças porque desde a AlQaeda que era problema dos americanos, a UE nunca mais ligou a defesa de qualquer espécie.

    Eles estão cá dentro. Ponto. O ISIS é problema demasiado grave para se baixar a guarda.

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  10. O ISIS- o islão. Eu própria já mudei de ideias e agora vejo que o islão é mesmo um gigantesco problema do qual não se pode fazer triagem humana de quem é quem.

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  11. Abrem fronteiras a tudo, sem controle de nada, sabendo-se que os passaportes são comprados na net e depois vá de fechar fronteiras quando as coisas acontecem.

    Não se sabe se foram refugiados mas foram imigrantes e o nome não altera em nada a natureza da coisa. Fazer intervenções militares ao mesmo tempo que se abre portas é a mais absoluta irresponsabilidade.

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  12. Não há maior rabo de palha que ter sido número 2 do número 44. Não se é número dois desse tratante, sem saber e dar uma ajudinha no que for preciso. O Costa deve ter o rabo estar trilhado em algum lado, mais cedo ou mais tarde aparece a continha choruda na Suíça, em nome da mulher a dias ou de um empresário amigo. -- JRF

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  13. Mas qual retaliação qual carapuça! Então eles foram dos primeiros a querer escangalhar a Síria! Juntamente com os gringos andaram a armá-los! Como sempre os agentes da tragédia acabaram mortos. Mas fecham as fronteiras para "nao sairem os culpados"...

    É claro que estão cá dentro. Em Portugal também.

    E os refugiados não são refugiados nenhuns, para o caso de alguém ainda ter dúvidas; são na esmagadora maioria homens em idade de serviço militar - é um exército é o que é. Isto é apenas o princípio.

    Washington e Bruxelas são cúmplices e coniventes. O objectivo é a guerra "civil", sob pretextos culturais e religiosos

    O islão é mau, mas quem os arma lá, e quem os meteu cá? O que dizia o outro piolhoso da depilação? Que íamos acabar cruxificados e com as cabeças cortadas.

    Quem não quiser ver que feche os olhos.

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  14. E o ultramar é que é fantasia utópica, não é esta trampa delirante de união que nos força pela goela abaixo e elege em ideal todo o esterco que o mundo pare: desde pervertidos sexuais a psicopatas pseudo-religiosos e chama a isso "diversidade"?

    É claro que o melhor que fazíamos era abandonar esta imbecelidade delirante enquanto é tempo e antes de se despenhar estreptosamente como é inevitável que aconteça!

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  15. É provável que ontem a UE possa ter sido enterrada.

    No Reino Unido a campanha pelo não à UE vai crescer. Quem está contra a união dirá que Merkel e Hollande estão a encher a UE de refugiados com terroristas infiltrados, os quais mal tenham um passaporte europeu poderão entrar livremente no Reino Unido. O atentado aliado aos meses de crise de refugiados que se seguem, mais a incerteza na Grécia e em Portugal, com os detractores do euro a argumentar que Londres não tem de pagar os desvarios do Sul, ditarão a saída do Reino Unido. Essa saída prejudica os interesses geoestratégicos portugueses, e de outros pequenos países periféricos, como a Dinamarca e a Holanda.

    Em França Le Pen ganhará força eleitoral e quem sabe se não poderá vencer um dia eleições e enterrar a UE e o euro. A Esquerda até simpatiza com o programa eleitoral da FN, que inclui nacionalizações de sectores considerados estratégicos. Os judeus apoiam Le Pen... e até os gays a apoiam... todos unidos contra os imigrantes muçulmanos e contra a globalização...

    A Direita pura e dura ganhará ainda mais força na Hungria e na Polónia. E crescerá em Itália, especialmente no Norte do país. E crescerá também na Holanda, Alemanha, Finlândia, Suécia.

    Quanto maior for a imigração de outros continentes, maior a probabilidade da UE e do euro estoirarem.

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  16. «O ISIS- o islão. Eu própria já mudei de ideias e agora vejo que o islão é mesmo um gigantesco problema do qual não se pode fazer triagem humana de quem é quem.»

    Ora nem mais.

    O Islão por essência é a religião da espada. Espalha-se naturalmente pela guerra. Ou estás com ele, ou contra. E se estás contra, morres.

    E quem combate pelo Islão quer ser mártir. Um cristão que vá lutar para o Médio Oriente quer é sobreviver para voltar para casa, para a família e para os amigos. Mas o fanático islâmico quer morrer, quer ser mártir e arrisca tudo. E é esse o grande perigo, é essa a sua força. Não temem a morte, e são aos milhões e fáceis de angariar.

    Os países islâmicos têm um problema populacional, excesso de população para os recursos. As mulheres têm filhos a mais e depois há milhões de jovens sem emprego, sem rendimentos, e até com estudos. Mas a economia não produz emprego que chegue para tantos homens. Ah, e muitos solteirões, como não têm emprego nem dinheiro, nem bens, nunca arranjam casamento. É neste cenário que os terroristas arranjam gente. Como não têm perspectivas nenhumas de futuro, estes homens entregam-se ao Islão.

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  17. Os nossos antepassados conheciam bem o perigo e se ressuscitassem ficariam escandalizados com os portugueses que andam a defender a entrada de imigrantes muslos.

    A costa do Sul foi durante séculos atacada pela pirataria musla, tal como as ilhas atlânticas.

    Atacaram sempre com unhas e dentes os nossos interesses comerciais no Índico.

    Estiveram quase 1000 anos na Península até os nativos conseguirem expulsá-los e livrar-se da praga.

    Muitos dos nossos defeitos culturais que os franceses ou os ingleses não têm devem-se provavelmente à presença sarracena e marrana.

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  18. Os outros comentadores recebem das TV's como "direitos de autor"?

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  19. «Não há maior rabo de palha que ter sido número 2 do número 44. Não se é número dois desse tratante, sem saber e dar uma ajudinha no que for preciso. O Costa deve ter o rabo estar trilhado em algum lado, mais cedo ou mais tarde aparece a continha choruda na Suíça, em nome da mulher a dias ou de um empresário amigo. -- JRF»

    Então e os prédios com elevado valor estético, demolidos, para depois fazerem mamarrachos patrocinados pelo BES?

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  20. E o ISIS é sunita.

    Na PI levámos com os almoádas e os almorávidas que eram fanáticos da mesma estirpe. Esses chegaram à PI e mataram os muçulmanos locais por serem muito «progressivos».

    Os sunitas são os piores. Matam os sufis e os xiitas, cristãos e judeus nem se fala, ateus então...

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  21. Em Inglaterra ouve-se isto da boca dos ingleses.

    Poortugal, que pena, um país que teve um Império tão rico está falido. Mas os portugueses não são caloteiros como os gregos, nem arruaceiros, querem pagar as dívidas e equilibrar as contas do país.

    Esta boa imagem vale mais do que se possa julgar... e já conheci quem troque a Grécia por Portugal para passar férias...

    Construir uma boa imagem pode demorar longos anos mas num evento tudo pode ruir. É isso que está a fazer a Esquerda...

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  22. Já ouvi relatos de ingleses que visitaram Portugal nos anos 70. Ficaram impressionados por ver aldeias sem electricidade e pessoas a trabalhar os campos à mão, sem maquinaria. Mas dizem que os portugueses eram do mais hospitaleiro, do mais simpático, afável que havia na Europa.

    Salazar fala deste problema do atraso económico e atribui, e com razão, as culpas a defeitos da alma portuguesa. Conta a história de um terreno pequeno e improdutivo que quis comprar na sua terra natal, mas o proprietário recusou a venda por ter sido ali que em criança pastoreava a cabrinha do pai. Concluía então Salazar que havia um problema de pequena propriedade a Norte ligado por sua vez à ausência de um mercado fundiário dinâmico; e este não existia porque havia muita «paixão» no apego à terra da família. Com propriedade pequena, não era possível modernizar em parte do país. A Galiza tinha o mesmo problema.

    Os ingleses dizem que a culpa do atraso era da ditadura. Tudo falso. A culpa do atraso está aqui: depois das invasões francesas e de perder o Brasil o país ficou desorientado e embarcou numa guerra civil. Depois da guerra os liberais desbarataram património com fartura depois dos franceses terem feito o mesmo. A seguir o país embarcou em décadas de endividamento e diletantismo. Em 1892 falimos. Quando havia alguns sinais de retoma veio a República e perdemos mais década e meia. Nestas andanças todas não houve verdadeiramente uma Revolução Industrial e científica que chegasse a todo o país. Não se resolveu o problema do analfabetismo nem problemas sanitários que outros estavam a resolver. Quando Salazar chega ao poder, estava para trás mais de um século desastroso. É o Estado Novo que recupera o tempo perdido.

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  23. "O Islão por essência é a religião da espada. Espalha-se naturalmente pela guerra. Ou estás com ele, ou contra. E se estás contra, morres." Um país que esquece a sua história pode sofrer. Há uma lavagem sistemática da ocupação muçulmana da PI: foram tremendos massacres, a população autóctone era escravizada, não tinha nem sequer direito a usar um barco.

    Mesmo o massacre dos arménios é completamente esquecido. Não nos iludamos: a tralha é a mesma.

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  24. Penso que os mouriscos tinham mais filhos que os cristãos. Essa terá sido uma das razões para a sua expulsão de Espanha e de Portugal. As comunidades mouriscas cresciam mais... os muslos reproduzem-se mais. São mesmo uma religião para expansão como nenhuma outra.

    A a malta não percebe os símbolos e dizem muito. Muito mesmo sobre o Islão, que é uma religião digamos «lunar», enquanto o Cristianismo é «solar».

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  25. Sim, muja- os refugiados são um nome inventado para ficarem todos bem no retrato e o que existe é uma invasão para o Estado Social Europeu e uma invasão de homenzarrada que deserta.

    Para o caso, com esta política europeia de portas abertas e importar islâmicos aos milhares, à maluca, sem sequer terem identificação e as que têm são compradas na net, isto é suicídio e potenciar atentados em muito maior escala e depois refugiados somos nós cá dentro.

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  26. Mas mesmo a malta que se diz de Direita não tem a noção do perigo porque também andam a querer ficar bem no retrato com esta panca do "humanismo" para acolher os bárbaros.

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  27. O europeu está cheio de complexos e tem vergonha do seu passado.

    Os muslos escravizaram muito mais e escravizam e não os têm.

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  28. É o chamado altruísmo patológico. E isso depois tem expressão diversa- tanto podem dar naquelas taradas que coleccionam animais até apodrecer tudo dentro de casa, como os que transformam os criminosos em vítimas e preocupam-se sempre primeiro em socorrer esses e arranjar ainda mais vítimas para acalmar a ira dos agressores.

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  29. as pancas são muitas.

    Até valorizam mais os animais que as pessoas.

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  30. Precisamente pela inversão de valores. O instinto de defesa transforma-se em auto-sacrifício.

    O problema é que socialmente nunca é auto- até nisto sabem empurrar para os outros. A Bismerka é o melhor exemplo dessa patologia do complexo do holocausto que depois de chamar os bárbaros se lembra de os enxotar para Sul.

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  31. Fortaleza europa despertará?

    Verdadeira direita, vai faturar?

    Digo verdadeira, porque a outra é apenas ideologia conservadora, integrando variações que vão dos valores aos interesses. Estes, do capitalismo famélico.

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  32. A verdadeira Direita já emerge na Europa de Leste. Se a Le Pen crescer bem na França depressa chega cá a onda. Sempre fomos bons a copiar os franceses.

    O PM da Bulgária não quer lá muslos. Diz que não se vão adaptar pois o país é cristão. Isto na Bulgária, onde há uma minoria muçulmana, mais de 10% da população. Imagino se Passos dissesse que éramos um país de cultura católica...

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  33. Este comentário foi removido pelo autor.

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  34. Com estas coisas os extremismos tendem a aumentar. Mas nem é disso que se precisa.

    Bastava mais realismo e menos utopias.

    Outra coisa- também seria agora necessário rever tudo o que se andou a dizer acerca da Al-Qaeda e do terrorismo quando apenas tocava aos americanos combatê-lo.

    O 11 de Setembro não foi nenhum farsa como os utópicos das teorias da conspiração gostam de dizer; assim como o terrorismo islâmico não foi fabricado pelos americanos e colonialismo do homem-branco.

    È um fenómeno ideológico criado entre eles por diversos motivos, sendo o principal o desaparecimento da URSS e do comunismo dos independentismos.

    Resta-lhes a sharia que sempre foi o ingrediente dos milenarismos islâmicos.

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  35. Só mais uma nota- isto que aconteceu em Paris também nada tem a ver com pequenas retaliações a cartoonistas nem dedinho sionista a provocar.

    Foi retaliação de fanáticos terroristas islâmicos em segunda versão da Al-Qaeda. Estão cá dentro e só não proselitam mais e não se multiplicam mais se não quiserem porque abriram as portas ao islão e a Europa baixou completamente a guarda desde os atentados de Madrid.

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  36. 'depois de casa roubada,
    trancas na porta'

    a 'Prima Vera' chegou no outono
    época da castanha

    o ataque em massa pressupõe importante apoio logístico

    'habituem-se!'

    * interessantes as declarações de A. Barreto ao i

    *por cá temos outro tipo de terrorismo'
    o dos 'ó kupas' do més, be, pc

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  37. Os almorávidas e os almoadas eram o quê? Não eram os terroristas da época? Chegaram à Península e mataram os irmãos muçulmanos progressistas...

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  38. às tantas a le Pen ainda ganha as eleições mas isso nem é bom.
    Melhor seria que houvesse realismo entre os moderados e quem tem mesmo de cair é a Bismerka.

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  39. Os portugueses nem sabem que durante séculos os avós foram atacados por pirataria magrebina. Mulheres violadas, homens assassinados, casas e armazéns roubados. Houve até despovoamento de freguesias do litoral algarvio com a fuga das populações para o interior. Em parte por isso a costa a leste de Tavira esteve muito tempo despovoada. Cacela-Velha foi cidade com castelo que chegou ao século XVII reduzida a meia dúzia de casas. As ilhas da Madeira e dos Açores também levavam com os ataques.

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  40. Li o livro do Jaime Nogueira Pinto, o Islão e o Ocidente. Na entrevista sobre o livro o autor diz que Portugal nasceu da luta da Europa contra o Islão. Os nossos fundadores combateram o mouro. Andámos depois em África e na Ásia a lutar contra a moirama. Odeiam os nossos heróis, Vasco da Gama ou Afonso de Albuquerque. Ser contra o Islão e o cristianismo estão na essência de Portugal. Nas últimas décadas esquecemos isto. Deixámos de ser portanto portugueses.

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  41. Este islão é outra coisa. É milenarista e funciona como cavalo de Tróia. Só que tem criados mais imbecis que eles a abrirem a porta e a ajudar à tarefa.

    O meu pimpolho acaba de mandar um mail a dizer precisamente o que eu penso- cordão sanitário- a começar por protecção dos imbecis que nos rodeiam.

    E no trabalho recusou-se a ir à Arábia Saudita alegando precisamente preocupação da família.

    Ele disse que se voltarem a querer que vá a esses sítios diz que é gay assumido porque os gays têm direitos especiais para não poderem ir a locais homofóbicos

    eehhehehehe

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  42. «Ele disse que se voltarem a querer que vá a esses sítios diz que é gay assumido porque os gays têm direitos especiais para não poderem ir a locais homofóbicos»

    Como é que se prova que alguém é gay? Ahah

    Há imigrantes muslos que dizem ser gays só para terem estatuto de refugiado...

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  43. Disse no gozo mas aposto que basta dizer para se ter mesmo estatuto especial.

    V. se está por lá já deve ter percebido a loucura da "discriminação positiva" das ditas minorias.

    Uma loucura que por cá ainda nem chegou a sério. Aquilo é patológico e só não aproveita quem é burro. Porque eu conheço portuguesa, nascida cá, mas de família guineense que sacou estatuto de refugiada em Inglaterra.

    E uma brasileira andava a tratar do mesmíssimo estatuto de refugiada por se dizer perseguida cá por racismo.

    Lá há ONGs a tratarem disso tudo e a legalizarem toda essa treta. Com fufas e rabetas é o mesmo- sacam estatuto de refugiado se souberem onde ir bater à porta. Na net sabe-se tudo. Esse estatuto de refugiado e regalias sociais andam no facebook.

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  44. Dão-lhes logo subsídio e casa e apoio para os filhos. E casas na cidade. Não é sequer em subúrbios. Os subúrbios são para os autóctones que não conseguem ser ricos.

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  45. Ainda não percebi muito bem não... nota-se que tratam bem as pessoas com doença ou deficiência, bem como as grávidas. Melhor que em Portugal, muito melhor. Mas minorias da treta não me apercebi no quotidiano. Pelo que leio nos jornais, há muitos abusos e imigrantes a viver à custa dos apoios sociais, leis do Blair. Por exemplo, o estado inglês a pagar abonos a polacas que têm os filhos a viver e a estudar na Polónia.

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  46. Porque v. não está em Londres. Se vivesse em Londres percebia logo a diferença.

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  47. Por que é que julga que o preços das casas se tornou exorbitante e em alguns bairros é mesmo praticamente impossível?

    Pelo efeito do cordão-sanitário. As pessoas estão a refugiar-se assim. Até um dos Monty Python- o John Cleese, já tinha deixado Londres e ido para Richmond pela mesmíssima razão.

    Depois foi para a América mas já não vivia em Londres.

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  48. Depois dizem que aumenta o fosso entre "ricos e pobres". Pois aumenta. e quem contribui para ele são os mesmos utópicos de sempre. Os do multiculturalismo, da igualdade e do "toda a gente em toda a parte" porque as fronteiras é que matam.

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  49. as fronteiras dão um falso sentimento de segurança, se tanto. Um placebo.
    Em França, mais que em outros países europeus, quem está disposto a bombar já lá está e pensar que os terroristas entram via bote pelo mediterrâneo é pueril.
    O Osama queria derrotar os EUA com um milhão de cortes de papel e esse tipo de estratégia não é derrotada com o pessoal a descalçar-se antes de entrar nos aviões.


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  50. Concordo, contudo, que o politicamente correcto é um inimigo da segurança.
    Um imigrante não deixa de ser uma besta só por ser imigrante.

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  51. Mas quem é que se limita a entrar via bote?
    As fronteiras são a nacionalidade e a prioridade aos autóctones de um país que têm sempre de estar em primeiro lugar em relação aos que nada têm sequer a ver com essa sociedade, com essa civilização e que até advogam a sua destruição.

    Quando foi o medo da AlQaeda andou tudo patrulhado e até no metro tinham acabado com cestos de papéis e casas de banho.

    Desde os atentados de Madrid que nunca mais se pensou a sério nisso e agora tem sido esta imbecilidade de se inventar a bondade de uns islâmicos que ninguém sabe quem são nem é preciso saber, porque entram aos milhares, dizendo que vêm a fugir de outros igualmente islâmicos.

    Como é óbvio haverá de tudo- mas a Europa não tem a menor obrigação de abrir portas à maluca como se essa fosse a única forma de ajuda humanitária.

    Mas abrem, deixam entrar em número de tal modo louco que a partir de agora é que é absolutamente impossível existir polícia com registos e a controlar alguma coisa.

    Isto já tinha sido dito inclusive por políticos alemães que tiveram de travar os descabelamentos da Merkel.

    Portanto, as fronteiras contam, o terrorismo é islâmico, não é cena de racismo contra "emigrantes" em abstracto e só por pura imbecilidade suicida é que isto tem sido patrocinado.

    A Europa está agora como estavam os EUA com a Al-Qaeda. Mas a treta das teorias de conspiração também servem sempre para isentar culpados que não seja o "homem-branco" colonialista, intervencionista, vendedor de sonhos de liberdade ou americano, ou pencudo.

    Por muitos erros estratégicos que tenham existido é bom que se entenda, de uma vez por todas, que o terrorismo islâmico não foi inventado pelo Ocidente.

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  52. Aliás, o dilema que os imbecis nem conseguem explicar é apenas este- deve haver intervenção europeia, junto da russa e até americana ou pura e simplesmente não haver nada porque isso é lá com eles.

    A resposta nunca poderá ser- deve haver intervenção e temos obrigação moral de acolher um milhão de refugiados por ano.

    Porque isto é de tal modo besta que até uma criança de 5 anos entende.

    Ninguém convida gente que nem sabe quem é para depois assistir pelo televisor, aos hospedeiros europeus a darem o couro por eles e eles a assistirem pela tv aos primos a serem mortos.

    Aquilo é tribal e a sharia e religião são uma forma de militância e doutrinação fazem-na a todos, por todas as formas e nas mesquitas que ainda constroem para os ajudar nessa tarefa.

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  53. racismo contra imigrantes, em vez de emigrantes. Até as palavras já desapareceram para vender mais uma padronização asséptica- agora dizem que é tudo "migrante".

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  54. Os media fazem novela e conseguem fazer a cabeça das pessoas.

    Ficou tudo de tal modo frouxo que eu pura e simplesmente já não acredito na capacidade de um europeu da UE ainda saber defender-se.

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  55. O terrorismo islâmico não foi inventado pelo ocidente mas foi. Não teria a dimensão que tem. Aliás, se se quisesse mesmo acabava-se com isso facilmente.

    E penso que o assalto não é só ao Estado social. Isso é o engodo para os atrair aqui. É o depois que me preocupa. Quando não houver estado social, e não vai haver, para eles como é?

    É a guerra é o que é. Eles estão a ser trazidos para cá para fazerem a guerra.

    E não adianta dizer que o Islão é isto ou aquilo. Sempre se soube. O problema não é o Islão.

    O problema é aqui. E é evidente que o 11 de Set não foi nenhuma farsa. Farsa é a história que contam. Que meia dúzia de grunhos que tiveram meia dúzia de aulas de avião conseguiram desviar três ou quatro aviões simultaneamente e executar manobras longe de triviais. Basta ter jogado um simulador de voo para perceber que aquilo é dificil.

    Como estes agora fazem três ou quatro atentados em simultaneo. É claro que tem de haver logística por detrás e complexa. Tão complexa que se só pode vir de apoios de um estado ou de uma organização semelhante. Para não falar no dinheiro.


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  56. Aliás, o terrorismo de esquerda nos anos sessenta e setenta mostra logo isso: iam ter formação aqui e ali, tinham redes clandestinas que os apoiavam, obviamente montadas por certos estados, dinheiro, material, armas, documentos, etc. Ora se europeus não conseguiam fazer nada sem este tipo de apoios, numa altura em suppstamente havia muito menos medidas de segurança, como se explica que uns miseráveis quaiquer do deserto consigam fazer coisas muito mais difíceis e em maior escala.

    Claro que têm apoio de estados ou equivalentes, e não é pouco. Como é que iludem não só os serviços franceses, como os americanos e todos os outros. E depois até se descobre que eram indivíduos referenciados comp disseram em atentados anteriores. Não me lixem...

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  57. ...e assim se prova que o problema são as fronteiras.
    Antes da questão dos refugiados (que é o que se quer dizer com fronteiras) não havia atentados.
    Aliás, pelo menos um dos miúdos era francês.

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  58. O problema são os pascácios que os metem cá dentro. Porque as fronteiras ainda existem. Se não os metessem militantemente para destruírem diferenças de nacionalidades nem precisavam de tanta militância.

    Quem milita pela igualdade de tudo é o mesmo que também depois diz que só existe ser humano universal e direitos universais - com toda a gente em toda a parte.

    Falavam francês mas nunca seriam franceses porque a nacionalidade jacobina é mentira.

    Não é um passaporte nem o Estado Social que torna um islâmico francês ou português, ou inglês, ou seja o que for.

    Precisamente porque a religião e a sharia são outra coisa que fala mais alto. Por muito que se desentendam em estando a salvo o húmus é esse.

    E não há laicismo que o impeça. Também é mentira que o ateísmo é que integra porque a natureza tem horror ao vazio.

    Em tirando o sagrado do seu lugar natural as ideologias chamam-lhe um figo.

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  59. E sim. Um tinha passaporte sírio adquirido na Grécia. Só isso e em tão pouco tempo devia chegar para a imbecilidade ser hoje mesmo travada e não entrar nem mais um.

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  60. Uma boca certeira do João Miranda para quem vem com treta da integração e dos atentados só poderem ser perpetuados pelos que já vivem cá dentro há muito tempo:

    «A propósito de refugiados, a França ainda não conseguiu integrar os da Argélia, que vieram há 55 anos

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  61. 1 - Quanto ao monhas gandhi, muito socialismo, muita solidariedade e distribuição de rendimentos, muita igualdade...mas é sempre a botar pro saco, pra caiza.
    E não é da comunidade...

    2 - Cidade-luz, cada vez mais fundida.
    Pessoa pouco apreciada, disse "não é por uma raposa ter nascido numa capoeira que passa a ser galinha"

    A nação musla, até kamikaze é.
    Abram-lhe o caminho - e verão como ALAH HU AKBAR...

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  62. Fechar as fronteiras foi um erro. Não sou contra a liberdade de circulação entre países da Europa Ocidental, para pessoas, bens e serviços. Só nos fez bem. Mas isso não invalida que haja fronteiras escancaradas. Eu nasci e cresci na fronteira. A abertura beneficiou numa primeira fase os espanhóis. A construção da ponte sobre o rio matou o comércio do centro do concelho pois os camiões com os têxteis portugueses e o calçado começaram a passar para o lado de lá. Os portugueses passaram a abastecer-se em Espanha de tudo, os preços eram e são mais baixos e muitos produtos não existiam em Portugal. Com o tempo os espanhóis descobriram a nossa gastronomia e passaram a ser excelentes clientes. Hoje os restaurantes dependem da clientela espanhola para manter portas abertas. Também descobriram que tínhamos marcas e modelos no comércio que eles não têm. E até abriram um centro comercial que depende também da clientela espanhola. Portanto apesar do impacto inicial a abertura trouxe mais concorrência e criou mais empregos do que destruiu em ambos os lados da fronteira.

    Mas toda a gente sabe quais os problemas da fronteira escancarada. Fala-se na passagem de droga. Passam muitos imigrantes ilegais. Carros roubados. Ao meu tio roubaram o carro e a polícia suspeita que foi para Espanha. Mas com a fronteira aberta...

    É difícil explicar estas coisas, só quem vive lá tem real noção do que se passa. Meter polícias e obrigar toda a gente a parar como no passado traria despesa ao Estado, diria logo o poder político. Os idealistas fariam o histerismo, diriam que é fássismo. Eu acho que teriam sido evitados muitos crimes de tráfico de drogas e de pessoas.

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  63. Eu partilhava casa com um indiano que faleceu há duas semanas num acidente. Tinha nome português e era cristão, do Sul da Índia. Pelos vistos lá na Índia não toleram muito bem as minorias religiosas. Acho que ele deveria ser descendente de algum grupo convertido pelos portugueses, pois tinha feições de português, e depois havia a questão do nome. Isso do amor e paz dos indianos é tudo treta. Semanas atrás mataram em linchamento público uma família de muslos acusada de matar um vitelo para comer. São corruptos e vigaristas, segundo relatam os de lá. Mas ainda assim não são tão fanáticos como outros povos do Médio Oriente. Os paquistaneses por sua vez detestam os indianos. Dizem que são má gente. E dizem que o país deles está afogado em corrupção e vigarice. Os iranianos têm outra categoria superior. Também conheço alguns, que me contaram umas coisas sobre o Afeganistão. Os iranianos são talvez aqueles que mais se aproximam de nós.

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  64. «Por que é que julga que o preços das casas se tornou exorbitante e em alguns bairros é mesmo praticamente impossível?»

    Em Inglaterra é muito difícil construir. Urbanizar então nem pensar. Os ingleses dizem que com a densidade populacional que têm se deixassem construir acabavam-se as terras. Em Portugal pelo contrário, casa um constrói onde quer. O ordenamento é uma miragem. Isto nunca sucedeu com Salazar que mantinha o ordenamento com regras apertadas que hoje existem na Suécia, Holanda, UK ou Alemanha. Pior que construir, a urbanização é deixada para privados. E isso tem impactos. Há zonas dos arredores de cidades portuguesas que parecem ter sido bombardeadas. Casas e armazéns a ruir por todos os lados. Há estradas do Norte ladeadas ao longo de dezenas de quilómetros por milhares de casas abandonadas. No entanto, continuam-se a construir novas moradias. Além do impacto paisagístico, e da impermeabilização dos melhores solos do país, há despesas pagas pelo erário público que os IMIs não cobrem certamente na totalidade e que resultam do preço do povoamento disperso.

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  65. Portanto esta é uma área onde fica exposta a falta de autoridade do Estado ao longo de décadas. Nem as casas ilegais da Ria Formosa conseguem demolir, um tribunal parou tudo. Nunca vi uma obra ilegal ser demolida. As coisas arrastam-se às vezes 20 anos e o executor da obra consegue sempre concluí-la e legalizá-la. As câmaras costumam dar um jeitinho. Com a pressão humana que existe em Inglaterra se fosse como os portugueses já teriam o mesmo tipo de Ordenamento que temos mas a triplicar pois a densidade populacional e a pressão imigratória são muito superiores.

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  66. Um sítio bom para ver o nosso atraso é o Palácio da Pena. Lá de cima vê-se bem a mancha de desordenamento e a colecção de mamarrachos. Estragaram o vale de Colares e consta que há políticos com casa na zona. Sintra, Cascais, Vila Nova de Gaia, Gondomar, Vila Real de Santo António, Tavira, Olhão, Faro, Loulé, Albufeira, Portimão, Amadora, Funchal, Valongo, Braga... exemplos de concelhos espatifados pelo cimento, que é também uma questão de falta de autoridade do Estado democrático.

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  67. Em Londres, para além do que diz a Zazie, também há uma espculação desmedida. Os prédios são vendidos na China antes mesmo de serem erguidos. Os chineses compram os apartamentos como quem compra acções. Sem a mínima intenção de os ver ou habitar ou sequer alugar. É jogo. Compram para especular. Por isso há zonas que não valiam um chavo, como Hackney e outras, que agora estão caríssimas porque fizeram lá um ou dois prédios e venderam-nos aos chineses por um preço absurdo que ninguém cá pagaria por ele.

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  68. Londres não é exemplo para ninguém. É uma cidade a rebentar pelas costuras. Está completamente sobrelotada e deixarem que se especule assim com a habitação é receita para o desastre.

    Londres é um quarto ou mais da economia britânica.

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  69. Andam para aí alguns deslubrados com as infalíveis e fenomenais capacidades económicas do Dr. Mário Centeno, iluminado doutorado de Harvard e putativo futuro Ministro das Finanças.

    Não que eu tenha pergaminhos científicos para me poder pronunciar sobre a obra de um portentoso doutorado em Harvard ainda assim acho estranho que a imponente obra daquele referenciada no Science Citation Index-SCI tenha até agora recebido apenas 84 citações !

    A​ título de mera comparação o conhecido Prof. de Harvard​,​ Michael Porter tem 11.572 citações nesta base de dados. É claro que ​se ​pode ​sempre ​dizer que o caso do Prof. Porter é absolutamente excepcional mas então olhemos para este outro menos conhecido Prof. de Economia de Harvard de seu nome Edward Glaeser http://scholar.harvard.edu/glaeser/home cuja obra recebeu até ao momento 12.681 citações no SCI ou para outro Prof. de Harvard de nome Dani Rodrik cuja obra já recebeu 7026 citações na mesma base de dados!!! ​Está visto que a obra do ​Dr. Mário Centeno​ compara muito mal com aquilo que é expectável em termos de impacto científico da obra de um doutorado de Harvard.​

    Será que pelo menos ele consegue brilhar entre os economistas Portugueses ? Infelizmente nem isso pois nem sequer entre aqueles consegue o Dr. Mário Centeno​ ir além da mediania. Basta olhar ​para o ranking de autores Portugueses relativo às citações na Web of Knowledge onde o​ ungido Economista doutorado em Harvard Mário Centeno apare​ce​ apenas na posição 139 !

    Esperar por isso que o Dr. Mário, insigne doutorado de Harvard​ consiga fazer a quadratura do círculo acaba​ndo​ com a austeridade ​e ​cumprindo ao mesmo tempo os limites do défice​ ​é apenas e tão somente uma questão de fé.​

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  70. Portugal é um constante desfile de vaidades onde medíocres estão overrated na praça mediática.

    Ricardo Salgado era um excelente banqueiro e gestor mesmo depois de eclodir a crise e antes da queda do GES.

    O muçulmano da PT era outro grande gestor.

    O Fernando Pinto da TAP, outro iluminado.

    Antes da queda a malta do BPN era iluminada.

    Sócrates, o animal feroz da política.

    Agora temos este Centeno, um vaidoso à procura de palco.

    Para se ser bom aluno em Portugal não é necessário grande génio. É necessária sim capacidade para decorar sebentas e resumos e debitar a matéria memorizada em exames e provas orais. Um pouco de convívio com os professores nos gabinetes e participação em praxes e associações ajuda. Discursos públicos dentro do politicamente correcto com frases bonitas e palavras caras mas que nada dizem. Vazios. E com espírito fraco. Assim se fazem grandes professores universitários que o país admira.

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  71. Ao Passos Coelho ninguém dava um chavo pelas habilitações literárias nem o mesmo procurou valorizar-se através disso.

    Contudo governou nestes últimos quatro anos como poucos o poderiam fazer, relativamente à Economia.

    Agora é fácil fazer prognósticos, mas em 2011 muitos centenos de pacotilha previam um segundo resgate e mais o diabo a sete.

    Engangaram-se porque a Economia não se aprende em Harvard. Lá aprende-se a falar economês que não é forçosamente a mesma coisa.

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  72. Ninguém nos garante que a receita de Passos seja a melhor para os tempos que virão. Mas uma coisa está garantida: a do Centeno provavelmente também nada assegura e mostra indícios de levar ao contrário do que proclama, devido à experiência.

    Sobre Economia, ciência esotérica nada mais sei ou posso dizer.

    Sobre a ideologia esquerdizante já todos sabemos onde conduz: a inevitáveis bancarrotas no sistema capitalista em que vivemos.

    Por isso essa gente quer mesmo mudar de paradigma, para outro que ainda não existe e onde foi experimentado deu tragédia.

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  73. O Centeno diz-se especializado em emprego. Se calhar eu que cresci numa casa onde passaram dezenas de empregados e milhares de patrões sabem mais do assunto. Não temos voz. E o que vi ao longo do tempo foi isto: um empregado quando está efectivo muda radicalmente. Até estraga as coisas e começa a dar prejuízo. Alguns andam pelos cafés a gozar o patrão pelos prejuízos que causam. Há quem engane e roube. E fazem-no porque sabem que a indemnização é cara e o patrão quer evitá-la. Por outro lado um patrão não deixa sair um bom empregado e até lhe paga muito mais para evitar a saída. Há casos evitáveis em que patrões «fazem vida negra» a empregados para obrigá-los a sair. Por vezes nem são maus empregados mas o negócio não rende o suficiente para os ter, e ter empregados a mais, nem que seja um, é meio caminho andado para a falência. Isto são coisas que não se aprendem em Harvard, Coimbra, Lisboa ou Porto. São conhecimentos que se adquirem com a experiência prática da vida ao longo de muitos anos e que em Portugal actualmente nada valem perante as teorias de diplomados. Que vale a minha opinião de filho, neto e bisneto de patrões, perante o diploma do senhor Centeno? Em Portugal, nada.

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  74. As universidades no "ocidente" são maioritariamente instituições políticas e não centros de saber e sobretudo estudo superior.

    Faz-se tudo menos estudar nesses sítios porque estudar a sério leva, por definição, a conclusões indeterminadas à partida. E isso é perigoso e inconveniente.

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  75. Há Centenos às centenas por esse mundo fora. Por cá, as dezenas que temos poderiam dispensar-se segundo o critério quem sabe, faz; quem não sabe, ensina.

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  76. Boa tarde senhor José e Cª.. Regressada de Paris no dia dos atentados. devo dizer que não dei por nada. Chegada a casa a malta estava aterrorizada todos os caneiros
    estavam numa histeria a ver qual dizia mais bacorada, Os comentadores os politologos os especialistas dos países ARARES, SEMPRE OS DO COSTUME. UMA SECA.
    Depois para colocar a cereja em cima do bolo, o triste e pequeno François Hollande veio declarar guerra ao Estado Islâmico. que ele não sabe onde está. Uma tristeza e assim levaram ao ridículo a minha amada França. E o beef ingles. todo satisfeito a pensar que vai comer os turistas que deixam de ir a Paris, com o apanico que espalharam. Não há pachorra. MALDITO NATAL QUE ME FAZ REGRESSAR À BASE, digo sempre que é a ultima vez, mas no ano seguinte segue a dança.

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